564 resultados para Mulher Condições
Resumo:
Avaliaram-se as caractersticas fenotpicas das plantas e fsicas e qumicas dos frutos da variedade Sekati e do hbrido Tainung 01 produzidos no oeste da Bahia na primavera e no vero. Nas plantas analisadas na primavera, houve diferena significativa entre a variedade Sekati e o hbrido Tainung 01 para as caractersticas: altura de planta, dimetro do caule, n° de frutos, teor de clorofila e incidncia de mancha fisiolgica nos frutos, sendo obtidos maiores valores no hbrido Tainung 01. No vero, o comprimento da nervura central e o teor de clorofila no variaram entre as cultivares. A variedade Sekati no apresentou sintomas de mancha fisiolgica nos frutos, nas pocas estudadas. Os frutos de 'Sekati' colhidos na primavera apresentaram maiores mdias de peso (1.525g), firmeza (3,10kg/cm) e espessura de polpa (31,8cm), pH (5,65) e AT (0,124% cido ctrico). A vida til ps-colheita dos frutos das duas cultivares colhidos na primavera e mantidos sob temperatura ambiente foi menor que a dos frutos colhidos no vero; j nos frutos mantidos sob refrigerao, a vida til foi maior na primavera. A variedade Sekati, apesar de ter apresentado menor quantidade de frutos, destacou-se por apresentar menor altura de planta, maior tolerncia mancha fisiolgica dos frutos e valores mdios prximos aos do hbrido Tainung 01 para a maioria das caractersticas fsicas e qumicas analisadas.
Resumo:
Objetivou-se estudar os efeitos de cido giberlico (GA3) (i.a.), nas concentraes de 50 e 100 mg L-1, acrescido do espalhante adesivo Extravon a 0,05%, em duas aplicaes via foliar e do paclobutrazol (PBZ) (i.a.), em doses de 2 e 4 g por planta, aplicado via solo, em uma nica aplicao, na antecipao da florao do maracujazeiro-amarelo, em Araguari-MG. O delineamento experimental empregado foi em parcelas subdivididas, com cinco tratamentos (parcelas) e dois tratamentos (subparcelas), com quatro repeties e quatro plantas por parcela. Foram identificados 12 ramos tercirios por parcela, com seis ramos expostos luminosidade predominante pela manh e seis com luminosidade predominante tarde. Avaliaram-se os dois lados da espaldeira aos 103 dias aps a primeira aplicao dos tratamentos, observando-se o comprimento dos ramos e de entrens, nmero de ns e de botes florais. Os reguladores no promoveram respostas significativas para o comprimento dos entrens e o nmero de botes florais. Porm, observaram-se indcios de maior nmero de botes florais com PBZ 2 g. O maior comprimento dos ramos foi obtido com GA3 100 mg L-1, sob luminosidade, pela manh. Ao se compararem os tratamentos nas duas condições de luminosidade, o PBZ 4 g, independentemente da condio de luminosidade, proporcionou o menor comprimento dos ramos.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de morangos 'Camarosa' submetidos a diferentes sistemas de colheita, luz UV-C, atmosfera modificada e armazenamento por diferentes perodos, visando ao aumento da vida til e reduo de perdas aps a colheita. A colheita foi realizada em dois sistemas: no sistema um, o produtor realizou a colheita sem luvas, em caixas de madeira e sem utilizar o pr-resfriamento das frutas; no sistema dois, a colheita foi realizada por pessoal treinado, com utilizao de luvas desinfetadas, em caixas plsticas lavadas e desinfetadas, foi empregado o pr-resfriamento a -3C durante 1 hora, at a temperatura da polpa das frutas atingir 4C. Os tratamentos foram: T1- controle (frutas sem luz UV-C e sem filme de polietileno); T2- frutas submetidas luz UV-C durante 6 minutos; T3- frutas acondicionadas em filme de polietileno; T4- frutas submetidas luz UV-C e acondicionadas em filme de polietileno. O armazenamento foi realizado temperatura de 0±0,5C e UR de 90-95% por perodos de 3; 6 e 9 dias, seguidos de simulao da comercializao por 3 dias, temperatura de 8±0,5C e UR de 75-80%. Na colheita e aps o armazenamento, avaliaram-se: perda de massa; cor; firmeza de polpa; slidos solveis (SS); acidez total titulvel (ATT); relao SS/ATT; cido ascrbico, e incidncia de podrides. A utilizao de pr-resfriamento reduziu a perda de massa e a porcentagem de podrides. A perda de massa diminuiu nas frutas tratadas com filme. A luz UV-C reduziu a porcentagem de podrides. Morangos 'Camarosa' colhidos cuidadosamente, submetidos a pr-resfriamento, com utilizao de luz UV-C e filme de polietileno, mantm a qualidade durante nove dias de armazenamento a 0C e 3 dias de comercializao a 8C.
