510 resultados para Pinha - Adubação
Resumo:
RESUMOA nutrição dos pomares é fator preponderante à produtividade, sendo necessário conhecer as doses adequadas de fertilizantes e sua influência nos atributos qualitativos dos frutos para industrialização. O trabalho objetivou avaliar os efeitos de diferentes doses de nitrogênio e potássio sobre a produtividade de goiabeiras e sobre os valores de pH, conteúdo de sólidos solúveis (SS) e de acidez titulável (AT ), além da relação polpa/miolo das goiabas. O experimento foi conduzido em Vista Alegre do Alto-SP, em pomar de goiabeiras ‘Paluma’, com sete anos deidade, irrigado, manejado com podas, durante três ciclos consecutivos de produção. O solo do pomar é o Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial, com quatro doses de nitrogênio (0; 0,5; 1 e 2 kg planta-1 de N) e quatro de potássio (0; 0,55; 1,1 e 2,2 kg planta-1 de K2O), com três repetições. A adubação nitrogenada aumentou a produtividade e o pH dos frutos, sendo explicados por modelos quadráticos de regressão polinomial; diminuiu linearmente a relação polpa/miolo e não influenciou os teores de SS e de AT. Por outro lado, a adubação potássica e a interação N x K não apresentaram efeitos significativos sobre a produtividade, bem como sobre as demais características avaliadas.
ADUBAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA EM GOIABEIRAS ‘PALUMA’:II. EFEITO NO ESTADO NUTRICIONAL DAS PLANTAS
Resumo:
RESUMOA adequada adubação mineral de pomares de goiabeira, sob manejo intensivo, é fator preponderante na produtividade, e o acompanhamento do estado nutricional das plantas contribui para a eficiência desta prática agronômica.Objetivou-se pesquisar o efeito de diferentes doses de nitrogênio e potássio sobre o estado nutricional de goiabeiras‘Paluma’. O experimento foi conduzido em Vista Alegre do Alto-SP, em pomar irrigado, com sete anos deidade, manejado com podas de frutificação, durante quatro ciclos de produção consecutivos. O solo é o Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com trêsrepetições, em esquema fatorial com quatro doses de nitrogênio (0; 0,5; 1,0 e 2,0 kg planta-1 de N) e quatro depotássio (0;0,55; 1,1 e 2,2 kg planta-1 de K2O). A adubação nitrogenada promoveu aumento nos teores foliares de N e Mn e decréscimo nos teores de P e B, observados do segundo ao quarto ciclo produtivo. A adubaçãonitrogenada elevou os teores de Ca e Mg, respectivamente, no segundo e terceiro ciclos. Com exceção doprimeiro ciclo produtivo, os teores foliares de K e Mn aumentaram em função da adubação potássica, enquanto os teores de Mg, no segundo e quarto ciclos, diminuíram em função dessa adubação.
Resumo:
RESUMOA adubação pode influenciar a produção e a composição química do mosto da videira. Assim,o objetivo deste trabalho foi avaliar osefeitos da aplicação de adubo orgânico e nitrogenado nos atributos do solo e na produção da videira ‘Syrah’ irrigada por gotejamento, durante 3 ciclos de produção (abril a agosto de 2010; novembro de 2010 afevereiro de 2011; maio a setembro de 2011), bem como a composição química do mosto produzido, emPetrolina-PE. Os tratamentos consistiram em 2 doses de adubo orgânico (0 e 30 m3 ha-1 de esterco caprino) e 5 doses de N (0; 10; 20; 40 e 80 kg ha-1), dispostos em blocos casualizados, com 5 repetições, em esquema de parcelas subdivididas. A adubação orgânica aumentou os teores de fósforo disponível, CTC e matériaorgânica do solo, diminuindo a acidez total titulável do mosto no primeiro ciclo e proporcionou aumento na produção de frutos e na massa de 100 bagas no terceiro ciclo de produção. As doses de N não influenciaramo número de cachos por planta, a produtividade de frutos, nem as características enológicas.
