410 resultados para Renal denervation


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Introdução: O aumento da espessura média-intimal (EMI) avaliada por ultrassom é um preditor de risco cardiovascular na população geral. Porém, em pacientes com doença renal crônica nos estágios iniciais, essa associação ainda não está bem estabelecida. Objetivo: Avaliar a associação EMI com a ocorrência de eventos cardiovasculares e mortalidade em pacientes nos estágios iniciais da doença renal crônica. Métodos: A análise post hoc de uma coorte de pacientes nos estágios 2-4 da DRC. Foram avaliados dados laboratoriais, ultrassom da artéria carótida e tomografia coronariana no início do estudo e a ocorrência de óbito, em seguimento por 24 meses. Resultados: Um total de 117 pacientes (57 ± 11 anos, 61% sexo masculino) foram avaliados. A taxa de filtração glomerular foi 36 ± 17 mL/min, 96% dos pacientes eram hipertensos, 23% diabéticos e 27% obesos. Calcificação arterial coronariana esteve presente em 48% dos pacientes, sendo mais prevalente em pacientes nos estágios mais avançados da DRC (p = 0,02). EMI foi 0,6 mm (0,4-0,7 mm). Comparado aos pacientes com EMI < 0,6mm, aqueles com EMI ≥ 0,6 mm eram mais velhos (p = 0,001), apresentavam maior prevalência do sexo masculino (p = 0,001), menor taxa de filtração glomerular (p = 0,01) e maior proporção de pacientes com calcificação (p = 0,001). Não foi observada relação entre a espessura média-intimal e a ocorrência de evento cardiovascular e óbito. Conclusão: A espessura médio-intimal em pacientes DRC se associou à calcificação coronariana, mas não à ocorrência de eventos cardiovasculares e óbito, em um seguimento de 24 meses.

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Objetivo: Analisar as características do doador de múltiplos órgãos, incidência e duração da função retardada do enxerto (FRE), e seu impacto na função renal no primeiro ano após o transplante. Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo, unicêntrico, observacional, analisando os transplantes renais com doador falecido realizados em 2010 no nosso serviço. Resultados: A taxa de FRE foi de 68%, com mediana de duração de 12 dias (variação, 1-61 dias). Quarenta e quatro (38%) pacientes apresentaram FRE com 12 ou mais dias de duração (FRE prolongada). A idade média dos doadores foi de 43 ± 13 anos e 37% deles eram hipertensos. Em 59% dos doadores, a causa da morte foi acidente cerebrovascular, e o tempo de isquemia fria (TIF) médio foi de 23 ± 5 horas. Os receptores tinham idade média de 51 ± 15 anos, tempo em diálise de 43 meses (variação, 1-269) e 25% eram sensibilizados (PRA > 0%). No modelo de regressão logística multivariada, a presença de vasculopatia na biópsia de captação foi o único fator de risco independente para o desenvolvimento de FRE prolongada [OR 3,6 IC 95% (1,2-10,2), p = 0,02]. Os pacientes com FRE prolongada apresentaram pior função renal 1 ano após o transplante em comparação com os pacientes sem FRE (SCr 1,7 vs. 1,3 mg/dL, respectivamente, p = 0,03). Conclusão: A presença de vasculopatia na biópsia de captação foi identificada como fator de risco independente para o desenvolvimento de FRE prolongada. A FRE prolongada foi associada com pior função renal no 1º ano após o transplante.

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Os autores desta "leitura rápida" apresentam os dados que consideraram mais relevantes na versão 2012 do KDIGO referente à avaliação e manuseio da doença renal crônica. Não se trata da opinião dos autores, mas sim de uma apresentação mais concisa das diretrizes, que podem ser úteis na prática clínica.

