518 resultados para Preparo intra-operatório do cólon
Resumo:
OBJETIVO: Comparar o efeito do cianoacrilato e da cola de fibrina como adesivo das bordas do ferimento de cólon reparado com o lado seroso da parede de jejuno. MÉTODO: Foram utilizados 45 ratos wistar adultos jovens, machos , com peso médio de 260 gramas procedentes do Biotério Central da Universidade Estadual de Maringá.Os animais foram submetidos a procedimento operatório sob sedação com thiopental para produção de ferimento pradonizado de 0,5 cm distante caudalmente a 2 cm do ceco que foi reparado no grupo I pelo lado seroso da parede de jejuno e sutura, no grupo II, pelo lado seroso da parede de jejuno e cola de fibrina, e o grupo III pelo lado seroso da parede de jejuno e cianoacrilato. No 4º dia de pós-operatório os animais foram submetidos a um enema opaco, para estudo o de estenose. No 7º dia de pós-operatório os animais foram submetidos a laparotomia sob sedação para estudo macroscópico da cavidade , e coleta dos segmentos que foram processados para análise microscópica. RESULTADOS: A cola de fibrina teve uma tendência de ser melhor reparadora, estimulando a proliferação de fibras de colágeno a partir da borda da ferida. CONCLUSÃO: O experimento demonstrou que o ferimento em cólon de rato pode ser reparado pelo lado seroso da parede de jejuno colado às bordas da ferida por cola de fibrina ou cianoacrilato.
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OBJETIVO: A fundoplicatura laparoscópica a 360º é o tratamento de escolha para pacientes com doença do refluxo gastroesofágico que não respondem bem ao tratamento clínico. Este artigo demonstra a curva de aprendizado durante a Residência Médica em Cirurgia Geral. MÉTODO: Foi realizada uma análise retrospectiva de 60 pacientes submetidos à fundoplicatura laparoscópica durante o período de março a outubro de 2005. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 30 casos iniciais que foram comparados aos 30 casos subseqüentes. As variáveis analisadas incluíram: tempo operatório, taxa de conversão, complicações e tempo de hospitalização. RESULTADOS: A fundoplicatura laparoscópica foi realizada em 18 homens e 42 mulheres, com idade média de 48,3 anos. Comparando os dois grupos, houve diferença estatisticamente significativa no tempo operatório total (92,7 vs. 76,7 minutos, p=0,003), no tempo operatório para a operação de Nissen-Rossetti (86,7 vs. 68,4 minutos, p=0,00006) e no tempo para a liberação dos vasos gástricos curtos (22 vs. 13,1 minutos, p=0,00005). As complicações intra-operatórias foram maiores no primeiro grupo de pacientes, mas a diferença não foi estatisticamente significativa (p=0,2). Todos os procedimentos foram concluídos com sucesso por vídeo-laparoscopia em ambos os grupos, e a mortalidade foi nula nesta série. A alta hospitalar ocorreu em média no primeiro dia de pós-operatório em ambos os grupos (p=0,06). CONCLUSÃO: A fundoplicatura laparoscópica pode ser realizada com segurança por um cirurgião em formação, sob supervisão direta de um titular, com mínima morbidade para os pacientes. A curva de aprendizado foi demonstrada, avaliando-se principalmente, o tempo operatório do procedimento.
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OBJETIVO: Verificar com que freqüência medicamentos e\ou drogas fitoterápicas que interferem na coagulação sangüínea são utilizados por pacientes que serão submetidos à intervenção cirúrgica e cujo uso não é relatado ao cirurgião; ou quando este é informado não se recomenda a sua interrupção antes da operação. MÉTODO: Estudo quantitativo com variáveis qualitativas, transversal, sobre o uso de medicamentos (AAS e Vitamina E) e fitoterápicos (Ginkgo biloba, Alho, Ginseng e Gengibre) por parte de 416 pacientes em programação pré-operatória. Desenvolvido no Hospital Universitário de Taubaté (HUT) no Hospital Regional de Taubaté (HRT) e em um Consultório Particular de Cirurgia Plástica. Estes dados foram obtidos por meio de questionário com perguntas relacionadas ao uso ou não das drogas referidas no último ano e nos 10 dias que antecediam a operação, se o cirurgião foi informado do fato e se houve recomendação médica para a sua suspensão. RESULTADOS: do total pesquisado 58,89% não fizeram uso de alguma das drogas em questão, 39% as usaram no último ano e 13,83% usaram nos últimos 10 dias. O AAS foi o medicamento mais utilizado e dentre os fitoterápicos, o Ginkgo biloba. Do total pesquisado 73,69% dos pacientes não informaram ao cirurgião o uso destas drogas. CONCLUSÕES: Na população estudada é elevada a porcentagem do uso de drogas que interferem na coagulação sanguínea, sendo as mais utilizadas o AAS, a vitamina E e o Ginkgo biloba. A maioria dos pacientes pesquisados não informou ao cirurgião a sua utilização. Deve-se enfatizar a necessidade de pesquisar o uso dessas drogas no pré-operatório, com o objetivo de reduzir possíveis complicações hemorrágicas per e pós-operatórias, pelas suas complicações médicas e eventuais implicações legais.