Ocorrncia de condições ambientais para a induo do florescimento de laranjeiras no Estado de So Paulo
Resumo:
O presente estudo objetivou avaliar a ocorrncia de condições ambientais propcias para a induo do florescimento de laranjeiras no Estado de So Paulo, considerando como fatores de induo a baixa temperatura, dada pelo nmero de horas de frio abaixo de 13C (NHF), e a deficincia hdrica acumulada nos meses de junho, julho e agosto (DEF I), dada pelo balano hdrico climatolgico. Os clculos e as estimativas foram realizados a partir dos dados de temperatura mxima e mnima diria e precipitao diria dos ltimos 5 a 14 anos, dependendo da localidade. Foram consideradas reas representativas das principais regies produtoras de citros, onde os plantios esto em expanso ou reas com potencial para explorao citrcola, sendo: Barretos, Bauru, Botucatu, Catanduva, Itapetininga, Itapeva, Jaboticabal, Ja, Limeira, Lins, Mato, Mococa, Ourinhos, Piracicaba, So Jos do Rio Preto e Votuporanga. Com exceo de Botucatu, Itapetininga, Itapeva e Ourinhos, onde a induo do florescimento ocorre por baixa temperatura, a deficincia hdrica o principal fator de induo nas demais regies. J nas regies de Ja, Limeira e Piracicaba, a induo do florescimento ocasionada pelos dois fatores. A influncia de NHF na induo do florescimento mais varivel se comparada DEF I. Em 1996, 2000 e 2004, NHF foi superior a 300 h na maioria das localidades estudadas, mesmo em reas onde a baixa temperatura no comum, ex. Barretos, S. J. Rio Preto e Votuporanga. Em relao deficincia hdrica, a maioria das localidades apresentou esse tipo de influncia ambiental no perodo analisado, sendo as menores ocorrncias observadas em Itapeva e Itapetininga (54,5 e 72,7% dos anos, respectivamente). Situao atpica ocorreu em 2004, quando a deficincia hdrica variou de fraca (10<DEF I<30 mm) a moderada (31<DEF I<69 mm) na maioria das localidades. Concluindo, a deficincia hdrica a principal varivel ambiental durante o perodo de induo do florescimento de laranjeiras na regio centro-norte do Estado de So Paulo, enquanto a baixa temperatura predominante na regio centro-sul do Estado, havendo influncia desses dois fatores ambientais na regio central.
Resumo:
A seletividade de oito agrotxicos recomendados na Produo Integrada da Ma (PIM) foi avaliada sobre Trichogramma pretiosum Riley em laboratrio, utilizando-se da metodologia padronizada pela International Organization for Biological and Integrated Control of Noxious Animals and Plants (IOBC). Os produtos (% da formulao comercial na calda) Captan 500 PM (0,240) e Delan (0,125) foram incuos; Promalin (9,000) foi levemente nocivo; Assist (4,000) e Dormex (1,200) foram moderadamente nocivos; Vertimec 18 CE (0,100), Malathion 1000 CE (0,100) e Supracid 400 CE (0,100) foram nocivos a adultos de T. pretiosum no teste de toxicidade em laboratrio. Os agrotxicos classificados como moderadamente nocivos e nocivos requerem testes subseqentes de persistncia biolgica do produto em casa de vegetao e de campo.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos de GA3, nas concentraes de 100; 200 e 300mg L-1 e do bioestimulante Stimulate, em doses de 2,08; 4,17 e 6,25mL L-1, em duas aplicaes via foliar, acrescidas de espalhante adesivo Silwett a 0,05% e a exposio dos ramos luminosidade, na induo floral e produtividade do maracujazeiro-amarelo, em condições de safra normal, em Araguari-MG. Aos 30 dias aps a primeira aplicao dos tratamentos, iniciaram-se as avaliaes do nmero de flores, com contagens dirias, nos dois lados da espaldeira, nos meses de setembro de 2002 a maro de 2003. As colheitas dos frutos foram realizadas semanalmente, no perodo de novembro de 2002 a abril de 2003, observando-se a produo. O GA3 e o Stimulate no proporcionaram efeito significativo no nmero de flores, nas sete pocas, assim como no nmero total de flores. No houve efeito dos tratamentos para a produtividade e produo total de frutos. Os ramos sob luminosidade pela tarde apresentaram maior nmero de flores, nos meses de setembro, dezembro, fevereiro e maro. A interao entre os tratamentos e a exposio dos ramos luminosidade no foi significativa para o nmero de flores, nas pocas avaliadas.