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The importance of the kidney in glucose homeostasis has been recognized for many years. Recent observations indicating a greater role of renal glucose metabolism in various physiologic and pathologic conditions have rekindled the interest in renal glucose handling as a potential target for the treatment of diabetes. The enormous capacity of the proximal tubular cells to reabsorb the filtered glucose load entirely, utilizing the sodium-glucose co-transporter system (primarily SGLT-2), became the focus of attention. Original studies conducted in experimental animals with the nonspecific SGLT inhibitor phlorizin showed that hyperglycemia after pancreatectomy decreased as a result of forced glycosuria. Subsequently, several compounds with more selective SGLT-2 inhibition properties (“second-generation”) were developed. Some agents made it into pre-clinical and clinical trials and a few have already been approved for commercial use in the treatment of type 2 diabetes. In general, a 6-month period of therapy with SGLT-2 inhibitors is followed by a mean urinary glucose excretion rate of ~80 g/day accompanied by a decline in fasting and postprandial glucose with average decreases in HgA1C ~1.0%. Concomitant body weight loss and a mild but consistent drop in blood pressure also have been reported. In contrast, transient polyuria, thirst with dehydration and occasional hypotension have been described early in the treatment. In addition, a significant increase in the occurrence of uro-genital infections, particularly in women has been documented with the use of SGLT-2 inhibitors. Conclusion: Although long-term cardiovascular, renal and bone/mineral effects are unknown SGLT-2 inhibitors, if used with caution and in the proper patient provide a unique insulin-independent therapeutic option in the management of obese type 2 diabetes patients.

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Introdução: Há grande interesse na utilização de modelos animais na pesquisa da fisiopatologia renal, que requer padronização dos parâmetros analisados. Objetivo: Padronizar avaliação da função renal de ratos da colônia do biotério do Centro de Biologia da Reprodução da Universidade Federal de Juiz de Fora. Métodos: Foram utilizados 30 ratos Wistar e realizadas dosagens de creatinina (sérica e urinária), ureia sérica e proteinúria. Foram avaliados: o intervalo de coleta de urina nas gaiolas metabólicas (24 horas ou 12 horas); a necessidade de jejum de 12 horas; a necessidade de desproteinização das amostras de urina e soro para dosagens de creatinina; necessidade de desproteinização do soro de animais com injúria renal aguda (IRA) para leitura em espectrofotômetro e ELISA, além da comparação da proteinúria de 24 horas (PT 24 horas) com a relação proteína/creatinina (rP/C). Os resultados foram comparados pelos teste t de Student, correlação de Pearson, gráfico de Bland-Altman para concordância e modelo de regressão linear para estimar a PT 24 horas a partir da rP/C. Resultados: A diurese de 24 horas foi maior do que a de 12 horas, interferindo na depuração da creatinina. No grupo em jejum, houve menor ingestão hídrica e menor creatinina urinária. Houve grande variabilidade para o soro desproteinizado e as leituras realizadas nos dois equipamentos foram semelhantes. Houve forte correlação entre PT 24 horas e rP/C e foi gerada a equação: PT 24 horas = (8,6113 x rP/C) + 1,0869. Conclusão: Foi padronizada: coleta de urina em 24 horas sem jejum. A desproteinização não mostrou benefício. As dosagens foram realizadas com confiabilidade em espectrofotômetro. Foi gerada uma fórmula prática para estimar PT 24 horas por meio da rP/C.

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Introdução: O comprometimento da cognição e memória (CM) é comum em indivíduos com Doença Renal Crônica (DRC) em hemodiálise, o que prejudica a aderência ao tratamento. Objetivo: Avaliar a capacidade cognitiva de indivíduos renais crônicos em hemodiálise por meio do Miniexame do Estado Mental (MEEM) e a relação com as características sociodemográficas e clínicas desses indivíduos. Métodos: Foram obtidas informações clínicas e sociodemográficas de 75 indivíduos. Para avaliação da MC, foi aplicado o MEEM, o qual foi analisado segundo os diversos pontos de corte propostos na literatura. Após classificar os participantes de acordo com as diferentes propostas e pelas causas da DRC, os indivíduos foram alocados em grupos com e sem comprometimento da CM, na tentativa de identificar diferenças entre eles. Resultados: A maioria dos participantes eram homens, com idade média de 59,2 anos. O escore médio do MEEM foi 24,16 pontos e não houve diferença (p < 0,05) quanto às diferentes causas da DRC. Os escores do MEEM se correlacionaram (p < 0,05) positivamente com os anos de escolaridade e renda per capita e inversamente com a idade. Segundo os diversos pontos de corte, seis a 34 participantes apresentaram comprometimento da CM e apenas três desses foram classificados com déficit de CM por todas as propostas avaliadas. Conclusão: O escore do MEEM reduziu com o aumento da idade e se elevou com os anos de estudo e com a renda per capita. Não foram encontradas relações que justificassem efeitos prejudiciais do processo dialítico sobre a CM.

