413 resultados para Mamas Câncer Teses


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OBJETIVO: analisar, em mulheres com HPV em colo do tero, as caractersticas da infeco viral e os fatores de risco para leso intraepitelial de alto grau e carcinoma cervical. MTODOS: realizou-se um estudo caso-controle com mulheres com HPV em colo do tero atendidas em servio de Ginecologia de referncia vinculado ao SUS, em Recife, Nordeste do Brasil. No grupo de casos (72 mulheres com leso intraepitelial de alto grau ou carcinoma cervical) e de controles (176 mulheres com colpocitologia normal ou com alteraes benignas), foram pesquisados seis gentipos virais (HPV 16, 18, 31, 33, 6 e 11) em material da ecto- e endocrvice com primers MY09/MY11. As variveis independentes foram hierarquizadas em trs nveis de determinao: distal (sociodemogrficas), intermedirio (comportamentais) e proximal (realizao anterior de colpocitologia). A homogeneidade das propores foi testada (χ2). Obtiveram-se ORs no ajustadas e, na modelagem final, realizou-se regresso logstica hierarquizada com o ajuste do efeito de cada varivel sobre o desfecho pelas variveis do mesmo nvel e de nveis anteriores de causalidade. RESULTADOS: em 76,6% das 248 mulheres participantes do estudo, o gentipo viral da infeco cervical foi identificado. Predominaram gentipos de alto risco oncognico (83,4% nos casos e 67,1% nos controles), principalmente HPV 16 e 31. Foram identificados como fatores de risco (a) distais: residir em zona rural (OR=2,7; IC95%: 1,1-6,2), menos de trs anos de estudo (OR=3,9; IC95%: 2,0-7,5) e renda familiar inferior a dois salrios mnimos (OR=3,3; IC95%: 1,0-10,5); (b) intermedirio: nmero de gestaes igual ou superior a quatro (OR=2,0; IC95%: 1,0-3,7); (c) proximal: ausncia de colpocitologia anterior (OR=9,7; IC95%: 2,4-38,2). CONCLUSES: em mulheres usurias do SUS do Nordeste do Brasil predominam os gentipos virais 16 e 31 em infeces cervicais por HPV, sendo que fatores socioeconmicos, reprodutivos e relacionados ausncia de rastreamento citolgico representam risco para leso intraepitelial de alto grau e câncer cervical.

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OBJETIVO: avaliar a eficcia da injeo intraoperatria para identificao do LS em câncer de mama com o uso do Dextran 500-99m-tecncio (Tc) e analisar o tempo para marcao do linfonodo sentinela (LS) axilar. MTODOS: estudo prospectivo realizado entre abril de 2008 e junho de 2009 que incluiu 74 bipsias de LS em pacientes com câncer de mama em estdios T1N0 e T2N0. Aps a induo anestsica, injetou-se de 0,5 a 1,5 mCi (18 a 55 MBq) de Dextran 500-99m-Tc filtrado 0,22 m num volume de 5 mL de acordo com a tcnica de injeo subareolar para a bipsia do LS. Aps a marcao com o radiofrmaco injetou-se 2 mL de azul patente. O tempo entre a injeo e a marcao na regio axilar, a contagem com o probe do LS in vivo, ex vivo, background e o nmero de LS identificados foram documentados. Os dados foram analisados por meio da estatstica descritiva pelo programa SPSS, verso 18. RESULTADOS: identificamos o LS em 100% dos casos. A taxa de identificao com o probe foi de 98% (73/74 casos). Um caso (1,35%) estava marcado apenas com o azul. A dose mdia do radiofrmaco aplicada foi 0,97 mCi0,22. O tempo para marcao na regio axilar, aps a injeo subareolar, foi de 10,7 minutos (5,7 min. ). Foram identificados, em mdia, 1,66 linfonodos marcados com o radioisotopo. CONCLUSO: o procedimento para identificao do LS com injeo intraoperatria do radiofrmaco oncologicamente seguro, apresentando conforto ao paciente e agilidade equipe cirrgica.