Resumo:
RESUMO O abacaxizeiro ‘BRS Imperial’ é cultivar resistente à fusariose, com folhas sem espinhos, e que carece de informações técnicas específicas para o seu manejo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de doses de N e K2O no desenvolvimento vegetativo, na floração e nos atributos de desenvolvimento da folha ‘D’ do ‘BRS Imperial’, buscando estabelecer parâmetros da planta para a indução artificial do florescimento. Em delineamento em blocos ao acaso e cinco repetições, testaram-se quatro doses de N (0; 160; 320; 550 kg ha-1) e quatro doses de K2O (0; 240; 480 e 600 kg ha-1), em esquema fatorial completo 4 x 4. A adubação potássica influenciou de forma positiva na massa fresca e no comprimento da planta, bem como no número de mudas por planta após a colheita dos frutos, enquanto a aplicação de N influenciou na emissão de folhas e na massa fresca de mudas. A adubação nitrogenada diminuiu o percentual de florescimento induzido artificialmente, enquanto a potássica aumentou esse parâmetro. A massa máxima estimada da folha ‘D’ foi de 56 g na dose de 364 kg ha-1 de N e na maior dose de K2O (600 kg ha-1). A massa da folha ‘D’ apresentou a melhor correlação com a massa do fruto, sendo estimada a massa mínima de 44 g para obtenção de frutos de 900 g, massa mínima exigida pelo mercado para comercialização.
ADUBAÇÃO N-K NO ABACAXIZEIRO ‘BRS IMPERIAL’ – II EFEITO NO SOLO, NA NUTRIÇÃO DA PLANTA E NA PRODUÇÃO
Resumo:
RESUMO O abacaxizeiro ‘BRS Imperial’ é uma cultivar resistente à fusariose, apresenta frutos saborosos, mas ainda é pouco conhecido dos fruticultores. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes doses de N e K nas características químicas do solo, nos teores foliares de nutrientes e nas variáveis de produção de um cultivo de ‘BRS Imperial’. O experimento foi instalado no espaçamento 0,90 x 0,40 x 0,40 m, com quatro doses de N (0; 160; 320 e 550 kg ha-1) e quatro de K2O (0; 240; 480 e 600 kg ha-1), em blocos ao acaso, com cinco repetições, em fatorial completo 4 x 4. Foram realizadas análises químicas das folhas e do solo, e mensuradas as variáveis de produção. O cultivo do abacaxizeiro sem N e K ou apenas com adubação nitrogenada resultaram em menores índices de pH, K+, Ca e 2+Mg2+ no solo, no final do ciclo de cultivo, em relação aos teores iniciais. Mesmo na maior dose de K aplicada, o teor deste nutriente no solo ficou baixo. Os teores foliares de N e K estimados, nas doses máximas testadas, foram 12,8 e 31,8 g kg-1, respectivamente. As variáveis de colheita mostraram significância para as doses de N em todas as avaliações, enquanto as doses de K2O influenciaram apenas na relação comprimento/diâmetro do fruto. Pela análise de regressão, as doses de N mostraram efeito quadrático na massa dos frutos com coroa, a qual se apresentou com 1.086 g na dose máxima física de 365 kg ha-1 e produtividade estimada de 42 t ha-1.
Resumo:
RESUMO Videiras ‘Isabel’ enxertadas em porta-enxerto ‘SO4’ e ‘IAC 766’, e em pé-franco plantadas sobre Nitossolo foram tratadas anualmente com doses crescentes de K2O, a 0; 60; 120 e 180 kg ha-1, durante 5 safras vitícolas (2007/2008; 2008/2009; 2009/2010; 2010/2011; 2011/2012). O delineamento experimental foi em faixas, com cinco repetições, sendo seis plantas por repetição, e os tratamentos, dispostos em esquema fatorial 4x3, com 12 tratamentos, correspondentes às quatro doses de adubação potássica e aos três portaenxertos. No estádio de mudança de cor da casca das bagas, coletaram-se pecíolos para determinar o teor de nutrientes no tecido foliar das uvas. Na ocasião da colheita, foram avaliados comportamentos vegetativos e produtivos, como produtividade, peso de poda, índice de Ravaz e características químicas da polpa das bagas, como sólidos solúveis totais, acidez total titulável e pH. O aumento da adubação potássica não representa ganho na produtividade na cv. Isabel nem no acúmulo de sólidos solúveis totais nas uvas. K e Mg nos pecíolos de uvas são influenciados pela forma de cultivo (enxertada ou pé-franco). Videiras ‘Isabel’ cultivadas em pé-franco têm menor capacidade de acúmulo de K e maior acúmulo de Mg nos pecíolos. Nas condições do solo em que foi desenvolvido o trabalho, não se justifica a adubação potássica do vinhedo.
