442 resultados para Intestino grosso - Inflamação


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O Pneumovírus aviário (PVA) é um importante patógeno respiratório que acomete galinhas reprodutoras e frangos de corte. Apesar da importância econômica da pneumovirose não ter sido bem elucidada em frangos de corte, sabe-se que a infecção pode induzir a formação de anticorpos específicos nestas aves, e tais reações sorológicas podem servir de base ao conhecimento da epidemiologia das infecções pelo PVA. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de anticorpos contra PVA em lotes de frangos de corte em municípios de Mato Grosso do Sul. Quinhentos e trinta e seis soros sanguíneos oriundos de 54 lotes de frangos de corte com idade entre 42 e 51 dias de idade foram testados com um ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) disponível comercialmente. Os resultados demonstraram 330 (61,6%) amostras negativas, 108 (20,1%) suspeitas e 98 (18,3%) positivas para presença de anticorpos contra PVA. Do total de lotes analisados, 49 (90,7%) foram caracterizados como positivos ou suspeitos. O percentual de lotes positivos ou suspeitos foi semelhante entre lotes de frangos de corte com faixa etária entre 42 e 46 dias e entre 47 e 51 dias nos meses de verão e inverno. A maioria dos lotes de frangos de corte foi considerada como positiva independentemente do tipo de aviário de criação (convencional, semi-climatizado ou climatizado). Concluiu-se que há forte evidência indicando a circulação de PVA em lotes de frangos de corte nos municípios de Mato Grosso do Sul. Os percentuais de resultados positivos foram semelhantes nos lotes de frangos de corte em ambas as idades e épocas do ano analisadas. Independentemente do tipo de aviário de criação constatou-se a presença de frangos de corte soropositivos para o PVA.

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Trypanosoma vivax outbreaks in beef cattle in the Pantanal region of Mato Grosso do Sul state, Brazil, causes relevant economical impact due to weight loss, abortion and mortality. Cattle moved from the Pantanal to adjacent areas of this ecosystem for breeding and fattening is a common feature. Therefore an epidemiological study on breeding cows in the transition area between Pantanal lowland and adjacent highlands of Mato Grosso do Sul was performed to determine the T. vivax infection dynamics and outbreak risk. Three experimental groups were formed: Group 1 consisted of cows parasitologically negative by the Woo test and in the enzyme-linked immunosorbent assay for T. vivax antibody detection (Tv-ELISA-Ab); Group 2 parasitologically negative and positive in the Tv-ELISA-Ab; and in Group 3 cows were parasitologically positive and with positive reactions in the Tv-ELISA-Ab. During 24 months, the cows' dislodgment between the above established groups was monitored by Woo test and Tv-ELISA-Ab exams. The tabanid population was also monitored and the highest number occurred during the rainy season. Although parasitemias were detected only in the first four samplings of the experimental period, the cows could be considered as trypanotolerant, because no clinical signs were observed. Despite the higher T. vivax incidence during the dry season, no disease symptoms were seen. Even though T. vivax epidemiological situation in the herd was characterized as endemic with seasonal variation, the probability of outbreaks was null within the conditions of the study.

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Relatam-se a ocorrência em quatro propriedades rurais no Estado de Mato Grosso, de casos de febre catarral maligna (FCM) em bovinos criados em contato com ovinos. Todos os casos acompanhados tiveram evolução aguda e não se notou a recuperação dos bovinos. Dois casos ocorreram no município de Cuiabá. No primeiro, em janeiro de 2006, adoeceram e morreram 8 animais de um rebanho com 148 bovinos, no outro, morreu 1 de um rebanho com 30 animais em setembro de 2006. Um terceiro caso foi notado no município de Rondonópolis, onde morreram 3 de 160 bovinos em abril de 2007. O último caso relatado ocorreu no município de Cáceres no mês de setembro de 2007, morrendo 2 de 450 bovinos. O curso clínico variou de 4 a 7 dias. Os principais sinais clínicos foram hipertermia, lacrimejamento intenso, corrimento catarral nasal e oral, opacidade de córnea, sialorréia, diarréia, erosão da mucosa oral, nasal e genital, incoordenação motora, depressão e morte. Aumento do volume de linfonodos, erosões e úlceras na cavidade oral, nasal e esôfago foram achados constantes em quatro bovinos necropsiados. Arterite com degeneração fibrinóide em arteríolas e pequenas artérias, a necrose do epitélio de revestimento em vários órgãos e tecidos foram os principais achados histológicos. Através da técnica de reação em cadeia da polimerase "nested" (nPCR), o DNA do Herpesvírus Ovino tipo 2 foi detectado em tecido parafinado ou congelado em 3 de 4 bovinos deste estudo.

