653 resultados para contagem em transecção


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Foram testados 4 desfolhantes com diferentes doses, e em misturas, sobre a cultivar IAC 13-1 em solo argiloso de Ipiaçú-MG. Os tratamentos constituiram de 0,71 e 1,42 kg i.a./ha de folex (71,2% de fosforotritoato de tributila), 1,06 e 1,41 kg i.a./ha de def (70,5% de s,s,s-tributiltritiofosfato), 0,36 e 0,54 kg i.a.fha de paraquat (36,2% de 1,1 dimetil-4,4' bipiridilio-dicloreto, 1,92 kg i.a./ha de etileno (48% de ácido cloroetilfosfórico), paraquat + def (0,36 + 0,70 kg i.a./ha), paraquat + def. (0,54 + 1,41 kg i.a./ha), paraquat + folex (0,36 + 0,70 kg i.a./ha), paraquat + folex (0,54 + 1,42 kg i.a./ha), paraquat (0,36 e 0,54 kg i.a./ha) e urna testemunha isenta de desfolhantes. As aplicações foram feitas com 70% a 80% de capulhos abertos usando 800 1 de água/ha. A avaliação dos resultados consistiu na contagem de folhas secas + verdes e dos efeitos dos desfolhantes sobre plantas daninhas segundo a escala E.W.R.C. Def (1,41 kg i.a./ha), paraquat + folex (0,54 + 1,42 kg i.a./ha) e paraquat + def (0,54 + 1,41 kg i.a./ha) foram os melhores na avaliação feita 5 dias após a aplicação. O rebrotamento, causado pelas chuvas, igualou todos os tratamentos aos 10 dias, diferenciando-os apenas da testemunha e, aos 15 dias, igualando-os a ela. Todos os tratamentos com paraquat resultaram em melhor controle sobre plantas daninhas que os demais, contribuindo para facilitar a colheita mecânica e melhorar o tipo de algodão. Os tratamentos estudados não afetaram as características tecnológicas da fibra.

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A lixiviação de metribuzin, oxadiazon e bromacil, em dois tipos de solos foi estudada em colunas com precipitações simuladas de 60 e 120mm de chuva. Utilizaram-se colunas de 10 cm de diâmetro e 21 cm de altura, subdivididas em segmentos de 3 cm. Após a percolação da água os anéis foram separados e em cada um foi semeado alface para os que receberam metribuzin e bromacil e capim-arroz para os que receberam oxadiazon. Avaliações foram realizadas até 14 dias após, fazendo-se nova semeação e avaliações por mais dez dias. Aplicou-se uma expressão aos números de plantas que morreram, levando-se em conta o tempo gasto para a morte, para o cálculo da quantidade de herbicida lixiviado em cada anel, utilizando os resultados de cada contagem. O oxadiazon não foi lixiviado além de 3 cm para qualquer condição do experimento. O metribuzin foi lixiviado até 9 cm em solo argiloso com 60 mm e até 18 cm com 120 mm. No solo barrento apresentou lixiviação até 21 cm com 60 mm de água, sendo semelhante com 120 mm. O bromacil apresentou maior lixiviação que o metribuzin em qualquer condição, com menor retenção nas camadas superiores com 60 mm. As diferenças de lixiviação ocorridas entre os dois solos se devem mais ao teor e tipo de argila e, em menor grau, ao teor de matéria orgânica.

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Objetivando avaliar o efeito de herbicidas no controle de plantas daninhas, na produção e na qualidade fisiológica das sementes de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) cv. Rico 23, foi instalado um experimento no campo, em solo Podzólico Vermelho-Amarelo Câmbico, fase terraço, com 2,8% de matéria orgânica e textura argilosa. Usaram-se os tratamentos: testemunha com capina; testemunha sem capina; EPTC a 5,70 kg i.a./ha; trifluralina a 0,75 kg i.a./ha; EPTC a 2,00 kg i.a./ha + trifluralina a 0,60 kg i.a./ha; nitralina a 1,00 kg i.a./ha e pendimethalin a 1,50 kg i.a./ha. Avaliaram-se a população inicial e a produção de grãos pelo feijoeiro e o número de plantas daninhas Realizaram-se, também, testes de avaliação da qualidade fisiológica das sementes do feijoeiro. pelo teste-padrão de germinação, teste de primeira contagem, peso de matéria seca das plãntulas na primeira contagem e teste de germinação após 20, 40 e 60 horas de permanência das sementes na câmara de envelhecimento precoce. No campo, observou-se predominância de trevo (Oxalis sp), picão-branco (Galinsoga parviflora) e tiririca (Cyperus rotundus). Não se observaram diferenças significativas entre os tratamentos, quanto ao controle de plantas daninhas e<< stand>> inicial e produção do feijoeiro. O teste-padrão de germinação não foi bom parâmetro para diferenciar níveis de vigor das sementes. O herbicida trifluralina não prejudicou o acúmulo de matéria seca pelas plântulas. O tratamento das sementes do feijoeiro na câmara de envelhecimento precoce, a 42 ± 3ºC e 95% U.R., pelo período de 20 horas, promoveu, nas sementes do tratamento testemunha sem capina, deterioração precoce, diferenciando-o do EPTC + trifluralina, que permaneceu vigoroso.