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OBJETIVO: avaliar a sensibilidade dolorosa e os fatores envolvidos na produo de fluido papilar adequado para anlise de citologia onctica, por meio de sistema automatizado de coleta. MTODOS: foram selecionadas 50 mulheres assintomticas, sem antecedente pessoal ou familiar de câncer de mama, fora do ciclo gravdico-puerperal para coleta de fluido papilar por meio de sistema automatizado. Foram registradas e relacionadas com a produo de fluido papilar a idade da paciente, tabagismo, antecedente de cirurgia mamria, paridade, amamentao, estado menopausal e idade da menarca. Todo o material coletado foi fixado em meio apropriado, e encaminhado separadamente para anlise de citologia onctica. A sensibilidade dolorosa do procedimento de coleta foi avaliada por meio da Escala Category-Ratio Scale (CR10) de Borg. RESULTADOS: a idade variou de 22 a 59 anos, mdia de 41,68,6 anos. Das 50 pacientes, 20 (40%) no apresentaram fluido papilar adequado para anlise em nenhuma das mamas. Naquelas pacientes que se obteve fluido papilar adequado para anlise de citologia onctica, a paridade esteve inversamente relacionada com a capacidade de obter amostra celular adequada, nvel de significncia estatstica (p=0,035), OR=0,0032 (IC 95%=0,0001-0,1388). Em relao sensibilidade dolorosa, o exame foi bem tolerado. CONCLUSES: o mtodo automatizado de coleta de fluido papilar para anlise de citologia onctica foi bem tolerado pelas mulheres tendo produzido material analisvel em 60% dos casos, esteve inversamente relacionado com a paridade.

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Em pacientes grvidas portadoras de câncer de colo de tero (CCU), as opes teraputicas dependem da idade gestacional, do estgio clnico e do desejo da paciente. Alguns autores relataram casos de quimioterapia neoadjuvante seguidos de cirurgia radical nessas pacientes. O objetivo deste artigo foi revisitar o assunto, adicionar um novo caso e revisar a literatura. Relatamos o caso de uma mulher de 30 anos, na 24 semana de gestao, que teve diagnstico de câncer de colo de tero (carcinoma escamoso grau II), estgio IIB (Federao Internacional de Ginecologia e Obstetrcia - FIGO). Nulpara, a paciente recusou a interrupo da gravidez. Aps meticuloso esclarecimento, a paciente aceitou tratamento com quimioterapia neoadjuvante com cisplatina 75 mg/m e vincristina 1 mg/m, alm de posterior avaliao de cirurgia radical e parto cirrgico concomitantes. Quatros ciclos completos de quimioterapia foram administrados sem atrasos ou efeitos adversos importantes. Poucos dias antes da data programada para a cirurgia, a paciente foi admitida em trabalho de parto na 37 semana de gestao. Devido resposta clnica completa do tumor, a equipe obsttrica optou por monitorar o trabalho de parto, e a paciente deu luz um recm-nascido de 2.450 g, sem intercorrncias. A cirurgia radical foi realizada trs dias aps o parto, e a anlise histopatolgica revelou carcinoma confinado ao colo sem envolvimento linfonodal. Me e filho se encontram em bom estado geral 12 meses aps o parto. Quimioterapia baseada em cisplatina durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez parece ser uma opo para as pacientes que no desejam a interrupo da gravidez enquanto se aguarda a maturidade fetal. Entretanto, estudos adicionais so necessrios para confirmar o prognstico e a segurana dos recm-nascidos e das pacientes.

