379 resultados para Treinamento de Força


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Avaliou-se o eletrocardiograma de 100 equinos sadios praticantes de hipismo clássico modalidade salto, com idades entre 4 e 19 anos, sendo 61 machos e 39 fêmeas, com média de 516,3 kg. Observou-se frequência cardíaca média de 40,20 ±13,33 bpm, sendo o ritmo cardíaco mais freqüente o sinusal (56%). As alterações de ritmo cardíaco estiveram presentes em 38% dos animais estudados, sendo a mais presente o marcapasso migratório (22%), seguido de bloqueio atrioventricular de 2º grau (4%), bloqueio atrioventricular de 1º grau (3%), contração ventricular prematura (2%), contração atrial prematura (1%). Não se observou correlação entre as variáveis estudadas (freqüência cardíaca, ritmo e arritmias) e a capacidade atlética, a idade e o sexo. O escore cardíaco após analise estatística não diferiu entre os grupos quanto ao desempenho atlético, a faixa etária e o sexo. O escore cardíaco, nesta amostra, não se mostrou um parâmetro confiável para se predizer o futuro atlético ou o nível de treinamento do eqüino.

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O presente estudo teve por objetivo avaliar a influência do exercício físico de alta intensidade e curta duração (provas de laço em dupla) sobre a lactacidemia e as concentrações séricas de aspartato aminotransferase (AST) e creatinoquinase (CK) em equinos durante competição realizada no estado do Espírito Santo. Para tal foram obtidas amostras de soro e plasma de 20 equinos, da raça Quarto de Milha ou mestiços, em três momentos assim definidos: no repouso, uma semana antes da prova atlética, já com o animal em treinamento (T0); antes da prova atlética (T1) e imediatamente após o término da mesma (T2). As referidas amostras foram encaminhadas ao Laboratório Clínico do Centro Universitário Vila Velha (UVV) para as análises. Na avaliação da lactacidemia, os resultados registrados nos momentos T0, T1 e T2 foram, respectivamente, de 0,49±0,24mmol/L, 0,93±0,16mmol/L e 9,86±2,09mmol/L. Na avaliação da atividade sérica de AST, os resultados registrados nos momentos T0, T1e T2 foram, respectivamente, de 189,1±43,6 UI/L, 210,2±46,7 UI/L e 173,1±33,5 UI/L. Por fim, a avaliação da atividade sérica da CK nos momentos T0,T1 e T2 foram,respectivamente, de 110,9±35,2 UI/L, 51,8±15,4 UI/L e 88,2±33,5 UI/L. A análise dos resultados demonstrou que o exercício físico imposto levou ao aumento significativo de lactato plasmático e CK sérica e não alterou o AST sérico e que a interpretação destes resultados permitiu concluir que os equinos usados estavam aptos ao nível de exercício físico imposto.

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O treinamento atlético permite uma adaptação morfológica e funcional do coração de cavalos submetidos a diferentes tipos de exercício, portanto já foram publicados estudos sobre mensurações ecocardiográficas de cavalos de corrida, cavalos de enduro, cavalos de laço e tambor, cavalos de caça, entre outros, de outra forma, os índices ecocardiográficos de referencia para cavalos de polo não foram relatados na literatura. Sendo assim, foram realizadas mensurações ecocardiográficas em modo-M e 2D de 20 cavalos de polo em treinamento, estando eles divididos em três grupos de faixa etária, ou seja: Grupo I que consistiu de oito animais com idades entre cinco e dez anos, Grupo II com sete animais com idades entre 11 e 15 anos, e o Grupo III com cinco animais com idades entre 16 e 22 anos. Os resultados do nosso estudo demonstraram que não houve diferença estatística entre os diferentes grupos de faixa etária, não foi observado ainda um padrão para os valores de correlações com o peso, sendo eles de fraco a forte, positivo ou negativo.

