RELA����ES H��DRICAS INTERNAS DO UMBUZEIRO SOB CONDI����ES SEMI-��RIDAS

Realizou-se um estudo na Embrapa-Centro de Pesquisa Agropecu��ria do Tr��pico Semi-��rido (CPATSA), Petrolina-PE, objetivando identificar os mecanismos, atrav��s dos quais o umbuzeiro (Spondias tuberosa Arr. Cam.) mant��m o balan��o h��drico interno durante as esta����es de seca e chuvosa. Os resultados obtidos basearam-se em observa����es do potencial h��drico e de seus componentes, utilizando-se da c��mara de press��o e c��maras higrom��tricas / microvolt��metro. Sob condi����es de seca, os valores mais baixos de potencial h��drico e potencial osm��tico foram observados em torno das 8 h, atingindo, respectivamente --0,97 MPa e --1,17 MPa, resultando em uma press��o de turgor de 0,2 MPa. A press��o mais baixa ocorreu ��s 16 h, atingindo 0,16 MPa. Entretanto, a recupera����o h��drica n��o foi observada, at�� o final dia. Durante a esta����o chuvosa, os valores de mais baixos de potencial h��drico foram obtidos ��s 14 h , quando foram detectados, respectivamente --1,55 MPa. Neste momento, o potencial osm��tico atingiu --1,57 MPa , culminando com uma press��o de turgor de 0,02 MPa. Entretanto, at�� o final do dia, a condi����o h��drica da planta foi similar �� observada no in��cio do dia. Estes resultados sugerem que o umbuzeiro apresenta duas estrat��gias para manter, durante o dia, um balan��o h��drico interno favor��vel, dentro das condi����es ambientais estudadas. Sob condi����es de sequeiro, o balan��o seria mantido atrav��s da utiliza����o da ��gua armazenada nas t��beras e uma baixa transpira����o. Durante a esta����o das chuvas, o balan��o h��drico pode ter sido mediado por um ajuste osm��tico, a julgar pelas varia����es observadas �� tarde entre n��veis de potencial h��drico e potencial osm��tico.

Relações entre par��metros de crescimento do fruto da manga cv. haden

Um estudo realizado na maior regi��o produtora e exportadora de manga no Nordeste brasileiro (Petrolina-PE) mostrou uma t��pica curva sigmoidal para o crescimento do fruto de manga cv. Haden. Al��m disso, um m��todo n��o destrutivo para medi����es de crescimento do fruto foi estudado com base nas relações entre as massas seca e fresca, volume e o produto dos di��metros do fruto de manga da cv. Haden. Os resultados mostraram que as massas seca e fresca podem ser estimadas a partir do volume do fruto calculado com base no produto dos seus di��metros. Estudos de correla����o mostraram coeficientes (r��) superiores a 0,91 para todas as ��pocas de avalia����o ao longo do per��odo de desenvolvimento do fruto, desde a flora����o plena �� colheita. Foi tamb��m observado que d��ficit h��drico durante o crescimento do fruto reduz o ac��mulo de massa seca do fruto, indicando que a pr��tica da suspens��o da irriga����o, com o objetivo de adiantar a colheita e aumentar o teor de a��ucares do fruto, pode n��o ser vantajosa, uma vez que h�� uma redu����o da massa fresca do fruto.

An��lise de dados de produ����o em um pomar jovem de laranjeiras Hamlin: I. Relações com a resposta espectral

