630 resultados para pegamento de fruto


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O maracujá tem lugar de destaque entre as frutas tropicais e a Região Norte do Estado de Minas Gerais é promissora para o seu cultivo. Objetivou-se avaliar doses de nitrogênio e potássio para produção máxima física e econômica, visando a obter altas produtividades e qualidade superior dos frutos de maracujá-amarelo, em Neossolo Quartzarênico, sob irrigação. O experimento foi implantado na Estação Experimental da EPAMIG-CTNM, Jaíba-MG, em março de 1996, distribuindo-se as plantas no espaçamento de 3,5 m x 5,0 m, e usando-se irrigação por microaspersão. Estudaram-se cinco doses de N (0; 100; 200; 400 e 800 kg/ha/ano) e de K2O (0; 200; 400; 800 e 1600 kg/ha/ano) em blocos casualizados, com esquema fatorial e quatro repetições. No período de produção, de novembro/96 a outubro/97, verificou-se que doses crescentes de nitrogênio influenciaram negativamente no número de frutos para consumo in natura, não interferindo significativamente na qualidade dos frutos. O potássio influenciou positivamente no peso e no diâmetro médio do fruto e, negativamente, na produtividade, notadamente com a adição de 400 kg de N/ha, não interferindo na qualidade dos frutos. Considerando a produtividade obtida, para as condições estudadas, recomenda-se para a região, 100 kg de N e 200 kg de K2O/ha/ano.

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Apesar das variações somáticas identificadas em pomares comerciais e em coleções de variedades serem, geralmente, desfavoráveis, apresentando baixa produtividade de frutos, morfologia foliar atípica ou frutos anormais, inúmeras mutações espontâneas de inquestionável valor têm sido identificadas, haja vista que a grande maioria das variedades cítricas comerciais, copas e porta-enxertos surgiu como decorrência de algum tipo de mutação natural. O presente trabalho diz respeito à exploração dessa importante via de obtenção de novos clones e variedades, fazendo parte de ações do Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Refere-se a uma nova seleção de tangerina 'Sunki', denominada 'Maravilha', identificada dentro de um grupo de seedlings nucelares da seleção 'da Flórida'. Foram realizadas comparações da 'Sunki Maravilha' com outras três seleções dessa tangerina, 'Comum', 'da Flórida' e 'Tropical', compreendendo os caracteres: número médio de sementes por fruto, número médio de embriões por semente, intervalo de variação do número de embriões por semente, porcentagem de poliembrionia e tamanho de embrião. Comparações foram efetuadas, também, com outros importantes porta-enxertos comerciais, limões 'Cravo' e 'Volkameriano' e tangerina 'Cleópatra', relativas a caracteres relacionados à germinação de sementes e ao vigor de seedlings (altura e número de folhas verdadeiras). Os resultados obtidos permitem indicar a seleção 'Sunki Maravilha' como alternativa de uso em programas de diversificação de porta-enxertos, nas condições em que esta tangerina apresenta boa adaptação, principalmente em função de seu relativamente elevado número médio de sementes por fruto (7,7), previsível uniformidade de seedlings, esta decorrente da elevada porcentagem de poliembrionia (100%), boa germinação de sementes e vigor de seedlings, além de provável resistência à gomose de Phytophthora spp.

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O maracujazeiro-doce (Passiflora alata Curtis) é uma espécie polimorfa, com significativas variações quanto ao tamanho e formato dos frutos, peso, espessura da casca, coloração de polpa e número de sementes por fruto. A propagação por sementes predomina e amplia a variabilidade entre as plantas cultivadas. Foi feita a caracterização morfológica, agronômica e citogenética dos acessos Mogi-Guaçu, Grande, Jaboticabal, Ouro-Miúdo, Campinas, Gomo e CENARGEN. Os acessos 'Mogi-Guaçu' e 'Grande' foram superiores na maioria das características avaliadas.

