647 resultados para Saúde pública Financiamento


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OBJETIVO: Discutir as potencialidades do sistema de informao geogrfico na anlise do perfil epidemiolgico, sociodemogrfico e da organizao dos servios de saúde dirigidos aos povos indgenas. MTODOS: Foi efetuada a anlise georreferenciada das notificaes de tuberculose, malria e da mortalidade de 374.123 indgenas distribudos em 36 Distritos Sanitrios Especiais Indgenas em todo o Brasil. Definiu-se um gradiente da intensidade do risco de adoecimento indgena por tuberculose, malria e mortalidade infantil nos anos de 2000 a 2002, comparando-os com os coeficientes encontrados na populao no indgena no mesmo perodo. RESULTADOS: O estudo mostrou que os dados previamente disponveis so fragmentrios, no possibilitando uma viso de conjunto das condies de vida e da situao de saúde dos grupos tnicos. A construo de gradientes de risco evidenciou coeficientes de incidncia de tuberculose superiores em mais de 1.000 vezes queles encontrados para a populao geral brasileira. O ndice Parasitrio Anual mdio de malria na populao indgena superou em at 10 vezes os valores mdios encontrados para a populao no-indgena e o Coeficiente de Mortalidade Infantil variou entre 74,7/1.000 nascidos vivos em 2000 e 56,5/1.000 em 2001, superando em mais de 100% a mdia nacional para o perodo. CONCLUSES: O Sistema de Informao Geogrfica se revela uma ferramenta til para a gesto, possibilitando anlises de situaes sanitrias, avaliao de risco populacional, construo de cenrios que viabilizem o planejamento de estratgias de interveno nos diversos nveis, transitando com rapidez e eficincia entre macro e micro realidades.

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OBJETIVO: Verificar a prevalncia e fatores de risco para problemas de saúde mental em escolares e sua possvel relao com crenas e atitudes educativas de pais/cuidadores. MTODOS: Estudo de corte transversal; com amostra probabilstica e estratificada (n=454) de escolares das primeiras trs sries do ensino fundamental de escolas públicas e particulares de Taubat, Estado de So Paulo. Foram aplicados instrumentos padronizados a pais/cuidadores por entrevistadores treinados: questionrios de rastreamento de problemas de saúde mental em crianas e pais/cuidadores; questionrio de crenas e atitudes educativas; questionrio de classificao econmica. As seguintes anlises estatsticas foram utilizadas: testes de qui-quadrado e modelos de regresso logstica. RESULTADOS: A prevalncia dos casos clnicos/limtrofes entre os escolares foi de 35,2%. Pais/cuidadores que acreditavam na punio fsica como mtodo educativo agrediam fisicamente seus filhos com maior freqncia (64,8%). Modelos de regresso logstica revelaram que a atitude de bater com o cinto esteve associada a problemas de conduta e a problemas de saúde mental em geral nos escolares, na presena de outros fatores de risco: sexo da criana (masculino), pais/cuidadores com problemas de saúde mental e condies socioeconmicas desfavorveis. CONCLUSES: A alta prevalncia de problemas de saúde mental em escolares e sua associao com mtodos educativos e problemas de saúde mental dos pais/cuidadores indicam a necessidade de intervenes psicoeducacionais para reduzir o abuso fsico e os problemas de saúde mental na infncia.

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OBJETIVO: Analisar o atendimento ao pr-natal em unidades de saúde, com o intuito de obter uma linha de base que subsidie futuros estudos avaliativos. MTODOS: Realizou-se estudo exploratrio para avaliao da ateno do Sistema nico de Saúde saúde de mulheres grvidas, por meio de inqurito auto-aplicado em gestores municipais de saúde sobre amostra probabilstica do tipo aleatria estratificada de 627 municpios que, submetida tcnica de expanso, permitiu anlises para 5.507 municpios. O perodo de coleta de dados foi de outubro de 2003 a abril de 2004. O questionrio captou informaes sobre a prioridade s distintas modalidades de ateno, alm de dados sobre a oferta de ateno e estimativa declarada de atendimento de demanda. Foram realizados os testes de qui-quadrado e t de Student para verificao de independncia entre variveis qualitativas e a igualdade entre mdias, respectivamente. RESULTADOS: Dos municpios analisados, 43,8% (n=2.317) no atendiam ao risco gestacional; 81% (n=4.277) e 30,1% (n=1.592) referiram atender acima de 75% da demanda do pr-natal de baixo e alto risco, respectivamente; 30,1% (n=1.592) atendiam acima de 75% da demanda de alto risco. Ateno ao baixo risco (chi2=282,080; P<0,001 n=4.277) e ao alto risco (chi2=267,924; P<0,001 n=5.280) estiveram associadas regio geogrfica, tamanho do municpio e modalidade de gesto no Sistema nico de Saúde. A garantia de vaga para o parto tambm esteve associada modalidade de gesto. CONCLUSES: Houve lacunas relacionadas oferta e qualidade da ateno ao pr-natal no Sistema nico de Saúde. A municipalizao amplia a oferta de pr-natal, mas h desigualdades entre regies e entre municpios de diferentes dimenses populacionais.

