368 resultados para vida


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OBJETIVO: analisar os efeitos da isoflavona e do estrogênio sobre a qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: realizou-se estudo randomizado, duplo-cego, com 79 pacientes, amenorréia de 12 meses, idade superior a 40 anos e índice de massa corporal (IMC) superior a 30 kg/m². As mulheres foram aleatoriamente divididas em dois grupos de tratamento: GECP recebeu duas cápsulas, via oral, de 12/12 horas, uma contendo 0,625 mg de estrogênios conjugados eqüinos e, a outra, placebo (n=33); GECS recebeu duas cápsulas de 150 mg de extrato de soja, com 60 mg de isoflavonas cada (n=32), por seis meses. O Questionário de Qualidade de Vida Específico para Menopausa foi empregado antes e após um, três e seis meses de tratamento. Os parâmetros do risco de câncer ginecológico foram avaliados. Para análise dos dados, aplicaram-se os testes de ANOVA e de Tukey. RESULTADOS: quanto aos parâmetros vasomotores, houve redução nos valores após seis meses de tratamento, 1,6±0,8 e 2,4±1,6, em relação aos valores antes da terapia, 4,0±2,2 e 4,2±2,3, respectivamente, nos GECP e GECS. Os aspectos psicossociais mostraram diminuição dos valores após seis meses de terapia, 2,5±1,2 e 2,9±1,4, em relação aos valores antes da terapia, 3,6±1,6 e 4,1±1,9, respectivamente, nos GECP e GECS. De forma semelhante ocorre no aspecto físico e nos sintomas sexuais. CONCLUSÕES: as isoflavonas agem positivamente na qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa, semelhantemente aos estrogênios conjugados eqüinos.

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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de mulheres no climatério, atendidas em um hospital-escola na cidade do Recife, Pernambuco, empregando o Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Survey (MOS SF-36 Health Survey), o Women's Health Questionnaire (WHQ) e o índice de Blatt-Kupperman modificado. MÉTODOS: em estudo descritivo, transversal, foram avaliadas 233 mulheres atendidas entre fevereiro e junho de 2006. Em amostragem de conveniência, foram incluídas mulheres com idade entre 40 e 65 anos e concordância em participar da pesquisa, excluindo-se a com história prévia de ooforectomia bilateral, terapia hormonal no semestre antecedente à pesquisa e doenças descompensadas. Calculou-se o tamanho amostral, admitindo prevalência de sintomas climatéricos em 4% e precisão igual a 2,5%. Foram analisadas: saúde geral, componente físico e componente mental, obtidos com o MOS SF-36 Health Survey; qualidade de saúde pelo WHQ; e sintomatologia climatérica pelo índice de Blatt-Kupperman modificado. Os dados foram analisados com o programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 13.0. RESULTADOS: a qualidade de vida foi classificada como ruim. Pelo MOS SF-36 Health Survey, identificou-se maior prejuízo no componente mental (18,5 versus 27,7% do físico), maiores perdas nas funções sociais (80,2%) e limitações por problemas emocionais (78,61%). Pelo WHQ, houve maior acometimento de distúrbios do sono (69,7%), sintomas somáticos (69,1%) e vasomotores (68,8%), sendo considerados regulares a função sexual e os sintomas menstruais. Os sintomas de deficiência estrogênica foram acentuados para 53% das mulheres. O aumento dos sintomas de hipoestrogenismo se acompanhou de piora da saúde geral e da saúde menopausal. CONCLUSÕES: pareceu plausível supor que a menopausa se configurou realmente como um evento biopsicossocial, mais do que orgânico, derivado predominantemente da deficiência estrogênica.

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A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma desordem endócrina heterogênea com prevalência de 5 a 10% nas mulheres em idade reprodutiva. Na SOP, há associação com vários fatores de risco para desenvolvimento de doença cardiovascular, como resistência à insulina, dislipidemia, diabetes mellitus, hipertensão arterial, disfunção endotelial, obesidade central, síndrome metabólica e marcadores pró-inflamatórios crônicos. A prática de exercício físico, juntamente com orientação nutricional, tem sido recomendada como estratégia de primeira linha no tratamento da oligomenorréia, hirsutismo, infertilidade e obesidade nas mulheres com SOP. Nesse sentido, o objetivo da presente revisão foi analisar o papel específico do exercício e/ou atividade física nas modificações da composição corporal, sistema cardiovascular, níveis plasmáticos bioquímicos e hormonais e função reprodutiva de mulheres com SOP.