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de regulador vegetal e de bioestimulante na induo floral do maracujazeiro-amarelo em condições no-indutivas, em Araguari-MG. Foram identificados e podados 12 ramos tercirios por parcela (02-04-05), sendo 6 deles expostos de um lado da espaldeira, com luminosidade predominante pela manh e 6 do outro lado da espaldeira, com luminosidade tarde. O delineamento experimental foi em parcelas subdivididas, com 7 tratamentos principais (parcelas): 0mg L-1 (testemunha); 100mg L-1; 200mg L-1 e 300mg L-1 de regulador vegetal GA3 (i.a.); 2,08 mL L-1; 4,17mL L-1 e 6,25mL L-1 de bioestimulante Stimulate (i.a.), em duas aplicaes foliares (09-04-02 e 09-05-02), acrescidas de espalhante adesivo Silwett a 0,05%. Alm desses, foram utilizados 2 tratamentos secundrios (subparcelas): exposio dos ramos luminosidade da manh e da tarde, com 4 repeties de 3 plantas por parcela. Cada subparcela foi um dos dois lados da espaldeira. As mdias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Realizou-se, aos 75 dias, a avaliao nos dois lados da espaldeira do comprimento dos ramos e entrens, nmero de ns, de folhas e de botes florais. As variveis estudadas no foram influenciadas pelo uso de GA3 e Stimulate, no entanto houve diferena quando os ramos ficaram expostos luminosidade da manh em relao queles com luminosidade tarde.
Resumo:
O manuseio inadequado na ps-colheita tem sido responsvel pela desvalorizao da banana no mercado interno e pela perda de oportunidade de exportao. Outro aspecto observado que o comrcio de banana fortemente afetado pela m apresentao dos frutos e embalagens. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade ps-colheita de frutos da bananeira Prata-An, por anlises fsico-qumicas e sensoriais, comparando o armazenamento refrigerado (13C) e o realizado em temperatura ambiente, empregando-se diferentes tipos de embalagens (caixa de madeira tipo torito, com capacidade para 18kg, com revestimento de papelo para os frutos, caixa de madeira tipo caixa, com capacidade para 13kg, com revestimento de papelo para os frutos e caixa de papelo com capacidade para 18kg). Tambm, foram avaliados os danos fsicos que ocorrem na banana durante transporte at o centro de distribuio e aps a climatizao. A conservao em ambiente refrigerado aumentou sua vida til. No houve diferena significativa entre as embalagens quanto conservao das frutas, tanto nos atributos indicativos de maturao, quanto no aumento dos danos fsicos. Sendo assim, essas embalagens podem ser utilizadas como alternativa de proteo ao fruto.
Resumo:
Objetivou-se, no presente trabalho, identificar os nveis timos de irrigao e adubao nitrogenada que propiciem a mxima produtividade fsica e econmica da cultivar de mamoeiro Golden. Na identificao dos nveis timos, utilizou-se a funo de produo. O estudo experimental foi conduzido na fazenda Caliman Agrcola S.A., no municpio de Linhares-ES. Utilizou-se o delineamento estatstico experimental em blocos casualizados, com esquema fatorial 5x4, em parcelas subdivididas, sendo cinco lminas de irrigao (0,5; 0,7; 0,9; 1,1 e 1,3 da evapotranspirao de referncia), com turno de rega dirio, e quatro doses de sulfato de amnio (90; 188; 288 e 377 kg ha-1ms-1). A estimativa da produtividade (t ha-1), em funo da lmina total de gua aplicada, obteve ajuste estatstico significativo (p < 0,05) ao modelo de segunda ordem. A mxima produtividade econmica foi igual a 94,83 t ha-1, com lmina mxima de 1.546,5 mm. A receita lquida operacional dos mercados interno e externo foi de 313,19 e 929,57 R$ ha-1 ms-1, respectivamente.