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São descritos os aspectos epidemiológicos, clínicos, patológicos e diagnósticos de uma forma de dermatite associada à doença das mucosas (DM) em bovinos. Também são abordadas metodologias para a identificação de animais persistentemente infectados (PI) e o impacto nos índices zootécnicos no rebanho afetado. Os casos de dermatite associados com DM ocorreram em dois bovinos Nelore, de 12 e 24 meses de idade, pertencentes a uma fazenda de ciclo completo de bovinos de corte no estado de Mato Grosso do Sul. Os sinais clínicos nesses animais consistiam de emagrecimento lento e progressivo, formação de crostas difusas na pele de todo o corpo, pele ressecada, múltiplas ulcerações nas gengivas e face dorsal da língua, que evoluíram para fendas longitudinais, formação de projeções cornificadas e desprendimento dos cascos. Em um caso, também ocorreu diarréia no estágio final da doença. Na necropsia observaram-se ainda erosões longitudinais no esôfago. O exame histológico revelou focos de necrose de coagulação na mucosa do esôfago e língua, com infiltrado de neutrófilos e linfócitos. As lesões da pele consistiam de necrose de coagulação da epiderme associada com infiltrado de neutrófilos e hiperqueratose. Nos dois casos, a suspeita clínica foi confirmada pelo isolamento viral e identificação dos biótipos citopático e não-citopático do vírus da diarréia viral bovina (BVDV), além da detecção de antígenos virais em tecidos por imunoistoquímica. De um lote de 300 bovinos que tiveram contato com animais afetados, 38 foram testados e apresentaram altos títulos de anticorpos para o BVDV. Amostras de sangue coletadas de 1.025 animais jovens e 40 touros da propriedade foram submetidas a pesquisa de vírus para se identificarem possíveis animais persistentemente infectados (PI). O vírus foi isolado do sangue de três bezerros no teste inicial e, 12 meses depois, em dois deles que permaneceram na propriedade. Imunoistoquímica realizada em biópsia de orelhas identificou apenas um destes animais como positivo. O rebanho apresentou redução no índice de fertilidade e taxa de desmame no ano seguinte ao nascimento dos bezerros PI, mas estes indicadores retornaram posteriormente aos valores anteriores. Os resultados apresentados demonstram a presença da infecção por BVDV em rebanhos de corte no estado de Mato Grosso do Sul, e evidenciam a necessidade da inclusão dessa enfermidade no diagnóstico diferencial de causas de dermatites generalizadas.

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Doença de Chagas é uma antropozoonose causada por Trypanosoma cruzi que tem os cães como importante reservatório da doença na América do Sul. Este trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência da infecção natural pelo T. cruzi em cães de uma área rural do estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Foram utilizados os testes de imunofluorescência indireta (IFI) e ensaio imunossorvente ligado a enzima (ELISA) em 75 cães residentes na área. Foram detectados anticorpos em 45,3% (n=34) e 24,0% (n=18) nos testes de IFI e ELISA, respectivamente. A real prevalência da infecção foi confirmada como 22,7% (n=17) pelo critério de positividade em ambos os testes. Os resultados obtidos confirmam a infecção chagásica nos cães dessa região.