Em um pomar jovem de laranjeiras Hamlin, n��o-irrigado, foi realizado um estudo que procurou investigar a potencialidade do uso de dados espectrais de ��rvores, visando ao gerenciamento localizado da produ����o de 52 ��rvores, distribu��das ao longo de duas transe����es cruzadas, selecionadas para o levantamento da produ����o em dois ciclos sucessivos, 2000-2001 e 2001-2002. Imagens a��reas multiespectrais de alta resolu����o espacial foram tomadas de um pomar, em duas fases fenol��gicas distintas: antes e ap��s a fase de desenvolvimento vegetativo. Os ��ndices de vegeta����o NDVI e SAVI e os n��veis de cinza nas faixas espectrais do vermelho e do infravermelho foram relacionados com a produ����o por meio de regress��es. Os resultados mostraram que a resposta espectral apresentou rela����o significativa com a produ����o, embora os valores de r�� tenham sido baixos. A tomada de imagens multiespectrais voltadas ao gerenciamento localizado da produ����o, tanto na ��poca anterior, como posterior �� fase de desenvolvimento vegetativo, apresentou desempenho semelhante quanto ��s relações entre resposta espectral e produ����o.

Crescimento dos frutos de laranjeira 'Salustiana' situados em ramos anelados com diversas relações de folhas/frutos

A rela����o entre a ��rea foliar e o crescimento dos frutos �� um tema que freq��entemente recebe a aten����o dos pesquisadores, por influenciar diretamente na produtividade das plantas e na qualidade dos frutos. Neste trabalho, avaliou-se o efeito da ��rea foliar sobre o crescimento dos frutos da laranjeira 'Salustiana'. Foram utilizados ramos com 12 meses de idade e com apenas um fruto terminal. Os ramos foram anelados visando a manter diversas relações de folhas/fruto. Avaliaram-se, semanalmente, o crescimento dos frutos e os teores de amido presentes nas folhas durante um per��odo de 42 dias. O crescimento dos frutos, avaliado na "fase de crescimento II", dependeu da ��rea foliar dispon��vel por fruto, sendo que 30 folhas foram suficientes para garantir o seu crescimento. As reservas de amido nas folhas dependeram da ��rea foliar dispon��vel por fruto e reduziram �� medida que os frutos apresentaram aumentos no di��metro e nas massas fresca e seca.

Inter-relações gen��ticas entre esp��cies do g��nero Spondias com base em marcadores AFLP

O objetivo deste trabalho foi construir um fenograma de trinta indiv��duos de seis esp��cies de Spondias, amostradas em tr��s diferentes locais, baseado em 120 marcadores AFLP das combina����es de primers EcoR1/Mse1 para esclarecer as inter-relações entre as esp��cies, subsidiar a explora����o das esp��cies como porta-enxerto e fornecer informa����es gen��micas dessas esp��cies. O fenograma UPGMA do coeficiente de Jaccard apresentou boa defini����o, com valor co-fen��tico de 0,925 e localiza����o externa de dois "outgroups" das esp��cies Mangifera indica e Schinopsis brasiliensis da fam��lia Anacardeaceae. Todos os indiv��duos de S. cytherea, S. tuberosa e S. purpurea foram agrupados dentro de cada esp��cie, independentemente do local de amostragem, enquanto quatro dos seis indiv��duos de Spondias sp (umbu-caj��) e S. mombin foram agrupadas, e outros dois indiv��duos foram posicionados fora dos agrupamentos dessas esp��cies. Os dois indiv��duos de Spondias sp (umbuguela) n��o se posicionaram pr��ximos no fenograma. A posi����o do umbu-caj�� e da umbuguela (PE) entre umbuzeiro e cajazeira, e similaridades entre 50% e 60% sugerem que as mesmas possam ser h��bridas entre as duas esp��cies. O fenograma sugeriu que S. cytherea foi a esp��cie mais divergente das estudadas.

