398 resultados para Lesões expansivas


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Os Autores registram caso de histoplasmose generalizada em paciente transplantado com rim de doador não aparentado. Além da infecção fúngica diagnosticada sorologicamente e pela histopatologia, a autópsia revelou cirrose hepática macro e micronodular, de provável etiologia viral (vírus B), hepatocarcinoma, depleção linfóide do baço e glomerulopatia de transplante. Revendo a literatura sobre o assunto, chegam à conclusão de que, provavelmente, com a imunodepressão medicamentosa, as lesões pulmonares por reinfecção endógena foram as primeiras a aparecer sob a forma de uma histoplasmose pulmonar crônica.

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Os Autores descrevem um caso de paracoccidioidomicose em Tóquio, o segundo observado no Japão. A paciente residiu cerca de cinco anos na zona urbana de São Paulo, onde provavelmente adquiriu a primo-infecção. Não tomou corticóides, nem teve história de outras afecções que justificassem a paracoccidioidomicose. Após três anos do retorno ao Japão apresentou linfadenopatia, comprometimento hepatesplênico e ausência de lesões pulmonares. O presente caso, com exame histopatoló-gico e cultivo positivos para Paracoccidioides brasiliensis também apresentou quadro soroló-gico compatível. O aspecto blástico das lesões ósseas, raro em arcos costáis nesta micose, bem como a linfadenopatia generalizada são discutidos. Tratamento à base de anfotericina B e ketoconazol ofereceu resultados favoráveis. Neste trabalho os Autores discutem o problema de "patologia de importação", com suas implicações.

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Fez-se o registro, na Amazônia, do primeiro caso humano de infecção cutânea mista determinada por duas espécies distintas de Leishmania: a Leishmania braziliensis braziliensis e a Leishmania mexicana amazonensis. As duas amostras, em questão, foram isoladas de lesões distintas de um mesmo paciente, e a caracterização das espécies foi feita com base em observações de infecção experimental em hamsters, comportamento em meios artificiais de cultura, desenvolvimento de infecção experimental em Lutzomyia longipalpis, e eletroforese de isoenzimas em gel de amido. Conclui-se ser de interesse o achado que, combinado com o fato já conhecido de ausência de imunidade cruzada entre a maioria das leishmânias, sugere a necessidade do emprego de uma vacina polivalente para a região.

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Roedores silvestres, classificados como Holochilus brasiliensis nanus Thomas,1897, foram capturados na cidade de São Bento, pertencente à Região da Baixada, do Estado do Maranhão, Brasil, naturalmente infectados com formas adultas de filaria, na cavidade peritoneal, e microfilárias sangüíneas, assim como, com esquistossoma mansoni (vermes adultos e granulomas peri-ovulares hepáticos; intestinais; pulmonares; esplênicos e pancreáticos). Animais nascidos em Biotério, descendentes de Holochilus da Região da Baixada, foram infectados experimentalmente com Leishmania m. amazonensis e Schistosoma mansoni. Em observações semanais, foram encontradas lesões teciduais, semelhantes às que se desenvolvem em hamsters infectados com Leishmania, e hipergamaglobulinemia. Nos esquistossomóticos, foram constatadas hipergamaglobulinemia e reações granulomatosas similares às encontradas nos animais infectados naturalmente. Foram observadas, também, lesões hepática graves, semelhantes às encontradas na esquistossomose humana. Estes achados sugerem a utilização do Holochilus b. nanus como modelo experimental destas três doenças tropicais.

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É descrito um caso fatal de infecção por Lagochilascaris sp., — provavelmente Lagochilascaris minor Leiper, 1909 —, com localização pulmonar. O paciente, do sexo feminino, oriundo de Curralinho-Estado do Pará, desenvolveu uma pneumonite grave, que lhe acarretou a morte, por insuficiência respiratória, em pouco menos de três meses. À autópsia, numerosas lesões de natureza exsudativa e granulomatosa podiam ser vistas em ambos os pulmões, indicando tuberculose ou infecção micótica pulmonar. Todavia, quando se procedeu ao exame microscópico, ovos, larvas e até uma fêmea grávida do verme foram encontrados nos tecidos, como causa da doença — sempre no interior de granulomas ou de extensas áreas de necrose. Em quase todos os casos, até agora conhecidos, de lagoquilascaríase humana — cerca de 25 —, o parasito se localizava nos tecidos do pescoço, nos seios da face ou sobre a apófise mastóide. Neste caso, pela primeira vez, um representante do gênero Lagochilascaris é referido em sítio bem distinto do habitual, no hospedeiro humano. O achado, por outro lado, dos diferentes estádios evolutivos do helminto, dispersos pelo parênquima pulmonar, além de mostrar a natureza errática do parasitismo, sugere fortemente a existência de um ciclo pulmonar na lagoquilascaríase humana.

