386 resultados para Fruteiras nativas


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Pterogyne nitens Tull. (Leguminosae Caesalpinioideae), espécie florestal nativa da Mata Atlântica, é normalmente utilizada para extração de madeira. Devido à necessidade de ampliação da área produtiva com essa espécie, para fins de exploração comercial, tem-se observado maior interesse em relação às informações sobre qualidade e conservação de suas sementes. Apesar da grande importância econômica das espécies florestais, estudos sobre sanidade de tais sementes são quase inexistentes, principalmente com espécies nativas. Procurou-se, com este trabalho, identificar fungos associados às sementes e sua relação com a germinação de sementes de amendoim-bravo, utilizando-se os métodos de detecção do papel de filtro com congelamento, sem congelamento e de sintomas em plântulas. Detectaram-se os seguintes fungos: Aspergillus sp., Penicillium sp., Fusarium moniliforme, Alternaria alternata, Rhizopus sp., Cladosporium sp. e Phoma sp. A maior ocorrência foi de fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium. O método do papel de filtro com congelamento permitiu a identificação de Fusarium moniliforme e Alternaria alternata, duas espécies de fungos potencialmente patogênicos. Não foi detectada ocorrência de sintomas relacionados ao ataque de patógenos nas plântulas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi estudar métodos para superação da dormência e condução do teste de germinação em sementes de Trifolium riograndense Burkart e Desmanthus depressus Humb., leguminosas nativas ainda não relacionadas nas Regras para Análise de Sementes vigentes. O experimento foi dividido em duas etapas: na primeira, objetivando a superação da dormência, foram testados os tratamentos imersão em água aquecida a 60°C, por cinco minutos; escarificação química com ácido sulfúrico concentrado por cinco minutos e escarificação manual com lixa n°180. Para a determinação das condições para o teste de germinação, avaliou-se os parâmetros luz (presença e ausência), substratos (papel e areia), posição da semente no substrato (sobre e entre) e diferentes temperaturas constantes (5, 10, 15, 20, 25 e 30°C). O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes cada. A imersão em água aquecida e a escarificação manual do tegumento com lixa são os tratamentos mais eficientes para a superação da dormência em sementes de D. depressus e T. riograndense, respectivamente. As sementes de D. depressus apresentam maior germinação na presença de luz, sobre substrato papel, a 25°C, e as sementes de T. riograndense na ausência de luz, sobre substrato papel, a 30°C. A temperatura alternada de 20-30°C é considerada adequada para a condução do teste de germinação, para ambas as espécies.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Considerando a legislação sobre sementes e mudas, Lei n° 10.711, de 05 de agosto de 2003 e o Decreto n° 5.153, de 23 de julho de 2004, a REDE SEMENTE SUL reuniu um grupo de trabalho para discutir e elaborar documento com objetivo de levantar e analisar dados de pesquisa e apresentar proposta para padrões de germinação, teor de água de sementes e prazo de validade dos testes de germinação para 27 espécies florestais nativas do sul do Brasil. Os dados foram obtidos nos registros de análises de sementes dos últimos 25 anos da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária - FEPAGRO, somado às informações obtidas nos últimos cinco anos da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul - FZB/RS. Adotou-se como critério de confiança na seleção das espécies, resultados de germinação obtidos de, no mínimo, dez lotes ao longo do período de armazenamento. Para estabelecer os padrões de germinação (Pg), ou seja, valor mínimo de germinação para certificação do lote, utilizou-se como base o cálculo das médias (µ) e seus respectivos desvios padrões (DP) através da seguinte fórmula: Pg = µ - DP. Para os valores críticos de teor de água (U%) das sementes, adotou-se critérios distintos conforme comportamento das sementes em relação a sua tolerância à dessecação: sementes ortodoxas (U% máxima = µ + DP; sementes recalcitrantes: U% mínima = µ - DP; sementes classe intermediária: U% mín = µ - DP e U% máx = µ + DP). O levantamento de dados históricos nos arquivos da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) e Fundação Zoobotânica do Rio Grande so Sul (FZB/RS) permitiu estabelecer propostas para padrões de germinação, teor de água e prazo de validade do teste de germinação, para 27 espécies florestais nativas do bioma floresta atlântica na região sul do Brasil.