Relações h��dricas e trocas gasosas em vinhedo sob cobertura pl��stica

No presente estudo, determinaram-se as influ��ncias da cobertura pl��stica imperme��vel (CP) sobre a demanda evaporativa atmosf��rica e o potencial da ��gua no solo, bem como as conseq����ncias destas sobre as trocas gasosas foliares (fotoss��ntese, condut��ncia estom��tica e transpira����o) e o potencial da ��gua na folha da videira. As avalia����es foram realizadas nos ciclos 2005/06 e 2006/07, em um vinhedo da cv. Moscato Giallo, conduzido em "Y", com cobertura pl��stica imperme��vel tipo r��fia (160 mm), em 12 fileiras com 35 m, deixando-se cinco fileiras sem cobertura (controle). Em ambas as ��reas, avaliou-se o microclima quanto �� temperatura do ar, umidade relativa do ar, radia����o fotossinteticamente ativa e velocidade do vento, pr��ximos ao dossel vegetativo. A CP aumentou a disponibilidade h��drica no solo nas entrelinhas e restringiu-a nas linhas, sobretudo em profundidades mais superficiais (0-10 cm). A CP tamb��m diminuiu a demanda evaporativa atmosf��rica, principalmente pela redu����o da velocidade do vento (-90%), aumentando o potencial da ��gua na folha e a condut��ncia estom��tica. De modo geral, a CP pode favorecer a condi����o h��drica e elevar a capacidade de assimila����o de carbono em videiras.

Relações entre transpira����o m��xima, evapotranspira����o de refer��ncia e ��rea foliar em quatro variedades de mangueira

Nas condi����es edafoclim��ticas de Cruz da Almas - BA, na Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, foi realizado um estudo no qual se relacionou a transpira����o m��xima (Litros m-2 folha/dia -1) de quatro variedades de mangueira (Tommy Atkins, Palmer, Haden e Van Dyke, com ��reas foliares totais de 14; 8; 33 e 12 m��, respectivamente) com a evapotranspira����o de refer��ncia (ETo). A transpira����o das plantas (L dia-1) foi estimada por meio de sensores que realizam o balan��o de calor no caule (modelos SAG13; SGB9; SGB16; SGB19 e SGB25, Dynamax Inc.) dispostos nos sentidos norte (N), sul (S), leste (E), oeste (W) e centro (C) de cada planta. A transpira����o por unidade de ��rea foliar (Lm-2 folha dia-1) variou em m��dia de 1,58 ao longo do per��odo estudado, e linearmente com o aumento da ��rea foliar total da planta, independentemente da variedade estudada. A transpira����o (Litros m-2 folha/dia -1) variou de 0,36 a 3,00, dependendo da demanda atmosf��rica. A transpira����o m��xima (T) das quatro variedades de mangueira (Litros m-2 folha/dia -1) relacionouse linearmente com a ETo (T = 0,44. ETo; r�� = 0,78), sendo um excelente subs��dio para o manejo de irriga����o por gotejamento nesta cultura.

Relações filogen��ticas e diversidade de isolados de Guignardia spp oriundos de diferentes hospedeiros nas regi��es ITS1-5,8S-ITS2

Fungos do g��nero Guignardia s��o frequentemente isolados em diferentes esp��cies de plantas, sendo muitas vezes caracterizados como fungos endof��ticos. Entretanto, algumas esp��cies deste fungo, a exemplo de G. citricarpa e G. psidii, s��o causadores de importantes doen��as que afetam culturas agr��colas, como a Mancha-Preta dos Citros (MPC) e a podrid��o dos frutos de goiabeira, respectivamente. Tamb��m s��o apontados como causadores de manchas foliares em diferentes esp��cies de frut��feras e tamb��m em outras culturas. Este trabalho teve o objetivo de isolar, identificar e caracterizar a diversidade gen��tica existente entre isolados de Guignardia oriundos de citros, mangueira, goiabeira, eucaliptos, jabuticabeira e pitangueira atrav��s da an��lise da sequ��ncia de DNA do c��stron ITS1-5,8-S-ITS2. Verificou-se que os isolados obtidos pertencem ��s esp��cies G. citricarpa e G. mangiferae. Entretanto, dois grupos encontrados em mangueira n��o puderam ser identificados em n��vel de esp��cie com base em sua sequ��ncia de DNA em fun����o da baixa similaridade com as sequ��ncias de diferentes esp��cies de Guignardia j�� depositadas em banco de dados. Desta forma, goiabeira, eucaliptos, jabuticabeira e pitangueira s��o hospedeiras de G. mangiferae, enquanto os citros hospedam duas formas, G. citricarpa e G. mangiferae. J�� a mangueira �� hospedeira de G. mangiferae e de dois outros grupos ainda n��o identificados. Verificou-se ainda que isolados de Guignardia obtidos de sintomas de podrid��o de fruto de goiabeira foram identificados como G. mangiferae.

