676 resultados para frutos armazenados


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O presente trabalho objetivou avaliar alguns parâmetros físicoquímicos de frutos de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg) submetidos a diferentes sistemas de produção. Avaliaram-se o peso, o comprimento, o diâmetro, o teor de sólidos solúveis (SS) e a acidez titulável (AT) dos frutos, a relação SS/AT, o peso e o rendimento da polpa, a espessura da casca e o rendimento de suco. Compararam-se quatro sistemas de produção (iluminação artificial/irrigação/sombreamento, iluminação artificial/irrigação, iluminação artificial/sombreamento, iluminação artificial) e um tratamento-testemunha, em condições naturais. Os tratamentos foram submetidos a três diferentes épocas de iluminação (12 de abril, 27 de abril e 12 de maio). O experimento foi conduzido na área da Escola Técnica Agrícola de Adamantina - SP, na região da Alta Paulista, no período de abril a dezembro de 1997. Observou-se que, no período de junho a novembro, os diferentes sistemas de produção e as épocas de iluminação não alteraram o peso, o comprimento e o diâmetro médio dos frutos de maracujazeiro. A iluminação artificial, a irrigação e o sombreamento não influenciaram no teor de sólidos solúveis e na acidez dos frutos. Os frutos colhidos em agosto apresentaram teores de brix e de acidez maiores que os colhidos em dezembro. No mês de dezembro, no ambiente iluminado, irrigado e sombreado, verificou-se aumento do peso médio dos frutos, do peso da polpa e da espessura da casca, apesar de apresentarem menor produção. Em condições naturais, observou-se menor peso de frutos e de polpa, mas aumento no rendimento da polpa e do suco. O sombreamento artificial, na ausência de irrigação, promoveu a redução no peso e no rendimento de polpa e de suco.

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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de frutos da tangerineira Poncã, desde o pegamento até a colheita dos frutos, em Viçosa - Minas Gerais. O desenvolvimento do fruto seguiu uma curva do tipo sigmóide simples, sendo a fase I compreendida da antese até o 85º dia após o pleno florescimento, com um período de transição na fase II, que foi até o 101º dia após o pleno florescimento. A fase II teve início logo após a fase de transição, prolongando-se até o 251º dia após o pleno florescimento. A fase III, de amadurecimento do fruto, iniciou-se no 251º dia após o pleno florescimento e prolongou-se até a colheita dos frutos, a qual foi realizada no 276º dia após o pleno florescimento.

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Avaliaram-se o desenvolvimento vegetativo, a produção e a qualidade de frutos das cultivares-copa 'Swatow' (Citrus reticulata Blanco), 'Ellendale' [C. reticulata x C. sinensis (L.) Osbeck], 'Fortune' (C. clementina hort. ex Tanaka x C. tangerina hort. ex Tanaka) e 'Nova' [C. clementina x (C. paradisi Macfad. x C. reticulata)] sobre limoeiro 'Cravo' (C. limonia Osbeck), citrumeleiro 'Swingle' (C. paradisi x P. trifoliata (L.) Raf.), tangelereiro 'Orlando' (C. reticulata x C. paradisi) e tangerineira 'Cleópatra' (C. reshni hort. ex Tanaka), de 2000 a 2006. O experimento foi instalado em Bebedouro-SP, em outubro de 1997. As variáveis analisadas foram: produção anual e produção acumulada de todas as cultivares para todos os anos (2000 a 2006), qualidade de frutos em 2005 e 2006 (massa, sólidos solúveis totais, acidez total, ratio), volume da copa, diâmetro do tronco da copa, eficiência de produção (Kg frutos/m³ copa) e índice de alternância de produção. A produção acumulada e a qualidade de frutos das cultivares testadas não foram influenciadas pelos porta-enxertos. O citrumelo 'Swingle' induziu menor porte às plantas das cultivares-copa. O tangelo 'Nova' apresentou características adequadas à comercialização in natura. A tangerineira 'Swatow' produziu frutos de qualidade semelhante aos de tangerineira 'Ponkan'. O tangor 'Ellendale' e a tangerineira 'Fortune' apresentaram produção de frutos baixa e irregular.

