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A fruteira-pão (Artocarpus altilis var. apyrena) é uma Moraceae de alto valor nutritivo, com ampla distribuição no Brasil. O tipo sem sementes é comumente propagado por estaca de raiz, processo geralmente lento. O trabalho objetivou avaliar o método da enxertia para propagação de fruteira-pão em função da idade do porta-enxerto. Os porta-enxertos foram obtidos de fruteira-pão A. altilis com sementes, e o método de enxertia empregado foi o de garfagem de topo em fenda cheia. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (constituídos por porta-enxertos de dois, quatro, seis e oito meses de idade), cinco repetições e 10 plantas por parcela. Foram avaliados o crescimento dos porta-enxertos, a partir do diâmetro do caule, e a altura da planta, e, após a enxertia, as porcentagens de pegamento aos 30 dias e de sobrevivência dos enxertos, número de brotos e de folhas do enxerto e o comprimento do maior broto, aos 90 dias após a enxertia. A enxertia por garfagem no topo em fenda cheia é viável para produção de mudas de fruteira-pão, proporcionando porcentagem de pegamento entre 76% e 92%, independentemente da idade do porta-enxerto. No entanto, verificou-se que o percentual de sobrevivência do enxerto (72%) com os porta-enxertos com quatro meses e o diâmetro médio do caule de 10,52 mm foram superiores aos das demais idades. Houve pouca influência da idade do porta-enxerto para o número de brotos e de folhas, porém porta-enxertos com oito meses proporcionaram maior comprimento de broto.

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RESUMOO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes condições de atmosfera controlada (AC) e da indução de perda de massa (IPM) sobre a qualidade de peras ‘Rocha’. Frutos provenientes do município de São Joaquim-SC, foram armazenados por oito meses e quinze dias a -0,5±0,1 ºC e UR de 96±1%. Os tratamentos foram constituídos em armazenamento refrigerado (AR; 21,0 kPa de O2 + <0,03 kPa de CO2), bem como de cinco condições de AC: 1,0 kPa de O2 + <0,03 kPa de CO2; 2,0 kPa de O2 + 1,0 kPa de CO2; 1,0 kPa de O2 + 1,0 kPa de CO2; 1,0 kPa de O2 + 2,0 kPa de CO2; e 1 kPa de O2 + 2,0 kPa de CO2 + IPM de 2,6%. O AR propiciou frutos com casca mais amarela, menor teor de sólidos solúveis, menor acidez titulável e baixa aceitação nos testes sensoriais para os atributos de textura e equilíbrio doçura/acidez. Os frutos mantidos em AR e em AC, com pressão parcial de CO2 de <0,03 kPa, apresentaram maior firmeza de polpa e de força para penetração da polpa após sete dias de exposição dos frutos em condições ambiente, não desenvolvendo textura amanteigada, própria para o consumo. Não houve incidência de escurecimento de polpa em nenhuma das condições avaliadas. A IPM de 2,6% não apresentou efeito na qualidade dos frutos. As condições de AC de 1,0 kPa de O2 + 1,0 kPa de CO2 e 1 kPa de O2 + 2,0 kPa de CO2 proporcionam melhor manutenção da qualidade de peras ‘Rocha’, permitindo o amadurecimento normal dos frutos após o armazenamento prolongado.

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RESUMO Com o conhecimento de que a aplicação exógena de giberelinas pode alterar os processos fisiológicos, modificando o crescimento e o desenvolvimento das plantas, vistoque funcionam como regulador da divisão e do alongamento das células, objetivou-se com estetrabalho avaliar o crescimento e o desenvolvimento de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener cultivadosob luminosidade de 650 µmol m-2 s-1, por nove meses, e submetido a pulverizações semanais com GA3. Odelineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0,0; 1,5; 3,0; 15,0 e 30,0 mgL-1 de GA3) e dez repetições. O substrato utilizado foi constituído por uma mistura (1:1:1, em volume) de areia grossa lavada, moinha de carvão lavado e Latossolo Vermelho distroférrico disposto em vasos com capacidadepara 5L. As concentrações de GA3 influenciaram (p<0,05) na maioria das variáveis analisadas, com exceção do comprimento do caule principal até a inserção do primeiro caule lateral, do número de cauleslaterais, do número de nós do caule principal até à inserção do primeiro caule lateral, do número de nós do caule principal até a inserção da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, do início da floração, donúmero de caules laterais emitidos pela planta no início da floração e do número de nós da base do caule principal até à inserção do primeiro botão floral. Concentração em torno de 15 mg L-1 propiciou maior comprimento da planta, maior número de nós da planta e maior massa fresca e seca das plantas. A utilização de 30 mg L d-1e GA3 antecipou a emissão da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, e produziu maior número de botões florais. A utilização exógena de GA3 em concentrações de até 30 mg L-1 foi mais eficaz na indução do que na evocação floral dePassiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener.