Consideraciones sobre la produccion de frutas en Venezuela

En la presente revisi��n se presenta informaci��n sobre superficie, producci��n, y rendimiento de los frutales en Venezuela. Adem��s se hacen consideraciones sobre los sistemas de producci��n, destacando limitaciones, avances y sugerencias. La fruticultura en Venezuela ocupa el 3er. lugar dentro del sector agr��cola vegetal. Existen 167.691 Ha de frutales y una producci��n 2.232.088 TM por a��o. Se producen comercialmente una docena de rubros frut��colas, siendo los principales: pl��tano, banano, naranjo y pi��a. Las ��reas de producci��n van desde zonas bajas y ��ridas, en donde se obtienen uvas y pi��as; hasta zonas altas y h��medas donde se hallan duraznos y fresas. Ha habido reducci��n de la superficie plantada, con excepci��n de lechosa, pi��a y aguacate. El manejo hort��cola de los huertos frut��colas es heterog��neo, ya que se observa desde bajo hasta alto nivel de tecnolog��a. La incorrecta aplicaci��n de las pr��cticas hort��colas origina baja productividad y calidad de fruta. La poscosecha podr��a mejorarse a trav��s del desarrollo e implementaci��n de normas de clasificaci��n, empaque, embalaje, y cadena de fr��o. La exportaci��n de frutas venezolanas se ha reducido en los ��ltimos a��os y se concentra en mango, naranja y lima Tahit��. Los principales destinos son Colombia, Europa, Norteam��rica y las islas del Caribe. S��lo la naranja se procesa de manera importante en Venezuela. Las perspectivas para la fruticultura venezolana es continuar como una actividad dirigida al mercado interno, no se vislumbra una mayor participaci��n del pa��s en el mercado internacional.

Relações entre caracter��sticas f��sicas e qu��micas de frutos de maracujazeiro-doce cultivado em Vi��osa-MG

Foram avaliadas as relações entre os componentes f��sicos e qu��micos do maracuj��-doce cultivado em Vi��osa-MG. Cem frutos foram colhidos no est��gio final do amadurecimento, com pericarpo com forte colora����o amarelo-palha. Os frutos foram analisados quanto ��s caracter��sticas f��sicas e qu��micas, e os dados foram submetidos �� an��lise de correla����o de Pearson. Houve grande varia����o entre os valores de cada caracter��stica, sobremaneira para massa da mat��ria fresca e volume dos frutos, e massa da mat��ria fresca do pericarpo, que apresentaram m��dias de 194,53 �� 42,19 g, 253,85 �� 49,73 cm�� e 143,30 �� 40,50 g, respectivamente. O n��mero de sementes variou de 110 a 379 por fruto. Verificaram-se correlações significativas entre a maioria das caracter��sticas avaliadas. O di��metro apresentou correla����o positiva com a massa da mat��ria fresca da polpa e negativa com o percentual de polpa, indicando que frutos maiores t��m, proporcionalmente, menos polpa que os menores. A massa da mat��ria seca das sementes correlacionou-se positivamente com a massa da mat��ria fresca da polpa (0,6248**) e com a porcentagem de polpa (0,4375**). Semelhantemente, o n��mero de sementes tamb��m apresentou correla����o positiva com a massa da mat��ria fresca da polpa (0,5119**) e com a porcentagem de polpa (0,3957**), indicando que frutos com mais sementes apresentam maior rendimento de polpa. Contudo, houve correla����o negativa entre n��mero de sementes e teor de s��lidos sol��veis (-0,2161*), sugerindo a dilui����o do suco devido ao maior n��mero de sementes e ao aumento da propor����o de polpa. Tamb��m houve correla����o negativa entre a espessura e a massa da mat��ria fresca do pericarpo e a porcentagem de polpa, indicando que a casca mais espessa reduz o di��metro da cavidade interna do fruto, onde se acumula a polpa comest��vel.

