410 resultados para temperatura e umidade relativa do ar


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do envelhecimento precoce no vigor de sementes de paineira (Chorisia speciosa St. Hil. - Bombacaceae). Adotou-se o método da câmara de envelhecimento (45ºC e 100% de umidade relativa), sendo utilizadas para cada período de envelhecimento (0, 24, 48, 72, 96, 120 e 144 horas) quatro subamostras de 50 sementes, distribuídas em caixas tipo ";gerbox";. Decorridos os períodos de envelhecimento, as sementes foram submetidas às seguintes avaliações: teste de germinação (27 ºC), teste de condutividade elétrica e avaliação de plântulas. Os resultados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey. Nos períodos de 48, 72, 96 e 120 horas de envelhecimento, foram obtidos valores estatisticamente inferiores de porcentagem de germinação em relação ao experimento-controle. A permanência das sementes por 144 horas em câmara de envelhecimento levou à perda total da viabilidade. O decréscimo na germinação foi diretamente proporcional ao aumento na lixiviação eletrolítica dos solutos celulares das sementes. A partir de 72 horas de envelhecimento precoce, detectou-se redução significativa na porcentagem de plântulas emergidas. O período de 72 horas de envelhecimento mostrou-se adequado para ser utilizado em trabalhos futuros de avaliação de vigor de sementes de paineira, pois é possível detectar diferenças significativas, em relação ao experimento-controle (sementes não envelhecidas), dos parâmetros porcentagem de germinação, porcentagem de plântulas emergidas e condutividade elétrica.

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O objetivo deste estudo foi adequar o modelo geral de determinação do tempo de vaporização de toras, proposto por Steinhagen et al. (1980), para a madeira de Eucalyptus grandis. Para tanto, foram coletadas toras de 20 a <25, de 25 a <30 e de 30 a <35 cm de diâmetro de 14 árvores de E. grandis provenientes do Horto Florestal de Mandurí, SP, pertencente ao Instituto Florestal de São Paulo. Em cada uma das toras foi inserido um termopar próximo ao seu centro. Posteriormente, as toras foram vaporizadas a 90 ºC e 100% de umidade relativa, durante 20 horas. Um coletor de dados registrou as temperaturas, no interior do material, durante o tratamento térmico. Conclui-se que o modelo de Steinhagen et al. (1980) não pode ser diretamente aplicado à espécie em estudo, e propõem-se fatores de correções para a utilização do modelo geral de determinação do tempo de vaporização de toras, desenvolvido por Steinhagen et al. (1980), para a madeira de Eucalyptus grandis.

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Os aceiros não naturais têm sido alternativa viável e de amplo uso no meio florestal, nas unidades de conservação e nas margens de rodovias para a redução na propagação do fogo. O seu principal objetivo é o de quebrar a continuidade do material combustível, compartimentalizando a área preferencialmente por grupo de material combustível homogêneo. Com o surgimento de novos produtos e de novos equipamentos de aplicação, os aceiros tradicionais têm sido substituídos por aceiros molhados, aceiros verdes ou aceiros químicos. Dentre as técnicas existentes, o presente trabalho teve por objetivo testar a melhor dosagem de um supressante de fogo, em uma área de pastagem formada pela gramínea Brachiaria decumbens. O supressante utilizado foi o phos-chek, um produto cujo princípio ativo é uma mistura de fosfato de amônio com sulfato de amônio na concentração de 0,134 kg/L. As dosagens aplicadas foram de 300, 600, 900 e 1.200 mL/m². A aplicação foi feita com bomba costal anti-incêndio, em parcelas de 2,0 x 5,0 m, com quatro repetições, utilizando-se o delineamento experimental de parcelas inteiramente ao acaso. Foram medidos o tempo gasto para o fogo queimar a parcela sem o produto; o tempo gasto para o fogo queimar a parcela com o produto; a distância que o fogo avançou na parcela com o produto; e a intensidade de queima, além do monitoramento do tempo, medindo-se a umidade relativa e a velocidade do vento em períodos de uma hora. A linha de fogo demorou cerca de 25 vezes mais tempo para queimar dentro da parcela com o produto, na dosagem de 1.200 mL/m², que na parte sem o produto. O fogo queimou toda a parcela na dosagem de 300 mL/m², mas o tempo de queima na parte com o produto foi maior que na sem produto. O phos-chek altera a reação da combustão, retardando o processo de queima e, quanto maior a dosagem, maior o efeito na inibição da reação. A melhor dosagem foi a de 1.200 mL/m², mas deve-se estudar o efeito de dosagens entre 900 e 1.200 mL/m², para melhorar a relação custo/benefício do uso desse produto.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a deposição de serapilheira em Pinus taeda L., implantado em área de campo nativo, durante um período de três anos (5º ao 7º ano de idade da floresta), no Município de Cambará do Sul, na região dos Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul. Foram alocadas quatro parcelas de 18 m x 50 m, de forma aleatória, e nelas foram distribuídos 20 coletores de serapilheira de 1 m² (cinco em cada). A serapilheira interceptada nos coletores foi coletada mensalmente entre abril/2004 e março/2007. Após cada coleta, a serapilheira foi posta em estufa para secagem e determinação do peso de matéria seca. A deposição média anual de serapilheira foi de 2.545,1 kg ha-1, tendo a seguinte ordem estacional média: outono > verão > inverno > primavera. A umidade relativa foi a única variável climática que apresentou correlação significativa (r = 0,365; p<0,05) com a deposição de serapilheira.