Resumo:
Para laboratrios que produzem milhares de plantas micropropagadas regularmente, a otimizao da fase de aclimatizao de fundamental importncia para evitar perdas excessivas de plantas, bem como favorecer seu crescimento. O trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento de mudas micropropagadas de bananeira na aclimatizao, sob a influncia de diferentes substratos e recipientes, nas condições da Amaznia Sul-Ocidental. Aps o sexto subcultivo, brotaes de bananeira, cv. Grand Naine (AAA), foram enraizadas em meio MS bsico sendo, posteriormente, transferidas para viveiro onde foram plantadas em tubetes de 115 cm e 180 cm preenchidos com seis diferentes substratos, formulados a partir da combinao de terra de encosta, esterco bovino e casca de arroz carbonizada. Avaliaes sobre sobrevivncia, altura da parte area e dimetro do pseudocaule foram realizadas quinzenalmente, sendo que, ao final de 75 dias, tambm foi determinada a massa fresca e seca das plantas. Observou-se que a sobrevivncia das plantas no foi influenciada pelo uso de tubetes de 115 cm ou 180 cm, no entanto, plantas aclimatizadas em tubetes de 180 cm apresentam maior crescimento em altura e dimetro do pseudocaule e, conseqentemente, maior acmulo de massa fresca e seca das partes area e razes, durante a aclimatizao, quando comparados aos tubetes com 115 cm de capacidade. Entre os substratos, verificou-se que aqueles que continham esterco bovino na sua composio, proporcionaram resultados superiores quando comparados aos demais substratos testados para todas as variveis analisadas, sendo este, portanto, um importante componente no desenvolvimento das plantas durante a fase de aclimatizao.
Resumo:
O trabalho foi realizado na rea de Propagao de Fruteiras do Departamento de Produo Vegetal da Faculdade de Cincias Agrrias e Veterinrias, Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Jaboticabal-SP, e em rea de produtor, no municpio de Araguari-MG, com o objetivo de verificar o potencial de crescimento vegetativo (dimetro do caule, altura de plantas e nmero de folhas) de plantas de maracuj-doce (Passiflora alata Dryander), obtidas por estaquia e por semente, comparando o desenvolvimento inicial de plantas no campo. O experimento foi conduzido no perodo de janeiro de 2002 a fevereiro de 2003. A formao de mudas por semente foi realizada em casa de vegetao e, por estaca, em cmara de nebulizao intermitente, sob condições de telado. As estacas e sementes foram coletadas de plantas adultas, oriundas do Banco de Germoplasma Ativo (BAG) do Departamento de Produo Vegetal da FCAV/UNESP. Para as estacas, utilizou-se a parte intermediria de ramos em estdio de crescimento vegetativo. As sementes, para a obteno das plntulas, foram semeadas em bandejas plsticas. Efetuou-se o transplantio de estacas e de plntulas, para sacos de polietileno, mantido sob telado e irrigado diariamente por asperso, para aclimatao e plantio no campo, aps 60 dias. O dimetro do caule, a altura e o nmero de folhas de plantas obtidas por estaca foram maiores do que nas obtidas por semente, em Jaboticabal-SP. J em Araguari-MG, o dimetro do caule foi maior naquelas oriundas de semente, enquanto a altura e o nmero de folhas foram maiores nas plantas propagadas por estacas.
Resumo:
A regio de Jales uma das principais produtoras de uvas de mesa do Estado de So Paulo. As videiras da regio so irrigadas e conduzidas, normalmente, no sistema latada, sendo comum, tambm, a utilizao de coberturas com telas plsticas para a proteo contra granizo, pssaros e morcegos. Entretanto, a irrigao, o sistema de conduo e a cobertura plstica podem modificar as condições microclimticas no parreiral. O presente trabalho teve como objetivo comparar as condições meteorolgicas no interior de um parreiral de uvas, na regio de Jales, com as registradas a cu aberto. As avaliaes foram realizadas na Estao Experimental de Viticultura Tropical da Embrapa Uva e Vinho, em Jales-SP, em uma rea conduzida no sistema latada, coberta com tela plstica de polietileno e irrigada por microasperso. Os dados meteorolgicos foram registrados fora e no interior do parreiral, empregando-se dois sistemas automticos de aquisio de dados, com registros efetuados a cada 15 minutos. Verificou-se que o uso da cobertura de tela plstica reduziu em 20%, em mdia, a radiao solar incidente (Rs) acima do dossel. Os valores de Rs abaixo do dossel, durante o perodo de maior expanso foliar, chegaram a ser inferiores a 20% dos registrados a cu aberto. A temperatura e a umidade relativa do ar no interior do parreiral no apresentaram, em geral, diferenas para os valores registrados na estao meteorolgica. Durante a irrigao, a temperatura do ar foi reduzida em 3%, e a umidade relativa do ar aumentou em 4%, em mdia, no interior do parreiral.