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Foi investigada a prevalência de anticorpos antileptospira em fêmeas bovinas com idade igual ou superior a 24 meses, provenientes de 178 rebanhos de 22 municípios do estado de Mato Grosso do Sul, bem como identificados fatores de risco associados à infecção. Foram analisadas 2.573 amostras de soro sangüíneo por meio do teste de soroaglutinação microscópica perante 10 sorovares de leptospira. Títulos iguais ou superiores a 100 para um ou mais sorovares foram detectados em 1.801 fêmeas (98,8%) de 161 (96,5%) rebanhos. O sorovar Hardjo (65,6%) foi apontado como o mais provável, seguido do sorovar Wolffi (12,3%). Os resultados demonstram que a leptospirose bovina se encontra presente em todos os municípios estudados, com alta prevalência, tanto em animais como em rebanhos. Os fatores de risco identificados neste estudo e associados à infecção por bactérias do gênero lepstopira foram o tipo de exploração pecuária de corte e a raça Zebu.

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A uveíte peri e pós-operatória é o maior problema da cirurgia para extração de catarata no cão, sendo considerada o fator mais importante para o sucesso cirúrgico, imediato e tardio. Diversos protocolos pré e pós-operatórios utilizando agentes anti-inflamatórios esteroidais e não-esteroidais têm sido empregados na tentativa de controle da uveíte cirurgicamente induzida. O objetivo do presente estudo foi avaliar a reação inflamatória pós-operatória, clinicamente e por meio da pressão intraocular (PIO), após a cirurgia de facoemulsificação para extração de catarata em cães, com e sem implante de lente intraocular (LIO) em piggyback. Empregaram-se, 25 cães portadores de catarata, subdivididos em dois grupos: G1 (com implante de LIO), G2 (sem implante de LIO). A técnica cirúrgica adotada foi a facoemulsificação bimanual unilateral. Avaliações clínicas e mensurações da PIO foram aferidas antes do procedimento cirúrgico (0) e nos tempos 3, 7, 14, 21, 28 e 60 dias após o ato cirúrgico. Cães do grupo G1 apresentaram sinais clínicos de uveíte visivelmente mais intensos, relativamente aos do G2. Entretanto, a PIO não demonstrou diferença significativa entre os dois grupos analisados, nem entre os olhos operados e os contralaterais. A utilização de duas LIOs humanas em piggyback no cão é exequível, porém suscita mais inflamação e complicações no pós-operatório.

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Entre os métodos de controle da verminose gastrintestinal em ovinos, a utilização de produtos químicos é o mais empregado. Porém, o uso indiscriminado e continuado desses produtos tem selecionado populações de helmintos resistentes aos anti-helmínticos, fenômeno relatado no mundo todo. Este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de parasitos gastrintestinais e diagnosticar a situação da resistência anti-helmíntica em ovinos no Estado de Mato Grosso do Sul. Foram realizados testes de redução na contagem de ovos por grama de fezes (OPG) em rebanhos de dezesseis propriedades rurais; as sete formulações utilizadas continham as seguintes bases farmacológicas: Albendazol, Ivermectina, Levamisole, Triclorfon, Moxidectina, Closantel e uma contendo as três primeiras associadas. As espécies identificadas nas necropsias, em ovinos adultos, foram: Haemonchus contortus, Trichostrongylus colubriformis, Cooperia curticei, C. punctata, C. pectinata e Oesophagostomum columbianum; em ordem de prevalência. As formulações contendo Albendazol e Ivermectina não apresentaram eficácia na redução de OPG nos rebanhos testados, com médias de redução de 0,7 e -19,6%, respectivamente. Closantel apresentou eficácia média de 6,7%; Levamisole, Moxidectina e Triclorfon de 28,7, 26,8 e 65%, respectivamente; a associação das três bases (Albendazol, Ivermectina e Levamisole), uma média de eficácia de 55,8%. As percentagens médias de larvas infectantes recuperadas nas coproculturas, tanto no pré como no pós-tratamento, foram semelhantes; indicando que a resistência às bases testadas está presente em todas as espécies citadas, em maior ou menor intensidade. Os dois gêneros predominantemente resistentes são Haemonchus sp., com 86,9%; seguido por Trichostrongylus sp., com média de 47,5%; Strongyloides sp. 33,6%; Oesophagostomum, sp. 21,4% e Cooperia sp. 19,7%.