Nutri����o mineral e produ����o de abacaxizeiro 'P��rola', em fun����o das relações K/N na aduba����o

A aduba����o do abacaxizeiro deve contemplar a reposi����o das quantidades de N e K absorvidas pela planta e exportadas pelos frutos e mudas, e o estabelecimento de relações adequadas entre as doses destes nutrientes. Este trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes relações K/N na aduba����o sobre a nutri����o mineral e a produ����o de abacaxizeiro 'P��rola', em solos de Tabuleiros Costeiros da Para��ba. O experimento foi conduzido em delineamento experimental em blocos casualizados com 13 tratamentos e tr��s repeti����es. Os tratamentos resultaram da combina����o de quatro relações K/N (0,85:1; 1:1; 2:1 e 3:1), duas doses de N (7,2 e 10,8 g planta-1), quatro tratamentos adicionais (rela����o K/N de 2:1 na maior dose de N, variando-se a fonte, o parcelamento, a ��poca e a forma de aplica����o das doses de N e K) e uma testemunha absoluta (sem aduba����o). O aumento das relações K/N eleva o peso da folha 'D', os teores de K e os valores das relações K/N e K/Mg; reduz os teores de N e n��o afeta os teores de P, Ca e a rela����o K/Ca. O aumento das relações K/N n��o influencia no peso m��dio, na produtividade e no percentual de frutos das classes I, II e III. A utiliza����o de sulfato de K, o parcelamento das doses de N e K, na forma de KCl, em cinco aplica����es, e a aplica����o de metade das doses de N e K via foliar na rela����o 2:1 aumentam o peso da folha 'D', o teor foliar de N e os valores de peso m��dio, produtividade e percentual de frutos da classe II.

Estimativa da ��rea foliar do abacaxizeiro cv. Vit��ria por meio de relações alom��tricas

A ��rea foliar possui correla����o entre as atividades fotossint��ticas e de transpira����es das esp��cies vegetais, uma vez que esta reflete a capacidade da planta em interceptar as radia����es e efetuar as trocas gasosas. Dessa forma, torna-se um importante indicativo da produtividade das culturas agr��colas. Tendo em vista a escassez de trabalhos sobre a estimativa da ��rea foliar do abacaxizeiro, torna-se objetivo deste trabalho identificar equa����es para a determina����o da ��rea foliar do abacaxizeiro cv Vit��ria utilizando relações alom��tricas das plantas. Foram utilizadas 120 plantas de abacaxizeiro, coletadas aleatoriamente no momento da indu����o floral artificial, que ocorreu aos 270 dias ap��s o plantio. Foram mensurados altura (h) e n��mero de folhas (NF), comprimento (C) e largura (L) da folha "D" e o produto destas duas ��ltimas vari��veis (CxL). Os dados foram submetidos �� an��lise de regress��o e selecionou-se a equa����o que melhor se ajustou ��s correlações. A valida����o dos modelos utilizou 60 novas plantas, e os valores obtidos foram avaliados por meio do coeficiente de determina����o (R��), correla����o de Pearson (r), erro m��dio (EA), erro m��dio absoluto (ERA) e raiz do quadrado m��dio do erro (RQME). O modelo que utilizou o produto das dimens��es lineares (AF=19,298*(CxL)-559,9*) mostrou-se o mais adequado para a estimativa da ��rea foliar do abacaxizeiro, devido aos baixos erros encontrados, alta correla����o e f��cil mensura����o.