Estado nutricional de diferentes cultivares de pereira nas condições edafoclimticas de Guarapuava-PR
Resumo:
A adubao de plantas frutferas de clima temperado rotineiramente recomendada em funo da interpretao de laudos de anlises qumicas de solo e folhas, mas no so especficas para as diferentes cultivares e porta-enxertos. Neste contexto, um experimento foi conduzido durante dois anos, com o objetivo de avaliar o estado nutricional de diferentes cultivares de pereira enxertadas sobre o porta-enxerto marmeleiro 'CP', em Guarapuava-PR. As cultivares de pereira Cascatense, Tenra, Hosui, Packham's Triumph e Williams foram plantadas em 2004, em densidade de 2.500 plantas ha-1. Amostras de folhas e de frutos foram coletadas em 2006 e 2007 para anlises qumicas dos teores de nutrientes. Folhas completas e normais foram amostradas em meados de janeiro, retiradas da parte mediana das brotaes do ano. Os frutos foram colhidos quando o teor de slidos solveis totais atingiram 10 Brix. As cultivares de pereira apresentaram diferenas em relao aos teores de nutrientes nas folhas e frutos, demonstrando exigncias nutricionais distintas. A cv. Cascatense apresentou os maiores teores de N e P nos frutos em, pelo menos, um dos anos avaliados, e a cv. Hosui, os maiores valores para K. A extrao de nutrientes pelos frutos situou-se entre 0,366 e 0,825 kg de N; 0,097 e 0,205 kg de P; 0,996 e 1,302 kg de K; 0,085 e 0,049 a 0,085 kg de Ca, e entre 0,041 e 0,095 kg de Mg por tonelada de frutos.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar duas modalidades de enxertia para a cultura do maracujazeiro nas condições da Depresso Cuiabana. O ensaio foi realizado no viveiro da Fazenda Experimental da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinria - FAMEV, da Universidade Federal de Mato Grosso, localizada no municpio de Santo Antnio do Leverger. Foram utilizadas modalidades de enxertia do tipo garfagem em fenda cheia e fenda lateral, em trs pontos distintos dos porta-enxertos: acima da insero das primeiras folhas ou enxertia de topo, acima de trs folhas e acima de cinco folhas. As mudas utilizadas como porta-enxerto foram obtidas atravs de sementes oriundas do IAC (Instituto Agronmico de Campinas - SP) da cultivar IAC 275 e do acesso Roxinho-mido. Os garfos usados como enxertos foram retirados de plantas jovens da cultivar IAC 275, com trs meses de idade e dimetro de 0,5 cm. A percentagem de pegamento da enxertia e o desenvolvimento de plantas foram superiores pelo mtodo de garfagem em fenda cheia, sendo tambm maiores em porta-enxertos com cinco folhas, em relao aos de trs e aos sem folhas. A garfagem em fenda cheia mostrou-se mais adequada, uma vez que, com essa modalidade, obtiveram-se 98% de pegamento.
Resumo:
A cultivar de pessegueiro 'Granada' vem apresentando baixa frutificao e irregularidade de produo nas principais regies produtoras de pssego no Estado do Rio Grande do Sul. Este trabalho teve como objetivo comparar o desenvolvimento floral e a produo de pessegueiros 'Granada' em duas regies com distintas condições climticas. Os pomares estudados, nas safras de 2004 e 2005, localizam-se nos municpios de Charqueadas e Canguu, nas regies Depresso Central e Sul do RS, respectivamente. Conclui-se que o pessegueiro 'Granada' mostra-se muito instvel em termos de produo. A baixa produo e a viabilidade do plen, aliada ao atraso no desenvolvimento dos vulos, influenciadas sobretudo pela ocorrncia de altas temperaturas na pr-florao e florao, foram as principais causas do baixo desempenho reprodutivo e produtivo do pessegueiro 'Granada' em Charqueadas, em 2004, e em Canguu, em 2005.