Resumo:
RESUMO Apesar de ser amplamente cultivada no Estado de São Paulo, na literatura, há poucas informações sobre os efeitos da adubação e da nutrição em porta-enxertos de caramboleira. O trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento das plantas e o acúmulo de Zn em porta-enxertos de caramboleira, submetidos a diferentes doses de zinco. O trabalho foi desenvolvido entre os meses de setembro de 2012 e fevereiro de 2013, em viveiro comercial de produção de mudas, localizado em Taquaritinga-SP. O delineamento foi em blocos casualizados, com cinco doses de zinco: zero; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 mg dm-3 de Zn, quatro repetições e três plantas por parcela. Os porta-enxertos empregados no experimento estavam com um ano e dois meses de idade e foram cultivados em sacos de polietileno, com casca de pínus como substrato. Aos 170 dias após a aplicação do zinco, avaliaram-se: altura das plantas, diâmetro do caule, número de folhas, massa seca da parte aérea, das raízes e total. A concentração de zinco nas raízes e na parte aérea foi determinada e, em seguida, calculou-se o acúmulo de Zn nas diferentes partes da planta. O zinco influenciou na altura de plantas, diâmetro caulinar, emissão de folhas, acúmulo de massa seca da parte aérea, raízes e total. O maior desenvolvimento dos porta-enxertos de caramboleira esteve associado à dose entre 3,1 e 3,8 mg dm-3 de Zn. Doses elevadas de zinco prejudicam o crescimento e o acúmulo do micronutriente nos porta-enxertos de caramboleira.
Resumo:
RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), da adubação e da composição do substrato no crescimento de mudas de Eugenia uniflora. As sementes foram germinadas em vermiculita média e repicadas para tubetes (100 cm3) contendo substratos à base de vermicomposto e casca de arroz carbonizada e, como controle, utilizou-se do substrato comercial à base de casca de pínus. Estes substratos foram testados com e sem inoculação micorrízica, adicionada ao substrato, como também se testaram a presença e a ausência de adubação de cobertura. Foram analisadas as propriedades físico-químicas dos substratos formulados. Avaliaram-se a altura, o diâmetro do colo, a agregação das raízes ao substrato, a biomassa seca aérea, a biomassa seca radicial e foram determinados a relação entre altura e diâmetro do colo e o índice de qualidade de Dickson. A inoculação com FMAs não influenciou no crescimento das mudas, enquanto a interação entre substratos e adubação foi significativa para a maioria das variáveis. A ausência de resposta aos FMAs foi, provavelmente, devido às altas concentrações de fósforo nestes substratos. Concluiu-se que o substrato à base de vermicomposto e casca de arroz carbonizada, na proporção de 20/80, pode ser utilizado na produção de mudas desta espécie.
Resumo:
A mancha de grãos (MG) ocupa o segundo lugar em importância econômica entre as doenças do arroz. Foi estudada a influência de níveis de adubação nitrogenada, época de plantio e concentração de esporos no ar sobre a severidade da doença no campo. A severidade de MG, na cultivar BRS Bonança, foi avaliada em duas épocas de plantio (30/11/2006 e 21/12/2006) e cinco doses de adubação nitrogenada (0, 30, 60, 120 e 240 kg de N.ha-1) utilizando o delineamento experimental de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas com três repetições. O efeito de dose de N sobre a severidade de MG não foi significativo. A correlação entre a severidade de MG e espiguetas vazias foi positiva e significativa. A população de fungos no ar (aerosporos) foi quantificada utilizando armadilhas volumétricas, Rotorod Sampler, desde a emissão até o amadurecimento das panículas. A mancha de grãos aumentou linearmente com tempo (r = 0,98; P < 0,01), o mesmo não ocorreu com o aumento total de fungos que variou de 0,23 a 2,97 esporos/litro de ar/minuto. Os fungos presentes no ar em ordem decrescente de concentração foram Nigrospora sp., Pyricularia oryzae, Pithomyces sp., Alternaria sp., Cercospora sp., Fusarium sp., Curvularia sp. e Bipolaris sp. Estes fungos e Phoma sp. entre outros também foram detectados no teste de sanidade de sementes. A correlação entre a quantidade de esporos de P. oryzae e outros fungos foi linear e positiva (r = 0,80, P < 0,01). O número de esporos aumentou com o aumento da umidade relativa e diminuiu com o aumento da temperatura máxima de maneira exponencial.
