364 resultados para Hospital Units


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São relatados os resultados de um inquérito sôbre doença de Chagas realizado na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil), com a finalidade de verificar a incidência desta moléstia e especialmente de sua forma cardíaca crônica entre os doentes ali internados. Foram examinados 181 pacientes adultos não selecionados, adotando-se os seguintes métodos: a) exame clínico geral e exame minucioso do aparelho circulatório; b) eletrocardiograma; c) reação de fixação do complemento para a doença de Chagas (antígeno de cultura do Schizotrypanum cruzi); d) reação de Wassermann; e) xenodiagnóstico e radiografia dos pacientes com reação de fixação do complemento (Guerreiro & Machado) positiva e de portadores de outras cardiopatias. Dos 181 pacientes examinados, 37 (20,44%) tinham provas de laboratório positivas para foença de Chagas. 49 (27,07%) eram portadores de cardiopatias, com as seguintes etiologias: doença de Chagas (18 casos); arteriosclerose (13 casos); hipertensão arterial (12 casos); sífilis (casos); febre reumática (3 casos); cardiopatia congênita (1 caso); cor pulmonale crônico (1 caso). De 34 pacientes com doença de Chagas, 18 (52,95%) apresentavam evidências eletrocardiográficas de comportamento miocárdico. As alterações eletrocardiográficas mais freqüentes foram: bloqueio do ramo direito, extra-sístoles ventriculares, alterações de QRS (isoladas ou associadas a alterações de T), bloqueios auriculo-ventriculares. Estes achados são semelhantes aos já descritos na cardiopatia chagásica crônica por Laranja e cols. (13,26). As alterações eletrocardiográficas mais frequentes no grupo de pacientes com provas de laboratório negativas para doença de Chagas foram: curvas de hipertrofia ventricular esquerda (strain) alteralçoes primárias de T e extra-sístoles vemtriculares. A idade de 50,0% dos pacientes com miocardite chagásica crônica não ultrapassou os 30 enquanto que 83,33% dos pacientes portafores de outras cardiopatias eram maiores de 30 anos. A reação de fixação do complemento (antígeno de cultura do Schizotrypanum cruzi), devido à sua especificidade e sensibilidade, mostrou ser muito util para o diagnóstico de laboratório da doença de Chagas em sua fase crônica. O xenodiagnóstico foi positivo em 8 casos (25,8%) de 31 pacientes com reação de Guerreiro & Machado positiva. Foi discutidoo problema da etiologia do megaesôfago e do megacolon, admitindo os Autores que adoença de Chagas possivelmente desempenhe, em determinadas zonas, papel significativo no desenvolvimento destas afecções. Foi brevemente relatada a distribuição geográfica dos triatomídeos no Estado de Minas Gerais. Os principais vetores são Panstrongylus megistus, Triatoma infestans e Triatoma sordida, se bem que outras 12 espécies ocorrem neste Estado. Estes triatomídeos existem em 204 (64,55%) dos 316 municípios do Estado de Minas. Vetores infetados foram encontrados em 143 municípios (70,09%). Foram assinaladas as áreas infetadas mais importantes. Os Autores salientaram a importância médica da doença de Chagas, acreditando ser esta infecção um dos mais importantes fatores de cardiopatia em amplas zonas rurais do Estado de Minas Gerais.

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Six Salmonella Agona strains from an outbreak of 15 days duration which occurred in a public hospital in Rio de Janeiro, Brazil, were analyzed. The outbreak involved six infants (mean age, 24 days; mean body weight, 1612 g), all of them with severe clinical signs and symptoms. Two of them had surgical implications, two were preterm and two had respiratory distress at birth. The Salmonella strains were resistant to nine antimicrobial agents (ampicillin, cephalotin, cefriaxone, gentamicin, amykacin, trimethoprim-sulfamethoxazole, chloramphenicol, and tetracyclin). Analysis of the plasmid pattern of the wild strains and of the transconjugants confirmed that these were identical strains.

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Vancomycin-resistant enterococci (VRE) have recently emerged as a nosocomial pathogen and present an increasing threat to the treatment of severely ill patients in intensive-care hospital settings. We outline results of a study of the epidemiology of VRE transmission in ICUs and define a reproductive number R0; the number of secondary colonization cases induced by a single VRE-colonized patient in a VRE-free ICU, for VRE transmission. For VRE to become endemic requires R0 >1. We estimate that in the absence of infection control measures R0 lies in the range 3-4 in defined ICU settings. Once infection control measures are included R0=0.6, suggesting that admission of VRE-colonized patients can stabilize endemic VRE.

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TT virus (TTV) is a newly described nonenveloped human virus, with a circular, negative-stranded DNA genome, that was first identified in the blood of a patient with posttransfusion hepatitis of unknown etiology. PCR primers and conditions used for TTV DNA amplification may greatly influence the level of TTV detection in serum. Three PCR assays, with different regions of the genome as targets, were used to test TTV DNA in 130 sera from children and adults visiting a hospital in the south of Brazil, most of them for routine procedure. Forty-four percent of adult sera and 73% of sera from children aged 0-10 years were TTV positive with at least one PCR assay. However, the three assays were able to detect only 33%, 35%, and 70% of the total positive samples. Our results showed a high prevalence of TTV infection in the south of Brazil, particularly among young children, and confirmed the necessity of performing several PCR assays to assess the true TTV prevalence in a determined population.