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Os A.A. analisaram a resposta humoral nas lesões de 90 pacientes de Leishmaniose Tegumentar — causada por Leishmania braziliensis brasiliensis —, utilizando o método da imunoperoxidase para identificar nos tecidos a presença de IgA, IgG, IgM, fração C3 do complemento e fibrina. Constataram a presença de IgA, IgC e IgM nos plasmócitos tissulares, com predomínio de IgG. Admitiram aue a passagem dessas imunoglobulinas para os tecidos possibilitando a opsonização do parasites e/ou de seus antígenos, permitiria a ocorrência de fenômenos necróticos que representam um dos mecanismos eficazes de redução da carga parasitária. Efetivamente, nas áreas de necrose e nas paredes dos vasos inflamados identificaram depósito de imunoglobulinas, fração C3 do complemento e fibrina — elementos do hospedeiro que fazem parte dos imunocomplexos. Interpretaram essa necrose tissular como o resultado da ação de imunocomplexos na região de equivalência ou com discreto excesso de antígenos ítipos ABTHTJS). A presença de antígenos parasitários, expressos nas membranas dos macrófagos quando em contato com imunoglobulinas tissulares, na fase inicial da lesão, possibilitaria a instalação de uma reação antígeno-anticorpo, a qual explicaria o aparecimento da necrose na Leishmaniose Tegumentar.

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Os A.A. analisam as alterações histopatológicas observadas em 378 casos de Leishmaniose Tegumentar da localidade de Três Braços Estado da Bahia, dos quais 307 eram de portadores de lesões exclusivamente cutâneas, 54 de portadores de lesões exclusivamnte mucosas e 17 de portadores de lesões cutâneo-mucosas. A infiltração histiolinfoplasmocitária, na maioria dos casos, parece desempenhar o papel de resposta celular inespecífica à presença de um irritante tecidual, porém, nos casos de forma mucosa, não se pode afastar a possibilidade de que esse infiltrado esteja participando de uma reação de tipo autoagressivo. O plasmócito constitui um elemento quase constante nas lesões desenvolvidas, mas não tem sido observado nas lesões residuais, quer em via de cura ou já cicatrizadas; sua presença nestes casos denota, quase sempre, tendência à recidiva. Os mastdcitos foram observados em lesões tanto da forma cutânea como da forma mucosa, mas predominavam nas primeiras. Seu número foi significantemente maior no padrão de Reação Exsudativa e Neerótico Granulomatosa, onde os fenômenos necróticos são bem desenvolvidos. Os eosinófilos apresentaram associação significativa com os mastócitos, confirmando a existência de um eixo bidirecional entre estás duas células, o qual deve participar da modulação inflamatória, na Leishmaniose Tegumentar. Dois tipos de reação granulomatosa foram observados: um desorganizado, em relação, muitas vezes, com a necrose tissular, e outro organizado, mais raro, do tipo tuberculóide. O primeiro foi interpretado como de origem pós-necrótica, surgindo com a redução da carga parasitária, propiciada pelos fenômenos necróticos: eliminado o antígeno e mantidos os níveis de anticorpos, surgem as condições necessárias ao estabelecimento do granuloma, semelhante àquele observado nas lesões por imunocomplexo em excesso de anticorpos. O outro tipo de reação foi o granuloma de células epiteliódes, que surgiu em dois grupos de pacientes. Nos pacientes jovens, com doença de curto tempo de evolução e intradermorreação não exacerbada, este tipo de granuloma talvez seja a expressão da Hipersensibilidade Granulomatosa Específica, descrita por EPSTEIN (1977). No outro grupo de pacientes, havia em todos intradermorreação exacerbada. Nestes casos a hipersensibilidade granulomatosa, associando-se ã hipersensibilidade mediada por células — agora ampliada pelo seqüestro do antígeno —, reforçaria o processo granulomatoso, através da reverberação do estímulo antígênico; isso tornaria o tratamento mais difícil e pior o prognóstico para o caso.