Resumo:
A condução de brotação de cepas é uma técnica corriqueira nas plantações de eucalipto no Brasil. Contudo, a queda de produtividade da primeira para a segunda rotação tem sido freqüentemente observada, e a deficiência de nutrientes minerais é uma das possíveis causas deste fato. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito residual de doses de K sobre o estado nutricional, o balanço de K e a produção de Eucalyptus grandis, em segunda rotação, assim como as quantidades de N, P, K, Ca e Mg acumuladas na copa e no tronco. Doses de 30, 60, 120 e 240 kg/ha de K2O, na forma de KCl, foram aplicadas a lanço em toda a área e incorporadas ao solo antes do plantio. Incluiu-se, ainda, a parcela sem aplicação de K. Na primeira rotação as árvores foram cortadas aos 78 meses. Em seguida, fez-se a condução de um broto por cepa. Aos 80 meses após o primeiro corte, ou seja, já na segunda rotação, foram avaliados o volume do tronco, a produção de matéria seca e o conteúdo de nutrientes na árvore e na manta orgânica e os teores de nutrientes no solo. A maior dose de K, aplicada na implantação do povoamento, causou aumento da ordem de 54% no volume e na matéria seca dos troncos das árvores na segunda rotação, em comparação com o tratamento sem adubação. Nessas condições, a diferença no acúmulo de N, P, Ca e Mg nas árvores foi, em média, de 69%. Da primeira para a segunda rotação houve decréscimo médio de 52% na produtividade, atribuído à exportação de nutrientes, em especial de K, na rotação anterior, ocasionando a redução na fertilidade do solo.
Resumo:
Plantas de Eucalyptus camaldulensis sob quatro níveis de adubação foram estabelecidas em quatro espaçamentos, na região dos cerrados, em Minas Gerais, com o objetivo de avaliar a influência destas variáveis na produção e no acúmulo de biomassa nas plantas. Os espaçamentos foram constituídos por uma distância fixa entre as linhas de 3 m e distância entre as plantas na linha de 2, 3, 4 e 5 m. A adubação consistiu de níveis proporcionais crescentes de uma combinação de fertilizantes denominados 0, 1, 2 e 4. A produção e a alocação de biomassa foram avaliadas aos 20 e 32 meses de idade. Equações de regressão foram ajustadas, utilizando-se dados obtidos aos 32 meses de idade, para estimativa da produção de biomassa da parte aérea e da madeira. A produção média de biomassa da madeira, aos 32 meses, foi 71, 120 e 98% superior nos níveis de adubação 1, 2 e 4, respectivamente, quando comparadas com plantas no nível 0. A adubação promoveu redução na relação raiz/parte aérea, tendo sido 0,87, 0,70, 0,67 e 0,59, para níveis crescentes de adubação. A produção de biomassa da parte aérea e da madeira, por planta, aumentou com o espaçamento entre as plantas, ou seja, maior produção foi obtida no espaçamento mais amplo (3 x 5 m), sendo a produção por unidade de área maior nos menores espaçamentos. A produção de biomassa apresentou comportamento quadrático, tendo as maiores produções, por unidade de área e por planta, sido obtidas entre os níveis de adubação 2,7 e 2,8.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de N e da inoculação com rizóbio na produção de mudas de Sesbania virgata (sesbânia), conduziu-se um experimento no qual se utilizou como substrato composto de bagaço de cana-de-açúcar + torta de filtro de usina peneirados (3:2, v:v) e decompostos. Foram testados os seguintes tratamentos em esquema fatorial: 3 doses de N (100, 200 e 300 mg/dm³) x 3 doses de N (uréia, sulfato de amônio e nitrato de amônio) + 2 tratamentos adicionais (inoculado e não-inoculado com rizóbio). As três adubações foram realizadas a cada 15 dias, sendo a primeira 30 dias após a semeadura. O experimento foi conduzido sob delineamento inteiramente casualizado, com três repetições compostas por 80 mudas. As mudas foram avaliadas em altura, diâmetro, massas de matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, área foliar e potencial de regeneração de raízes. Conclui-se que para este substrato a inoculação das sementes foi suficiente para atender à demanda de N das mudas de sesbânia.