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OBJETIVO: desenvolvimento da versão em português brasileiro do Endometriosis Health Profile Questionnaire (EHP-30), adaptação transcultural ao Brasil e avaliação das medidas psicométricas do EHP-30 Português em amostra brasileira. MÉTODOS: o instrumento original em inglês foi vertido para o português, seguindo diretrizes internacionais, passando por todas as etapas de tradução, retrotradução e comparação das versões para adaptação transcultural, validade de face e de conteúdo. O EHP-30 Português foi aplicado a uma amostra de 54 pacientes com diagnóstico de endometriose para análise de consistência interna, usando o alfa de Cronbach. A fidedignidade teste-reteste foi avaliada pelo coeficiente de correlação intraclasse (ICC). Para a avaliação de validade de construto convergente foi testada correlação entre o EHP-30 Português, WHOQOL-Bref e o Inventário de Depressão de Beck (BDI). RESULTADOS: a avaliação da consistência interna apresentou valores de α=0,8 a 0,9, sugerindo homogeneidade entre as questões. A fidedignidade teste-reteste apresentou ICC de 0,8 a 0,9, demonstrando estabilidade do instrumento. Na validação de construto, demonstraram-se fortes correlações da escala de auto-imagem do EHP-30 com os domínios físico (-0,6) e psicológico (-0,6) do WHOQOL-Bref e da escala de suporte social com o BDI (0,5), evidenciando-se, assim, boa correlação com outros instrumentos de avaliação de qualidade de vida. CONCLUSÕES: o EHP-30 Português mostrou ser um instrumento de fácil e rápida aplicação e bem aceito pelas pacientes, apresentando bom desempenho psicométrico, com medidas de fidedignidade adequadas (consistência interna e fidedignidade teste-reteste) e validade de construto. Estes resultados demonstram que o EHP-30 Português é um instrumento adequado para avaliação de qualidade de vida em mulheres brasileiras com endometriose em ambiente clínico e de pesquisa.

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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida e aspectos da sexualidade de mulheres com câncer de mama segundo o tipo de cirurgia e características sociodemográficas. MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal com 110 mulheres tratadas há pelo menos um ano por câncer de mama no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da UNICAMP. A qualidade de vida foi avaliada por meio do questionário WHOQOL-bref e as questões sobre sexualidade, por um questionário específico, no qual se utilizou o coeficiente alpha de Cronbach para verificar validade e concordância das respostas (alpha=0,72) e a técnica de análise fatorial com critério de autovalor e rotação máxima de variância, resultando em dois componentes assim denominados: intrínseco ou intimidade (como a mulher se vê sexualmente) e extrínseco ou atratividade (como a mulher acredita que os outros a veem sexualmente). As variáveis sociodemográficas foram avaliadas nos domínios do questionário da OMS e nos componentes de sexualidade por meio do teste de Kruskal-Wallis seguido pelo teste de Mann-Whitney e pela correlação de Spearman. RESULTADOS: idade, escolaridade, tipo de cirurgia e tempo desde a cirurgia não influenciaram a qualidade de vida nos domínios físico, meio ambiente, psicológico e relações sociais. Mulheres com relacionamento marital estável tiveram escores maiores nos domínios psíquico (p=0,04) e relações sociais (p=0,02). Maior nível socioeconômico influenciou a qualidade de vida nos domínios físico (p=0,01) e meio ambiente (p=0,002). Em relação à sexualidade, houve influência da idade no componente extrínseco (p=0,0158). Mulheres com relacionamento marital estável tiveram escores maiores de qualidade de vida em ambos os componentes de sexualidade. Maior escolaridade influenciou positivamente no fator intrínseco. Mulheres submetidas à quadrantectomia ou à mastectomia com reconstrução imediata apresentaram melhores escores em relação à atratividade quando comparadas às mastectomizadas sem reconstrução. CONCLUSÕES: melhor nível socioeconômico e de escolaridade, relação marital estável e cirurgia com conservação mamária estão associados a melhores taxas de qualidade de vida, inclusive a sexual.

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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres na pós-menopausa usuárias e São Paulo. MÉTODOS: foi conduzido estudo clínico transversal, com 250 mulheres na pós-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de terapia hormonal (TH, n=70) e não usuárias (n=180). Consideraram-se como usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo dessa terapia há pelo menos seis meses. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas. Aplicou-se o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK), para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos, e o Questionário de Saúde da Mulher (QSM), para a avaliação da QV. A análise estatística foi realizada pelo teste do χ2 ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas na comparação entre os grupos quanto à idade, menarca, menopausa, paridade e índice massa corpórea. Observou-se que 67,2% eram casadas, 83,2% com ensino fundamental e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domésticos, não diferindo entre os grupos. As usuárias de TH relataram menor frequência de sintomas climatéricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a não usuárias (p<0,001). Na avaliação do QSM, verificou-se, entre as usuárias de TH, menor escore médio quanto ao déficit cognitivo (p<0,001), sintomas vasomotores (p=0,04), problemas com o sono (p<0,001) e atratividade (p=0,02), contudo, sem diferença no escore total quando comparadas a não usuárias. CONCLUSÕES: as mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de TH, atendidas em UBS, não apresentaram diferenças na QV global.