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A aceroleira produz, no Nordeste brasileiro, de quatro a seis safras por ano e é de se esperar que as exportações de elementos minerais variem em função das diferentes épocas de colheita e das progênies, entre outros fatores. Nesse contexto, este trabalho foi conduzido no Campo Experimental da Embrapa Agroindústria Tropical, em Pacajus-CE (4º10' S; 38º27' W), no ano agrícola de 1999/2000, com o objetivo de determinar a exportação de N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, Mn e Zn por tonelada de fruta fresca, em diferentes progênies e épocas de colheita. Avaliaram-se os frutos de seis progênies (plantas com 2,5 anos de idade e produção média de 18,16 a 27,62 kg/planta/ano, cultivadas em sistema de sequeiro), em seis épocas de colheita. Adotou-se o delineamento em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas no tempo (considerando as progênies como parcelas e as épocas de avaliação as subparcelas), com 4 repetições. Verificou-se que a maior exportação de nutrientes ocorreu nos meses de maior precipitação (fevereiro a abril); as progênies não diferiram entre si quanto à exportação de macronutrientes; as progênies P-52, P- 93 e P-97 exportaram maior quantidade de Cu e Zn; a seqüência de exportação de nutrientes por tonelada de frutos frescos de aceroleira foi: K>N>P>Mg>Ca>S>Fe>Zn>Mn>Cu.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência da cera de carnaúba na conservação pós-colheita do caqui cv. Giombo. Os tratamentos consistiram do tratamento- controle e rápida imersão nas soluções contendo 12,5; 25 e 50 % do produto comercial Meghwax ECF 100®, que é uma emulsão de cera de carnaúba não-iônica a 30 %. Após a secagem, os frutos foram armazenados a 4ºC ± 1ºC e 80 % de umidade relativa. As avaliações foram realizadas em intervalos de 15 dias de conservação em câmara fria, seguidos de 4 dias à temperatura de 20 ± 1ºC, simulando o período de comercialização. As variáveis analisadas foram: firmeza de polpa; sólidos solúveis; acidez titulável; pH; teor de ácido ascórbico, fenóis e perda de massa fresca. O uso de cera de carnaúba, independentemente da concentração utilizada, diminuiu a perda de massa dos frutos em até 7,8 % em armazenagem por 60 dias em câmara fria, seguido de quatro dias em temperatura ambiente. A imersão dos frutos em solução com 12,5% de cera foi eficiente na manutenção do teor de ácido ascórbico e da firmeza, prolongando o tempo de armazenamento por 6 dias. Com o decorrer do armazenamento, houve decréscimo da acidez e aumento do pH.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a variabilidade fenotípica entre acessos de sapucaia para características físicas de frutos e amêndoas e características químico-nutricionais de amêndoas, para fins de uso em futuros trabalhos de melhoramento genético. Os frutos foram colhidos no estádio de pré-maturação e mantidos em temperatura ambiente por cerca de uma semana para completar a maturação. As seguintes características físicas e químico-nutricionais foram analisadas: peso médio de fruto, diâmetro longitudinal, diâmetro equatorial, relação diâmetro longitudinal/diâmetro equatorial do fruto, diâmetro da tampa, peso médio de amêndoa, comprimento da amêndoa, diâmetro da amêndoa, relação comprimento/diâmetro da amêndoa, número de amêndoas/fruto, energia, gordura, proteína bruta, cinzas e minerais. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias dos acessos, comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5%. Houve diferenças estatísticas entre os acessos para as características avaliadas, exceto gordura e proteína bruta. Observou-se grande variabilidade fenotípica no germoplasma analisado, indicando que essa variabilidade pode servir de base inicial para futuros trabalhos de melhoramento genético.