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RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do sombreamento e de métodos de propagação na morfoanatomia foliar e no estabelecimento de cupuaçuzeiros. O experimento foi realizado a campo, em blocos casualizados, com quatro repetições de 10 plantas cada. Para análise de crescimento, utilizou-se do esquema de parcelas subsubdivididas (cinco épocas – parcela; três níveis de sombreamento – subparcela, e quatro métodos de propagação – subsubparcela). Para a avaliação da biometria das plantas, utilizou-se do esquema de parcela subdivida com os sombreamentos na parcela e os métodos de propagação nas subparcelas; e para as análises morfoanatômicas, considerou-se a casualização do sombreamento nos blocos. As análises de crescimento foram realizadas a cada 90 dias; e as morfoanatômicas, aos 15 meses após o plantio. A espessura do parênquima esponjoso foi maior nas folhas sombreadas por tela de 50%, as outras características morfoanatômicas não sofreram influência significativa dos níveis de sombreamento. As mudas com desenvolvimento inicial em viveiro atingiram maior taxa de crescimento relativo e absoluto. As maiores taxas de crescimento relativo e absoluto foram obtidas em cultivo sob tela de 50% de sombreamento, seguido pelo consórcio (45% de sombreamento). Os piores desempenhos em todas as características avaliadas foram observados em plantas cultivadas a pleno sol.

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RESUMO Teores de nutrientes foliares indicam o estado nutricional da planta, auxiliam na recomendação de adubação e, em plantas frutíferas enxertadas, podem indicar combinações de copa/porta-enxerto incompatíveis. O objetivo do presente trabalho foi avaliar os teores de nutrientes foliares na cv. Maciel de pessegueiro, enxertada em cinco porta-enxertos (‘Aldrighi’, ‘Capdeboscq’, ‘Flordaguard’, ‘Nemaguard’ e ‘Okinawa’). Dois pomares experimentais, localizados no município de Pelotas-RS, foram avaliados no 2° e no 3° anos após o plantio, respectivamente, nos anos de 2012 e 2013. Conclui-se que os porta-enxertos ‘Aldrighi’, ‘Capdeboscq’, ‘Flordaguard’, ‘Nemaguard’ e ‘Okinawa’ não influenciaram nos teores foliares de P e de Mn da cv. Maciel, em ambos os pomares e anos de avaliação; o porta-enxerto ‘Nemaguard’ reduz os teores foliares de Mg da cv. Maciel, sem alterar a classe de interpretação agronômica; embora os teores foliares de N, Fe, Zn e B tenham sido abaixo do normal ou insuficientes, em praticamente todas as amostras de ambos os pomares e anos de avaliação, os porta-enxertos testados não influenciaram nestas interpretações.

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RESUMO Apesar de ser amplamente cultivada no Estado de São Paulo, na literatura, há poucas informações sobre os efeitos da adubação e da nutrição em porta-enxertos de caramboleira. O trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento das plantas e o acúmulo de Zn em porta-enxertos de caramboleira, submetidos a diferentes doses de zinco. O trabalho foi desenvolvido entre os meses de setembro de 2012 e fevereiro de 2013, em viveiro comercial de produção de mudas, localizado em Taquaritinga-SP. O delineamento foi em blocos casualizados, com cinco doses de zinco: zero; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 mg dm-3 de Zn, quatro repetições e três plantas por parcela. Os porta-enxertos empregados no experimento estavam com um ano e dois meses de idade e foram cultivados em sacos de polietileno, com casca de pínus como substrato. Aos 170 dias após a aplicação do zinco, avaliaram-se: altura das plantas, diâmetro do caule, número de folhas, massa seca da parte aérea, das raízes e total. A concentração de zinco nas raízes e na parte aérea foi determinada e, em seguida, calculou-se o acúmulo de Zn nas diferentes partes da planta. O zinco influenciou na altura de plantas, diâmetro caulinar, emissão de folhas, acúmulo de massa seca da parte aérea, raízes e total. O maior desenvolvimento dos porta-enxertos de caramboleira esteve associado à dose entre 3,1 e 3,8 mg dm-3 de Zn. Doses elevadas de zinco prejudicam o crescimento e o acúmulo do micronutriente nos porta-enxertos de caramboleira.