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Em decorrência da importância dos elementos meteorológicos nos diversos processos que ocorrem no solo, objetivou-se avaliar a cinética de evolução do dióxido de carbono (atividade microbiana) associada aos elementos meteorológicos em áreas de Caatinga, nas condições do semiárido paraibano. O experimento foi instalado em campo, na área da Bacia Escola/CCA/UFPB, Município de São João do Cariri, PB. A atividade microbiana diurna, medida pela liberação de CO2, foi avaliada mensalmente durante o período de janeiro a dezembro de 2008, em três áreas contíguas de Caatinga, correspondendo aos tratamentos: T1 (10 animais 1 animal/3.200 m²), T2 (5 animais 1 animal/6.400 m²) e T3 (Controle Sem animais). A área do experimento totalizou 9,6 ha, e em cada tratamento foi utilizada uma área de 3,2 ha. Foram selecionados em cada tratamento seis pontos de coleta (definidos ao acaso). Os tratamentos foram distribuídos em delineamento de blocos inteiramente casualizados e arranjados em parcela subsubdividida (3x12x6), sendo três taxas de lotação (Parcela), 12 épocas de avaliação (Subparcelas) e 6 h de avaliação (Subsubparcelas) e três blocos. A metodologia baseou-se no princípio de que o CO2 liberado por uma área de solo é absorvido por uma solução de KOH 0,5 N e determinado por titulometria com HCl 0,1 N. A evolução do CO2 variou ao longo do dia em função dos elementos meteorológicos, principalmente temperatura. A taxa de CO2 apresentou tendência à maior liberação no final da tarde. Em decorrência da importância da temperatura do solo e do ar nos inúmeros processos que ocorrem no solo, são necessários mais estudos na região semiárida do Brasil.

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RESUMOEsta pesquisa objetivou avaliar o efeito de diversos tipos de retardantes de fogo e dosagens na eficiência de combate aos incêndios florestais. O experimento foi realizado em mesa de combustão, em laboratório com quatro tipos de retardantes de fogo (WD 881, RFC-88, F-500 e HMIS 1-0-0 DPnb) em três concentrações (0,5%; 1%; e 1,5%), além de testemunha com água. A dosagem de calda da mistura de retardante com água utilizada foi de 0,5 L por metro quadrado de área. Para a análise, foi medido o tempo que o fogo levou para consumir a área com a aplicação do produto e a distância entre o início da parcela e o local onde o fogo se extinguiu. Durante a queima de cada parcela (tratamento/repetição), foram avaliadas as seguintes variáveis: umidade relativa, velocidade do vento, tempo gasto para o fogo queimar a parcela com e sem o produto e a distância que o fogo avançou na parcela com o produto. Os retardantes com maior eficiência foram o F-500, HMIS 1-0-0 DPnb e WD 881, que apresentaram diferença significativa pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade, diferenciando-se da testemunha e do RFC-88. A concentração mais eficiente foi a de 1,5%, com as menores taxas de inflamabilidade em todos os casos.