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Com o objetivo de verificar os efeitos da adubação nitrogenada, fosfatada e potássica sobre os componentes da produção e a qualidade de bananas 'Prata Anã', no Distrito Agroindustrial de Jaíba, em Matias Cardoso-MG, foi conduzido um experimento com dez tratamentos constituídos pela combinação de doses (g/touceira) de N, P e K de acordo com uma matriz baconiana, sendo 1: 250-45-700, 2: 250-25-700, 3: 250-70-700, 4: 250-100-700, 5: 250-45-300, 6: 250-45-500, 7: 250-45-1000, 8: 150-45-700, 9: 400-45-700, 10: 600-45-700. O tratamento um é o de referência, correspondendo às doses adotadas pelos bananicultores da região. O delineamento foi de blocos ao acaso com quatro repetições. Avaliou-se a produção do primeiro ciclo. Os cachos foram colhidos, despencados e avaliados quanto ao número de pencas, número de frutos e massa do cacho, massa média das pencas e massa média, diâmetro e comprimentos total e comercial do fruto. Os resultados indicaram que as doses de nitrogênio ou fósforo utilizadas pelos produtores de banana do Distrito Agroindustrial de Jaíba podem ser reduzidas para 150 ou 25 g/touceira, respectivamente, sem prejuízo para a produção e qualidade dos frutos. Por outro lado, as doses de potássio até 1000 g/touceira, parceladas semanalmente, proporcionaram aumentos significativos na massa, comprimento total e comercial do fruto.

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Efetuou-se a caracterização física do fruto e físico-química da polpa do bacuri CPATU 207-3, oriundo de uma planta-matriz do Banco de Germoplasma de Bacurizeiro da Embrapa Amazônia Oriental. Para a caracterização física foi utilizada uma amostra de 50 frutos, os quais foram individualmente analisados quanto aos seguintes aspectos: cor do epicarpo, formato, peso, comprimento, diâmetro, espessura da casca, volume da cavidade interna, número de sementes e de segmentos partenocárpicos, rendimentos porcentuais (p/p) de casca, polpa, sementes e do conjunto representado pela coluna placentária e óvulos abortados. A caracterização físico-química foi efetuada em três amostras de polpa congelada a 18ºC negativos, provenientes de frutos em completo estádio de maturação, coletados nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2001, tendo sido consideradas as seguintes variáveis: teores de umidade, de sólidos totais e de sólidos solúveis totais (ºBrix), pH, acidez total e a relação sólidos solúveis totais/acidez total titulável. O bacuri CPATU 207-3 apresentou formato ovalado e com ápice ligeiramente pontiagudo, epicarpo de coloração amarelada, fruto de tamanho considerado médio e peso médio de 265,8 g. As principais características diferenciais desse tipo de bacuri são: a espessura da casca (0,75cm), o rendimento porcentual de polpa (27,7%) e o número de segmentos partenocárpicos (2,8 unidades/fruto). A polpa do bacuri CPATU 207-3 apresentou boas características físico-químicas, com 84,35% de umidade, 15,65% de sólidos totais, teor de sólidos solúveis totais de 14,53ºBrix, pH 3,34, acidez total titulável de 1,24% e relação ºBrix/acidez total titulável igual a 11,4. As características físicas e físico-químicas desse tipo de bacuri permitem sua utilização tanto para consumo na forma de fruta fresca como na forma industrializada. Nesse último caso, é particularmente indicado para fabricação de compota, em decorrência do elevado número de segmentos partenocárpicos que apresenta.

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A técnica de ensacamento da pêra japonesa, além de evitar a poluição ambiental causada por defensivos agrícolas, ainda proporciona melhoria na qualidade organoléptica dos frutos, reduzindo os danos provocados por mosca-das-frutas e grafolita. No presente trabalho, utilizaram-se as cultivares Hosui e Nijisseiki, cujos frutos foram ensacados logo após o raleio para evitar-se o desenvolvimento do "russeting" e o contato com insetos. Para a 'Housui', foi necessário um só ensacamento, ao custo de R$ 4.075,00/ha, considerando 110.000 frutos/ha. Já para a 'Nijisseiki', são necessários dois ensacamentos, resultando um custo de R$ 4.118,00/ha, considerando-se 73.370 frutos/ha. O custo aproximado do ensacamento em 'Housui' foi de R$ 0,04/fruto e em 'Nijisseiki', R$ 0,06/fruto. Mesmo sendo maior o custo do ensacamento para a 'Nijisseiki', esta cultivar obteve preços comerciais inferiores ao da 'Housui' no mercado brasileiro. O aumento do custo de produção devido ao ensacamento é passível de ser assimilado pelo produtor, desde que obtenha frutos de maior qualidade para, assim, vender os frutos ensacados com preços superiores.