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RESUMO A antracnose é uma das principais doenças pós-colheita em bananas. O trabalho teve como objetivos avaliar, durante dez meses, a intensidade da antracnose e o efeito da lavagem e sanitização das frutas no controle da doença em pós-colheita de bananas. O experimento foi realizado de setembro de 2013 a junho de 2014. As coletas dos frutos foram realizadas, mensalmente, em cinco propriedades comerciais localizadas nos municípios de Jaíba, Janaúba e Nova Porteirinha, cultivadas com banana ‘Prata-Anã’. As pencas foram subdivididas em buquês de três frutos, o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial e submetidos aos tratamentos: frutos sem a realização da lavagem (testemunha); frutos lavados na propriedade; frutos lavados no laboratório com hipoclorito de sódio a 2%; frutos lavados no laboratório com hipoclorito de sódio a 2% seguido de aplicação com fungicida Imazalil. As avaliações foram realizadas em 10 épocas e os tratamentos repetidos cinco vezes. Calculou-se área abaixo da curva de progresso da intensidade (AACPI) e área abaixo da curva de progresso da severidade (AACPS). Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas através do teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. A maior intensidade de antracnose em bananas no Norte de Minas ocorre nos meses de novembro de 2013 a março de 2014. A menor intensidade ocorre nos meses de setembro e outubro de 2013 e abril a junho de 2014. Nos meses de novembro a março, época de maior intensidade de doença, a lavagem dos frutos com detergente neutro e hipoclorito de sódio a 2% seguida de aplicação do fungicida Imazalil é a técnica mais eficiente de controle. A lavagem dos frutos, apenas com detergente neutro pode favorecer o aparecimento de antracnose, pela degradação da cutícula.

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O granuloma reparador de células gigantes é lesão óssea rara, correspondendo a cerca de 7% de todos os tumores ósseos benignos da mandíbula, com maior incidência no sexo feminino. Embora seja considerada resposta a um trauma, este antecedente nem sempre está presente. O aspecto radiológico característico é de lesão lítica, uni ou multiloculada, com afilamento da cortical, podendo apresentar calcificações no seu interior. Neste trabalho relatamos os aspectos clínicos e radiológicos de cinco casos de granuloma reparador de células gigantes envolvendo a mandíbula e o maxilar, e as principais características que permitem o diagnóstico diferencial com outras lesões fibro-ósseas que acometem a face.

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OBJETIVO: Descrever os achados clínicos, radiológicos e patológicos da síndrome SAPHO e sugerir que, apesar de ser considerada rara, esta síndrome deve estar sendo subdiagnosticada por clínicos e radiologistas, provavelmente em função do desconhecimento das suas características. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo de seis casos confirmados desta síndrome, dando-se ênfase aos achados clínicos (idade, sexo e sintomas) e de imagem (cintilografia óssea, radiografia convencional, tomografia computadorizada e ressonância magnética). RESULTADOS: A manifestação clínica inicial de todos os pacientes foi dor na parede torácica ântero-superior há pelo menos quatro meses. Todos apresentavam achados de imagem de processo inflamatório e/ou osteíte e hiperostose nas articulações da parede torácica ântero-superior. As alterações cutâneas da síndrome, tipo pustulose palmoplantar, estiveram presentes em cinco dos seis pacientes. Em nenhum dos seis casos o diagnóstico foi sugerido na consulta clínica inicial ou na primeira interpretação das imagens feita por radiologistas não especialistas em sistema músculo-esquelético. CONCLUSÃO: Os nossos achados estão de acordo com os descritos na literatura, devendo ser considerado este diagnóstico em todo paciente que apresente quadro doloroso de parede torácica acompanhado de manifestações dermatológicas e/ou osteíte.

