461 resultados para Vírus respiratório sincicial humano


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OBJETIVOS: avaliar os fatores de risco associados à recidiva das lesões intra-epiteliais, após conização do colo com cirurgia de alta freqüência. MÉTODOS: estudo caso-controle aninhado em coorte de 201 pacientes que se submeteram à conização com cirurgia de alta freqüência por apresentarem lesão intra-epitelial cervical, acompanhadas, em média, por dois anos. Participaram 94 portadoras do HIV e 107 não-portadoras do vírus. A conização cervical foi realizada por cirurgia de alta freqüência e a peça cirúrgica encaminhada para exame histopatológico, que avaliou o grau da lesão, as margens e a ocupação glandular. Após a cirurgia, as pacientes foram examinadas a cada seis meses com citologia oncótica e colposcopia. Foram consideradas recidivas as lesões que, após a cirurgia, foram confirmadas novamente por biópsia. Neste estudo, foram considerados casos as pacientes com recidiva e controles as sem recidiva. As comparações entre os grupos foram realizadas pelo teste do chi2 e a análise multivariada pela regressão logística. Para a análise de sobrevida foi utilizado o método de Kaplan-Meier (teste log-rank). RESULTADOS: houve recidiva das lesões em 40 pacientes. As variáveis que inicialmente apresentaram significância estatística foram: número de parceiros, soropositividade, margens do cone e envolvimento glandular, como indicadores do risco para recidiva. A ocorrência simultânea de ocupação glandular e margens comprometidas apresentou as recidivas mais freqüentes. Após análise pela regressão logística, permaneceram significativamente associados à recorrência das lesões: ocupação glandular (OR=9,1; IC a 95%:13,0-27,5); presença do HIV (OR=4,6; IC a 95%:1,1-6,3); margens comprometidas (OR-2,6; IC a 95%:1,9-11,2). CONCLUSÕES: os fatores de risco associados à recidiva das lesões intra-epiteliais cervicais foram: soropositividade, ocupação glandular e margens comprometidas.

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OBJETIVOS: comparar duas diferentes técnicas de congelação e dois tipos de envase do sêmen humano durante processo de criopreservação. MÉTODOS: estudo experimental, no qual foi analisada a criopreservação de 18 amostras de sêmen de 18 voluntários. Após a adição de meio crioprotetor, "Test-yolk buffer" , as amostras de sêmen foram envasadas em palhetas com capacidade de 0,25 mL ou em criotubos de 2 mL e submetidas à criopreservação por dois métodos, um lento e outro rápido, totalizando quatro tratamentos distintos: RP (congelação pelo método rápido e envasado em palheta), RT (rápido-criotubo), LP (lento-palheta) e LT (lento-criotubo). As amostras, após 24 horas, foram descongeladas em temperatura ambiente e mantidas a 37ºC. Os dados coletados foram analisados através do teste t de Student, com p<0,05, utilizando o programa de computador SPSS for Windows® versão 11.0.0. RESULTADOS: houve redução da motilidade espermática após o processo de criopreservação. A taxa de motilidade inicial foi 58,1% e as motilidades após os diferentes métodos de criopreservação foram: 19,2% (RP), 27% (RT), 21,1% (LP) e 30,3% (LT). Houve redução significativa na morfologia normal. A taxa de morfologia normal inicial foi 14,2% e as morfologias após os diferentes métodos de criopreservação foram: 12,8% (RP), 12,6% (RT), 12,6% (LP) e 12,4% (LT). CONCLUSÕES: o método de criopreservação lento com envase em criotubo esteve associado à melhor motilidade espermática após o descongelamento. Não houve diferença entre os métodos quando avaliada a morfologia espermática.