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Este trabalho foi realizado no verão de 2002 e teve como objetivo avaliar a influência de alguns recursos de climatização no microclima interno das instalações. Foram utilizadas três instalações: i) controle; ii) com aspersão associada à ventilação, e iii) com tela de sombreamento. Os dados climáticos de cada instalação foram registrados e, posteriormente, calculados os índices de temperatura e umidade, do globo negro e umidade e a entalpia. Foram selecionados e analisados 26 dias com entalpia elevada. Os índices de temperatura e umidade (ITU) e de temperatura do globo e umidade (ITGU), nos horários mais quentes do dia, diferenciaram-se para a instalação climatizada (ii), que apresentou melhor desempenho em relação às demais. A entalpia menor foi observada no tratamento com tela (iii).

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O objetivo deste trabalho foi determinar o período de armazenamento pós-colheita e a aceitabilidade pelo consumidor de melão híbrido 'F1 Jangada' (Cucumis melo L.), produzido em sistema hidropônico, mantido em condições ambiente (22 ± 2 ºC e umidade relativa de 40 ± 5%). O experimento compreendeu o período de 21-6-2005 a 2-8-2005. Foi utilizado o esquema fatorial 5 x 2, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco períodos de armazenamento (0; 7; 21; 28 e 42 dias) e dois tipos de substrato (areia e fibra de coco), com três repetições, em que cada repetição consistiu em cinco frutos de meloeiro. Foram avaliados o pH, a acidez titulável, os sólidos solúveis, a perda de massa fresca, a análise sensorial e a decisão de compra dos melões. Foram verificados efeitos do tipo de substrato e tempo de armazenamento sobre os valores de pH dos melões. A acidez titulável dos melões diminuiu significativamente nos primeiros sete dias de armazenamento, em ambos os substratos. Não foram verificados efeitos do tipo de substrato e tempo de armazenamento nos sólidos solúveis dos melões durante o armazenamento. Não houve diferença de perda de massa fresca dos frutos produzidos nos dois substratos, sendo de 7,1 ± 0,2%, durante os 42 dias de armazenamento. O tipo de substrato não interferiu na aparência geral, cor, textura e sabor dos melões. Aos 42 dias de armazenamento, os melões produzidos nos dois tipos de substrato apresentaram-se aceitáveis pelo consumidor. No entanto, os produzidos no substrato com areia apresentaram melhor aceitabilidade e decisão de compra ao longo do armazenamento.

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Neste trabalho, foi determinada a estrutura da variabilidade espacial da emissão de CO2, temperatura e umidade de solos desprovidos de vegetação em duas localidades sob cultivo da cana-de-açúcar, em sistemas de manejos de cana crua e de cana queimada, no nordeste do Estado de São Paulo. A emissão de CO2 e a temperatura do solo foram registradas utilizando-se de câmara de fluxo portátil e sensor de temperatura do sistema LI-6400. A umidade foi avaliada utilizando sistema portátil TDR. A maior emissão foi observada no local sob manejo de cana queimada, com valor médio de 2,05 μmol m-2 s-1, porém a dependência espacial na emissão de CO2 foi encontrada somente na área sob manejo de cana crua. Os mapas de krigagem da emissão de CO2, temperatura e umidade do solo sob manejo de cana queimada mostraram correspondência à declividade do terreno, com as maiores emissões e temperaturas localizadas na parte mais alta, sendo as maiores umidades do solo encontradas na parte mais baixa do local estudado. Os resultados indicam correlação linear positiva da emissão de CO2 com a temperatura, e negativa com a umidade do solo somente no local com manejo de cana queimada, e não no sistema de cana crua, onde a presença de palhada certamente impede a ação direta da radiação solar e o escoamento de chuvas.