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OBJETIVO: A reconstrução abdominal tardia após laparostomia é sempre um procedimento desafiador para o cirurgião devido à necessidade de se corrigir um grande defeito na parede abdominal anterior, o que habitualmente demanda a lise de extensas aderências entre alças intestinais e o tecido cicatricial, sem que a hérnia incisional seja o resultado final. Neste trabalho, propomos uma técnica simples e inédita para esta reconstrução abdominal, sem tensão, utilizando tela de polipropileno sobre o tecido de granulação, sem necessidade de qualquer dissecção intra-peritoneal. MÉTODO: Descrição da técnica e estudo prospectivo de 17 pacientes submetidos à mesma entre 1998 e 2005. Foram analisados; a causa da laparostomia, o tempo entre a laparostomia e a reconstrução, o tempo operatório e a evolução pós-operatória imediata e tardia incluindo a incidência de hérnias incisionais. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 41 anos. As indicações da laparostomia foram; peritonite em oito pacientes, trauma abdominal em outros oito e pancreatite necrotizante em um. O tempo médio até a reconstrução abdominal foi de 14 meses. O tempo médio do procedimento cirúrgico foi de 130 minutos. O período médio de internação hospitalar foi de 2,6 dias para os 15 pacientes sem complicações pós-operatórias. Não houveram óbitos ou ocorrência de síndrome de compartimento abdominal relacionados à técnica. A média do período de acompanhamento pós-operatório é de 24 meses e até o momento não há ocorrência de hérnia incisional em todo o grupo. CONCLUSÕES: A técnica aqui proposta é de fácil execução e reprodutibilidade, torna desnecessária a manipulação da cavidade abdominal com conseqüente diminuição do risco de lesão de vísceras abdominais e proporciona o fechamento definitivo da laparostomia sem tensão. Esta técnica não acarretou síndrome de compartimento abdominal e nenhum paciente desenvolveu hérnia incisional até o momento.
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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar os resultados clínicos iniciais após a implementação do projeto Acerto Pós-operatório (ACERTO) em pacientes operados num serviço universitário de cirurgia geral. MÉTODO: 161 pacientes foram prospectivamente observados durante dois períodos: o primeiro, entre janeiro a junho de 2005 (n=77) formado por pacientes submetidos a condutas convencionais (período PRÉ-ACERTO) e o segundo, entre agosto a dezembro de 2005 (n=84), formado por pacientes submetidos a um novo protocolo de condutas peri-operatório estabelecidas pelo projeto ACERTO (período PÓS-ACERTO). A coleta de dados nos dois períodos ocorreu sem o conhecimento dos profissionais do serviço. As variáveis observadas foram: indicação de suporte nutricional pré-operatório, tempo de jejum pré e pós operatório, volume de hidratação, uso de sondas e drenos, tempo de internação e morbidade pós-operatória. RESULTADOS: Na fase pós-ACERTO, o percentual de pacientes desnutridos que receberam suporte nutricional foi trêsês vezes maior (78,6%; 11/14 vs. 23,5%; 4/17; p <0.01). Houve uma diminuição no tempo de jejum pré (16 [8-27] vs 5 [2-20] horas, p<0,01) e pós-operatório (3 [1-15] vs 1 [1-6] dias, p<0,01) e na hidratação venosa (8 [1-63,5] vs 4 [0,5-63] litros, p<0,001) na segunda fase do estudo. O conjunto de mudanças determinou uma redução de dois dias no tempo de internação (5 [2-46] vs 3 [1-64] dias, p<0,05) e de 60% na morbidade pós-operatória (18,2%;14/77 vs 7,1%;6/84, p=0,03; RR=2,55, IC95%1,03-6,29, p<0,05). CONCLUSÕES: A adoção das medidas multidisciplinares peri-operatórias como as do projeto ACERTO é factível dentro da nossa realidade e pode, melhorar a morbidade e diminuir o tempo de internação em cirurgia geral.