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OBJETIVO: Analisar, retrospectivamente, os resultados da radioterapia externa (RT) combinada a braquiterapia de alta taxa de dose (BATD), adjuvantes à cirurgia para o carcinoma de endométrio. MATERIAIS E MÉTODOS: Avaliamos 141 pacientes tratados com RT e BATD adjuvantes à cirurgia, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2001. RT pélvica foi realizada com dose mediana de 45 Gy, e BATD realizada na dose mediana de 24 Gy, em quatro inserções semanais de 6 Gy. A idade mediana das pacientes foi de 63 anos e a distribuição por estádio clínico (EC) foi: EC I (FIGO), 52,4%; EC II, 13,5%; EC III, 29,8%; EC IV, 4,3%. RESULTADOS: Com seguimento mediano de 53,7 meses, a sobrevida livre de doença (SLD) em cinco anos foi: EC I, 88,0%; EC II, 70,8%; EC III, 55,1%; EC IV, 50,0% (p = 0,0003). A sobrevida global em cinco anos foi: EC I, 79,6%; EC II, 74,0%; EC III, 53,6%; EC IV, 100,0% (p = 0,0062). Fatores que influíram na SLD foram grau histológico e histologia seropapilífera. Dos 33 casos que apresentaram recidiva da doença, em 13 (9,2%) esta ocorreu na pelve, vagina ou cúpula vaginal. RT + BATD do fundo vaginal permitiram o controle da doença em 90,8% dos casos. CONCLUSÃO: A RT exerce papel fundamental no controle loco-regional do câncer de endométrio e permite excelentes taxas de cura nos estádios iniciais. Para os estádios mais avançados, a falha terapêutica tende a ser a distância, sugerindo a necessidade de complementação terapêutica sistêmica, com introdução de novas modalidades de tratamento, em particular a quimioterapia.

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OBJETIVO: Relatar os resultados de tratamento de pacientes com câncer de pulmão de pequenas células com doença limitada (CPPC-DL), num período de dez anos, numa única instituição, para controle de qualidade e comparação com dados de literatura. MATERIAIS E MÉTODOS: Entre janeiro de 1992 e dezembro de 2002, 101 pacientes portadores de CPPC-DL completaram tratamento em nossa instituição. Seus resultados foram revistos e incluíram quimioterapia, radioterapia, a seqüência dos dois tratamentos e o uso de irradiação profilática cerebral (PCI). A radiação foi administrada com dose mediana de 45 Gy em 1,8 a 2 Gy por fração. A dose mediana de PCI foi de 25 Gy em dez frações. RESULTADOS: O seguimento mediano foi de 50,6 meses e a idade mediana dos pacientes foi de 63 anos. Houve 85 mortes confirmadas, 5 pacientes foram perdidos de seguimento e 11 estavam vivos. O tempo de sobrevida mediano foi de 11 meses, a sobrevida global em dois e cinco anos foi de 25,5% e 10%, respectivamente. Não houve diferença significante na sobrevida global em dois ou cinco anos segundo a idade e sexo dos pacientes. Também não houve diferença significante na sobrevida global entre os pacientes que realizaram PCI ou não, ou foram tratados em dois períodos diferentes (1997-2002 vs. 1992-1996). CONCLUSÃO: Os resultados de tratamento dos pacientes portadores de CPPC-DL na nossa instituição refletem as constantes mudanças no manuseio do CPPC. Nossa sobrevida global em dois anos de 25,5% é semelhante a outros resultados uni-institucionais publicados, mas menor que os resultados de 47% a 54% recentemente publicados por grupos cooperativos.

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OBJETIVO: A colocação de cateter para acesso venoso central é uma prática médica cada vez mais comum, sendo a fratura e embolização de fragmentos do cateter raras, porém correspondem aos corpos estranhos intravasculares mais comuns. O objetivo é demonstrar nossa experiência na retirada desses corpos estranhos intravasculares utilizando técnicas endovasculares. MATERIAIS E MÉTODOS: Análise retrospectiva dos últimos cinco anos permitiu a avaliação de dez casos consecutivos, com a idade variando entre nove meses e 67 anos. RESULTADOS: O procedimento foi realizado com sucesso em todos os casos, por diferentes técnicas, sem complicações. Os locais mais comuns de alojamento dos fragmentos foram átrio direito, veia cava superior e artéria pulmonar esquerda. A retirada desses corpos estranhos por técnicas endovasculares é procedimento relativamente simples quando comparado à alternativa cirúrgica, tendo sido utilizada com segurança e sucesso em inúmeros pacientes. Os dispositivos disponíveis mostraram-se bastante eficazes, sendo o laço o mais versátil. CONCLUSÃO: A alta taxa de sucesso com poucas complicações relatadas, mesmo em crianças, permite a afirmação que os corpos estranhos intravenosos devem ser extraídos por técnicas percutâneas sempre que possível. Contudo, a familiarização com as diversas técnicas é fundamental, permitindo combinações e modificações, adaptando-as à situação do caso.