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OBJETIVO: determinar a prevalncia e os fatores associados ao linfedema em pacientes com câncer de mama. MTODOS: este estudo de corte transversal incluiu 250 mulheres com mais de seis meses de tratamento para o câncer de mama, que compareceram ao Ambulatrio de Mastologia e Oncologia para consulta de seguimento em um Centro de Referncia em Oncologia, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Elas foram entrevistadas e submetidas avaliao fsica. Foram colhidos dados de pronturio relacionados ao tratamento da neoplasia, interveno axilar e ao tumor. Diagnosticou-se linfedema quando a diferena entre os membros superiores foi maior ou igual a 2 cm pela perimetria. Os grupos de mulheres com e sem linfedema foram comparados em relao aos possveis fatores de risco, e as medidas de tendncia central, disperso e prevalncia foram obtidas admitindo o nvel de significncia de 95%. RESULTADOS: Cento e doze mulheres (44,8%) apresentaram linfedema. Foi encontrada diferena significativa entre os grupos de mulheres com e sem linfedema em relao mediana de linfonodos retirados (p=0,02); apresentao de trombose linftica superficial no brao homolateral cirurgia (p<0,01); quimioterapia e local de aplicao da radioterapia (p<0,01 para ambos); retirada de cutcula da mo com alicate e carregamento de peso aps o tratamento (p<0,01 e p=0,05, respectivamente). CONCLUSES: a associao entre o linfedema e os fatores citados requer a abordagem interdisciplinar dessa morbidade. Faz-se necessria a conscientizao das equipes de sade e das pacientes quanto preveno e formas de tratamento para essa complicao, muitas vezes, subvalorizada.

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OBJETIVO: avaliar a acurcia da puno aspirativa por agulha fina (PAAF) e da puno por agulha grossa (PAG) no diagnstico da leso mamria e do câncer de mama. MTODOS: trata-se de um estudo transversal, retrospectivo e descritivo, baseado na busca em pronturios mdicos. A PAAF e a PAG foram realizadas sequencialmente, como rotina do servio de Mastologia. Os dois procedimentos percutneos foram realizados em 233 pacientes, no perodo de maro de 2005 a fevereiro de 2007. Foram includas mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, com alteraes no exame clnico e/ou de imagem das mamas ou com histrico familiar de câncer de mama e/ou ovrio. A PAAF e a PAG foram realizadas de acordo com as recomendaes tcnicas do Instituto Nacional de Câncer. Foram calculados o percentual de concordncia, o coeficiente Kappa de Cohen, a sensibilidade, a especificidade, os valores preditivos positivo e negativo e a acurcia da PAAF e da PAG, considerando como padro-ouro a bipsia cirrgica. RESULTADOS: a mdia de idade das pacientes foi de 49 anos (12,7), os tumores mediam em mdia 26,9 mm (23,1), e em 47,2% dos casos, tinham mais de 20 mm. A sensibilidade, a especificidade, os valores preditivos positivo e negativo e a acurcia foram maiores na PAG do que na PAAF, independentemente do tamanho da leso mamria, tendo a PAG uma acurcia diagnstica de 97,5% e a PAAF de 77,5%. CONCLUSO: apesar de a PAG mostrar maiores valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurcia que a PAAF, tanto para as leses palpveis quanto para as impalpveis, o mtodo permanece til no diagnstico minimamente invasivo das leses mamrias, sobretudo quando seus resultados so analisados em conjunto com o exame clnico e de imagem.

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RESUMO OBJETIVO: Investigar alteraes no consumo diettico, bem como a influncia das caractersticas gerais, dos fatores sociodemogrficos, clnicos e nutricionais, e do tratamento antineoplsico sobre as mudanas do consumo energtico, em mulheres do sul do Brasil, antes e aps a realizao de terapia adjuvante para o câncer de mama. MTODOS: Ensaio clnico no randomizado, conduzido em hospital da rede pblica de sade, com 53 pacientes. Informaes dietticas foram coletadas com questionrio de frequncia alimentar. Para avaliar os fatores que influenciaram alteraes longitudinais da ingesto energtica, usou-se modelo de regresso linear de efeitos mistos. RESULTADOS: Houve aumento significativo no consumo dirio de energia, de gorduras, clcio, ferro, cobre, cidos graxos poli-insaturados, mega 6 e mega 3, e uma diminuio significativa da vitamina B2. O modelo final de regresso mostrou aumento mdio de 19,2 kcal/ms. As maiores associaes com ingesto energtica foram frutas e leguminosas, sendo que cada 100 g de consumo destas, resultou um acrscimo mdio de 68,4 e 370,5 kcal, respectivamente. Mulheres com idade compreendida entre 51 e 60 anos consumiram 403,5 kcal menos do que aquelas com idade de 31 a 50 anos. CONCLUSO: Observou-se que houve aumento na ingesto energtica durante o tratamento e que o aumento na ingesto de frutas e leguminosas foi associado com aumentos significativos na ingesto de energia.