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The authors present a case of non-frequent intra-abdominal pseudotumor form of mansoni schistosomiasis in which the only symptom was a dull pain in hypogastric. Both ultrasonography and tomography (CT san) demonstrated a solid mass on the left side of the bladder. At laparotomy a solid tumor was shown, pediculated and adhered to the sigmoid colon. A schistosomotic pseudotumor was revealed after microscopic pathological examination.
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OBJETIVO: O objetivo do presente trabalho é avaliar retrospectivamente as características e o resultado do tratamento de 15 casos de corpo estranho de natureza têxtil retido na cavidade abdominal após diferentes tipos de operações. MÉTODO: Analisamos retrospectivamente os dados demográficos de 15 pacientes com diagnóstico de gossipiboma tratados no Hospital Universitário Gaffrée-Guinle no período de janeiro de 1987 a janeiro de 2007. RESULTADOS: Onze pacientes (73%) eram mulheres e quatro eram homens (27%), com mediana da idade de 50 anos. As operações prévias foram de natureza ginecológica (40%), gastrointestinal (27%), urológica (13%), obstétrica (13%) e oncológica (7%). Dois deles haviam sido submetidos a tratamento cirúrgico de urgência. O intervalo de tempo entre a operação primária e o diagnóstico definitivo variou de uma semana a 50 meses, com mediana de oito meses. A queixa preponderante foi dor associada ou não a tumoração abdominal e obstrução intestinal. O problema foi confirmado pela tomografia computadorizada em 12 oportunidades. Todos os pacientes tiveram o corpo estranho removido. As taxas de morbidade e mortalidade pós-operatórias foram respectivamente 26,6% e 0%. CONCLUSÕES: Houve predomínio de mulheres e o tipo de operação que mais contribuiu foi a de natureza ginecológica. A hipótese de gossipiboma deve ser aventada sempre que há operação prévia e queixas incompatíveis com a evolução usual. A tomografia computadorizada foi importante para corroborar o diagnóstico. A identificação de fatores de risco para retenção de corpo estranho só foi possível num pequeno número de casos de nossa amostragem. Apesar da elevada taxa de morbidade pós-operatória, a evolução foi satisfatória e sem mortalidade. A prevenção somente será efetiva se adotadas regras rígidas de controle com observância rigorosa das mesmas, aliadas ao treinamento apropriado de toda a equipe cirúrgica.
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Juxtahepatic veins, retrohepatic vena cava or major hepatic veins injuries carry a very high mortality rate regardless the technique used for its repair. Isolated survivor reports have for the most part been managed by vascular isolation techniques, usually with atriocaval shunt. We report one case with a unique management technique in a patient who sustained gunshot wound to the retrohepatic vena cava. Hemorrhage control had been obtained by intrahepatic balloon tamponade after others maneuvers have failed. The balloon was left in situ for two days as damaged control laparotomy principles and planned reoperation has been chosen.
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The intra-hepatic glissonian approach has been considered an advance in the modern hepatic surgery by allowing a safe resection, with minor bleeding and maximum preservation of hepatic tissue. This paper explores the history, the anatomy, the techniques and how to perform and understand the intra-hepatic glissonian approaches.
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OBJETIVO: Relatar a experiência do nosso Serviço com a descompressão cirúrgica da árvore biliar através de uma hepatojejunostomia periférica. MÉTODO: Entre julho de 2000 a julho de 2005, 11 pacientes foram à laparotomia para ressecção de tumores do hilo hepático e, durante o trans-operatório, apresentavam lesões irressecáveis. Os dados analisados foram: idade, sexo, morbidade, mortalidade, dosagem de bilirrubinas séricas pré-operatórias e no 7ºdia de pós-operatório, prurido pré e pós-operatório e sobrevida. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 67 anos, seis eram mulheres e cinco eram homens. Icterícia estava presente em 100% dos casos e prurido em 80%. Seis pacientes tiveram o diagnóstico de neoplasia de vesícula biliar e cinco de colangiocarcinoma. Ocorreram três óbitos intra-hospitalares. A dosagem média no pré-operatório de bilirrubina total foi 19,33mg/dl e bilirrubina direta 16,81mg/dl e no pós-operatório 4,88mg/dl e 3,64mg/dl, respectivamente. Oito pacientes que receberam alta hospitalar tiveram sobrevida média de oito meses, evoluindo sem icterícia e prurido. CONCLUSÃO: A hepatojejunostomia periférica pode ser considerada uma boa opção como tratamento paliativo . Ela demonstrou ser segura, com sangramento mínimo, rápida execução e mortalidade aceitável, melhorando significativamente a icterícia, o prurido e fornecendo uma sobrevida satisfatória.