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A paratuberculose (doença de Johne) é uma das doenças de maior importância econômica para ruminantes em vários países e pode representar uma ameaça ao desenvolvimento da pecuária brasileira. É uma doença infecto-contagiosa que provoca enterocolite granulomatosa crônica, incurável e de difícil controle, cujo agente é o Mycobacterium avium subsp. paratuberculosis (MAP). Descreve-se a ocorrência de paratuberculose em um rebanho de búfalos no Estado de Pernambuco, Brasil. Não foi encontrado registro, na literatura, da ocorrência de paratuberculose em búfalos no país. De 100 búfalos, cinco mostravam sinais clínicos característicos da doença. À necropsia de dois animais as lesões estavam restritas ao intestino delgado com evidente espessamento da mucosa, aumento de linfonodos mesentéricos e vasos linfáticos proeminentes e dilatados. À microscopia, observaram-se na mucosa do intestino, infiltrado inflamatório granulomatoso com numerosos macrófagos epitelióides e células gigantes de Langhans, além de bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR) visualizados através da coloração de Ziehl-Neelsen (ZN). Nos linfonodos mesentéricos, havia espessamento da cápsula e marcada inflamação granulomatosa. O exame direto pela técnica de ZN para pesquisa do bacilo em esfregaços de fezes, raspado de mucosa intestinal e imprint de linfonodos mesentéricos resultou positivo. A PCR IS900 específico de linfonodo mesentérico e mucosa intestinal revelou amplificação de um fragmento de aproximadamente 110pb, confirmada pela comparação com outras sequências de M. avium subsp. paratuberculosis disponíveis no GenBank.

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A expansão da indústria sucroalcooleira tem levado à instalação de usinas de álcool em áreas tradicionalmente ocupadas pela pecuária de corte na região Centro-Oeste do País. Surtos pela mosca-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans) em bovinos Nelore têm sido relatados nos últimos dois anos em Mato Grosso do Sul, associados a estas usinas. Visitas em propriedades pecuárias e usinas foram realizadas em meados de novembro 2009, ao final de surtos por S. calcitrans ocorridos nos municípios de Angélica e Ponta Porã, MS. Entrevistas, observações e coletas de imaturos de dípteros foram realizadas nos locais e o material entomológico coletado foi levado ao laboratório para posterior emergência. Elevadas infestações pela mosca-dos-estábulos e comportamento de agrupamento dos bovinos foram observados. Sítios de reprodução foram encontrados nos locais e a emergência de S. calcitrans foi constatada nas amostras coletadas tanto nas fazendas como nas usinas. O conjunto de informações, observações in loco e resultados das amostragens possibilitaram realizar uma abordagem epidemiológica preliminar sobre a dinâmica dos referidos surtos por S. calcitrans e discutir potenciais fatores de risco.