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Durante o ano agrícola de 1978/79, foi realizado um experimento a campo, na re gião da Depressão Central do Rio Grande do Sul, com o objetivo de conhecer o comportamento das cultivares de soja BR1, Bragg, Davis, IAS4, IAS5, Paraná e Planalto em relação ao metribuzin aplicado em pré-emergência nas doses de 0, 490 e 980 g/ha. Os efeitos dos tratamentos foram estimados através de avaliação visual de fitotoxicidade, contagem da população de plantas, determinações do peso seco da parte aérea e do número de grãos e obtenção do rendimento de grãos. Para a maioria das variáveis em estudo, constatou-se que ocorreram reduções proporcionais aos acréscimos das doses do herbicida. Os resultados da avaliação visual de fitotoxicidade mostraram que houve diferenças significativas entre os tratamentos de doses, tendo as cultivares Bragg e Davis demonstrado o menor efeito fito-tóxico, enquanto BR1 foi a que apresentou maior grau de injúria. Quanto ao rendimento de grãos alcançado pelas cultivares, foi constatado que Bragg comportou-se como altamente tolerante; BR1 e Davis como moderadamente tolerantes; IAS5 como intermediária e Paraná, Planalto e IAS4 como moderadamente suscetíveis.

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A presente pesquisa foi conduzida em um Latossol Roxo, com 3,9% de matéria orgânica, na Usina São Carlos, município de Jaboticabal - SP com o objetivo de verificar o comportamento das principais misturas de herbicidas aplicadas em pós-emergência e suas possíveis interferências nos teores de macronutrientes, e no desenvolvimento da variedade CB 41-14. Os tratamentos utilizados com as respectivas doses do ingrediente ativo em kg/ha foram: ametryne + 2,4 - D (formulação comercial) a 1,47 - 2,03, diuron + 2,4 -D a 1,60 + 2,16; ametryne + 2,4-D a 1,60 + 2,16; alachlor + 2,4-D a 1,09 + 1,80; asulam + ioxynil - 2,4-D a 2,80 + 1,75; MCPA + 2,4-D a 0,83 + 0,83; oxadiazon + 2,4 -D a 0,50 + 2,16; ametryne + simazine + 2,4-D a 1,25 + 1,25 + 2,16; ametryne + secbumetone + 2,4-D a 2,00 + 2,00 + 2,16; diuron + hexazinone + surfatante a 0,80 + 0,45 + 0,5% e MCPA + 2,3,6-TBA + pendimethalin + surfatante a 1,50 + 0,48 + 0,66 + 0,5%. O controle das plantas daninhas foi avaliado através de contagens por espécie botânica e por avaliações visuais . Sobre a cultura os efeitos foram constatados pela contagem da brotação inicial, avaliações visuais dos efeitos fitotóxicos, análise dos teores de macronutrientes aos 5 e 8 meses, medidas do comprimento dos colmos, análise dos teores de fibra, pol, brix, % de cana e pureza, assim como valores de pol/ha, e peso de colmos por hectare. Não houve interferência das diferentes misturas de herbicidas na brotação inicial, no comprimento médio dos colmos, e nos teores de fibra, pol, brix e pureza por ocasião da colheita. Em relação às principais plantas daninhas presentes na área, que eram capim-colchão (Digitaria sanguinalis (L). Scop.) capim-coloniâo (Panicum maximum Jacq), beldroega (Portulacca oleracea L.) e caruru (Amaranthus spp), as melhores porcentagens de controle foram obtidas com as misturas de ametryne + 2,4-D, MCPA + 2,4-D, oxadiazon + 2,4-D, ametryne + secbumetone, diuron + hexazinone e MCPA + 2,3,6-TBA + pendimethalin. Aos cinco meses o teor de P foi diminuido pela mistura de ametryne + secbumetone + 2,4-D, e o teor de Ca decresceu pelas misturas de diuron + 2,4-D, ametryne + 2,4-D, alachlor + 2,4-D, asulam + ioxynil + 2,4-D, MCPA + 2,4-D, oxadiazon + 2,4-D, ametryne + simazine + 2,4-D e ametryne + secbumetone + 2,4-D. Já aos oito meses não houve diferença estatística para qualquer dos nutrientes estudados. Os teores de pol/ha e produção de colmos/ha não foram significativamente afetados por qualquer dos tratamentos quando comparados com a testemunha com capina. Todavia, todos os tratamentos apresentaram produção inferior a esta, sugerindo certa precaução com as aplicações pós-emergentes em canade-açúcar.