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Introdução: A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) é um fator preditor independente de risco cardiovascular em pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD). Objetivo: Mostrar a utilidade da radiografia de tórax no diagnóstico de HVE em pacientes com DRC em HD. Métodos: Estudo transversal que incluiu 100 pacientes (58 homens e 42 mulheres), idade média de 46,2 ± 14,0 anos, com DRC de todas as etiologias, há pelo menos seis meses em HD. Foram obtidos ecocardiograma e radiografia de tórax dos pacientes, sempre até uma hora após o término das sessões de HD. Resultados: A HVE foi detectada em 83 pacientes (83%), dos quais 56 (67,4%) apresentavam o padrão concêntrico e 27 (32,6%) a padrão excêntrico de HVE. Cardiomegalia - definida por índice cardiotorácico (ICT) > 0,5 - esteve presente em 61 pacientes (61%). Foram os seguintes os valores de sensibilidade, especificidade e acurácia, respectivamente, para a variável ICT: 66,2%, 70,5% e 68,0%. A correlação de Pearson entre ICT e índice de massa do ventrículo esquerdo (IMVE) foi de 0,552 (p < 0,05) e razão de verossimilhança positivo de 2,2. Conclusão: A radiografia de tórax é um exame seguro e útil como ferramenta diagnóstica de HVE em pacientes com DRC em HD.

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Até o momento, não há um método único capaz de diagnosticar com fidedignidade a condição nutricional do paciente com doença renal crônica (DRC). Por essa razão, tem se recomendado o emprego de vários marcadores nutricionais. A avaliação global subjetiva (AGS) se baseia na história física e no exame clínico do paciente e, desde sua criação, novas versões foram elaboradas. A partir da AGS, foi criado o malnutrition inflammation score (MIS), composto por 70% das questões comuns à AGS acrescido de questões objetivas do estado nutricional. Como muitas modificações foram feitas na forma original da AGS e o emprego tanto da AGS quanto do MIS em pacientes com DRC aumentou significativamente na prática clínica, este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão sobre a aplicabilidade desses métodos para avaliação do estado nutricional em pacientes com DRC.

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Prejuízos das funções cognitivas ocorrem com frequência na doença renal crônica (DRC). As condições mais associadas a esses prejuízos são depressão, delirium, comprometimento cognitivo leve e demência. Os mecanismos envolvidos ainda não estão estabelecidos, mas alguns fatores, como dano neuronal induzido pelas toxinas urêmicas, lesões cerebrovasculares isquêmicas, estresse oxidativo, inflamação crônica, anemia, hiper-homocisteinemia e disfunção endotelial, podem ser importantes. O desempenho neuropsicológico tende a melhorar com o início da diálise, apesar de algumas disfunções cognitivas permanecerem alteradas mesmo após a instituição do tratamento, principalmente nos domínios de atenção, flexibilidade cognitiva, memória e aprendizagem. O transplante renal pode melhorar e, inclusive, reverter alguns déficits cognitivos, apesar de prejuízos na memória verbal e nas funções executivas poderem permanecer. O diagnóstico do declínio cognitivo nos pacientes renais crônicos pode ter impacto no manejo e no prognóstico. Este artigo apresenta uma atualização sobre declínio das funções cognitivas nos pacientes com DRC.