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OBJETIVO: Analisar as principais concepes entre agentes comunitrios referentes ao processo de envelhecimento. MTODOS: Pesquisa qualitativa, do tipo exploratria/descritiva, realizada no municpio de Camaragibe, Estado de Pernambuco, no perodo de 2000 a 2002. Os dados foram coletados por meio de anlise documental e entrevista com 148 agentes comunitrios de saúde. A anlise temtica permitiu a classificao e agregao dos dados. RESULTADOS: As agentes identificaram como principal atribuio desenvolver atividades de educao em saúde e realizar aes bsicas; referem opinio de valor negativo em relao ao envelhecimento e apresentam compreenso do conceito de saúde. As queixas mais citadas pelos idosos referem-se aos problemas de saúde e necessidade de afeto. O cuidado com os problemas de saúde foi identificado como a principal responsabilidade da agente e a organizao dos servios foi uma das dificuldades para operacionalizar o atendimento. A sondagem em relao s expectativas revelou o desejo das agentes por mais conhecimento em envelhecimento. CONCLUSES: As agentes identificam-se como protagonistas da ateno bsica e agente nuclear da realizao de determinadas polticas de saúde. As concepes em relao s atribuies e a saúde do idoso apresentam uma viso positiva. O estudo indica a necessidade de investir na formao de agentes capazes de lidar com os mltiplos aspectos do envelhecimento.

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OBJETIVO: Testar associaes entre indicadores de ateno bsica em saúde bucal e indicadores municipais socioeconmicos e de proviso de servios odontolgicos. MTODOS: Estudo ecolgico realizado nos 293 municpios do Estado de Santa Catarina, no perodo 2000 a 2003. Foram utilizados indicadores de ateno bsica a saúde bucal: (1) Cobertura; (2) Razo entre procedimentos odontolgicos coletivos e a populao de zero a 14 anos de idade; (3) razo entre exodontias de dentes permanentes e procedimentos odontolgicos individuais na ateno bsica. As variveis investigadas foram: razo entre o nmero total de dentistas por mil habitantes, razo entre o nmero total de dentistas cadastrados no Sistema nico de Saúde por mil habitantes, fluoretao da gua de abastecimento, ndice de desenvolvimento infantil, ndice de desenvolvimento humano municipal e a populao do municpio. Foram realizadas as anlises pelos testes de Kruskall-Wallis, qui-quadrado e o teste de Spearman para avaliar a correlao entre as variveis. RESULTADOS: A cobertura foi de 21,8%, a razo de procedimentos coletivos na populao entre zero a 14 anos foi de 0,37 e a proporo de exodontias em relao ao total de procedimentos odontolgicos individuais foi de 11,9%. Menores propores de exodontias foram associadas s maiores propores de dentistas no Sistema (p<0,01). Maiores propores de exodontias foram associadas aos menores ndices de desenvolvimento humano municipal (p<0,01). CONCLUSES: Maiores coberturas foram associadas ao aumento de dentistas no SUS. Municpios com piores condies socioeconmicas foram associados a maiores propores de exodontias. Polticas de saúde bucal devem priorizar municpios que apresentam piores indicadores socioeconmicos.