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Com a finalidade de se conhecer a ação de misturas de napropamide e simazine no controle de plantas daninhas mono e dicotiledôneas em cafee iros com dois anos de idade, foi conduzido um experimento de campo em Araras, SP, em 1979/80. 0 delineamento foi o de blocos ao acaso com nove tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram os seguintes: napropamide a 2,00 kg e 3,00 kg/ha; simazine a 0,50 kg e 0,75 kg/ha; e, misturas de 2,00 kg/ha de napropamide com 0,50 kg e 0,75 kg/ha de simazine, e de 3,00 kg/ha de napropamide também com 0,50 kg e 0,75 kg/ha de simaz ine . Constou do experimento ainda, uma testemunha sem herbicida. Aos 45 dias após a aplicação dos herbicidas foi feita uma contagem das plantas daninhas, e a cada 15 dias, até aos 90 dias da aplicação, foram realizadas observações visuais de porcentagem de infestação do mato. Nestas mesmas épocas também foram realizadas observações sobre sintomas de fi totoxicidade causados pelos herbicidas aos cafeeiros. As plantas daninhas presentes em maior número no ensaio foram as monocotiledôneas capim - de-colchão - Digitaria horizontalis Willd e capimpé -de-galinha Eleusine indica (L.1 Gaertn, e as dicotiledôneas carurú-de-mancha - Amaranthus viridis L. e picão-preto - Bidens pilosa L. Como era esperado, as misturas foram superiores aos tratamentos com herbicidas isolados. sendo bastante eficientes no controle das mono e dicotiledõneas que incidiram no experimento. Todos os tratamentos com 0.75 k ' ha de simazine apresentaram leves sintomas de fitotoxicidade, limitados a algumas folhas dos cafeeiros. até a última observação realizada.

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Foi realizada uma pesquisa em 1970, para se conhecer os efeitos de três herbicidas aplicados em pré-plantio incorporado (EPTC a 3,60 kg/ha, nitralin e trifluralin a 0,76 kg/ha) e de um em pré-emergência (fluorodifen a 3,00 kg/ha) na cultura de feijão comparados com uma testemunha sem herbicida. As duas gramíneas presentes no ensaio, Eleusine indica (L.) Gaertn. e Digitaria sanguinalis (L.) Scop. foram eficientemente controladas por todos os herbicidas, com indices de controle superiores a 87,00%, em contagem de plantas daninhas realizada 29 dias após a aplicação dos herbicidas. Dentre as dicotiledóneas presentes, Amaranthus viridis L. também foi eficientemente controlado por todos os herbicidas, com indices de controle superiores a 92,00%. Ageratum conyzoides L. foi eficientemente controlado por fluorodifen (91,60%) e regularmente por EPTC (78,99%) e por nitralin (79,83%). Trifluralin não foi eficiente contra A. conyzoides L. Nenhum dos herbicidas testados controlou Ipomoea sp e Chenopodium ambrosioides L., também presentes no experimento. EPTC e nitralin apresentaram as menores porcentagens de infestação geral de plantas daninhas, tendo, aos 51 dias da aplicação dos produtos, quando suas parcelas foram capinadas mecanicamente, 8,00 e 17,00% de infestação, respectivamente. Trifluralin e fluorodifen precisaram de limpeza aos 42 dias da aplicação, e a testemunha já aos 29 dias, pois apresentavam parcelas com 25,00%, ou mais, de infestação, naquelas épocas. Os herbicidas experimentados não foram prejudiciais à germinação e ao desenvolvimento vegetativo dos feijoeiros, assim como à sua produção de grãos.