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OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida em mulheres sobreviventes de câncer de mama e comparar com mulheres saudveis pareadas por idade. MTODOS: Estudo transversal com uma amostra de 199 pacientes sobreviventes de câncer de mama, includas consecutivamente um ano ou mais aps o diagnstico. As pacientes haviam sido tratadas em dois grandes hospitais. Essas pacientes foram comparadas com um grupo de mulheres saudveis, pareadas por idade com as pacientes, composto por funcionrias e voluntrias dos dois hospitais. A avaliao da qualidade de vida foi realizada atravs do World Health Organization Quality of Life Questionnaire, version bref (WHOQOL-bref), e foram obtidos dados socioeconmicos, clnicos e do tratamento. Os testes estatsticos utilizados foram do &#967; e modelo linear generalizado. Foi adotado o nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: As sobreviventes de câncer de mama tinham mdia de idade de 54,4 anos (DP=10,4) e tempo mdio de diagnstico de 5,0 anos (DP=4,6). As pacientes sobreviventes relataram piores avaliaes de qualidade de vida geral (p<0,001) e para os domnios fsico (p<0,05), psicolgico (p=0,002) e meio ambiente (p=0,02) em relao s mulheres saudveis, aps controle para potenciais variveis de confuso. No houve diferena significativa para o domnio relaes sociais (p=0,9). CONCLUSES: Muitas pacientes sobreviventes de câncer de mama experimentaram piores avaliaes na qualidade de vida quando comparadas s mulheres saudveis. Esses resultados podem ser teis para estabelecer estratgias para melhorar a qualidade de vida de mulheres com câncer de mama.

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OBJETIVO: Avaliar a ocorrncia de sndrome metablica (SM) em mulheres na ps-menopausa tratadas de câncer de mama. MTODOS: Estudo clnico, transversal, com 158 mulheres na ps-menopausa (amenorreia &gt;12 meses e idade &#8805;45 anos) tratadas de câncer de mama e livres de doena h pelo menos cinco anos. Por meio de entrevista foram coletados dados clnicos e avaliados o ndice de massa corprea (IMC) e a circunferncia da cintura (CC). Na anlise bioqumica foram solicitadas dosagens de colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicerdeos (TG), glicemia, insulina e protena C-reativa (PCR). Foram consideradas com SM as mulheres que apresentaram trs ou mais critrios diagnsticos: CC&gt;88 cm; TG&#8805;150 mg/dL; HDL colesterol <50 mg/dL; presso arterial&#8805;130/85 mmHg; glicemia de jejum&#8805;100 mg/dL. Para anlise estatstica foram empregados o teste t de Student e o teste do &#967;2. RESULTADOS: A mdia de idade das pacientes foi de 63,18,6 anos, com tempo mdio de seguimento de 9,14,0 anos. A SM foi diagnosticada em 48,1% (76/158) e entre os critrios diagnsticos, o mais prevalente foi obesidade abdominal (CC&gt;88 cm) afetando 54,4% (86/158) das mulheres. As pacientes sem SM tiveram maior tempo de seguimento quando comparadas quelas com SM (p<0,05). Em relao ao IMC atual, aquelas sem SM eram em mdia sobrepeso e aquelas com SM eram obesas (p<0,05). Entre estas, na comparao entre o IMC no momento do diagnstico do câncer e o atual foi observado ganho significativo de peso (27,85,4 versus 33,45,4 kg/m) (p<0,05). O valor mdio de PCR foi superior nas mulheres com SM (p<0.05). Na comparao das caractersticas tumorais e tratamentos oncolgicos no houve diferena significativa entre as mulheres com e sem SM. CONCLUSO: Mulheres na ps-menopausa tratadas de câncer de mama tm elevado risco de desenvolver sndrome metablica e obesidade central.