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OBJETIVO: comparar a morbidade de puérperas portadoras e não-portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV). MÉTODOS: estudo prospectivo, controlado, realizado entre julho de 2001 e setembro de 2003, com inclusão na ocasião do parto de pacientes portadoras e não-portadoras do HIV. A morbidade foi dividida em menor (sangramento pós-parto aumentado, febre e endometrite) e maior (hemotransfusão, alterações profundas da ferida operatória e necessidade de intervenção cirúrgica), e foi avaliada quanto à presença ou não de infecção pelo HIV e o tipo de parto. Foram avaliadas 205 puérperas: 82 portadoras do HIV (grupo HIV-casos) e 123 não-portadoras. As variáveis contínuas foram analisadas pelo teste t de Student, e as categóricas pelos testes do chi2 e exato de Fisher, por meio do software Epi-Info 2000 (CDC, Atlanta). RESULTADOS: ocorreu morbidade puerperal em 18 pacientes do grupo HIV-casos (22%) e 17 do grupo-controle (14%), com predomínio das variáveis de morbidade menor, sem diferença significativa entre os grupos, exceto pelo risco mais alto de endometrite no grupo HIV-casos (RR=1,05; IC a 95%:1,01-1,1). Não foi observada diferença significativa entre os grupos quanto aos tipos de parto. Houve somente duas ocorrências de morbidade maior: hemotransfusão e fasciite necrotizante. CONCLUSÕES: puérperas portadoras do HIV apresentam morbidade semelhante à das puérperas não-portadoras do vírus, apesar da predominância de morbidade menor e do risco aumentado de endometrite no grupo portador do vírus. O acompanhamento clínico no puerpério imediato é estratégico para a identificação precoce da morbidade materna.

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OBJETIVO: descrever a idade de início da atividade sexual (sexarca) e a sua associação com a idade das mulheres com a infecção por papilomavírus humano (HPV) e com as alterações citológicas no exame de papanicolaou. MÉTODOS: mulheres da população geral foram recrutadas para participar de um estudo de rastreamento de câncer cervical e lesões pré-malignas. Após a aplicação de questionário comportamental, foram submetidas ao rastreamento com gia cervical e teste para DNA de HPV de alto risco, por meio de Captura Híbrida 2. Este projeto faz parte do Latin American Screening Study, que envolve mulheres do Brasil e da Argentina, e os dados aqui apresentados referem-se aos centros brasileiros nas cidades de Porto Alegre, São Paulo e Campinas. RESULTADOS: de 8.649 mulheres entrevistadas, 8.641 relataram atividade sexual prévia e foram incluídas na análise. A média de idade no momento da entrevista foi de 38,1±11,04 anos, com início da atividade sexual em média aos 18,5±4,0 anos. Identificamos que a idade do início da atividade sexual aumenta de acordo com o aumento da faixa etária no momento da entrevista, isto é, mulheres mais novas relataram sexarca mais precoce que mulheres mais velhas (p<0,001). Em relação à infecção por HPV de alto risco, do total de mulheres que haviam iniciado as relações sexuais, 3.463 foram testadas, com 17,3% de positividade para HPV. Notadamente, em todos os centros, as mulheres com idade ao início da atividade sexual abaixo da média da população entrevistada apresentaram positividade maior para HPV (20,2%) do que as mulheres com sexarca em idade acima da média (12,5%) - Odds Ratio (OR)=1,8 (IC95%=1,5-2,2; p<0,001). Em relação à citologia, mulheres com sexarca abaixo da média de idade apresentaram também maior percentual de citologia alterada > ou = ASC-US (6,7%) do que mulheres com sexarca em idade maior que a média (4,3%) - OR=1,6 (IC95%=1,3-2,0; p<0,001). CONCLUSÕES: a infecção por HPV e a presença de alterações citológicas identificadas no rastreio de lesões cervicais em uma população assintomática estiveram significativamente associadas à idade mais precoce no início das relações sexuais. Ademais, identificamos também que as mulheres desta amostra apresentaram diminuição da idade ao início da atividade sexual, nas últimas décadas, sugerindo importante causa para o acréscimo da prevalência de HPV e as lesões decorrentes desta infecção.

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OBJETIVO: comparar a freqüência de vulvovaginites em mulheres infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) com mulheres não infectadas. MÉTODOS: estudo de corte transversal com 64 mulheres infectadas pelo HIV e 76 não infectadas. Foram calculadas as freqüências de vaginose bacteriana, candidíase e tricomoníase, que foram diagnosticadas por critérios de Amsel, cultura e exame a fresco, respectivamente. Para análise dos dados, utilizaram-se o teste do c2, teste exato de Fisher e regressão múltipla para verificar a independência das associações. RESULTADOS: a infecção vaginal foi mais prevalente em pacientes infectadas pelo HIV quando comparadas ao Grupo Controle (59,4 versus 28,9%, p<0,001; Odds Ratio=2,7, IC95%=1,33-5,83, p=0,007). Vaginose bacteriana ocorreu em 26,6% das mulheres HIV positivas; candidíase vaginal, em 29,7% e tricomoníase, em 12,5%. Todas foram significativamente mais freqüentes no grupo de mulheres infectadas pelo HIV (p=0,04, 0,02 e 0,04, respectivamente). CONCLUSÕES: vulvovaginites são mais freqüentes em mulheres infectadas pelo HIV.