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OBJETIVO: Reportar resultados de tratamentos do câncer de próstata com radioterapia conformada 3D realizados em uma única instituição. MATERIAIS E MÉTODOS: De julho de 1997 a janeiro de 2002, 285 pacientes consecutivos com câncer de próstata foram submetidos a radioterapia conformada 3D com dose mediana de 7.920 cGy na próstata e analisados retrospectivamente. A distribuição segundo o grupo de risco foi a seguinte: baixo risco - 95 (33,7%); risco intermediário - 66 (23,4%); alto risco - 121 (42,9%) pacientes. RESULTADOS: Em seguimento mediano de 53,6 meses (3,6-95,3 meses), sobrevidas atuariais global, causa específica, livre de metástases a distância e livre de recidiva bioquímica em cinco anos foram de 85,1%, 97,0%, 94,2% e 75,8%, respectivamente. Sobrevidas atuariais livre de toxicidade retal e urinária tardias em cinco anos foram de 96,4% e 91,1%, respectivamente. Ressecção transuretral pré-radioterapia conformada 3D e doses > 70 Gy em 30% do volume da bexiga implicaram maior toxicidade urinária tardia grau 2-3 em cinco anos (p = 0,0002 e p = 0,0264, respectivamente). CONCLUSÃO: A primeira experiência relatada de radioterapia conformada 3D no Brasil permitiu altas doses de radiação, com toxicidades retal e urinária aceitáveis. A existência de ressecção transuretral de próstata pré-radioterapia conformada 3D pode sinalizar maior risco de toxicidade urinária tardia grau 2-3 após irradiação. Restrição da dose < 70 Gy em 30% do volume da bexiga à tomografia de planejamento pode reduzir complicações urinárias tardias.

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OBJETIVO: Estudo dos ventrículos cerebrais por ultrassonografia, com o objetivo de estabelecer de forma simplificada parâmetros para diagnóstico das dilatações ventriculares leves. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudadas, prospectivamente, 105 crianças, normais, nascidas a termo, com um total de 181 exames realizados, mensalmente até os 6 meses, através da observação de dados morfológicos e medidas. As medidas efetuadas foram: índice ventrículo/hemisfério, diâmetro anteroposterior do corno anterior e do quarto ventrículo. RESULTADOS: Obtiveram-se média, desviopadrão e percentis de normalidade das medidas estabelecidas, em cada faixa etária. A pesquisa de halo anecoico nos dois terços posteriores do plexo coroide em plano coronal VI, para avaliação dos cornos temporal/posterior, foi ausente, e o terceiro ventrículo mostrou-se como uma fenda anecoica, menor que 1 mm, em plano coronal V em todas as crianças do estudo. CONCLUSÃO: Os achados morfológicos relacionados aos cornos temporal/posterior e ao terceiro ventrículo, associados ao percentil 95 das medidas como limite superior da normalidade, podem ser utilizados para diagnóstico simplificado de dilatações ventriculares leves.

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OBJETIVO: Descrever os aspectos clínicos e de imagem que podem auxiliar no diagnóstico correto do osteoma osteoide no cotovelo. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizado estudo retrospectivo de sete pacientes com diagnóstico de osteoma osteoide no cotovelo confirmado histologicamente por biópsia óssea. Eles tiveram seus prontuários médicos e exames de imagem revisados. RESULTADOS: Do total de 142 pacientes identificados em nossos arquivos, 4,9% apresentavam a lesão no cotovelo, com predomínio no sexo masculino (2,5:1) e idade média de 25 anos. Dor e limitação de movimento foram os sintomas mais comuns. Cinco pacientes (71,4%) receberam outro diagnóstico clínico prévio. A duração média dos sintomas foi de 21 meses. As radiografias não demonstraram o nidus em 42,8% dos casos. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética mostraram claramente o nidus. Derrame articular foi um achado constante. O aspecto histológico observado foi o usual. A ressecção cirúrgica promoveu alívio dos sintomas e/ou melhora funcional em todos os casos. CONCLUSÃO: É importante considerar a possibilidade de osteoma osteoide em paciente adulto jovem com dor, limitação do movimento e sinais de sinovite no cotovelo, refratária ao tratamento conservador. Esclerose óssea, espessamento cortical e/ou reação periosteal detectados na radiografia permitem direcionar a tomografia computadorizada para a visualização precisa do nidus.