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OBJETIVO: Aplicar o método apendicectomia videoassistida em porta única transumbilical (AVATU) e avaliar a sua efetividade e a sua segurança. MÉTODO: A AVATU visa combinar os benefícios do acesso laparoscópico com a segurança e simplicidade da remoção do apêndice pela técnica convencional. Analisou-se, retrospectivamente, 300 adolescentes e adultos, com diagnóstico pressuposto de apendicite aguda, nos quais indicou-se a AVATU como abordagem inicial, entre junho de 2001 e junho de 2006. A exeqüibilidade do procedimento no tratamento da apendicite aguda em todos os seus estágios de evolução, tempo operatório e a necessidade de conversão para apendicectomia convencional ou laparoscópica, foram os parâmetros utilizados para avaliação da efetividade do método. A segurança foi avaliada pela incidência de complicações transoperatórias, pós-operatórias e mortalidade. RESULTADOS: Houve necessidade de conversão para a via convencional ou laparoscópica em 9% dos casos. As principais causas de conversão foram aderências inflamatórias locais densas e apendicite aguda nas suas formas mais avançadas. A incidência de complicações pós-operatórias foi de 6,6%, incluindo 1,3% de abscesso intra-abdominal e 2,0% de infecção de sítio cirúrgico. Não ocorreram óbitos. O resultado histopatológico confirmou 11,7% de apendicite em estágio avançado. CONCLUSÃO: A AVATU mostrou-se exeqüível, efetiva e segura. Os resultados deste estudo e os atrativos da técnica, podem avalizar a recomendação do método na abordagem inicial de pacientes adolescentes e adultos, com suspeita de apendicite aguda.
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OBJETIVO: avaliar a função pumonar no pré e pós-operatório de indivíduos submetidos a redução gastrica por celiotomia(GC) ou videolaparoscopia(GV). MÉTODO: No período de Outubro de 2004 a outubro de 2005, foram submetidos à gastroplastia por Y de Roux 17 pacientes abordados por celiotomia e 20 pacientes abordados por videolaparoscopia . Nesses pacientes foram realizados espirometria , oximetria de pulso e monitorização da frequência respiratória(FR) antes e após a cirurgia até a 30ª hora e avaliação da dor pela escala visual analógia modificada no momento da espirometria. RESULTADOS: No préoperatório, todos os pacientes apresentaram provas de função pulmonar normais. Observou-se que do pré para o pós-operatório houve redução média significativa de 38,5% CFV, 39,1% VEF1 e 37% do PEF no Grupo GC e redução também significativa de 38,3% de CVF, 35,5% de VEF1 e 41,5% de PEF no Grupo GV. A FR apresentou aumento médio com significância estatistica de 16,9 %e 14,7% respectivamente nos Grupos GC e GV. O tempo cirúrgico foi de 179±17,7 para o grupo GC e 163,4±14,5 para o Grupo GV e os scores de dor 3,5±1,2 e 3,4±1,5 para GC e GV respectivamente. A incidência de complicações pós-operatórias foi de 2%%. CONCLUSÃO: concluímos que indivíduos do nosso estudo com obesidade grau II ou III apresentaram espirometrias normais e que ao se submeterem a gastroplastia pela técnica de Capella por celiotomia ou videolaparoscopia, apresentaram um padrão espirométrico de restrição pulmonar no pós-operatório imediato.