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A partir de semeaduras mensais de 500 cariopses em áreas de 5,00 x 3,80 m em sulcos distanciados de um metro e com profundidade de 3 cm foram obtidas 12 populações experimentais. Após 20 dias foram feitos desbastes nos canteiros restando 120 plantas distanciadas de 20 cm nas linhas. A cada mês foram coletadas ao acaso, 10 plantas para a contagem das estruturas reprodutivas. Considerando-se as quantidades de racemos, de fascículos e de cariopses, épocas de florescimento, tempo de dispersão e duração do ciclo de vida foi possível distinguir quatro periodos de semeadura. O primeiro de novembro a janeiro caracterizado pela quantidade de racemos e de fascículos bem maior que a dos outros períodos, cerca de 70% do total geral e também pela maior quantidade de cariopses. O início do florescimento foi o mais precoce (2.° mês) a dispersão de fascículos durante 120 dias com os maiores ID (72%) e 210 dias de duração do ciclo de vida. O segundo de fevereiro a março caracterizado pela menor quantidade de race-mos, de fascículos e de cariopses (2% do total geral). O início do florescimento foi tardio (4.° mês); dispersão de fascículos durante 60 dias e o menor ID (44%); 180 e 150 dias, respectivamente, de duração do ciclo de vida. O 3.° período de abril a julho, caracterizado por quantidade pequena de racemos (19% do total geral) e quantidade intermediária de fascículos e cariopses (cerca de 21% do total geral). O início do florescimento foi tardio (4.° mês); dispersão de fascículos durante 60 dias (para as de abril) e 90 dias (para as de maio, junho e julho), ID (70%) e 210 dias de duração do ciclo de vida. 0 4.° período de agosto a outubro, caracterizado por quantidade muito pequena de race-mos, de fascículos e de cariopses (7% do total geral). 0 início do florescimento ocorreu no 3.° mês; dispersão de fascículos durante 60 dias, ID (47%) e 150 dias (agosto) e 120 dias (setembro e outubro) de duração do ciclo.

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Instalou-se um experimento em cana-de-açúcar com as variedades SP70-1143, SP70-1284, IAC52/150, de 2o corte, em que se aplicou ethephon, nas doses de 0,48 e 0,72 kg/ha, em cinco diferentes épocas, de 28 de janeiro a 15 de março de 1985. Foram obtidos os valores de pol, brix, fibra, açúcare s reduto res e pureza, mensalmente, de abril a agosto. Fez-se a contagem de flores emitidas neste último mês, e obteve-se a produção de colmos em outubro. O ethephon inibiu totalme nte a emissão da SP70-1143 e, parcialmente, da IAC52/150, até agosto. A SP70-1284 só floresceu 4%. O florescimento de 50% dos colmos na SP70-1143 e 78% na IAC52/150 não afetou o processo de acúmulo de sacarose. O ethephon também nao afetou esse processo em qualquer das variedades, mas reduziu o teor de fibras na SP70 -1284, em julho, com quase todos os tratame ntos. A produção de colmos nao foi afetada com os tratame ntos realizados.

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A presente pesquisa foi conduzida no município de Conchal - SP, Brasil, em um Latossolo Vermelho Amarelo com 1,75% de matéria orgânica, com o objetivo de verificar o efeito do uso continuo dos principais herbicidas, no controle de plantas daninhas em um pomar de laranja 'Pera' (Citrus sinensis (L.) Osbeck, enxertada sobre limão cravo (Citrus limonia Osbeck). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com 12 parâmetros e 4 repetições. Os tratamentos utiliza dos com as respectiva s dose s do i.a. em kg/ha foram: terbacil a 3,2; simazine a 4,0; ametryne + secbumetone a 4,5; dichlobenil a 5,0; diuron a 3,2; bromacil a 3,2; bromacil + diuron a 3,2; paraqua t a 0,6; glyphosate a 1,61 e MSMA a 1,77, além de uma testemunha que recebia uma capina anualmente e outra que era capinada sempre que a cobertura pelas plantas daninhas atingia 25% da área da parcela. O pomar foi plantado em maio/75 e a 14 aplicação foi realizada em outubro de 1977. As parcelas continham 4 plantas em uma área de 3,0 x 18,0 m (54 m2). A última foi realizada em 1986. O efeito dos tratamentos no controle das plantas daninhas foi avaliado pela contagem por espécie botânica, assim como por avaliações visuais. Todos os herbicidas utilizados apresentaram controle de aceitável a excelente, dependendo da composição específica das plantas daninhas, e aqueles cue apresentaram os melhores índices de controle das plantas daninhas, assim como efeitos residuais mais prolongados, foram bromacil + diuron, diuron, bromacil, ametryne + secbumetone e terbacil. herbicidas aplicados em pósemergência os melhores índices de controle foram obtidos com glyphosate e paraquat.