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de avaliar a ação da assepssia de sementes e da composição do substrato sobre a qualidade de sementes e mudas de espécies florestais, foi desenvolvido este trabalho. Foram utilizadas sementes de acácia (Cassia multijuga), angico-vermelho (Parapiptadenea rigida), canafístula (Pelptophorum dubium), maricá (Mimosa bimucronata) e timbaúva (Entereolobium contortisiliquum). Uma amostra de sementes foi submetida a assepsia com uma solução de hipoclorito de sódio a 1 %, com exposição por 5 minutos e a outra, não recebeu qualquer tipo de tratamento. Para a produção de mudas foram utilizados dois tipos de substratos, o substrato A que consiste de uma mistura de 50% de solo e 50% de restos vegetais, e o substrato B, composto de 35% de acículas de pínus e restos vegetais degradados, 35% de solo e 30% de casca de arroz queimada. As sementes foram avaliadas quanto a sanidade e germinação e as mudas quanto a emergência aos sete e 28 dias, massa fresca, massa seca, comprimento e número de folhas. Os principais fungos associados às sementes foram Aspergillus spp., Penicillium spp. e Alternaria spp, com maiores incidências nas sementes não desinfestadas. Na avaliação da qualidade das mudas, o substrato A mostrou-se superior, produzindo mudas com melhor resposta biológica. Verificou-se efeito positivo da assepsia na qualidade sanitária das sementes e na fase inicial do desenvolvimento das mudas. Na fase final, o efeito do substrato foi preponderante, com diferença entre o tipo de substrato.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo do trabalho foi caracterizar a morfologia do fruto e da semente de três espécies florestais nativas do Brasil, Solanum granuloso-leprosum Dunal, S. lycocarpum A.St.-Hil. e S. pseudoquina A.St.-Hil., recomendadas para plantações destinadas à recuperação de áreas degradadas. Os frutos são indeiscentes, carnosos, do tipo baga, globosos, polispérmicos e constituídos por dois ou mais lóculos. As sementes são estenospérmicas, campilótropas, elipsóides, comprimidas, apresentando seção longitudinal largo-ovalada ou achatado-ovalada e seção transversal elíptica. Hilo mediano-marginal localizado em uma depressão e micrópila arredondada. Sementes albuminosas, com endosperma abundante, periférico, carnoso-firme, semitransparente e de coloração esbranquiçada. Embrião axial, linear, contínuo e curvado. Em Solanum lycocarpum e S. pseudoquina o embrião é circinado e em S. granuloso-leprosum é espiralado.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Os impactos das ações antrópicas nas rodovias favorecem um ecossistema diferenciado do seu entorno, facilitando o estabelecimento de espécies oportunistas, como o capim-annoni-2 (Eragrostis plana Nees). No Rio Grande do Sul os acostamentos de rodovias encontram-se invadido por esta espécie, constituindo-se como centro dispersor. Com este estudo objetivou-se descrever o tamanho e a composição do banco de sementes do solo (BSS) deste ambiente, e demonstrar o seu potencial para recompor a florística campestre de acostamentos degradados e invadidos através do estimulo do BSS. O experimento foi estabelecido à margem de uma estrada municipal, anexa à sede da Fazenda São Lucas, no município de Rio Pardo RS, no período de janeiro de 2005 a maio de 2006. O delineamento foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas e com três repetições. Os tratamentos das parcelas foram: uso de subsolador e de subsolador mais grade com aplicação de calcário e fósforo. Nas subparcelas, foram semeadas Megathyrsus maximus, Setaria sphacelata, mistura de três espécies nativas de Paspalum ssp e exclusão (testemunha). A ocorrência de sementes de espécies exóticas representou 20% do BSS, destacando-se o capim-annoni-2. As espécies inibidoras do BSS do capim-annoni-2 foram Megathyrsus maximus e Setaria sphacelata, associadas à operação de subsolagem, gradagem e adubação. O tamanho e a riqueza do BSS indicam alto potencial de regeneração da vegetação herbácea nativa em acostamentos de rodovias invadidos por capim-annoni-2.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

