451 resultados para Parto Obstétrico


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O objetivo deste trabalho foi estimar os coeficientes de herdabilidade da idade ao primeiro parto, dias para o parto (DPP), duração da gestação (DG) e perímetro escrotal (PE) bem como a correlação genética entre perímetro escrotal e estas características reprodutivas medidas nas fêmeas, na raça Nelore. A idade ao primeiro parto foi avaliada em fêmeas expostas pela primeira vez ao touro em torno de 14 meses de idade (IPP14), e em fêmeas expostas ao touro em torno de 26 meses (IPP26). Foram analisados conjuntos de dados que variaram de 6.030 a 94.637 observações. As análises foram processadas utilizandose modelos animais bi-característica. Os coeficientes de herdabilidade obtidos em relação às características reprodutivas foram: 0,19 (IPP14), 0,02 (IPP26), 0,07 (DPP), 0,26 (DG), e 0,47 (PE). As correlações genéticas obtidas foram: -0,39 (PE e IPP14), -0,19 (PE e IPP26), 0,02 (PE e DPP) e 0,02 (PE e DG). Concluiu-se que a idade ao primeiro parto pode ser utilizada como critério de seleção para precocidade sexual, e que a seleção de touros com base no mérito genético para PE pode resultar na diminuição da idade ao primeiro parto de suas filhas. A baixa herdabilidade obtida quanto aos DPP, associada com a sua baixa correlação com PE, sugerem a necessidade do estudo de outras características que possam avaliar diretamente a fertilidade da fêmea.

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O presente trabalho objetivou avaliar a eficácia do tratamento Ovsynch associado à inseminação artificial em tempo prefixado em vacas Bos taurus e Bos indicus. Foram utilizados rebanhos das raças Holandesa, Caracu, Nelore e Mantiqueira. Também foi incluído um rebanho de vacas Gir, com problemas de fertilidade. Cada rebanho foi dividido em três grupos. O grupo 1 recebeu o tratamento Ovsynch e foi inseminado em tempo prefixado. O grupo 2 foi inseminado no cio induzido com cloprostenol. O grupo 3 foi inseminado no cio natural. As taxas de concepção e de prenhez foram determinadas por ultra-sonografia. Não existiu interação significativa das variáveis reprodutivas analisadas para rebanho, idade, período pós-parto, número de parição e presença do bezerro. A taxa de concepção não diferiu (P>0,05) entre os grupos, ao passo que a taxa de prenhez foi superior (P<0,05) nos grupos 1 e 2 em comparação ao grupo 3. No rebanho Gir, o tratamento Ovsynch não alterou a taxa de concepção nem a de prenhez. Independentemente da raça, os tratamentos Ovsynch e cloprostenol não afetam a taxa de concepção, mas melhoram a taxa de prenhez. O tratamento Ovsynch não aumenta a fertilidade de vacas com problemas reprodutivos inespecíficos.

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O objetivo deste trabalho foi estudar a influência de fatores ambientais e genéticos nas características fenotípicas de búfalo (Bubalus bubalis) das raças Carabao, Jafarabadi, Murrah e Mediterrâneo e do tipo Baio. Os dados foram analisados usando-se o procedimento GLM do SAS (Statistical Analysis System), cujo modelo estatístico incluiu os efeitos fixos de ano e mês de nascimento, ordem de parto e sexo do animal. As médias encontradas para as variáveis foram: peso ao nascer de 32,79 kg (de 32,22 a 34,71 kg), peso da fêmea adulta de 514,31 kg, primeiro intervalo entre partos de 501,30 dias (de 483 a 564 dias), período de serviço de 191,30 dias (de 86 a 191 dias), idade ao primeiro parto de 1.088,03 dias (de 1.040 a 1.156 dias) e intervalo entre partos de 380,32 dias (de 373 a 392 dias). O grupo genético dos machos teve influência significativa nas características estudadas, exceto no peso da fêmea adulta. O sexo do bezerro influenciou o peso ao nascer e idade ao primeiro parto. A ordem de parto influenciou o peso ao nascer, período de serviço e intervalo entre partos. O ano e mês de nascimento influenciaram todas as características estudadas. As médias das características produtivas nas populações de bubalinos criadas na Região Amazônica demonstram que a espécie encontra-se adaptada àquelas condições, constituindo-se em uma alternativa para os criadores.