ESTIMATIVA DO CONTE��DO DE DNA DE DIFERENTES ACESSOS DE BANANEIRA: RELA����ES ENTRE N��VEL DE PLOIDIA E GRUPOS GEN��MICOS

RESUMO A determina����o do n��vel de ploidia �� muito importante, principalmente em programas de melhoramento gen��tico que envolvem poliploides, a fim de possibilitar a escolha adequada dos materiais vegetais com os quais se deseja trabalhar. A rela����o entre o conte��do de DNA de acessos de bananeira e sua ploidia ainda permanece controversa na literatura; assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o conte��do de DNA de acessos de bananeira com diferentes n��veis de ploidia. Foram avaliados sete acessos tetraploides, quatro triploides e quatro diploides. A determina����o do conte��do foi realizada pela t��cnica de citometria de fluxo. Foram trituradas entre 50-60 mg de folhas frescas, juntamente com o padr��o interno (Pisum sativum) no tamp��o LB01, e, posteriormente, as amostras foram filtradas em gaze e filtro de 50 ��m. Adicionaram-se 5 ��L de RNase e 25 ��L de iodeto de prop��deo. Para cada amostra, foram analisados 10 mil n��cleos, com tr��s repeti����es. Os resultados obtidos para o conte��do de DNA permitiram estimar o tamanho dos genomas A e B, sendo o primeiro cerca de 14% maior que o segundo. Os resultados apresentaram clara rela����o entre o conte��do de DNA e o n��vel de ploidia dos materiais. O cont��udo de DNA apresentou aumento m��dio de 30% nas cultivares diploides em rela����o ��s cultivares triploides avaliadas e de 25% nas cultivares triploides em rela����o ��s cultivares tetraploides. Apesar da diferen��a nos tamanhos dos genomas A e B, contribui����es distintas desses dois genomas n��o foram diretamente relacionadas com altera����es no conte��do do DNA de cultivares tetraploides.

Para al��m das fronteiras da qu��mica: relações entre filosofia, psicologia e ensino de qu��mica

The concepts of molecule and of molecular structure are so central to understand chemical phenomena that seems to be no doubt about the uniqueness of its meanings. Nevertheless, the idea that the world exhibits a multiform structure and that to different spheres of the world correspond different ways of knowing (Berger & Luckmann, 1967) has received support from different areas of scientific inquiry. Bachelard (1940, 1982) showed that a single philosophical doctrine is not enough to describe all the different ways of thinking when we try to explain a single concept. Wooley's question about the possibility of deducing the concept of molecular structure from quantum theory (Wooley, 1978) strengthened the feasibility of thinking the concept of molecule as a profile that encompasses different meanings. Moreover, research on students' learning of scientific concepts have brought to light that students use several ideas to explain scientific and everyday phenomena which are different from those learned in formal schooling. These ideas are not extinguished or replaced by scientific concepts, despite the efforts to do so in science classes. The common sense and scientific ways of understanding and talking about reality seems to be complementary in the same sense of the Bohr's complementarity (Halliday & Martin, 1993). So, we have to include in our profile of the concept of molecule not only scientific but also common sense zones. Drawing from Bachelard's notion of epistemological profile, from the history of science and from the research on children's ideas in science, we have developed the idea of a conceptual profile and used it to analyse basic scientific concepts, such as the concepts of matter and physical states of matter (Mortimer, 1995) and to investigate new ways to teach them. In the present paper, we will discuss the zones that might constitute a conceptual profile of molecule. The need of complementary views to account for the molecular structure in different contexts bring important issues for understanding and teaching chemistry, which will be discussed further in the article.

As "Disquisitiones" do naturalista Arruda da C��mara (1752-1811) e as relações entre a Qu��mica e a Fisiologia no final do S��culo das Luzes

This work is intended to rescue the field of validity of the "Disquisitiones" by the naturalist Arruda da C��mara placing them in the scientific and historical context of the end of the "Century of Light". Thus, a tentative is made here to reconstruct the debate established among the several theories that served as background of the relationships between Chemistry and Physiology of that time. In the present work is presented by the first time an integral translation of the "Disquisitiones" and a biographical resume of the naturalist in the historical context of his epoch in Northeast Brazil, especially in Pernambuco.