São denominadas "Sempre-vivas" diversas plantas da família Eriocaulaceae, nativas dos campos rupestres de Minas Gerais e da Bahia, sendo utilizados seus capítulos e escapos para fins de decoração. Dentre as espécies exploradas comercialmente, destaca-se a Syngonanthus elegans (Bong) Ruhland, conhecida como sempre-viva pé-de-ouro e, por tal motivo, é uma das espécies com maior perigo de extinção. O objetivo nesta pesquisa foi avaliar o efeito da época de colheita, da irrigação e da permanência de sementes em solo seco no desenvolvimento inicial de plântulas de sempre-viva (Syngonanthus elegans (Bong.) Ruhland). Capítulos de S. elegans foram colhidos manualmente em seis épocas (20/05/06, 21/06/06, 28/07/06, 29/08/06, 20/09/06 e 20/10/06) em local de ocorrência natural dentro do Campus II da UFVJM em um Neossolo Quartzarênico Hidromórfico típico e, posteriormente, submetidos a testes para avaliação do vigor e da germinação das sementes (Experimento 1). As sementes de cada época de colheita foram semeadas superficialmente em copos plásticos (um capítulo em cada copo), contendo o solo original e irrigadas com água destilada todos os dias e a cada dois dias, quatro dias, seis dias e oito dias, por um período de sessenta dias. Fez-se a contagem das plântulas emergidas em cada copo aos quarenta e sessenta dias do início da semeadura (Experimento 2). Sementes colhidas em 21/06/06 também foram semeadas superficialmente em copos plásticos (um capítulo em cada copo) em solo seco, permanecendo por trinta dias, sessenta dias e noventa dias nesta condição e, após, irrigados todos os dias. Procedeu-se a contagem das plântulas emergidas em cada copo aos quarenta e sessenta dias do início da irrigação (Experimento 3). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (IC), para os Experimentos 1 e 3 e IC no esquema fatorial 5 x 6 (períodos de irrigação x épocas de colheita) para o Experimento 2, com seis repetições. A melhor qualidade fisiológica de sementes de S. elegans foi obtida nas colheitas realizadas em 28/07/06 e 29/08/06. Intervalos de irrigação de dois ou mais dias afetaram negativamente a emergência das plântulas de S. elegans. A permanência por noventa dias em solo seco melhorou a qualidade fisiológica das sementes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O biribazeiro pertence à família Annonnaceae e seus frutos têm grande aceitação popular, sendo comercializados e consumidos in natura. Como a maioria das espécies nativas, necessita de estudos agronômicos, a fim de que venha a ser explorada de maneira racional e sustentável. Assim, objetivou-se estudar o efeito de tratamentos para superação da dormência em sementes de Rollinia mucosa. As sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos: T1 - testemunha (sementes intactas); T2 - sementes escarificadas com lixa Nº 80 em um dos lados; T3 - sementes escarificadas com lixa Nº 80 nos dois lados; T4 - sementes escarificadas com lixa Nº 80 na região oposta à micrópila; T5 - sementes escarificadas com lixa Nº 80 na região oposta à micrópila + embebição com água destilada durante 24 horas; T6 - sementes escarificadas com lixa Nº 80 nos dois lados + embebição com água destilada durante 24 horas; T7- sementes escarificadas com lixa Nº 80 em um dos lados + embebição com água destilada durante 24 horas. Foram avaliadas a emergência de plântulas, índice de velocidade de emergência, comprimento e a massa seca de raiz e parte aérea. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com sete tratamentos, sendo quatro repetições de 25 sementes para cada tratamento. As médias foram comparadas pelo teste Tukey. A escarificação das sementes nos dois lados, seguida de embebição em água destilada durante 24 horas proporciona maior porcentagem de emergência de plântulas, caracterizando a eficiência na quebra de dormência de R. mucosa.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O Brasil é o país das Américas com maior número de espécies nativas do gênero Digitaria, conhecidas como plantas daninhas, constituindo problemas em várias culturas de expressão econômica e encontradas em várias regiões do território brasileiro, sob ampla variação de ambientes. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o efeito da temperatura e presença de luz na germinação de sementes de quatro espécies de plantas daninhas do gênero Digitaria. O experimento foi conduzido em câmaras de germinação, em esquema fatorial 4 x 2, incluindo quatro temperaturas (25 ºC constantes e alternâncias de 20-30 ºC, 20-35 ºC e 15-35 ºC) em fotoperíodo de 8h e na ausência de luz. Foram estudadas sementes das espécies Digitaria bicornis (Lam.) Roem. & Schult., Digitaria ciliaris (Retz.) Koel. e Digitaria horizontalis Willd de nome comum capim-colchão e, Digitaria insularis (L.) Fedde de nome comum capim-amargoso. Foram avaliadas a porcentagem e a velocidade de germinação até os 21 dias após o início do teste de germinação. Constatou-se que as exigências de temperatura e luz variam de acordo com a espécie, sendo que D. bicornis e D. horizontalis necessitam de luz para a germinação, o que não se verifica para D. ciliaris e a D. insularis. As temperaturas mais adequadas para a germinação das sementes são 20-35 ºC, para D. bicornis e D. ciliaris e 20-35 ºC ou 15-35 ºC, para D. horizontalis e D. insularis.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Foi quantificado o efeito da temperatura e do substrato na germinação de sementes de Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2x3 composto por duas temperaturas (25 ºC e 30-20 ºC ambas com fotoperíodo de 8/16 horas), dois substratos (sobre areia e sobre papel filtro), e três lotes, utilizando-se quatro repetições de 25 sementes para cada combinação dos tratamentos. Os parâmetros analisados foram porcentagens de germinação (de plântulas normais, de plântulas anormais), velocidade média e tempo médio de germinação. Enquanto a temperatura não interferiu na porcentagem de germinação (sementes que emitiram radícula), maior porcentagem de plântulas normais (65,8%) e menor porcentagem de plântulas anormais (16,5%) foram anotadas com a utilização de temperatura constante de 25 ºC e o substrato sobre papel filtro. Sementes de lote com maior teor inicial de água (10,3%) e massa de mil sementes (8,91 g) resultaram em menor velocidade média e maior tempo médio de germinação. A procedência das sementes de diferentes matrizes interferiu nos resultados indicando a necessária de novos estudos quanto à origem destas diferenças germinativas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo neste trabalho foi avaliar os aspectos ecológicos e aplicados da temperatura na germinação de sementes de espécies arbóreas brasileiras. Foram analisadas informações, obtidas por meio de dados secundários, sobre o efeito da temperatura na germinação de 272 espécies arbóreas nativas e estabelecidas as relações da temperatura ótima com o bioma de ocorrência e com o grupo sucessional da espécie. As temperaturas de 25 °C e 30 °C foram as mais favoráveis para a germinação, havendo relação entre a temperatura ótima e o bioma de ocorrência da espécie, mas não entre essa temperatura e o grupo sucessional. Com base nos resultados, é possível indicar que o teste de germinação com sementes de espécies arbóreas brasileiras seja conduzido mediante o uso de temperatura constante de 25 °C para as espécies dos biomas Cerrado e Mata Atlântica e de 30 °C para as espécies do bioma Amazônia, salvo nos casos de espécies para as quais há requerimentos específicos de temperaturas alternadas para a superação da dormência das sementes.