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A mastite bovina pode ser clínica, com sinais visíveis, e subclínica, diagnosticada pela contagem das células somáticas. As perdas econômicas causadas pela mastite subclínica devem ser quantificadas para atender à demanda nacional de produtos lácteos. O objetivo deste trabalho foi verificar se as perdas na produção de leite, pelo aumento do número de células somáticas, são proporcionais ou independentes do nível de produção. Foram utilizadas 7.756 observações, colhidas mensalmente de um único rebanho, de setembro de 2000 a junho de 2002. A curva de lactação foi modelada pela função gama incompleta, e os efeitos de ordem de lactação, época do parto, ocorrência de doenças no periparto e escore de condição corporal ao parto também foram considerados. A contagem de células somáticas foi incluída nesse modelo como fator multiplicativo, representando perdas relativas, e como fator aditivo, representando perdas absolutas. A escolha do melhor modelo foi baseada no critério de informação de Schwarz (BIC). As perdas são absolutas, evidentes a partir de 14.270 células/mL e para cada aumento de uma unidade na escala do logaritmo natural a partir desse valor, estimam-se perdas de 184 e 869 g/dia para vacas primíparas e multíparas, respectivamente.

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O objetivo deste trabalho foi estimar componentes de variância e parâmetros genéticos, incluindo correlações genéticas, fenotípicas e herdabilidade das características produtivas e reprodutivas de búfalos na Amazônia brasileira. As estimativas de herdabilidade (h²) das características variaram de 0,04 a 0,05 no primeiro intervalo entre partos, de 0,0 a 0,26 no intervalo entre partos, e de 0,0 a 0,25 no período de serviço, refletindo grande influência ambiental. Na idade ao primeiro parto, a herdabilidade variou de 0,12 a 0,38. Em relação ao peso ao nascer, a raça Murrah foi a que apresentou a mais alta h² (0,62). As correlações genéticas variaram de 1,00 a -1,00. Foram negativas as correlações genéticas entre idade ao primeiro parto e peso da fêmea adulta (-0,12 a -1,00 dependendo da raça), assim como as correlações entre período de serviço, peso ao nascer e peso da fêmea adulta (0,01 a -1,00). O efeito de ambiente permanente (c²) variou de 0,000 a 0,155. Somente no intervalo entre partos para a raça Jafarabadi pode-se considerar que houve c² significativo (0,458). O efeito materno (m²) no peso ao nascer variou de baixo a médio, nas raças Carabao, Jafarabadi, Mediterrâneo e Murrah (0,11, 0,17, 0,37, 0,04, respectivamente).