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O mamey (Pouteria sapota) é originário do México e América Central, sendo comum em Cuba, Norte da América do Sul e nas Índias Ocidentais. Porém somente após sua introdução na Flórida passou a ser mais conhecido e procurado, principalmente pelos latino-americanos. Para diversas fruteiras, a distinção entre variedades pode ser realizada com base em características dos frutos, permitindo a diferenciação dessas plantas. Diante disso, realizou-se o presente trabalho, verificando a possibilidade da distinção de plantas de mamey pertencentes à coleção do Banco Ativo de Germoplama, da FCAV, Câmpus de Jaboticabal-SP, através de características físicas e químicas dos frutos. Foram avaliadas: massa (g), comprimento (cm), diâmetro (cm), rendimento de polpa (%), acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), ácido ascórbico (AA), pH e relação sólidos solúveis/acidez titulável de frutos de treze plantas de mamey. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que existem diferenças significativas para todas as variáveis avaliadas entre as diferentes plantas de mamey, possibilitando a seleção de matrizes promissoras, para implantação de pomares comerciais.

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Com a procura de alternativas por parte dos produtores e de novas opções pelos consumidores, o mercado de frutas exóticas tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil. O rambutan encontra-se entre as frutíferas com potencial de mercado, sendo, no entanto, necessário maior conhecimento sobre a cultura, como adequada escolha de genótipos para cada região e manejo do pomar. Diante disso, realizou-se o presente trabalho, na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP, que teve por objetivo as caracterizações morfológica e química de frutos de rambutan, verificando a distinção de genótipos e distância genética entre os materiais. Foram avaliados: tamanho do fruto, comprimento dos filamentos, espessura da casca, tamanho da semente, peso do fruto, peso da casca, peso da semente, porcentagem de polpa, teores de sólidos solúveis (ºBrix), ácido ascórbico e acidez titulável. Realizaram-se ainda observações quanto a: coloração da casca, filamentos e polpa, aderência da polpa à casca, aderência da polpa à semente e presença de tegumento da semente na polpa. Com base nos resultados obtidos neste trabalho, pode-se concluir que os materiais A51 e B03 apresentam maior conjunto de características desejáveis, sendo promissores aos produtores na instalação de novos plantios da cultura.

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O objetivo deste trabalho foi identificar a variabilidade química de frutos de jenipapeiro com potencial econômico para o Recôncavo Baiano. Foram identificadas 100 árvores de jenipapeiro distribuídas em seis municípios do Recôncavo Baiano, onde se coletaram 10 frutos por planta para realização das análises químicas. As variáveis estudadas foram: pH, teor de sólidos solúveis (SS), ácido ascórbico (AA), acidez titulável (AT), relação entre sólidos solúveis e acidez titulável (SS/AT), açúcares redutores (AR), não-redutores (ANR) e totais (AST). Para a interpretação dos resultados, utilizaram-se análise descritiva e coeficiente de Correlação de Pearson. As análises dos frutos nas safras de 2004/2005 apresentaram valores médios iguais a 3,44 e 3,39 para o pH; 1,40% e 1,42% de AT; 17,18 ºBrix e 16,8 ºBrix para SS; 2,76 mg.100g-1 e 2,65 mg.100g-1 de ácido ascórbico; 9,26% e 8,95% de AR; 3,39% e 3,31% de ANR; 12,61% e 12,28% de AST; 12,37 e 12,00 para SS/AT. Os resultados permitiram concluir que existe variabilidade para os caracteres analisados, possibilitando a exploração econômica dos frutos para o consumo in natura e industrialização; que o SS contribui para a maioria dos caracteres, com exceção da vitamina C, e os genótipos JP12, JP39, JP41, JP59, JP73, JP79, JP80, JP83, JP89, JP90 e JP99 podem ser recomendados para utilização nas condições agroecológicas do Recôncavo Baiano.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a tolerância de frutos de pessegueiro aos danos ocasionados pela geada. A geada ocorreu no dia 5 de setembro de 2006, sendo que a temperatura mínima, a 1,5 m do solo, foi de - 1,06ºC. Foram avaliados 28 genótipos de pessegueiro em diferentes estádios fenológicos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três repetições (plantas de pessegueiro), procedendo-se à avaliação em seis ramos por planta. No dia em que ocorreu a geada, foram mensurados o número de frutos por ramo, diâmetro sutural médio dos frutos, número total de gemas vegetativas, percentual de brotação e percentual de brindilas formadas a partir das gemas brotadas. Uma segunda avaliação foi realizada 15 dias após a primeira, para avaliar o percentual de queda de frutos e o diâmetro sutural médio dos frutos remanescentes. Genótipos bem enfolhados e cujos frutos apresentavam endocarpo endurecido, no momento da ocorrência da geada, foram tolerantes ao dano ocasionado pelo frio; frutos com diâmetro sutural inferior a 20 mm foram suscetíveis à geada, enquanto frutos com diâmetro sutural superior a 30 mm apresentaram boa tolerância, independentemente do genótipo avaliado.