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Lesões pulmonares observadas na paracoccidioidomicose (pbmicose) pela radiologia foram designadas: leve, moderada e grave de acordo com critério estabelecido pelos autores. Lesões infiltrativas intersticiais bilaterais nddulo fibrolineares e cotonosas foram identificadas respectivamente em 34 e em 23 doentes. Formas leve, moderada e grave assinaladas respectivamente em 6 10 e 19 mostraram à análise radiológica evolutiva melhora em 2, piora em 15 e manutenção do padrão da lesão em 18 doentes. Testes de função pulmonar realizados nos doentes durante o retorno ambulatorial evidenciaram: 12 com padrão espirográfico normal, 20 obstrutivos e 3 mistos; 34 doentes estavam hiperventilando e todos apresentaram aumento da diferença alvéolo arterial. Os resultados obtidos permitiram supor que a fibrose residual descrita nos padrões radiológicos; manutenção e piora de 33 deles aliada à doença obstrutiva crônica verificada pelas provas de função pulmonar constituíram subsídios para o desenvolvimento do Cor pulmonale assinalado

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Os A A. analisaram as alterações histológicas encontradas em 162 casos de Leishmaniose Tegumentar da localidade de Três Braços, Estado da Bahia, dos quais 131 (80,9%) eram de portadores de lesões cutâneas e 31 (19,1%) de portadores de lesões mucosas. Analisaram, também, o comportamento clínico dos cinco padrões histopatológicos, já antes descritos, em relação à terapêutica. O melhor prognóstico esteve sempre ligado ao padrão de Reação Exsudativa e Granulomatosa, ou seja, a uma fase na qual o organismo, tendo lançado mão de um mecanismo endógeno de lise parasitária, já circunscreveu a área de necrose por uma reação granulomatosa, e esta é agora apenas o elemento residual. A ação terapêutica nessa fase somente acelera a resolução natural do caso. O grupo seguinte é amplo, e compreende os casos em que a lesão pertence aos padrões de Reação Exsudativa Celular (formas cutâneas), Reação Exsudativa e Necrótica e Reação Exsudativa e Necrótico-Granulomatosa. Nesses casos, o mecanismo de auto-controle da lesão encontra-se ainda em curso, e a ação terapêutica encurta o período de evolução natural. Os f.asos do padrão de Reação Exsudativa e Tuberculóide tiveram um prognóstico variável. Houve boa resposta à terapêutica quando o granuloma tuberculóide característico desse padrão surgiu em pacientes jovens, com curto tempo de evolução da doença e intradermorreação não exacerbada. Nos demais casos tuberculóides —. principalmente em pacientes adultos, com longo tempo de evolução da doença e intradermorreação exacerbada —, a resposta foi menos satisfatória. Em último lugar, com prognóstico reservado, ficaram os casos da forma mucosa que apresentaram o padrão de Reação Exsudativa Celular, onde o infiltrado pode estar desempenhando papel de auto-agressão. O presente estudo evoluiu para a proposição de uma classificação da Leishmaniose Tegumentar, baseada nos padrões histopatológicos observados. Esta classificação, estritamente morfológica, deverá ser de fácil aplicação para o Patologista e, como apresenta também uma correspondência clínico-evolutiva poderá constituir auxílio valioso ao médico envolvido no diagnóstico e tratamento da Leishmaniose Tegumentar.

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No presente trabalho foi realizado estudo em microscopia eletrônica de varredura do fungo Piedraia hortae, através de material obtido de lesões no cabelo de índios do Amazonas. O exame em microscopia eletrônica revelou ascosporos poliédricos, ovóides e arredondados, arranjados isoladamente ou na forma de pseudohifas, de permeio a material extracelular densamente compactado.

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Registro de um caso de basidiobolomicose com lesões múltiplas, com aspecto pseudo-tumoral, em criança de 4 anos. Constitui o sexto caso descrito na América do Sul, com o isolamento do agente etiológico. O tratamento com iodeto de potássio foi coroado de sucesso.