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O desempenho reprodutivo de fêmeas suínas foi avaliado com o objetivo de comparar duas técnicas de inseminação. Foram inseminadas, em delineamento inteiramente casualizado, 608 fêmeas com ordem de parto de dois a quatro, em dois tratamentos: inseminação intra-uterina com 1,5 bilhão de espermatozóides em 60 mL e inseminação tradicional, com 3 bilhões em 90 mL. Foi possível introduzir o cateter intra-uterino em 97,4% das fêmeas e houve sangramento em 9,5%, as quais apresentaram retorno ao estro superior (p<0,05). O porcentual de volume refluído até duas horas após a inseminação foi maior (p<0,05) na inseminação intra-uterina do que na tradicional, enquanto o porcentual de espermatozóides refluídos foi semelhante. Não houve influência do porcentual de espermatozóides refluídos sobre a taxa de parto e tamanho da leitegada. Não houve diferença nas taxas de retorno ao estro (3,6% e 4,3%), de prenhez aos 21 dias (99,5% e 97,2%), de parto ajustada (94,9% e 94,3%) e tamanho da leitegada (11,6 e 11,8 leitões) entre os dois tratamentos, respectivamente. A inseminação intra-uterina permite a obtenção de desempenho reprodutivo semelhante ao observado na tradicional, porém com uso de menor número de espermatozóides.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do selênio e da vitamina E sobre a prevalência de mastite clínica em vacas da raça Holandesa. Oitenta vacas foram distribuídas em quatro tratamentos: controle e suplementação com 2,5 mg selênio dia-1 , com 1.000 UI vitamina E dia-1 e com 2,5 mg selênio + 1.000 UI vitamina E dia-1 . A suplementação foi iniciada 30 dias antes da provável data de parição, prolongando-se até o parto. Amostras do volumoso e do concentrado foram colhidas, quinzenalmente, para análise bromatológica completa e levantamento dos níveis de selênio. O sangue foi colhido antes do início da suplementação, no parto, 30 e 60 dias após o parto, para determinação dos níveis de selênio. O teste de Tamis e a análise clínica do úbere foram realizados semanalmente, para detecção de mastite até a décima segunda semana de lactação. Um mês após a suplementação, as vacas que receberam selênio apresentaram níveis séricos superiores (p<0,05) ao grupo controle. A vitamina E e o selênio não afetaram a prevalência de mastite clínica, nas doze primeiras semanas de lactação, e não foi encontrada interação entre os dois elementos.

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O objetivo deste trabalho foi estimar as correlações, herdabilidades, repetibilidades, tendências genéticas e fenotípicas, e avaliar as distribuições univariada e bivariada da produção de leite e do intervalo entre partos, em fêmeas bubalinas da raça Murrah, paridas no período de 1982 a 2003. As tendências genéticas e fenotípicas foram estimadas pelas regressões das variáveis dependentes sobre o ano de parto, pelos métodos: regressão linear e regressão não paramétrica, utilizando-se a função de alisamento Spline. As herdabilidades estimadas foram 0,21 e 0,02, e as repetibilidades, 0,32 e 0,06, para a produção de leite e intervalo entre partos, respectivamente. As correlações genética, fenotípica e ambiental foram -0,22, 0,01 e 0,03, respectivamente. As tendências genéticas (regressão linear) foram significativas e iguais a 1,57 kg por ano e 0,085 dia por ano, e as tendências fenotípicas foram 27,74 kg por ano e 0,647 dia por ano, para a produção de leite e intervalo entre partos, respectivamente, tendo sido significativa apenas para a produção de leite. A correlação negativa sugere a existência de antagonismo favorável entre produção de leite e intervalo entre partos; assim é possível selecionar animais com altos valores genéticos para a produção de leite e com menores valores para o intervalo entre partos.

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O objetivo deste trabalho foi determinar parâmetros genéticos relacionados a características morfológicas e suas correlações genéticas com a produção de leite, em vacas da raça Gir. Utilizaram-se 3.805 registros provenientes de 2.142 vacas. O modelo utilizado na análise de características morfológicas continha os efeitos fixos de rebanho, ano e estação de classificação, estádio da lactação e idade da vaca à classificação, além da identificação do classificador. Quanto à produção de leite, foram incluídos no modelo os efeitos fixos de rebanho, ano e estação de parição e idade da vaca ao parto. Os parâmetros genéticos foram obtidos por meio do aplicativo REMLF90. As estimativas de herdabilidade variaram de 0,09 a 0,54. A variabilidade genética aditiva da maioria das características é suficiente para que ganhos genéticos anuais significativos possam ser alcançados com o processo de seleção. As correlações genéticas entre as características morfológicas variaram de baixas a altas e, entre elas e a produção de leite, de baixas a moderadas. Altas correlações genéticas entre algumas características morfológicas implicam a possibilidade de exclusão de algumas delas do programa de melhoramento genético da raça Gir, no Brasil. As correlações genéticas entre produção de leite e algumas características morfológicas indicam que estas podem ser utilizadas na formação de índices de seleção.