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A carambola pertence à família das Oxalidáceas, espécie Averrhoa carambola. É rica em sais minerais, vitaminas A, C, complexo B e ácido oxálico. Estudos recentes demonstram que a toxicidade da fruta difere entre os indivíduos e pode ser explicada pelas respostas biológicas individuais como idade, quantidade da ingestão, neurotoxinas em cada tipo de fruta. Adicionalmente, a nefrotoxicidade causada pela fruta é dose dependente, podendo levar ao desenvolvimento de lesão renal aguda pela deposição de cristais de oxalato de cálcio intratubular, assim como por lesão direta das células epiteliais tubulares, levando à apoptose das mesmas. Relatamos o caso de uma paciente que, após a ingestão do suco da fruta e fruta in natura, desenvolveu lesão renal aguda, necessitando de terapia dialítica, evoluindo com desfecho favorável e recuperação da função renal.

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Introdução: A doença renal crônica (DRC) atinge todas as faixas etárias e sua prevalência tem aumentando nos últimos anos. A DRC é dividida em seis estágios de acordo com o grau de função renal do paciente: 1. Função renal normal sem lesão renal; 2. Fase de lesão com função renal normal; 3. Fase de insuficiência renal funcional ou leve; 4. Fase de insuficiência renal laboratorial ou moderada; 5. Fase de insuficiência renal clínica ou grave; 6. Fase terminal de insuficiência renal crônica. Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a função renal dos pacientes idosos e presença de fatores associados a estas alterações. Métodos: Estudo transversal de base populacional. Foram estudados idosos entre setembro de 2010 e maio de 2011. A função renal foi avaliada pela creatinina sérica, sendo estimada a taxa de filtração glomerular pela fórmula de CKD-EPI. Resultados: Foram estudados 822 idosos, sendo 61,6% mulheres, 92,2% brancos e a maioria tinha entre 60-69 anos (61,0%). Com relação à taxa de filtração renal, 26,2% tinham a taxa normal, 60,2% discreta diminuição, 13,0% moderada diminuição, 0,5% dano renal grave e 0,1% insuficiência renal. A idade mais avançada foi associada a dano renal pela diminuição da taxa de filtração glomerular (p < 0,001). Além disso, foram fatores associados de forma independente a diminuição da taxa de filtração renal a obesidade, hipertensão arterial sistêmica e tabagismo. Conclusão: A grande maioria dos idosos estudados tinha algum dano renal, mesmo que considerado discreto, e 13,6% tinha disfunção de grau moderado ou superior.

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Introdução: A doença renal crônica (DRC) tem sido identificada em um número crescente de pacientes e, dentre suas consequências, encontra-se a anemia. Objetivo: Verificar a ocorrência de anemia em pacientes com DRC que realizavam hemodiálise em um hospital da Região Sul, Brasil, bem como seu perfil laboratorial renal e de ferro. Métodos: Realizou-se estudo retrospectivo descritivo analítico. Foram analisados 45 prontuários com resultados de exames desde o início do tratamento hemodialítico até nove meses após. Resultados: Mais de 50,0% dos pacientes apresentava hipertensão arterial e diabetes e 68,8% era do gênero masculino. A anemia esteve presente em 97,8% dos pacientes e foi tratada com eritropoetina e/ou ferro. No período avaliado, ocorreu aumento nas medianas dos níveis de hemoglobina (p < 0,001), hematócrito (p < 0,001), ferritina, creatinina (p < 0,001) e ureia pré (p = 0,039). A saturação de transferrina estava baixa em 35,6% dos pacientes após aproximadamente um ano de tratamento hemodialítico. Houve correlação entre creatinina e ureia, ambas elevando-se. Conclusão: Após a Introdução de tratamento para anemia, ocorreu aumento dos níveis plasmáticos de hemoglobina e melhora do quadro, ainda que sem normalização completa desses níveis.