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É descrito um caso fatal de adiaspiromicose pulmonar, em paciente do sexo masculino, lavrador, que vivia em Planaltina-DF, para onde se mudara, vindo do Nordeste, cerca de um ano antes do aparecimento da enfermidade. As manifestações principais consistiram em febre, calafrios, mialgias, tosse seca e dispnéia. Após cinco semanas, o paciente faleceu, devido a insuficiência respiratória. Na autópsia, lesões nodulares incontáveis, medindo alguns milímetros de diâmetro, apareciam disseminadas por todos os lobos de ambos os pulmões. O exame microscópico revelou a existência, dentro dos nódulos, de estruturas redondas, volumosas (atingiam até 600 /tm de diâmetro), providas de membrana espessa, e identificadas como adiaconídios de Chrysosporium parvum var. crescens. Esses adiaconídios eram sempre encontrados no interior de microabscessos ou de áreas de necrose tissular, ambos cercados por reação granulomatosa. Os alvéolos pulmonares, não comprometidos pelos nódulos, apresentavam-se cheios de células da inflamação, principalmente macrófagos e neutrófilos. O achado de outros casos, não fatais, da doença, nos arredores de Brasília, indica que a adiaspiromicose deve ser endêmica na região do Planalto Central brasileiro, lugar onde o clima, principalmente nos meses de agosto a outubro, é quente e seco, com ventos fortes, fatores que devem contribuir para a disseminação dos conídios de C. parvum.

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Acredita-se que as lesões teciduais na leptospirose possam decorrer da ação direta das leptospiras, de toxinas sintetizadas ou liberadas durante sua lise. O presente estudo visou a extração quimica da glicolipoproteína (GLP) da leptospira, a produção de anti-soro anti-GLP e a avaliação de sua distribuição em cortes de fígado e rim de cobaias inoculadas e sacrificadas em estudo seqüencial diário até o 6°dia de infecção, correspondente ao pico da doença. Procurou-se também correlacionar a expressão tecidual da GLP com o grau de lesões locais, em busca de novos subsídios para a compreensão da patogenia da leptospirose. A QLP foi detectada em fígado e rim de 2 dentre 6 cobaias no 5°dia e em todas as 6 no 6° dia de infecção, sob a forma de grânulos no citoplasma de macrófagos, livres no interstício ou acolados à membrana de células endoteliais e parenquimatosas, especialmente nas regiões mais lesadas. A cronologia do aparecimento da GLP e sua distribuição sugerem tratar-se de produto dc lise de leptospiras fagocitadas por macrófagos e que esta substância, conquanto não comprovada como iniciadora das lesões, associa-se a seu agravamento nas etapas mais avançadas da leptospirose.

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Os autores apresentam caso de Leishmaniose Tegumentar Americana em paciente de 60 anos, que desenvolveu quadro de insuficiência renal aguda não oligúrica e reversível associada a erupção urticariforme na pele após início de tratamento com Glucantime®. A diagnose do quadro renal foi estabelecida por biópsia renal que revelou nefrite intersticial aguda e necrose tubular aguda. Após a suspensão da droga houve restabelecimento da função renal, sendo a mesma tratada com Anfotericina B, evoluindo com cicatrização completa das lesões, não tendo apresentado alterações significantes da função renal, controlada semanalmente pela dosagem sérica de uréia, creatinina, sódio e potássio.

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Estudaram-se os aspectos histopatológicos relativos à evolução da infecção experimental produzida em Cebus apella (Primates: Cebidae) por Leishmania (V.) lainsoni, L. (V.) braziliensis e L. (L.) amazonensis. O exame microscópico de biópsias seqüênciais, obtidas dos animais a intervalos definidos de tempo (a primeira, às 48 ou 72 horas após a inoculação, e as seguintes, a cada 30 dias), mostrou que o desenvolvimento das lesões, independentemente da espécie de Leishmania inoculada, passa por uma seqüência de etapas a nível tecidual - 1) infiltrado inespecífico crônico; 2) nódulo macrofágico (com numerosos parasitas); 3) necrose das células parasitadas; 4) granuloma epitelióide; 5) absorção da área necrosada (às vezes formando granuloma de corpo estranho); 6) infiltrado inespecífico crônico residual); e 7) cicatrização - que representaria a formação e a resolução das lesões. Discutiram-se também os prováveis mecanismos imunopatológicos que determinam esta seqüência de eventos e sua possível semelhança com a evolução das lesões na leishmaniose tegumentar humana.