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A flora daninha infestante de um canavial é bastante específica e bem característica. O uso contínuo do mesmo herbicida é um dos fatores relacionados ao manejo, que mais tem contribuído para essa seleção. A tiririca (Cyperus rotundus) aparece como uma das principais espécies daninhas infestantes dos canaviais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência do controle químico da tiririca, através da utilização do herbicida halosulfuron, pertencente ao grupo químico das sulfoniluréias, na cultura da cana-de-açúcar. O experimento foi instalado na EPAMIG, em Prudente de Morais - MG, em 24 de março de 1994, com a variedade RB-72454, em solo de várzea Glei Pouco Úmido, textura argilo-siltosa com pH 5,8 e 2,9% de matéria orgânica. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os herbicidas halosulfuron e 2,4-D (produto utilizado para comparação) foram aplicados em pós-emergência, em área total (cana-planta com altura média de 65cm), com pulverizador costal à pressão constante de 2,4kgf/cm2 ; munido de barra com dois bicos de jato plano (tipo "leque") 110.03, e vazão de 260 l/ha. No momento da aplicação a tiririca encontrava se no final da fase vegetativa e início do florescimento, com altura variando entre 15 e 30cm. O herbicida halosulfuron foi aplicado em mistura com o surfactante do grupo Tallow Amina, a 0,5% v/v. Foram realizadas avaliações de controle de plantas daninhas aos 15, 30, 60 e 90 dias após a aplicação dos herbicidas, baseando-se na contagem do número de manifestações epígeas vivas em 0,2m2 por parcela. Pelos resultados obtidos o halosulfuron, na dosagem de 131,25 g i.a./ha, mostrou-se altamente eficiente no controle pós-emergente da tiririca na cultura da cana-de-açúcar, proporcionando, aos 60 dias após a aplicação, um controle superior a 90%. Testes de viabilidade de tubérculos coletados 90 dias após a aplicação dos herbicidas, até a profundidade de 0,20m, mostraram que doses de 93,75; 112,5 e 131,25 g i.a./ha de halosulfuron chegaram a reduzir em respectivamente 47,7%, 52,7% e 60,7% o número de tubérculos viáveis. Esse resultado foi muito superior ao obtido com a aplicação do 2,4-D, que apresentou redução de apenas 23% no número de tubérculos viáveis. O produto mostrou-se totalmente seletivo à cultura, tendo sido aplicado em pós-emergência, na área total, não tendo sido observado qualquer sintoma de injúria caracterizado por necrose ou redução do crescimento das plantas.

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O objetivo desta pesquisa foi o de identificar tratamentos que, capazes de superar a dormência das sementes de Cenchrus echinatus, fossem favorá veis à germinação e passíveis de serem aplicados visando semeadura à campo. Para tanto, 4 lotes de sementes foram submetidos a tratamentos de escarificação mecânica, de retirada do invólucro de brácteas espinhosas e das glumas para a separa ção da cariopse , de imer são em KNO3 (1%) por 5 e 20 minuto s, imer sã o em KNO3 (1, 3 e 5%) por 5 minutos, de imersão em H2O por 5 minutos, de armazenamento a 5°C/ 7 dias, de exposição à 40, 55 e 70°C/ 8h em estufa com circulação forçada de ar e de imersão em H2SO4 (98%, 36N) por 1; 5 e 15 minutos seguida por lavagem em água co rren te. As sementes tratadas foram avaliadas por meio dos testes de germinação e de emergência de plântulas; de primeira contagem de germinação e de emergência de plântulas, de velocidade germinação e de emergência. Os tratamentos de escarificação mecânic a, da cariopse nua e de imersão das sementes em KNO3 (1 a 3%) por 5 minutos são técnicas de superação da dormência capazes de implementar a emergência em condições de campo.