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Principalmente em regiões de clima quente, a produção bovina sob condições de pasto pode ser melhorada com o uso de sombra natural para minimizar o estresse por calor. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do estresse térmico por meio de índices de conforto térmico na produção bovina sob diferentes condições de sombreamento natural. Este estudo foi conduzido na região oeste do Estado do Paraná, no período de janeiro a fevereiro de 2007. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos constituídos de árvores formando pequenos bosques, árvores isoladas e condição não sombreada. A cada um desses tratamentos foi submetido um grupo de dez animais da raça Nelore (repetições). Os valores diários de velocidade do vento, temperatura de globo negro, temperatura de bulbo seco e temperatura de bulbo molhado foram registrados a cada três horas a partir de 9 às 18 h. A temperatura da superfície corporal animal foi registrada com a mesma frequência. Para cada tratamento, com base nessas medidas, foram calculados o índice de temperatura e umidade (ITU), índice de temperatura de globo e umidade (ITGU) e a carga térmica de radiação (CTR). Os valores de ITU variaram de 70 a 87, os de ITGU entre 73 e 93 e os de CTR entre 450 e 672 W m-2. O ambiente que proveu melhores condições térmicas para os animais foi constituído por pequenos bosques de árvores de Guajuvira.

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A estimativa de conforto térmico na avicultura moderna é importante para que sistemas de climatização possam ser acionados no tempo correto, diminuindo perdas e aumentando rendimentos. Embora a literatura corrente apresente alguns índices de conforto térmico, que são aplicados para essa estimativa, estes são baseados apenas em condições do ambiente térmico e não consideram fatores importantes inerentes aos animais, tais como genética e capacidade de aclimatação, provendo, geralmente, uma estimativa inadequada do conforto térmico das aves. Este trabalho desenvolveu o Índice Fuzzy de Conforto Térmico (IFCT), com o intuito de estimar o conforto térmico de frangos de corte, considerando que o mecanismo usado pelas aves para perda de calor em ambientes fora da zona termoneutra é a vasodilatação periférica, que aumenta a temperatura superficial, e que pode ser usada como indicador do estado de conforto. O IFCT foi desenvolvido a partir de dois experimentos, que proporcionaram 108 cenários ambientais diferentes. Foram usadas imagens termográficas infravermelhas, para o registro dos dados de temperaturas superficiais das penas e da pele, e o grau de empenamento das aves. Para os mesmos cenários de ambiente térmico observados nos experimentos, foram comparados os resultados obtidos usando o IFCT e o Índice de Temperatura e Umidade (ITU). Os resultados validaram o IFCT para a estimativa do conforto térmico de frangos de corte, sendo específico na estimativa de condições de perigo térmico, usual em alojamentos em países de clima tropical. Essa característica é desejável em modelos que estimem o bem-estar térmico de frangos de corte, pois situações classificadas como perigo acarretam no dispêndio de recursos para evitar perdas produtivas.

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Este trabalho teve como objetivo a análise de temperaturas de telhas de barro, de fibrocimento com pintura branca na face superior e de aço zincado e sua relação com o ambiente térmico, quantificando também os Índices de Temperatura e Umidade (ITU), de Temperatura de Globo e Umidade (ITGU) e Carga Térmica de Radiação (CTR). As análises foram realizadas em modelos de edificações e na área não sombreada. Os resultados mostraram que as telhas cerâmicas e de fibrocimento apresentaram comportamentos térmicos semelhantes, sendo que a opção pela telha de fibrocimento de 5 mm, pintada de branca na sua face superior, é vantajosa economicamente. As telhas metálicas superaram os 53 °C na sua superfície e foram piores no conforto térmico comparado com as outras telhas. O ITGU foi superior na indicação do conforto térmico em relação ao ITU, principalmente no verão. Houve redução significativa da CTR pelas telhas em relação à área não sombreada.