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A situao da rde pública de Assistncia Mdico-Sanitria analisada para a rea metropolitana da Grande So Paulo, constituda por 37 municpios, com uma populao de 8 milhes de habitantes. Existe para a rea uma unidade sanitria do tipo Centro ou Sub-Centro de Saúde para cada 101.025 habitantes. No h uma proporo homognea entre o tamanho da populao e o nmero de unidades sanitrias, pois existem sub-regies que apresentam desde 22.000 at 136.142 habitantes por Psto de Saúde. O nmero de postos de assistncia materno-infantil de 232, havendo uma unidade para cada 34.400 habitantes, variando esta proporo por sub-regio desde 2.444 at 73.500 habitantes por Psto. H um dispensrio de tuberculose para cada 380.048 habitantes. A sub-regio Norte, com 67.000 habitantes, no conta com nenhum dispensrio de tuberculose. Quanto ao Dispensrio de Dermatologia Sanitria a proporo de habitantes por unidade de 570.071. As sub-regies Norte e Sudoeste, com 155.000 habitantes, no possuem nenhum dispensrio de dermatologia sanitria. Observa-se a inexistncia de critrios locacionais para as Unidades Sanitrias, a par do dficit quantitativo e qualitativo do atendimento. Foram apontados, entre os principais objetivos da reforma administrativa da Secretaria de Saúde do Estado, descongestionamento da cpula, centralizao normativa, descentralizao executiva e integrao em nvel local das unidades sanitrias. Observou-se que se encontram integrados, fsica e funcionalmente, somente 25,6% dos Centros de Saúde, 40% dos Sub-Centros, 42,8% dos Dispensrios de Tuberculose e 42,8% dos Dispensrios de Dermatologia Sanitria. De acrdo com estudo realizado pela Secretaria da Saúde, em 1970, somente 4,7% dos atendimentos foi considerado timo; 62,7% das unidade sanitrias no possuam material suficiente e 52,3% no contavam com recursos humanos de acrdo com a lotao prevista de pessoal. A par dste quadro carencial, observou-se falta de coordenao entre os podres pblicos responsveis pelas unidades sanitrias, levando a supercobertura de algumas reas e o total abandono de outras.

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OBJETIVO: Dentre os efeitos da poluio ambiental na saúde da criana, destaca-se o aumento de internaes por pneumonias. O objetivo do estudo foi estimar a associao dessas internaes com o aumento dos poluentes atmosfricos. MTODOS: Trata-se de estudo ecolgico de sries temporais, realizado na cidade de So Jos dos Campos, SP, nos anos de 2000 e 2001. Foram utilizados dados dirios sobre o nmero de internaes por pneumonia, dados dirios de poluentes (SO2, O3 e PM10) e de temperatura e umidade do clima. Foram estimadas as correlaes entre as variveis de interesse pelo coeficiente de Pearson. Para estimar a associao entre as internaes por pneumonia e a poluio atmosfrica, utilizaram-se modelos aditivos generalizados de regresso de Poisson. Foram estimados os acrscimos das internaes por pneumonia para o intervalo interquartil para cada um dos poluentes estudados, com um intervalo de confiana de 95% RESULTADOS: Os trs poluentes apresentaram efeitos defasados nas internaes por pneumonia, iniciada trs a quatro dias aps a exposio e decaindo rapidamente. Na estimativa de efeito acumulado de oito dias observou-se ao longo desse perodo que para aumentos de 24,7 g/m na concentrao mdia de PM10 houve um acrscimo de 9,8% nas internaes. CONCLUSES: O estudo confirma que o potencial deletrio dos poluentes do ar sobre a saúde pode ser detectado, tambm, em cidades de mdio porte. A magnitude do efeito foi semelhante ao observado na cidade de So Paulo. Alm disso, mostra a elevada susceptibilidade das crianas aos efeitos adversos advindos da exposio aos contaminantes atmosfricos.

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OBJETIVO: Investigar as desigualdades na condio de saúde pessoal e na utilizao de servios de saúde em relao situao do indivduo no mercado de trabalho. MTODOS: Foram estudados 39.925 homens de 15 a 64 anos de idade residentes em 10 regies metropolitanas brasileiras, participantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios de 1998. Eles foram classificados como trabalhadores formais, informais, desempregados ou fora do mercado de trabalho. Os demais trabalhadores foram comparados aos trabalhadores formais em relao s caractersticas sociodemogrficas, indicadores de saúde e de utilizao de servios de saúde. A anlise incluiu o qui-quadrado de Pearson e associao independente entre situao no mercado de trabalho e indicadores de saúde e utilizao de servios de saúde foi feita por meio de regresso logstica multinomial. RESULTADOS: Dos participantes do estudo, 52,2% eram trabalhadores formais, 27,7% informais, 10% desempregados e 10,2% estavam fora do mercado de trabalho. Foram identificadas diferenas significativas relativas idade, escolaridade, renda domiciliar, posio no domiclio e regio de residncia. O desemprego, o trabalho informal e, sobretudo, a excluso do mercado de trabalho estiveram associados pior condio de saúde entre adultos brasileiros, independentemente das caractersticas sociodemogrficas. CONCLUSES: A situao do indivduo no mercado de trabalho expressa um gradiente de desigualdade nas condies de saúde. Os achados reforam que a situao do indivduo no mercado de trabalho tambm deve ser considerada nos estudos das desigualdades em saúde.