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Características fisico-químicas de jabuticabas 'sabará', provenientes de 10 diferentes regiões de cultivo localizadas no Estado de São Paulo, foram analisadas de agosto a setembro de 2001 para determinação de sua qualidade. De cada local de cultivo foram colhidos 3 kg de frutos. Diferenças significativas foram observadas em todas as características avaliadas. A média de peso por fruto variou de 3,56 a 7,40g, e os frutos oriundos de pomar situado na cidade de Casa Branca - SP foram os que apresentaram os maiores pesos. As médias do índice de formato e do fruto e do diâmetro oscilaram de 0,962 a 0,990 e de 2,45 a 1,73 cm, respectivamente. A coloração dos frutos foi mais roxa-escura do que roxa. A firmeza dos frutos variou de firme a mole, e os frutos colhidos em pomares situados nas regiões de Casa Branca - SP, Pedregulho - SP e Miguelópolis -SP apresentaram-se mais firmes, sugerindo um maior potencial de conservação pós-colheita. O teor de sólidos solúveis totais variou de 11,6 a 17,9, o pH de 2,91 a 3,70 sendo maiores em jabuticabas colhidas em pomares situados nas cidades de Guaíra-SP e Ituverava-SP. A acidez total titulável, expressa em g de ácido cítrico por 100g, variou de 0,888 a 1,625, os teores de vitamina C variaram de 14,86 a 24,67 mg de ácido ascórbico por 100g, e os de carboidrato solúvel de 0,91 a 11,39g de glicose por 100g, respectivamente. Os resultados levam a concluir que as jabuticabas provenientes de pomares situados na cidade de Casa Branca-SP apresentaram melhor qualidade, sendo adequadas tanto para a indústria como para o consumo de fruta fresca e com maior potencial de conservação pós-colheita.

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A goiaba é um fruto muito perecível. Assim, objetivou-se avaliar os efeitos de ceras à base de carnaúba na conservação pós-colheita de goiabas Pedro Sato sob condição ambiente. Utilizaram-se cinco ceras comerciais: Citrosol AK (18%), Citrosol M (10%), Fruit wax (18 a 21%), Meghwax ECF-100 (30%) e Cleantex wax (18,5 a 20,5%), as quais foram aplicadas manualmente, na proporção de 0,15 a 0,20mL por fruta. Frutas sem aplicação de cera foram utilizadas como controle. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 6 tratamentos, 4 repetições e 5 frutas por parcela. As goiabas foram caracterizadas imediatamente após a colheita e avaliadas aos 2, 4 e 6 dias após a aplicação dos tratamentos. As ceras exerceram pouca influência nos teores de sólidos solúveis totais, acidez total titulável e ácido ascórbico, porém, foram eficientes em retardar o amadurecimento, reduzir a perda de massa e a incidência de podridões. A cera Meghwax ECF-100 apresenta potencial para utilização em goiabas, porém há necessidade de ser avaliada em maior diluição, para evitar alterações indesejáveis.

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A conservação refrigerada da lima ácida 'Tahiti' sob baixa temperatura permite o aumento no período de comercialização dos frutos, entretanto, a perda da coloração verde da casca é o principal entrave que impede este prolongamento. O objetivo do presente trabalho foi verificar o efeito da aplicação do 1-metilciclopropeno (1-MCP), associado ao uso de cera e ácido giberélico (GA), sobre a conservação refrigerada de lima ácida 'Tahiti'. Foram aplicados os tratamentos: T1:Controle; T2: 1-MCP (1 mg. L-1) durante 12 horas a 20ºC; T3: Cera (0,1 mL por fruto); T4: Ácido giberélico - GA (10 mg. L-1); T5: 1-MCP + Cera; T6: 1-MCP + GA; T7: Cera + GA; T8: 1-MCP + Cera + GA; T9: T2 + re-aplicação de 1-MCP após 30 dias de armazenamento. Os frutos foram armazenados durante 30 e 60 dias a 10C e 90% UR. A cera foi suficiente para retardar a perda de coloração verde da casca até 30 dias de conservação a 10ºC. O 1-MCP também mantém a coloração verde até 30 dias de conservação refrigerada, enquanto que a sua reaplicação após este período não apresenta efeito para a manutenção da coloração verde da casca. No presente trabalho não foi pronunciado o efeito do ácido giberélico. Após 60 dias de armazenamento os frutos não se apresentavam comercializáveis.