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Mediante a revisão dos arquivos das fichas de necropsia do Laboratório de Patologia Animal, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, foram estudados a epidemiologia, o quadro clínico e a patologia de 29 surtos de intoxicação por Brachiaria spp., ocorridos em bovinos de corte, no Mato Grosso do Sul, de março de 1996 a novembro de 2009. Os surtos ocorreram em todas as épocas do ano, tanto na seca quanto na chuva. Em 24 dos 29 surtos o principal sinal clínico foi a fotossensibilização e em cinco o principal sinal foi o emagrecimento progressivo. Dos 24 surtos de fotossensibilização, 11 ocorreram em pastagens de B. decumbens, dois em pastagens mistas de B. decumbens e B. brizantha, um em B. brizantha e em 10 surtos não foi informada a espécie de Brachiaria envolvida. A morbidade variou de 0,2% a 50% e a letalidade de 44,4% a 100%. Nos casos de fotossensibilização o edema de barbela foi o sinal clínico mais encontrado em bovinos, seguido de dermatite com pele espessada no flanco e períneo, retração cicatricial auricular, icterícia, corrimento ocular. crostas auriculares e oculares, e ulcerações na parte ventral da língua. Em dois surtos foram observados sinais nervosos e em um, diarréia. Nas necropsias o fígado estava aumentado de tamanho, amarelado, com padrão lobular aumentado e, ocasionalmente, com áreas esbranquiçadas e deprimidas. Os rins estavam acastanhados e a urina escura. No exame histológico do fígado encontrou-se tumefação e vacuolização de hepatócitos, proliferação de células epiteliais dos ductos biliares, retenção biliar, fibroplasia periportal discreta ou moderada e infiltrado mononuclear periportal. Todos os casos de fotossensibilização apresentaram macrófagos espumosos no parênquima hepático e em 21 foram observados cristais birrefringentes nos ductos biliares. Cinco surtos com emagrecimento progressivo dos bovinos afetados foram diagnosticados em pastagens de B. decumbens. A principal lesão macroscópica foi o fígado aumentado de volume e amarelado. No estudo histológico, as lesões foram semelhantes às observadas nos casos de fotossensibilização, sendo que cristais refringentes nos ductos biliares foram observados em três animais. Conclui-se que B. decumbens é mais tóxica que B. brizantha e que a intoxicação ocorre, principalmente, em bovinos jovens nas diferentes épocas do ano. No entanto, pesquisas são necessárias para determinar as variações no conteúdo de saponinas litogênicas em Brachiaria spp. e as diferenças de resistência/susceptibilidade à intoxicação de bovinos de diferentes idades e raças em diferentes regiões.

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Turgida turgida have been largely reported parasitizing Didelphis species in North and South America based on light microscopy observation. However, the features that differentiate T. turgida from other physalopterid species should be observed using scanning electron microscopy (SEM). A female white-bellied opossum, Didelphis albiventris, arrived dead at the Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) in the municipality of Campo Grande, state of Mato Grosso do Sul, Brazil. During the necropsy, adult nematodes were collected from stomach and intestine. The nematodes were determined to be adult specimens and submitted to SEM for the species determination. This is the first report of T. turgida confirmed by SEM in the Neotropical region and the first report in an urban area in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil.

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O presente trabalho teve por objetivo descrever a ocorrência periódica de mortalidade de bovinos por hipotermia após inversão térmica no estado de Mato Grosso do Sul. São relatados 16 surtos encaminhados ao Laboratório de Patologia Animal da FAMEZ/UFMS, ocorridos de agosto de 2000 a julho de 2010, em 13 municípios do Estado. O diagnóstico de hipotermia baseou-se na ocorrência de mortes após queda brusca de temperatura acompanhada de chuvas e ventos, simultaneamente em diversas propriedades, nos sinais clínicos observados e na ausência de lesões macro e microscópicas significativas. Em todos os surtos houve uma queda brusca de temperatura, de até 29ºC, em intervalos de um a quatro dias associada a chuva e vento. Na maioria das vezes a morte dos bovinos ocorreu em locais onde havia escassez de pasto e ausência de abrigos naturais ou artificiais. Os bovinos afetados estavam magros, com baixo escore corporal, e, em grande parte dos casos, eram encontrados mortos nos cantos das invernadas e próximos a cercas no dia seguinte à queda brusca da temperatura. Foram afetados bovinos de diferentes idades. Os sinais clínicos se caracterizavam por cegueira, incoordenação, dismetria, fraqueza, decúbito esternal, movimentos de pedalagem, opistótono, tremores musculares, e dificuldade respiratória e morte. Em 30 bovinos necropsiados os principais achados macroscópicos foram edema subcutâneo, cavitário e pulmonar, e, em alguns casos, histologicamente havia eosinofilia neuronal. A hipotermia é uma importante causa de mortalidade quando bovinos com pobre estado nutricional, pouca disponibilidade e qualidade dos pastos e ausência de abrigos naturais, são submetidos a uma condição de mudança climática com queda brusca de temperatura combinada com ventos fortes e chuvas.