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O objetivo deste trabalho foi determinar os fatores que afetam a altura da garupa em diferentes idades, em bovinos Nelore, e estimar a herdabilidade e as correlações genéticas entre esse caractere e as características reprodutivas e de crescimento. Os caracteres avaliados foram: altura da garupa à desmama, altura da garupa ao sobreano, peso à desmama, peso ao sobreano, perímetro escrotal e idade ao primeiro parto. Os fatores considerados foram: ano e mês de nascimento, rebanho, sexo, idade da vaca ao parto e idade do bezerro. Os componentes de variância e covariância foram estimados pela metodologia de máxima verossimilhança restrita, tendo-se utilizado um modelo animal. Todos os efeitos foram significativos para altura de garupa nas diferentes idades. As estimativas de herdabilidade quanto ao efeito genético direto indicaram que as características de crescimento e reprodutivas respondem à seleção, exceto a idade ao primeiro parto. As correlações genéticas entre as características de crescimento foram todas positivas e elevadas, de 0,42 a 0,90, o que indica que são determinadas em grande parte pelos mesmos conjuntos de genes de ação aditiva. Em razão das baixas magnitudes das estimativas de correlação genética (entre -0,14 e 0,16), a eficiência reprodutiva é pouco influenciada pela seleção quanto à altura de garupa.

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O objetivo deste trabalho foi estimar a herdabilidade e as correlações genéticas entre escores visuais e características reprodutivas de animais da raça Nelore. As características avaliadas foram: precocidade, musculatura, e escores de conformação à desmama (PD, MD e CD, respectivamente) e ao sobreano (PS, MS e CS, respectivamente); idade ao primeiro parto (IPP); e perímetro escrotal (PE). Foram utilizadas informações de 66.244 animais, nascidos entre 1990 e 2006. Os parâmetros genéticos foram estimados em análises bicaracterísticas, com inferência bayesiana. Foi utilizado um modelo linear para IPP e PE, e um modelo não linear ("threshold") para os escores visuais. As herdabilidades estimadas foram: CD, 0,19±0,02; PD, 0,23±0,02; MD, 0,20±0,02; CS, 0,26±0,01; PS, 0,33±0,02; MS, 0,32±0,02; IPP, 0,16±0,03; e PE, 0,36±0,02. As correlações genéticas estimadas entre os escores visuais e IPP foram negativas, de -0,18±0,03 a -0,29±0,02. Correlações genéticas positivas foram obtidas entre os escores visuais e o PE, de 0,19±0,01 a 0,31±0,01. A seleção de animais com os maiores escores visuais, principalmente ao sobreano, permite melhorar o desempenho reprodutivo dos rebanhos

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação do comportamento de fêmeas suínas mantidas em baias coletivas, durante a alimentação, com o ganho de peso no último mês de gestação, e determinar se a uniformidade de peso das leitegadas é influenciada pelo ganho de peso das fêmeas. As fêmeas (n = 699) foram separadas em três grupos de ordem de parto (OP): 2, 3-5 e 6-9. Cada grupo de OP foi dividido em três subgrupos com percentual de ganho de peso: baixo, médio e alto. Fêmeas de OP 6-9 tiveram mais leitões com peso menor que 1.200 g e maior coeficiente de variação desse peso, em comparação às de OP 2. O menor peso de leitões e o maior número de leitões com peso<1.200 g foram observados no subgrupo de peso baixo. Houve correlação do percentual de ganho de peso na gestação com o número de vezes que a fêmea esteve em pé no cocho (r = 0,669) e com o número de vezes que a fêmea agrediu outras fêmeas (r = 0,451). A variação do ganho de peso das fêmeas, durante o último mês de gestação, em baias coletivas é influenciada pela competição durante a alimentação, e o menor ganho de peso no último mês de gestação reduz o peso dos leitões ao nascimento.