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A incorporao da vigilncia ambiental no campo das polticas públicas de saúde uma demanda relativamente recente no Brasil. Um dos principais desafios da vigilncia ambiental em saúde a definio do seu objeto e a especificidade de suas aes. O conceito ampliado de exposio, tratado no como um atributo da pessoa, mas do conjunto de relaes complexas entre a sociedade e o ambiente, central para a definio de indicadores e para a orientao da prtica de vigilncia ambiental. Entre as dificuldades encontradas para sua efetivao no Sistema nico de Saúde esto a necessidade de reestruturao das aes de vigilncia em saúde e a formao de equipes multidisciplinares, com capacidade de dilogo com outros setores, alm da construo de sistemas de informao capazes de auxiliar a anlise de situaes de saúde e a tomada de decises. Nesse sentido, foi realizada uma reviso do objeto e conceitos da vigilncia ambiental em saúde, bem como identificados os desafios para a sua implantao no Sistema nico de Saúde.

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OBJETIVO: Analisar a qualidade de vida relacionada saúde de pacientes com osteoporose e compar-la com a populao geral. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo transversal com 60 pacientes do sexo feminino no servio de reumatologia de um hospital universitrio na Espanha, de abril a outubro de 2003. Foi aplicado o questionrio Short Form-36, abordando dados demogrficos, caractersticas clnicas e dados sobre estilos de vida relacionados saúde. As pacientes foram classificadas em grupos etrios. Foram utilizados os seguintes testes estatsticos: qui-quadrado, modelo linear geral, t de Student. RESULTADOS: As entrevistadas tinham idade mdia de 65,57 (DP: &plusmn;9,7 anos), e tempo de diagnstico mdio de 3,4&plusmn;2,84 anos. As melhores pontuaes foram obtidas nas dimenses aspectos sociais (89), aspectos emocionais (72,2) e saúde mental (63). As mais baixas foram em estado geral de saúde (45,1), capacidade funcional (47,7), dor (52,3) e aspectos fsicos (59,9). As pontuaes mdias dos pacientes resultaram inferiores s pontuaes conhecidas da populao geral espanhola nas dimenses capacidade funcional, aspectos fsicos, dor e estado geral de saúde. As mximas diferenas entre as pontuaes mdias do SF-36 dos pacientes e os valores populacionais espanhis correspondem ao grupo de idade de 55 a 64 anos. Nas demais dimenses do SF-36, as pontuaes foram inferiores ou similares aos valores populacionais espanhis. No se encontraram associaes significativas entre as dimenses do SF-36 estudadas e os dados clnicos, demogrficos e de estilos de vida analisados. CONCLUSES: Os pacientes apresentaram baixa qualidade de vida, sobretudo nas dimenses mais relevantes da enfermidade, quando comparada com valores da populao espanhola em geral. As reas fsicas foram as mais afetadas.

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O artigo apresenta a metodologia dos Grupos de Promoo Saúde, concebida como um instrumento capaz de contribuir com o desenvolvimento da autonomia e condies de vida e saúde. O mtodo identificado como uma interveno coletiva e interdisciplinar de saúde, constituda por um processo grupal e orienta para o desenvolvimento de atitudes e comportamentos direcionados transformao contnua do nvel de saúde e condies de vida dos seus participantes. Os Grupos so identificados no contexto do Sistema nico de Saúde como uma prtica que contribui com a superao do modelo biomdico. Desenvolvem aes em que a saúde tomada em sua positividade, ao mesmo tempo em que podem servir ao atendimento da demanda de assistncia a idosos nos sistemas de saúde.