557 resultados para Grupo de espécies
Resumo:
Novos registros: Xenofrea apicalis Melzer, 1931 para o Paraguai e X. triangularis Martins & Galileo, 2005 para o Brasil (Rondônia). Novas espécies: X. fasciolata sp. nov. e X. camixaima sp. nov. (Brasil: Rondônia e Bolívia: Santa Cruz); X. clarkei sp. nov., X. punctata sp. nov., X. nana sp. nov. (Bolívia: Santa Cruz); X. obscura sp. nov. (Argentina: Entre Ríos e Bolívia: Santa Cruz).
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Espécies novas de Dendroblatta Rehn, 1916 são descritas: D. matogrossensis de Mato Grosso e D. mineira de Minas Gerais. As genitálias dos machos são ilustradas.
Resumo:
No período entre dezembro de 2001 a dezembro de 2003, realizaram-se coletas com rede entomológica de insetos visitantes das flores de Eryngium horridum (Apiaceae) na Região do Vale do Rio Pardo, RS, Brasil. Esta planta é perene, freqüente em campos secos e apresenta expressiva dispersão. Possui, no Rio Grande do Sul, época de floração entre novembro e janeiro. Foram capturados 1.066 insetos visitantes, destes, 569 Syrphidae. Identificaram-se 60 espécies de Syrphidae, distribuídas em 16 gêneros. O gênero Palpada Macquart, 1834 foi dominante, e Ornidia Lepeletier & Serville, 1828 e Toxomerus Macquart, 1855 abundantes. Das espécies mais freqüentes, Palpada furcata (Wiedemann, 1819) ocupou posição mais elevada. Os sirfídeos apresentaram preferência pelas temperaturas entre 28 e 32ºC, e foram mais freqüentemente coletados entre as 10 e 14 horas, com picos entre as 10 e 11 horas. As fêmeas foram as mais freqüentes. O predomínio de sirfídeos robustos e mais ágeis sobre sirfídeos de menor porte como Toxomerus e Allograpta Osten Sacken, 1875, pode ter sido resultante de competição interespecífica. Eristalinus taeniops (Wiedemann, 1818) é pela primeira vez citada para o Estado do Rio Grande do Sul. A alta diversidade e abundância dos espécimes coletados nas flores de E. horridum são indicadores da importância desta na dieta dos sirfídeos, visto que possui grande número de inflorescências e floração ocorrendo nos meses de baixa oferta de recursos alimentares na área de estudo.
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Duas novas espécies de Arlea Womersley, 1939, de diferentes ecossistemas do sudeste do Brasil, são descritas e ilustradas: A. psammophila sp. nov. (Restinga de Maricá, Rio de Janeiro) e A. adetolai sp. nov. (Parque Nacional da Tijuca, Rio de Janeiro).
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Três espécies de Theridiidae são descritas e ilustradas com base em machos e fêmeas do sudeste e sul do Brasil: Achaearanea digitus Buckup & Marques sp. nov., A. dea Buckup & Marques sp. nov. e A. taim Buckup & Marques sp. nov.
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O gênero Nersia Stål, 1862 abriga 11 espécies, das quais Nersia haedina Stål, 1862 e Nersia sertata (Jacobi, 1904) são encontradas no Rio Grande do Sul. Ambas espécies são caracterizadas e ilustradas. Caracteres da genitália de machos e fêmeas são descritos pela primeira vez. Novos registros para a Região Neotropical são fornecidos.
Resumo:
No Estado do Paraná, as áreas mais devastadas são aquelas com potencial agrícola e as ações de inferência no meio raramente são precedidas do estudo faunístico que permitam avaliar a diversidade e abundância dos animais das áreas atingidas. Este trabalho objetivou catalogar a escarabeoideofauna atraída por armadilha de luz na área rural do município de Tamarana, Paraná e contribuir com o conhecimento ecológico de espécies deste grupo. As coletas foram realizadas em duas propriedades, utilizando armadilha de luz modelo Luiz de Queiroz modificada. Estas tiveram periodicidade quinzenal de março de 2002 a abril de 2001. Foram capturados 2.447 espécimens, distribuídos em 10 famílias, 24 gêneros e 67 espécies. As três espécies mais abundantes também foram as mais freqüentes: Aphodius lividus (Olivier, 1789), Melolonthidae sp. 1 e Ataenius sp. 5. A maior abundância de A. lividus ocorreu no outono, durante o mês de abril, enquanto que Melolonthidae sp. 1 e Ataeucus sp. 5 foram mais abundantes em outubro e novembro. A maioria das espécies foram representadas por poucos indivíduos (H'=1,74) e as espécies apareceram de maneira uniforme (J'=0,95; S=0,20). Ocorreu um maior número de famílias que estavam representadas por poucos indivíduos. Houve predominância das famílias que apresentam hábitos alimentares detritívoros - Aphodiidae, Scarabaeidae, Hybosoridae e fitófagos - Melolonthidae, Dynastidae e Rutelidae. Para os grupos de hábito detritívoro, foram coletados 25 espécies, num total de 1.422 espécimes.