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Visando a obtenção de um tratamento para acelerar a germinação de sementes de Desmodium tortuosum (Sw.) DC., foram realizados dois experimentos, nos quais, segmentos unisseminados de lomentos (testemunha) foram submetidos a debulha manual; debulha manual seguida por escarificação manual empregando-se lixa n. 220; debulha mecânica (processador doméstico ); escarificação química com H2SO4 (95%) por 1,5 e 8 mim pré-aquecimento à 53°C por 4,10 e 16h em estufa com circulação forçada de ar; embebição, utilizando-se H,0 à 80°C por 1,3,5 e 10 min; H20 à 27°C por 2h e embebição com alternância térmica (H,0 à 80°C/ 5min e H20 à 13 °C / 1min) . Para a avaliação dos tratamentos foram empregados os testes de germinação, de emergência de plântulas em solo (E), de primeira contagem de germinação (PG) e de emergência (PE), índices de velocidade de germinação (I.V.G.) e de emergência (I.V.E.), e o comprimento de plântulas (CP). 0 delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições de 100 (G, PG, I.V.G.) ou 20 sementes (C P) por tratamento no primeiro experimento e 4 repetições de 50 (G, PG, I.V.G.) ou 100 sementes (E, PE, I.V.E.) no segundo experimento. No primeiro experimento, os tratamentos que provocaram significativa redução da dormência (D) e, conseqüente elevação da germinação (G), em comparação à testemunha (D=82%; G=15%) foram, em ordem decrescente de eficácia: debulha e escarificação manuais (D=3%; G= 92%), debu lha mecânica (D=13%; G= 81%), embebição em H20 à 80°C por 1min (D=68%; G= 29%) e por 3 min (D=65%; G=32%). No segundo experimento, (testemunha com D=93% e G=3%) destacaram-se: debulha e escarificação manuais (D=2%; G= 93%), debulha mecânica (D = 2%; G = 87%), embebição em H20 à 80°C por 5min e alternância térmica (ambos com D=85% e G= 11%). 0s testes de vigor PC, I.V. G., I.V. E., CP, e E corroboraram esses resultados. 0s métodos de escarificação manual com lixa 220 e debulha mecânica, empregando-se processa dor, podem ser recomendados para a superação da dormência e promoção da germinação de sementes de D. tortuosum.

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O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar diferentes métodos de superação da dormência de sementes de plantas daninhas de áreas de pastagens cultivadas da região amazônica brasileira. Foram estudados os métodos escarificação térmica em água a temperatura de 80oC por 4, 8 e 12 minutos, escarificação química em ácido sulfúrico por 5, 10, 15 e 20 minutos e nitrato de potássio nas concentrações de 0,1; 0,2 e 0,3%. As sementes, cuja dormência não foi superada por esses métodos, foram colocadas para germinar na presença de cinetina (20, 40, 60 e 80 ppm) e de giberelina (150, 300, 450 e 600 ppm). A germinação foi monitorada em períodos de 15 dias, com contagem diária e eliminação das sementes germinadas. A escarificação térmica em água não se mostrou satisfatória, tendo havido, para a maioria das espécies, redução da germinação em relação ao tratamento testemunha. O ácido sulfúrico foi eficiente para superar a dormência das sementes de todas as espécies, havendo, no entanto, variações com relação ao tempo de imersão. O nitrato de potássio afetou positivamente a germinação das sementes de fedegoso, de rinchão e, mais expressivamente, de Hyptis mutabilis. As sementes de jurubebão responderam, positivamente, apenas aos diferentes níveis de giberelina, atingindo valor superior de germinação na concentração de 600 ppm.

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O leiteiro é uma planta daninha que ocorre em pastagens, de importância crescente no Brasil e que reproduz-se por sementes. Com o objetivo de conhecer o comportamento germinativo dessa espécie, as sementes foram colocadas para germinar sobre papel, em temperaturas constantes de 15, 20, 25, 30, 35 e 40ºC, sem ou com luz (78 µmol s-1m-2/8h). Para a avaliação dos tratamentos, foram contabilizadas, semanalmente, o número de sementes germinadas (G), considerando-se a protrusão de 1cm de raiz primária, até que cessasse a germinação em todos os tratamentos (63 dias após a semeadura) e, determinou-se o índice de velocidade de germinação (IVG). Após esse período, as sementesforam transferidas para a temperatura de 30ºC com luz (condição favorável detectada na etapa anterior) e realizou-se contagem semanal até que a germinação cessasse novamente, em todos os tratamentos (91 dias após a semeadura), quando foram contabilizadas as sementes mortas (M) e as sementes quiescentes (Q). Os resultados indicaram que as sementes de leiteiro foram indiferentes à luz. A temperatura ótima de germinação para a espécie situou-se entre 25 e 30ºC (G=85%, M=15% e IVG=34). Nas temperaturas extremas de 15ºC (G=0%; Q=78%; M=22%) e 40 ºC (G=0%; Q=0% e M=100%) não houve a germinação das sementes.