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OBJETIVO: Compreender a vida sexual e reprodutiva de mulheres tratadas de câncer de mama. MTODOS: Foram entrevistadas 139 mulheres com diagnstico h pelo menos seis meses, selecionadas aleatoriamente em um servio de reabilitao. As entrevistas foram feitas entre 2006 e 2010. Todas eram usurias do SUS, pacientes de um hospital regional e moradoras da regio DRS XIII-Ribeiro Preto, Estado de So Paulo. As entrevistadas foram visitadas em seu domiclio onde foi aplicado um questionrio face a face que abordava questes relativas s caractersticas sociodemogrficas, da doena e da vida reprodutiva e sexual, para esta ltima aplicou-se o instrumento ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF). A anlise estatstica incluiu o teste do &#967;, o teste exato de Fisher e o teste t de Student, anlise multivariada por regresso logstica e anlise fatorial e alfa de Cronbach. RESULTADOS: A maioria teve entre 2 e 3 filhos e 80% utilizaram algum mtodo anticoncepcional. Cerca de metade das mulheres tiveram relao sexual no ltimo ms, 45,3% interromperam as relaes sexuais durante o tratamento e 25,9% no interromperam. Houve relato de diminuio da frequncia sexual, embora metade das entrevistadas tenha retomado a vida sexual nos primeiros seis meses aps o tratamento. Pouco mais de metade apresentou insatisfao sexual. Encontrou-se vida sexual ativa associada idade menor que 40 anos e a ter parceiro. No foi encontrada associao entre vida sexual ativa e ao diagnstico e tipos de tratamento. CONCLUSO: A atividade sexual de mulheres tratadas para câncer de mama no est associada aos tratamentos, mas idade e oportunidade de ter sexo.

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OBJETIVO: Avaliar as alteraes do sistema venoso axilo-subclvio e do sistema linftico em mulheres com linfedema aps linfadenectomia axilar para o tratamento do câncer de mama. MTODOS: Trata-se de um estudo de srie de casos, envolvendo 11 mulheres com linfedema unilateral de membro superior aps linfadenectomia axilar para o tratamento do câncer de mama. O estudo foi realizado em hospital universitrio do Brasil Central no perodo compreendido entre os meses de maro de 2010 e maro de 2011. Avaliou-se a presena de alteraes venosas nas veias subclvia e axilar, por meio do exame de ultrassonografia com dopplervelocimetria, e de alteraes linfticas, pela linfocintilografia, em ambos os membros superiores. O teste Exato de Fisher foi utilizado na comparao entre os membros. RESULTADOS: No membro superior com linfedema, detectou-se diferena significativa na veia subclvia, em relao ao membro contralateral, quanto ao volume do fluxo (p<0,001), sendo que 54,6% das mulheres apresentaram fluxo aumentado. J, na veia axilar, 45,4% apresentaram fluxo aumentado e 45,4% reduzido, com diferena significante (p<0,01) na comparao entre os membros. Tambm foram observadas alteraes linfticas significativas (p<0,05), em relao ao membro contralateral, representadas pelo trajeto do vaso (no visibilizado), nmero de vasos linfticos (nenhum), linfonodos axilares (ausentes) e refluxo drmico (presente). No membro superior contralateral sem linfedema, no foram encontradas alteraes venosas ou linfticas. CONCLUSO: As mulheres submetidas linfadenectomia axilar para o tratamento do câncer de mama apresentam tanto alteraes venosas quanto linfticas no membro superior com linfedema.