Resumo:
Para verificar os efeitos da inoculação micorrízica e da adubação fosfatada em mudas de Vochysia maxima (quaruba), foi realizado um experimento em casa de vegetação. Testaram-se nove espécies de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs): Gigaspora sp., Acaulospora appendicula, Scutellospora heterogama, Acaulospora sp., Scutellospora sp., Gigaspora margarita, Glomus mosseae, Scutellospora gilmorei e Entrophospora colombiana. A inoculação foi feita pela deposição de solos inóculos de FMAs debaixo da radícula das plântulas, durante a repicagem para copos de plástico de 200 ml, contendo Latossolo Amarelo álico fumigado e não-fumigado. Três meses depois, as mudas foram transferidas para vasos de plástico, contendo 2 kg do mesmo solo, com ou sem a incorporação de fósforo (90 mg/dm³ de solo), na forma de superfosfato simples. O estado nutricional e o crescimento das plantas foram avaliados 12 meses depois da inoculação. As mudas desenvolveram pouco sem aplicação de fósforo, tanto no solo fumigado quanto no solo não-fumigado, mesmo inoculando fungos micorrízicos. Com a aplicação de fósforo, um aumento de 76% em produção de matéria seca foi obtido com a inoculação de Glomus mosseae e Gigaspora sp. no solo fumigado e não-fumigado, respectivamente. Essas duas espécies promoveram também a maior quantidade acumulada de fósforo na parte aérea da planta, sendo 71% pelo Glomus mosseae no solo fumigado e 96% pelo Gigaspora sp. no solo não-fumigado, em relação às mudas não-inoculadas, evidenciando alta exigência de quaruba em fósforo. A inoculação e a adubação fosfatada beneficiaram o crescimento e a absorção de P das plantas, mesmo no solo não-fumigado.
Efeito da adubação nitrogenada na produção de mudas de sete-cascas (Samanea inopinata (Harms) Ducke)
Resumo:
O entendimento da nutrição das mudas e o uso de substratos de cultivo apropriados são essenciais para definição da recomendação adequada de fertilização. Devido à dificuldade de se fazerem recomendações de fertilização específicas, testou-se o efeito da adubação nitrogenada no crescimento e qualidade das mudas de sete-cascas (Samanea inopinata). Foram estudados nove tratamentos com três repetições cada e parcelas com seis sacolas plásticas, em delineamento de blocos ao acaso. A fonte de nitrogênio utilizada foi o sulfato de amônio aplicado sob diferentes dosagens (0, 0,7; 1,4; 2,1; e 2,8 g/muda) a cada 14 ou 28 dias. O experimento foi acompanhado por 12 meses, sendo, então, colhido. Avaliaram-se a altura (H), diâmetro do coleto (D) e matéria seca da parte aérea (MSPA) e da raiz (MSR), calculando-se a matéria seca total (MST) e os índices de qualidade de mudas: H/D, H/MSPA, MSPA/MSR e o IQD. Procedeu-se à análise estatística por análise fatorial e de regressão. Todos os parâmetros morfológicos avaliados foram afetados significativamente, com exceção dos índices MSPA/MSR e H/D. Devido à importância da altura e do diâmetro, recomenda-se aplicar 0,91 g de sulfato de amônio por muda a cada 14 dias, quando cultivadas em Latossolo Vermelho-Amarelo combinado com composto orgânico.
Resumo:
O Eucalyptus grandis é uma das espécies mais cultivadas no Brasil devido à sua produtividade e qualidade da madeira. Avaliaram-se o efeito da aplicação de lodo de esgoto tratado (0 a 40 t ha-1 base seca) e uma dose de adubo mineral nos atributos físicos e químicos da madeira de Eucalyptus grandis de árvores com cinco anos de idade, no Município de Itatinga, São Paulo, Brasil. O tipo de solo foi caracterizado como Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico (argila = 120 g kg-1 na camada de 0-20 cm) e o clima, como mesotérmico úmido (Cwa), segundo a classificação de Köeppen. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições. O diâmetro à altura do peito (DAP), a altura das árvores e o volume de madeira foram obtidos em todas as parcelas de oito árvores com DAP na classe de maior freqüência. As caracterizações físicas e químicas da madeira foram realizadas de acordo com as normas da ABTCP, TAPPI e ABNT. O lodo de esgoto diminuiu a densidade básica da madeira, mas não afetou os teores de celulose, lignina, extrativos e o poder calorífico da madeira. O decréscimo de densidade da madeira pela adubação com lodo de esgoto foi compensado pela maior produtividade de madeira.