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Este trabalho visou avaliar o comportamento pós-colheita da variedade de manga Espada Vermelha em refrigeração e o potencial da tecnologia de atmosfera modificada na conservação pós-colheita. A atmosfera modificada foi conseguida através do uso de PVC (6µm), PEBD (25µm), PEBD (25µm) com sachê absorvedor de etileno de permanganato de potássio, filme de permeabilidade seletiva aditivado com absorvedor de etileno (Conservax) e controle (sem filme plástico). Os frutos foram mantidos a 12°C e 90% UR. A avaliação da qualidade foi feita semanalmente logo após a saída dos frutos da refrigeração e após a sua permanência por 4 dias, em temperatura ambiente. Foram feitas determinações de perda de peso individual dos frutos, evolução da cor da casca e da polpa, taxa de firmeza dos frutos, ocorrência de manchas deteriorativas, pH da polpa, teores de sólidos solúveis (°Brix), porcentagem de acidez (% de ácido cítrico) e cálculo da relação °Brix/acidez. PEBD+sachê influenciou positivamente a manutenção da qualidade e o Conservax prejudicou a maturação dos frutos de manga.

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Foram avaliados, no ecossistema de Mata Atlântica, em condições de sequeiro de Belmonte - BA, 15 genótipos de bananeira, contemplando variedades e híbridos obtidos no programa de melhoramento genético de bananeira da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Os genótipos foram: 'Mysore', 'Thap Maeo', 'Caipira', 'Nam', PV03-76, PV03-44, JV03-15, PA03-22, 'Pioneira', 'Prata Anã', 'Ouro da Mata', 'Prata, 'Pacovan', 'Maçã' e 'Grande Naine'. Os caracteres avaliados foram: altura da planta (cm) na roseta foliar e diâmetro do pseudocaule (cm) a 30 cm do solo, no florescimento; número de dias do plantio à colheita; peso do cacho em kg; número de frutos por cacho e comprimento do fruto em cm. O espaçamento utilizado foi de 3,0 m x 2,0 m. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, sendo cada parcela constituída de 49 plantas com 25 úteis em três repetições. Os tratos culturais foram os preconizados para a cultura. Não foi realizado controle da Sigatoca-amarela. A análise revelou que a avaliação de genótipos permite a identificação de variedades e cultivares promissoras para recomendação aos produtores, tendo se destacado, no cômputo das características avaliadas: 'Thap Maeo', 'Caipira', 'Nam' e PV03-76.

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Objetivando avaliar o efeito de três diferentes níveis de adubação potássica sobre a produção do maracujazeiro azedo (Passiflora edulis Sims e P. edulis Sims f. flavicarpa Deg.), foi realizado um experimento na Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília de dezembro/1999 a maio/2001, utilizando-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 9x3, sendo nove genótipos e três níveis de adubação potássica, totalizando 27 tratamentos, quatro repetições e nove plantas úteis/parcela. Os genótipos avaliados foram: Híbrido EC-2-0; Marília Seleção Cerrado; F1 (Roxo Fiji x Marília); Porto Rico; Vermelhão (RC1); F1 (Marília x Roxo australiano); Redondão; IAC-273 e Itaquiraí. Os três níveis de adubação potássica aplicados foram de 0, 640 e 1280 kg de K2O ha-1, utilizando-se como fonte o cloreto de potássio. Ao final de cinco meses de colheita os genótipos híbrido EC-2-0 e Marília Seleção Cerrado foram os que apresentaram as maiores produções (21.675 e 21.577 kg ha-1) e maiores números de frutos por planta (155,28 e 149,24), respectivamente. O peso médio de fruto variou de 88g (Itaquiraí) até 103,42g (F1 - Marília x Roxo Australiano). As doses de adubação potássica influenciaram as seguintes variáveis estudadas: produção de frutos de primeira ha-1; produção frutos totais ha-1; peso médio de frutos de primeira e peso médio de frutos 1A. A interação genótipos x adubação potássica apresentou diferença estatística para o número de frutos de primeira/planta para uma dosagem de 640 kg K2O ha-1.