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O objetivo deste trabalho foi estimar parâmetros genéticos para idades ao primeiro (IPP) e segundo partos (ISP), idades ao primeiro (IPP PEN) e segundo partos penalizadas (ISP PEN), e a ocorrência de parto até os 38 meses de idade (PP38), em bovinos da raça Canchim, bem como estimar as relações genéticas entre essas características e o peso (PE420) de machos e femêas e a circunferência escrotal (CE420) de novilhos, medidos aos 420 dias de idade. Foram estimados parâmetros genéticos em análises bicaracterísticas, por meio de inferência bayesiana. As análises foram realizadas entre CE420 e PE420 e as características reprodutivas medidas em fêmeas. As características reprodutivas das fêmeas devem apresentar baixa resposta à seleção, e mudanças no manejo e nas condições ambientais melhoram tais características. A seleção quanto ao maior peso aos 420 dias de idade não deve provocar mudanças nas características reprodutivas em fêmeas, enquanto a seleção para o aumento da circunferência escrotal, na mesma idade, contribui para melhorar tais características.

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O objetivo deste trabalho foi estimar os parâmetros genéticos e a tendência genética de características de crescimento e perímetro escrotal em animais da raça Brangus. Dados de 6.340 animais, criados em cinco propriedades nas regiões Sul, Sudeste e Centro‑Oeste do Brasil, foram utilizados para avaliação de: perímetro escrotal (PE) ao sobreano e pesos ao nascer (PN), à desmama (P205), ao ano (P365) e ao sobreano (P550). Os componentes de covariância foram estimados por inferência bayesiana, sob modelo animal, com efeitos fixos de grupos de contemporâneos e de classe de idade da vaca ao parto, e efeitos aleatórios genético aditivo direto e residual. Os efeitos aleatórios genético materno e de ambiente permanente materno foram incluídos somente para PN e P205. O efeito linear da covariável idade do animal na mensuração foi considerado para todas as características analisadas, exceto PN. As médias observadas foram 33,6, 184,6, 235,9, 344,9 e 33,8 cm para PN, P205, P365, P550 e PE, respectivamente, e as tendências genéticas foram de ‑0,001, 0,107, 0,177, 0,217 kg por ano e 0,001 cm por ano. As estimativas das herdabilidades direta e materna variaram de 0,16 (PN) a 0,61 (PE) e de 0,08 (PN) a 0,09 (P205), indicativas de que as características avaliadas são passíveis de seleção para o melhoramento genético da raça Brangus.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho ponderal e reprodutivo de vacas de corte submetidas a diferentes manejos de amamentação. Durante a estação de monta, de 85 dias, foram avaliadas 161 vacas de corte da raça Purunã, de acordo com os seguintes manejos de amamentação: desmame precoce, vacas separadas dos seus bezerros aos 75 dias pós-parto; amamentação controlada, vacas separadas de seus bezerros aos 75 dias de idade, mas colocadas para amamentar uma vez ao dia durante a estação de monta; e desmame convencional, vacas mantidas com seus bezerros ao pé até o final da estação de monta, aos 160 dias de idade dos bezerros, em média. As taxas de prenhez não foram significativamente afetadas pelos manejos de amamentação, tendo sido de 97% no desmame precoce, de 96% na amamentação controlada e de 90% no desmame convencional. No entanto, o desmame precoce resultou em menor eficiência reprodutiva (28,26 kg), quando comparado à amamentação controlada (35,09 kg) e ao desmame convencional (35,34 kg). Vacas de corte mantidas em boas condições corporais ao parto e ao início da estação de monta apresentam alta taxa de fertilidade, independentemente do manejo de amamentação dos bezerros.