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Simpulopsis promatensis e S. gomesae, duas novas espécies para São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul, Brasil, são descritas. São apresentadas a conquiliologia, conquiliometria e morfologia das partes moles, incluindo mandíbula, rádula, sistemas reprodutor e palial.
Resumo:
Seis novas espécies de Chinavia Orian, 1965 são descritas: Chinavia vanduzeei sp. nov., do Peru (Madre Dios) e Brasil (Pará); Chinavia schuhi sp. nov., do Peru (Loreto), Colombia (Bolívar) e Brazil (Amazonas); Chinavia sebastiaoi sp. nov., do Brazil (Mato Grosso do Sul), Bolivia (La Paz e Santa Cruz) e Paraguai (Carumbé); Chinavia cearensis sp. nov., Chinavia tuiucauna e Chinavia rufitibia sp. nov., do Brasil (Ceará, Bahia e Paraná, respectivamente). São fornecidas características diagnósticas de cada espécie.
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Macrophyllodromia lanceolata sp. nov. e M. multipunctata sp. nov. são descritas do Estado do Acre (Brasil), com base em espécimens coletados em ninhos de vespas. São apresentadas ilustrações da genitália do macho e o novo registro do gênero no Brasil.
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Três novas espécies de cigarrinhas neotropicais do gênero Mahanarva são descritas: M. (M.) rubrovenata, M. (M.) webbi e M. (M.) dabliosignata, todas do Brasil.
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Um estudo de dois anos foi desenvolvido no Parque Estadual do Turvo, município de Derrubadas, sul do Brasil, com o objetivo de avaliar a composição, abundância e riqueza de espécies de Pentatomoidea. As amostragens foram efetuadas nas primaveras de 2003 e 2004 (outubro) e nos outonos de 2004 e 2005 (maio), utilizando a metodologia do guarda-chuva entomológico, ao longo de duas trilhas do Parque. O esforço amostral foi medido em número de horas de coleta X número de coletores, totalizando 153 horas de amostragem. Um total de 816 indivíduos de Pentatomoidea foram coletados, distribuídos em 56 espécies/morfoespécies, pertencentes a sete famílias. A riqueza estimada de espécies no outono de 2005 foi significativamente menor do que nos demais períodos amostrados. Não houve, entretanto, diferenças significativas entre as primaveras de 2003 e 2004 e o outono de 2004, para o mesmo parâmetro. A trilha do Yucumã apresentou uma riqueza estimada significativamente maior do que a trilha do Garcia. Espécies únicas ou representadas por dois indivíduos equivaleram a 44,6% do total de espécies registradas. Adicionalmente, 20 outras espécies/morfoespécies de Pentatomoidea foram obtidas com amostragens qualitativas, que incluíram, além de guarda-chuva entomológico, armadilhas luminosas e inspeção visual. A presença de espécies de pentatomídeos geralmente associadas a cultivos, dominantes nos diferentes períodos, sugere uma influência das culturas adjacentes a esta unidade de conservação. Novos registros de espécies para o Estado do Rio Grande do Sul são fornecidos.
Resumo:
Melampus coffeus (Linnaeus, 1758) é um gastrópode pulmonado, macrodetritívoro, importante na transferência de energia em manguezais neotropicais, mas sua distribuição em diferentes escalas espaciais ainda é pouco conhecida nas regiões brasileiras. Assim, o objetivo deste trabalho foi verificar a distribuição de M. coffeus com relação: 1) às espécies Rhizophora mangle Rhizophoraceae e Laguncularia racemosa Combretaceae; 2) à posição dos rizóforos de R. mangle e 3) à altura das árvores em diferentes manguezais. O seu comportamento ao longo do ciclo de marés também foi descrito. A densidade de M. coffeus foi similar entre R. mangle e L. racemosa, porém os maiores caramujos foram encontrados nas árvores de R. mangle. A distribuição dos caramujos encontrados no sedimento diferiu em relação aos rizóforos, com maior densidade no centro e o maior tamanho na borda da área amostral. Entretanto, não houve relação com a disponibilidade de recursos alimentares formados por folhas. A densidade também foi maior nos manguezais baixo e médio quando comparados ao alto, porém não foram encontradas diferenças de tamanho dos caramujos em mangues de alturas distintas. Observamos também que, durante a maré alta, M. coffeus sobe nas árvores mais próximas. Estes resultados podem estar relacionados principalmente com a disponibilidade de recursos e abrigos fornecidos por R. mangle. Desta forma, novos estudos sobre a distribuição de M. coffeus sob diversas condições são recomendáveis, já que as regiões de manguezais estão cada vez mais sujeitas a perturbações.