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Frutos de um pomar comercial composto por progênies de duas plantas matrizes foram avaliados, com o objetivo de caracterizar a variabilidade fenotípica. As características peso de fruto, diâmetro e sólidos solúveis totais apresentaram diferenças estatísticas significativas entre as médias de famílias em pelo menos dois dos anos avaliados, enquanto para comprimento e rendimento de polpa a diferença não foi significativa. Houve diferença significativa entre médias de anos, dentro de cada família, para todas as características, com exceção das médias de peso de fruto entre 1998 e 1999 nas duas famílias e as médias de sólidos solúveis totais entre 1998 e 1999 em uma família e entre 1999 e 2000 na outra família. As correlações e regressões entre características produtivas mais relevantes foram obtidas entre peso de fruto e peso de casca, peso de fruto e comprimento, peso de fruto e diâmetro, peso de casca e comprimento, peso de casca e diâmetro e comprimento e diâmetro.

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O presente trabalho teve como objetivo determinar a temperatura de armazenamento que proporciona melhor manutenção da qualidade de tangores 'Murcote' minimamente processados. O processamento mínimo constou da separação do fruto em segmentos e acondicionamento dos mesmos em bandeja de polietileno rígida. O armazenamento foi realizado a 2, 6 e 12ºC. Foram realizadas análises físico-químicas e sensoriais a cada 3 dias, durante 9 dias. A aparência foi considerada boa até o 9º dia para os segmentos armazenados a 2ºC. A acidez total titulável (ATT), o teor de sólidos solúveis totais (SST) e a relação "SST/ATT" não foram afetados pelos tratamentos. A intensificação da coloração nos segmentos dos frutos ocorreu de forma gradual ao longo do armazenamento. A qualidade de tangores 'Murcote' minimamente processados pode ser mantida por até 9 dias de armazenamento a 2ºC.

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O extrativismo dos frutos de pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.) (Caryocaraceae) é uma importante opção de renda, alimento e emprego para as populações que vivem nas regiões de Cerrado em todo Brasil. Entretanto, a oferta natural desses frutos encontra-se ameaçada por diversos fatores, entre estes, destaca-se uma séria praga, Carmenta sp. (Lepidoptera: Sesiidae), que os torna impróprios para o consumo. Diante disso, o presente estudo objetivou conhecer algumas características do inseto responsável, bem como a forma de ataque aos frutos de pequizeiro, os danos causados e sintomas característicos. Este trabalho foi realizado através da análise de frutos de pequizeiro coletados aleatoriamente, tanto na planta como no solo, na vegetação do tipo Cerrado nos municípios de Montes Claros, Norte de Minas e Itumirim, Sul de Minas, em Minas Gerais. No primeiro município foram colhidos frutos aproximadamente entre 80-120 dias após a antese (DAA), enquanto no segundo, em duas épocas, 45 e 90 DAA. Em cada município, época e local de coleta (planta ou solo) foram coletados 50 frutos para análise. As características avaliadas foram: diâmetro longitudinal e transversal, percentagem de frutos danificados, número de lagartas por fruto e número de crisálidas por fruto. Após a análise dessas características, foram anotados e documentados fotograficamente os estágios de desenvolvimento do inseto quanto ao comprimento, coloração e morfologia, bem como os sintomas do ataque. A partir desse trabalho pode-se concluir que a lepidobroca dos frutos de pequizeiro pode provocar danos à produção superior a 50%, destruindo todo o interior dos frutos que se tornam imprestáveis para o consumo. Os frutos mais atacados são os mais jovens, sendo mais comum encontrar uma só lagarta em seu interior.