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OBJETIVO: avaliar as atitudes e conhecimento dos obstetras das maternidades públicas da cidade de Salvador (MPS) sobre as recomendações do Ministério da Saúde para a profilaxia da transmissão vertical do vírus humano da imunodeficiência (HIV) e terapia antiretroviral em gestantes. Avaliou-se também a influência das condições de trabalho, disponibilidade da testagem rápida e da terapia antiretroviral em relação à aplicação destas recomendações. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal entre agosto e novembro de 2005, envolvendo 129/152 (85%) dos obstetras de todas as MPS. Utilizou-se como instrumento um questionário anônimo, estruturado e auto-explicativo, com questões sobre as características da população, condições de trabalho e disponibilidade de insumos, conhecimento e atitudes relacionadas ao aconselhamento e testagem para o HIV e condutas com as pacientes (uso da zidovudina (AZT), reconhecimento de fatores de risco, escolha e manejo da via de parto e cuidados no puerpério). RESULTADOS: dos obstetras, 69% referiram conhecer integralmente as recomendações do Ministério da Saúde; 90,7% concordaram com a solicitação compulsória da testagem rápida para o HIV; 63,6% escolheram a cesariana para via de parto; 38% contra-indicaram o parto por via vaginal; 37,5% recomendaram isolamento das pacientes soropositivas e 58,1% indicaram laqueadura tubária. A maioria (90%) dos sujeitos referiram a existência de fatores prejudiciais à aplicabilidade das recomendações, sendo que os mais apontados foram a realização inadequada e a indisponibilidade das informações do pré-natal na admissão. Embora a testagem rápida estivesse disponível, apenas um terço dos entrevistados afirmou que o resultado estava sempre disponível em tempo hábil. CONCLUSÕES: algumas atitudes relacionadas à assistência à gestante com HIV foram discordantes das recomendações do Ministério da Saúde. Na opinião dos entrevistados a inadequação do pré-natal e a indisponibilidade do resultado da testagem rápida influenciam negativamente na aplicação das recomendações para profilaxia da transmissão vertical do HIV.

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A neoplasia intraepitelial da vulva (VIN) é uma denominação que foi introduzida incialmente pela International Society for Study of Vulvo-vaginal Diseases (ISSVD) e reconhecida posteriormente pela International Society of Gynaecological Pathology (ISGYP) e Organização Mundial da Saúde. É uma entidade patológica a que correspondem as VIN de tipo usual (verrucoso, basalióide e misto) e as VIN de tipo diferenciado. A incidência das lesões de VIN tem aumentado progressivamente, principalmente em mulheres jovens. A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) de alto risco, pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), o tabagismo e a neoplasia intraepitelial do colo do útero, da vagina e região anal são factores de risco estabelecidos para as VIN. Não existem sintomas e sinais característicos das VIN, mas a doença se traduz sempre por lesões clinicamente identificáveis. A biópsia com o auxílio do colposcópio permite o diagnóstico. O tratamento da doença está sempre justificado pelo elevado risco de progressão para cancro invasivo. A excisão alargada das lesões ou a sua destruição com laser CO2 têm sido os métodos mais populares de tratamento. Independentemente do método terapêutico utilizado, as taxas de recidiva são elevadas, pelo que está aconselhada a vigilância apertada das doentes após tratamento. A terapêutica tópica com imiquimod se afigura promissora no tratamento das VIN. As vacinas profiláticas contra os tipos de HPV de alto risco prometem se tornar armas poderosas na prevenção primária da doença.