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A mudança nas condições climáticas tem gerado grandes preocupações em nível mundial, sendo que uma das grandes questões, neste contexto, é o aquecimento global. As alterações ocorridas nas condições climáticas podem afetar a demanda de água das plantas, porque a evapotranspiração é afetada por mudanças nos elementos climáticos. O objetivo deste trabalho foi analisar os efeitos das possíveis mudanças dos elementos do clima na evapotranspiração de referência e na evapotranspiração da cultura do milho para a região de Viçosa - MG. Mediante análise de tendência pelo teste de Mann-Kendall e da estatística do teste t da regressão linear, verificou-se o comportamento dos seguintes elementos climáticos: temperaturas máxima e mínima, insolação, velocidade do vento e umidade relativa. Observou-se uma redução na evapotranspiração de referência e da cultura do milho ao longo dos últimos 41 anos, principalmente em razão da redução da insolação e da velocidade do vento. A evapotranspiração de referência apresentou redução da ordem de 4,2 mm por ano.

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A equação para determinar a evapotranspiração de referência (ETo), método de Penman-Monteith, parametrizada pela FAO (PM-FAO56), requer dados que, muitas vezes, não estão disponíveis na maioria das estações climatológicas. Para superar o problema da disponibilidade de dados climáticos, o boletim 56 da FAO propõe vários procedimentos para estimar a ETo na ausência dos dados de radiação, umidade relativa e velocidade do vento, e posterior substituição. Baseado nisto, o objetivo do presente estudo foi comparar a ETo estimada na ausência de dados de velocidade do vento ou da umidade relativa ou radiação solar com a ETo estimada, com os dados completos para várias localidades de Minas Gerais. A comparação foi realizada utilizando o coeficiente angular da regressão, o coeficiente de determinação, o índice de concordância de Willmott e os erros associados a cada metodologia. Verificou-se que, na ausência de dados de umidade relativa e velocidade do vento, o método de Penman-Monteith apresenta pequenos erros de estimativa. Na ausência dos dados de radiação, os erros são maiores em relação às outras variáveis. Na disponibilidade apenas das temperaturas máximas e mínimas, o método de PM-FAO56 apresenta desempenho superior ao método de Hargreaves-Samani.

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Com o objetivo de avaliar o efeito de herbicidas no controle de plantas daninhas, na produção e na qualidade fisiológica das sementes de amendoim (Arachis hypogaea L. 'Tatu'), foi instalado um experimento no campo, em solo Podzólico Vermelho-Amarelo Câmbico, fase terraço, com 2,8% de matéria orgânica e textura argilosa. Usaram-se os tratamentos: testemunha com capina, testemunha sem capina, trifuralin a 0,58 kg do i.a./ha; vernolate a 3,6 kg do i.a./ha; nitralin a 0,75 kg do i.a./ha; fluorodifen a 0,9 kg do i.a./ha e pendimethalin a 1,5 kg do i.a./ha. Avaliaram-se a população inicial, a produção de sementes, produção de casca, o amendoim com casca, e o número de plantas daninhas. Realizaram-se também, testes de avaliação da qualidade fisiológica das sementes de amendoim, os quais foram constituídos pelo teste-padrão de germinação após 20, 40 e 80 horas de permanência das sementes na câmara de envelhecimento precoce, que estava regulada para funcionar a 42°± 3°C e 95% de umidade relativa. No campo observou-se predominância de trevo (Oxalis sp), picão-branco (Galinsoga parviflora Cav.) e tiririca (Cyperus rotundus L.). Trifuralin, fluorodifen e pendimenthalin fo-ram os herbicidas da maior eficiência no controle do trevo, enquanto para tiririca o tratamento com nitralin não diferiu da testemunha capinada, e para o picão-branco, o tratamento com pendimethalin controlou totalmente esta planta daninha. Para a produção de sementes de amendoim, não houve diferenças entre os tratamentos. A produção de casca e a produção de amendoim com casca, o tratamento com fluorodifen diferiu apenas da testemunha sem capina, suplantando-a. A ocorrência de patógenos nas sementes da testemunha sem capina, e o herbicida nitralin prejudicaram a germinação das sementes. O tratamento das sementes de amendoim na câmara de envelhecimento precoce, pelo período de 20 horas, promoveu nas sement es do tratamento testemunha sem capina e do tratamento com trifl uralin, deteriorização precoce. Para o período de permanência de 40 horas, na câmara de envelhecimento precoce os tratamentos testemunha com capina e fluorodifen não foram envelhecidos precocemente.