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This study evaluated histological lesions in kidney samples from pigs with nephritis in two slaughterhouses in the State of Mato Grosso, Brazil. Four hundred samples were subjected to histology, anti-porcine circovirus type 2 (PCV2) immunohistochemistry (IHC), anti-Leptospira sp. immunofluorescence (IF), and polymerase chain reaction (PCR) for PCV2, porcine parvovirus (PPV), and Torque teno virus type 1 and 2 (TTV1, TTV2) detection. Histological lesions were found in 81% of the samples, and mononuclear interstitial nephritis was the most frequent lesion (77.50%). A follicular pattern was observed in 40.97% of the interstitial nephritis lesions. PCV2, PPV, TTV1, and TTV2 were identified in the kidneys by PCR in 27.25%, 28.50%, 94%, and 87.5% of the samples, respectively. Leptospira sp. was not detected through IF. Infection by PCV2 (PCR) and the presence of histological lesions (P=0.008) and giant cells (P=0.0016) were significantly associated. An association was observed between the TTV2-TTV1 co-infection (P<0.0001) and the risk for pathogenesis. These findings indicated that PCV2, PPV, TTV1, and TTV2 were widely distributed among pigs in the local farms and that the presence of these agents should be considered in the differential diagnosis of kidneys with interstitial nephritis in pigs.

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The aim of this study was to investigate the occurrence of Toxoplasma gondii and compare the results obtained in the Modified Agglutination Test (MAT), Polimerase Chain Reaction (PCR) and bioassay in mice. In order to accomplish this, 40 free-range chickens from eight farms in neighboring areas to the Pantanal in Nhecolândia, Mato Grosso do Sul, were euthanized and blood samples, brain and heart were collected. The occurrence of anti-T. gondii antibodies found in chickens was 67.5% (27 samples), considering as a cutoff point the dilution 1:5. Among the samples analyzed, 7 (25.9%) were positive in the dilution 1:5, 3 (11.1%) in 1:10, 2 (7.4%) in 1:20, 3 (11.1%) in 1:320, 1 ( 3.7%) in 1:640, 3 (11.1%) in 1:1280, 2 (7.4%) in 1:2560, 4 (14.8%) in 1:5120 and 2 (7.4%) in 1:10.240. From the mixture of tissue samples (brain and heart) from the chickens analyzed, 16 (40%) presented electrophoretic bands compatible with T. gondii by PCR (gene B1). In the comparison of techniques, 59.26% positivity in PCR was revealed among animals that were seropositive in MAT (cutoff 1:5). From 141 inoculated mice, six (4.44%) died of acute toxoplasmosis between 15 and 23 days after inoculation. Surviving mice were sacrificed at 74 days after inoculation, and a total of 28 cysts were found in the brains of 10 distinct groups. From the seropositive hens, 27 bioassays were performed and 11 (40.7%) isolates were obtained. A greater number of isolations happened in mice that were inoculated with tissues from chickens that had high titers for anti-T. gondii antibodies. Chronic infection in mice was observed in nine groups (33.3%) from five different properties. Among the surviving mice, 25.6% were positive for T. gondii in MAT (1:25). From mice positive in PCR, 87.5% were also positive in MAT. Among the PCR-negative mice, 5.2% were positive for T. gondii in MAT. It can be concluded through this study that the occurrence of infecton by T. gondii in the rural properties studied was high, that PCR directed to gene B1 does not confirm the viability of the parasite, but it can be used as a screening method for the selection of chickens infected by T. gondii, that the animals with titer greater than 10 must be prioritized for the selection of animals for bioassay, since for them, the chances of isolating the parasite are greater and that seroconversion in experimentally infected mice is not a good indicator for isolating the agent.