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Objetivou-se avaliar as características físicas e químicas de seis cultivares de pessegueiros sobre os porta-enxertos Okinawa e Umê. O trabalho foi desenvolvido no Pólo Regional Alta Sorocabana-APTA, Presidente Prudente-SP, em 2004/2006. Foram avaliados a massa, comprimento, diâmetros sutural dos frutos, produção por planta, teor de sólidos solúveis (SS) e acidez titulável (AT). As avaliações permitiram concluir que os porta-enxertos influenciaram na massa dos frutos, tendo sobressaído o Umê, com frutos de maior massa média. Em 2006, ocorreu aumento significativo na produtividade de todas as cultivares, sobressaindo-se as cvs. Talismã e Doçura 2, com valores acima da média. A cv. Doçura 2 sobre 'Okinawa' destacou-se por reunir melhores características físicas dos frutos e produção por planta. As cvs. Talismã e Dourado 2 produziram frutos com maiores valores de massa, comprimento e diâmetro sutural, sobre os porta-enxertos 'Okinawa' e Umê. A cv. Tropical destacou-se pelos atributos de qualidade, independentemente do porta-enxerto.

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Mangas da cultivar Tommy Atkins produzidas em Livramento de Nossa Senhora, Bahia, foram analisadas com o objetivo de verificar a influência da aplicação pré-colheita de cloreto de cálcio na vida útil pós-colheita e em relação ao distúrbio fisiológico. As pulverizações de CaC1(2) foram realizadas em três épocas: 35; 65 e 95 dias após o florescimento. Os tratamentos foram concentrações de cloreto de cálcio: 0,0%; 2,0%; 3,5%; 5,0% e 6,5%. Frutos foram colhidos, transportados para o Laboratório de Biotecnologia da UESB, armazenados em câmara fria a 10ºC e 90% UR e avaliados por período de 35 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 6 (concentração x tempo de armazenamento), com 3 repetições e 2 frutos por parcela. Os parâmetros analisados foram: perda de massa, firmeza, acidez titulável, pH, sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez, incidência e severidade de colapso interno. Durante o período de armazenamento, observou-se que, a partir do 28º dia de armazenamento, a perda de massa dos frutos foi menor em doses maiores de cloreto de cálcio. A firmeza e o teor de sólidos solúveis foram influenciados em maiores concentrações de CaC1(2), enquanto as demais características não foram influenciadas significativamente. A incidência e a severidade do colapso interno dos frutos não foram afetadas com uso de cloreto de cálcio. Verificou-se que a aplicação pré-colheita de cloreto de cálcio, em doses maiores (> 3,5%), aumenta a vida útil pós-colheita da manga, contudo não reduz a incidência do colapso interno.