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OBJETIVO: Testar o lumiracoxibe, utilizado preemptivamente contra um placebo, e analisar o consumo de analgésicos (dipirona e tramadol) nas primeiras 24h do pós-operatório. MÉTODOS: Sessenta pacientes submetidas à mamoplastia de aumento, sob anestesia peridural, foram selecionadas e divididas de forma randomizada em dois grupos - GI e GII. Sessenta minutos antes da operação, por via oral, as 30 pacientes do GI receberam um comprimido de lumiracoxibe 400mg, e as 30 do GII um comprimido de placebo. A dor pós-operatória foi avaliada através da escala analógica visual, graduada de 0 (sem dor) a 10 (dor de maior intensidade), sendo aplicada sempre que houvesse referência de dor. Para escores obtidos iguais ou menores que 4, a paciente recebia 15mg/kg de dipirona, até máximo de um grama, via venosa. Para escores de 5, 6 ou 7, recebia 50mg de tramadol por via venosa. Escores de 8 ou mais eram tratados com 0,5mg/kg de meperidina endovenosa. RESULTADOS: Os escores obtidos no GI foram significativamente menores que os do GII dentro das primeiras 24 horas, resultando em consumo 20% menor de dipirona e 56% menor de tramadol. Da mesma forma, observou-se que o tempo para solicitação de analgésicos pela primeira vez no pós-operatório foi de 191 minutos maior no GI. CONCLUSÃO: O emprego do lumiracoxibe preemptivamente mostrou-se efetivo no combate à dor pós-operatória, reduzindo consideravelmente o consumo global de analgésicos nesse período e aumentando o tempo de solicitação de analgésico pela primeira vez.
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OBJETIVOS: Verificar a posssibilidade de quantificar a expressão dos marcadores tumorais CD-34 e Fator VIII no câncer de cólon; verificar se existe superioridade entre um marcador e outro para estudo da angiogênese; verificar se há correlação na análise do índice de marcagem e a densidade óptica média nos marcadores utilizados. MÉTODOS: Dezessete casos de adenocarcinoma colorretal recuperados de blocos de parafina e confirmados pela hematoxilina-eosina, foram submetidos à coloração imunoistoquímica pelo método da estreptoavidina-biotina-peroxidase e utilizados os marcadores tumorais CD-34 e Fator VIII. Após este processo as lâminas foram submetidas à leitura no sistema Samba 4000® e avaliadas pelo software Immuno®. Os parâmetros estudados foram: índice de marcagem e densidade óptica, expressos por médias, medianas, valores mínimos, valores máximos e desvios-padrão, analisados estatisticamente. RESULTADOS: Para o marcador CD-34 não houve normalidade dos dados em relação ao índice de marcagem e houve para a densidade óptica. Para o Fator VIII, houve normalidade de dados em relação ao índice de marcagem e para a densidade óptica. CONCLUSÃO: Foi possível quantificar a expressão dos marcadores tumorais CD-34 e Fator VIII através do índice de marcagem e da densidade óptica média; não houve diferença entre os marcadores em relação à média do índice de marcagem e da densidade óptica, não sendo possível definir superioridade entre um e outro; não foi observada tendência à correlação quando comparados densidade óptica e índice de marcagem do Fator VIII e do CD-34 isoladamente estudados; não houve correlação entre o índice de marcagem do Fator VIII quando comparado com o CD-34, bem como a densidade óptica do Fator VIII com o CD-34.
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OBJETIVO: Identificar fatores prognósticos relacionados com a falha do tratamento não-operatório (TNO) de lesões esplênicas no trauma abdominal fechado. MÉTODOS: Análise prospectiva de 56 pacientes adultos submetidos à TNO e divididos em um grupo de sucesso e outro de falha, que foi definida como necessidade de laparotomia por qualquer indicação. As lesões foram diagnosticadas por tomografia computadorizada e classificadas de acordo com os critérios da AAST (American Association for Surgery of Trauma). Os parâmetros estudados foram: na admissão - pressão arterial sistólica, frequências cardíaca e respiratória, nível de consciência (Escala de Glasgow) e RTS (Revised Trauma Score); durante a hospitalização - presença de lesões associadas, transfusão sanguínea e parâmetros hematológicos, tempo de internação e ISS (Injury Severity Score). RESULTADOS: As falhas do TNO (19,6%) foram devidas à dor abdominal (45,4%), instabilidade hemodinâmica (36,4%), queda do volume globular associada a hematoma esplênico (9,1%) e abscesso esplênico (9,1%). Não foram observadas diferenças entre os grupos de sucesso e de falha nos dados na admissão. A taxa de falha de acordo com o grau da lesão esplênica foi 0% nos graus I e II agrupados; 17,5% nos graus III e IV agrupados e 80% no grau V (p = 0,0008). O uso de hemoderivados foi maior e mais frequente no grupo de falha (p=0,05). As relação do ISS (Injury Severity Score) com as taxas de falha foram 0% nos pacientes com ISS = 8; 15,9% nos com ISS entre 9 e 25, e 50% nos com ISS = 26 (p = 0,05). Não houve mortalidade e nem lesões de vísceras ocas despercebidas. CONCLUSÃO: O Injury Severity Score e grau da lesão esplênica relacionaram-se com a falha do tratamento não-operatório.