Resumo:
Observou-se grande variabilidade anatômica no sincrânio de Otaria byronia (Blainville, 1820) e de Arctocephalus australis (Zimmerman, 1783), com correspondentes implicações na sistemática dos Otariidae. As principais diferenças observadas entre as duas espécies foram a largura do rostro, exposição (ou não) do etmóide na órbita, vacuidade palatino/pterigóide, extensão do maxilar, concavidade e forma do palato, tamanho/forma da órbita/processo supra-orbital, altura/forma do palato, tamanho/forma da órbita/processo supra-orbital, altura/forma do arco zigomático, forma do hâmulo pterigóide, tamanho de processos e cristas em geral, esfenóide e neurocrânio; presença ou não do canal vidiano e transverso; forma do pétreo e proporções do processo angular secundário. Enquanto algumas diferenças (etmóide) são bastante incomuns entre espécies contemporâneas pertencentes à mesma família, muitas outras são de natureza alométrica. Algumas diferenças são peramórficas: tamanho do crânio, do palato e das cristas (hipermórficos em O. byronia). Outros caracteres são pedomórficos em O. byronia: forame incisivo, processo maxilar do frontal e canais vidianos. As principais diferenças entre machos e fêmeas de O. byronia, e similiraridades entre os machos desta espécie e A. australis estão relacionadas a modificações no tempo/taxa de desenvolvimento. Alguns caracteres usualmente empregados na sistemática do grupo não foram corroborados, principalmente referentes à fossa naso-labialis, sutura jugo-temporal, meato acústico interno, entotimpânico e extensão do pétreo.
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A região costeira de Itaipu, Rio de Janeiro é guarnecida por três ilhas, formando uma enseada semi-abrigada porém com ampla comunicação com o mar. Esta enseada recebe o aporte de águas do complexo lagunar Itaipu-Piratininga, além da influência de massas d'água oceânicas, constituindo uma área de intensa atividade pesqueira artesanal. Utilizando-se dados provenientes do monitoramento mensal da pesca artesanal (arrastos-de-praia, redes de emalhe e linha de mão), de arrastos experimentais em zona de arrebentação, censos visuais sub-aquáticos (ilhas da Menina, Mãe e Pai) e um experimento multiamostral na lagoa de Itaipu, elaborou-se uma lista de espécies de peixes que ocorrem na região, observando-se as suas conectividades e afinidades aos diversos habitats locais, incluindo a enseada, os recifes rochosos, a zona de arrebentação e a lagoa de Itaipu. Foram identificadas 183 espécies, sendo 26 Elasmobranchii, agrupados em 13 famílias e 157 espécies de Actinopterygii (63 famílias). A pesca de arrasto-de-praia capturou o maior número de espécies (112), seguida das redes de emalhe (94) e da linha de mão (35). Os arrastos na zona de arrebentação (picaré), capturaram apenas 49 espécies (oito exclusivas), principalmente juvenis e sem importância comercial. Os censos visuais identificaram um total de 41 espécies, sendo 21 exclusivas e de caráter críptico. No interior da lagoa de Itaipu foram registradas 46 espécies, 18 exclusivas de caráter ocasional. A análise de agrupamento, incluindo 106 espécies de ocorrência não exclusiva, resultou na formação de oito grupos. Os grupos A e B foram constituídos por espécies associadas exclusivamente às atividades de pesca na enseada, incluindo algumas espécies de interesse comercial. O grupo C reuniu as espécies comuns às pescarias cujos juvenis ocorrem na zona de arrebentação. O grupo D classificou espécies de ocorrência comum à pesca e às ilhas. O grupo E foi representado por espécies associadas à pesca e ocorrentes na lagoa (mugilídeos, gerreídeos e clupeídeos); o grupo F, por espécies ausentes apenas nas ilhas; o grupo G, por espécies ausentes apenas na lagoa e o grupo H, por espécies comuns a todas as áreas amostradas. Comparativamente a outras áreas do sudeste brasileiro, a região costeira de Itaipu representa uma importante área de agregação de diversidade e biomassa da ictiofauna, possibilitando a formação de associações de espécies e a conectividade entre os diferentes habitats locais.