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OBJETIVO: descrever a diversidade genética dos isolados de HIV-1 de mulheres soropositivas acompanhadas em um centro de referência. MÉTODOS: estudo transversal, no qual foram incluídas 96 mulheres com dois testes sorológicos ELISA e um teste confirmatório Western Blot. Das amostras de sangue periférico, foram determinadas a carga viral pelo kit b-DNA e a contagem de linfócitos T CD4 e T CD8 pela citometria de fluxo excalibur. A extração e purificação do DNA pró-viral foi realizada pela reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando o kit QIAamp Blood (Qiagen Inc., Chatsworth, CA, USA). O sequenciamento da região pol foi realizado em 52 isolados com o (3100 Genetic Analyzer, Applied Biosystems Inc., Foster City, CA) e a genotipagem foi investigada pela ferramenta Rega (Rega Subtyping Tool). O padrão de resistência aos antirretrovirais (ARV) foi inferido pelo algoritmo do banco de dados Stanford HIV Resistance. Os estágios clínicos das participantes foram definidos como A, B ou C segundo os critérios do Center for Diseases Control (CDC). Para a análise estatística dos dados, foram utilizados os testes do χ2 para as variáveis categóricas e o teste t de Student para as variáveis numéricas. RESULTADOS: a média de idade da amostra, o tempo médio de doença e de tratamento foram: 33,7; 3,8 e 2,5 anos, respectivamente. A média da carga viral foi log10 2,3 cópias/mL; a dos linfócitos T CD4 e T CD8 foi 494,9 células/µL e 1126,4 células/µL. Sobre o estágio clínico, 30 mulheres estavam no estádio A, 47 no B e 19 no C. O sequenciamento dos 52 isolados encontrou 33 do subtipo B, quatro do F, um do C e 14 do recombinante BF. A análise da resistência aos ARV mostrou 39 (75,0%) isolados susceptíveis, 13 (25,0%) resistentes aos inibidores da transcriptase reversa (INTR) e três (5,7%) aos inibidores da protease (IP). CONCLUSÕES: Houve grande diversidade do HIV-1 e elevado percentual de isolados resistentes aos ARV na amostra estudada.

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OBJETIVO: analisar, em mulheres com HPV em colo do útero, as características da infecção viral e os fatores de risco para lesão intraepitelial de alto grau e carcinoma cervical. MÉTODOS: realizou-se um estudo caso-controle com mulheres com HPV em colo do útero atendidas em serviço de Ginecologia de referência vinculado ao SUS, em Recife, Nordeste do Brasil. No grupo de casos (72 mulheres com lesão intraepitelial de alto grau ou carcinoma cervical) e de controles (176 mulheres com colpocitologia normal ou com alterações benignas), foram pesquisados seis genótipos virais (HPV 16, 18, 31, 33, 6 e 11) em material da ecto- e endocérvice com primers MY09/MY11. As variáveis independentes foram hierarquizadas em três níveis de determinação: distal (sociodemográficas), intermediário (comportamentais) e proximal (realização anterior de colpocitologia). A homogeneidade das proporções foi testada (χ2). Obtiveram-se ORs não ajustadas e, na modelagem final, realizou-se regressão logística hierarquizada com o ajuste do efeito de cada variável sobre o desfecho pelas variáveis do mesmo nível e de níveis anteriores de causalidade. RESULTADOS: em 76,6% das 248 mulheres participantes do estudo, o genótipo viral da infecção cervical foi identificado. Predominaram genótipos de alto risco oncogênico (83,4% nos casos e 67,1% nos controles), principalmente HPV 16 e 31. Foram identificados como fatores de risco (a) distais: residir em zona rural (OR=2,7; IC95%: 1,1-6,2), menos de três anos de estudo (OR=3,9; IC95%: 2,0-7,5) e renda familiar inferior a dois salários mínimos (OR=3,3; IC95%: 1,0-10,5); (b) intermediário: número de gestações igual ou superior a quatro (OR=2,0; IC95%: 1,0-3,7); (c) proximal: ausência de colpocitologia anterior (OR=9,7; IC95%: 2,4-38,2). CONCLUSÕES: em mulheres usuárias do SUS do Nordeste do Brasil predominam os genótipos virais 16 e 31 em infecções cervicais por HPV, sendo que fatores socioeconômicos, reprodutivos e relacionados à ausência de rastreamento citológico representam risco para lesão intraepitelial de alto grau e câncer cervical.