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As exigências do consumidor são cada vez maiores com relação à qualidade de produtos in natura. As podridões, além de causar perdas na produção, reduzem a qualidade final do fruto, interferindo significativamente na comercialização. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a eficiência de produtos alternativos, aplicados na pós-colheita, no controle da podridão-parda (Monilinia fructicola) e da podridão-mole (Rhizopus spp.) em pêssegos. O experimento foi conduzido no município de Nepomuceno-MG, em talhão de pessegueiro da cultivar Diamante, com 10 anos de idade. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 7 tratamentos e 3 repetições. Para o estudo, foram selecionados frutos sem lesões e sem sintomas das doenças. Os frutos foram mergulhados por 30 segundos em solução contendo os seguintes tratamentos: 1-Óleo de cravo 0,01%; 2-Dióxido de cloro 0,1%; 3-Dióxido de cloro 0,05%; 4-Cloreto de benzalcônio 0,25%; 5-Dicloran 0,12%; 6-Iprodione 0,15% e 7-Testemunha (somente água). Após os tratamentos, os frutos, em número de 10, foram colocados em bandejas esterilizadas, em três repetições. O experimento foi conduzido em condições de ambiente não controlado, sendo feitas avaliações do desenvolvimento das doenças aos 3 e aos 5 dias após os tratamentos em 2005 e aos 3; 6 e aos 9 dias após o tratamento em 2006. O iprodione controlou a incidência e a severidade de M. fructicola e Rhizopus spp. O dicloran foi o tratamento mais eficiente para o controle do Rhizopus spp. e intermediário para M. fructicola. Os tratamentos com óleo de cravo e dióxido de cloro, na maior dose, reduziram a incidência de Rhizopus spp. e para severidade apresentaram resultados intermediários.

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Este trabalho avaliou o efeito de 1-metilciclopropeno (1-MCP) na suscetibilidade ao dano pelo frio em abacaxi 'Pérola', colhido em Santa Rita-PB, na maturidade comercial. Os frutos foram tratados com 1-MCP (0; 300; 600 e 1.200 ppb), por 12 horas, sob condição ambiente e armazenados: a) durante 42 dias a 10ºC, avaliados a cada 7 dias, e quando transferidos para o ambiente (25ºC e 65±5% U.R.), após 21; 28; 35 e 42 dias, e também foram avaliados após sete dias; b) durante 32 dias, a 7ºC, avaliados a cada 8 dias, e transferidos para o ambiente após 8; 16; 24 e 32 dias, sendo avaliados após sete dias. Em frutos mantidos a 10ºC, não se observou efeito do 1-MCP em retardar a perda de qualidade. Para frutos a 7ºC, o 1-MCP minimizou a incidência de dano pelo frio quando transferidos para a condição ambiente.

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O manejo do estádio de maturação na colheita e a remoção do etileno no ambiente de armazenamento são estratégias importantes na preservação da qualidade pós-colheita de maçãs. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a ação combinada do manejo da maturação na colheita, através da pulverização pré-colheita com aminoetoxivinilglicina (AVG), com a utilização de sachê contendo absorvedor de etileno à base de permanganato de potássio (KMnO4), na preservação da qualidade pós-colheita de maçãs 'Gala'. Frutos dos tratamentos envolvendo combinações de doses de AVG (0; 62,5; 125 e 250 mg L-1) e datas de colheita (0; 5; 10 e 14 dias após o início da colheita comercial) foram acondicionados em caixas, envoltos em filme de polietileno de alta densidade (30µm), sem (controle) ou com a inclusão de um sachê de KMnO4, e armazenados por dois meses em câmara fria convencional (0±0,5ºC/90-95% de UR) e mais sete dias em condição ambiente (20±4ºC/70-80% de UR). A pulverização pré-colheita com AVG retardou substancialmente a maturação dos frutos na colheita, bem como o amadurecimento durante o armazenamento refrigerado em mais de uma semana em condição ambiente. O armazenamento refrigerado com a utilização de sachê de KMnO4 retardou o amadurecimento, avaliado imediatamente após a remoção da câmara fria, expressa em maiores valores de firmeza de polpa e de ângulo 'hue' (hº) no lado verde (menos exposto à luz), em frutos tratados com AVG nas doses de 125 e 250 mg L-1 e colhidos antecipadamente. Todavia, após uma semana de armazenamento em condição ambiente, o emprego de sachê de KMnO4 retardou o amadurecimento de frutos colhidos tardiamente e tratados com AVG nas doses >62,5 mg L-1. Os resultados obtidos mostram que o tratamento pré-colheita com AVG permite retardar a data de colheita e preservar a qualidade durante o armazenamento pós-colheita de maçãs 'Gala', com a utilização de sachê de KMnO4.