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A mastite é a principal afecção do gado leiteiro, possui alta prevalência, e constitui um fator limitante em muitas propriedades rurais do país, devido às perdas econômicas. Considerando-se a complexidade etiológica das mastites o objetivo do presente trabalho foi estudar os agentes de etiológicos desta enfermidade e a sua influência na qualidade do leite bovino. Para tanto, foram avaliados um total de 1090 tetos de animais de dez propriedades rurais localizadas no estado de São Paulo. A análise microbiológica do leite consistiu em cultivar uma alíquota de 0,1mL de leite de cada amostra positiva ao CMT, ou com mastite clínica, em meio de ágar base adicionado de 5% de sangue ovino e em agar Mac Conkey, incubando-se as placas a 37°C com observação do desenvolvimento microbiano a cada 24 horas durante três dias. Os microrganismos com maior frequência na mastite foram Corynebacterium bovis(29,52%), Streptococcus dysgalactiae (11,9%) e Staphylococcus aureus (10,48%). Houve ainda o isolamento em ágar Sabouraud dextrose de Candida krusei e Trichosporum spp. As médias de CCS e UFC dos animais foram variáveis e oito (80%) propriedades encontram-se dentro dos limites estabelecidos para CCS pela Instrução Normativa n° 51 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e todas as propriedades se encontram dentro dos limites para UFC. Houve correlação positiva entre UFC e CCS de leite em duas propriedades entre as seis analisadas estatisticamente. Conclui-se que a mastite é um dos fatores que não permitem que o produtor atinja a qualidade exigida pelo governo. Falhas de manejo e higiene existem e devem ser corrigidas com treinamento dos produtores para aplicação de boas práticas de produção. Finalmente, o monitoramento das mastites e da qualidade do leite nos rebanhos deve ser realizado, e técnicas acessíveis como a CCS composta podem ser utilizadas.

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O estresse oxidativo, decorrente de uma atividade física, leva a peroxidação lipídica de membranas celulares, além de danos protéicos e em ácidos nucléicos, e um dos produtos finais desta reação é o malondialdeído (MDA). A glutationa reduzida (GSH), considerada um antioxidante multifuncional, está presente no plasma e principalmente nas hemácias e tem importância pelo fato de ser um dos índices da capacidade total antioxidante do corpo após um estresse oxidativo. Com o objetivo de avaliar o estresse oxidativo em diferentes condições de treinamento físico, determinaram-se a concentração de MDA sérico e GSH eritrocitária em 45 cavalos da raça American Trotter e mestiços divididos em três grupos: G1 (sem treinamento), G2 (até 6 meses de treinamento) e G3 (treinamento há mais de 12 meses). Observou-se que o MDA teve um valor significativamente menor no grupo de animais sem treinamento físico. Não houve diferença estatística significante para GSH corrigida pela Hb e para GSH corrigida pelo VG entre os grupos analisados, mas houve uma aparente tendência a maiores valores no G2, no qual o sistema antioxidante está em fase de adaptação ao treinamento físico constante e suas consequentes injúrias. Conclui-se que a atividade física acarreta danos celulares frente ao estresse oxidativo, mas o sistema antioxidante tem papel fundamental nesta homeostasia observando uma adaptação às injúrias causadas pelos radicais livres.

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Considerando a complexidade do esforço físico inerente a cavalos em competições de polo e da carência de relatos na literatura sobre os efeitos cardíacos resultantes de um chukker, associado ainda a dinâmica do peso, o objetivo deste estudo foi de avaliar por meio da ecocardiografia, 27 equinos atletas de polo, submetidos à partida treino, em repouso e após o exercício. Os resultados demonstraram que esta modalidade alterou diversos índices ecocardiográfico no período de cinco a dez minutos do término de um chukker. Foram eles, estruturais com: redução da espessura do septo interventricular e parede livre do ventrículo esquerdo e aumento do diâmetro interno do ventrículo esquerdo em sístole, e funcionais como: aumento do débito cardíaco e frequência cardíaca, enquanto que o volume sistólico, a fração de encurtamento e a fração de ejeção reduziram. A perda de peso corporal não foi significativa, portanto não foi associado às alterações ecocardiográficas. Estes resultados sugeriram que a demanda cardíaca foi alta, indicando a importância de um acompanhamento físico e treinamento cardiovascular específico para esta modalidade.

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A eletrocardiografia pode ser usada para quantificar o treinamento e o desempenho atlético. Pode ainda avaliar a função cardíaca sob efeito do exercício identificando a influência de anomalias cardíacas, assim como os efeitos deletérios do esforço frente à função cardíaca. Considerando a complexidade do esforço físico inerente a cavalos em competições de polo, juntamente com a carência de relatos na literatura sobre a demanda cardíaca resultante. O objetivo deste estudo foi o de identificar e avaliar eletrocardiograficamente os efeitos cardíacos do exercício de polo em equinos de forma a subsidiar dados para a compreensão da demanda fisiológica cardíaca desta modalidade. Foram avaliados 27 equinos praticante de polo em repouso e entre cinco e dez minutos após o exercício. Os resultados obtidos demonstraram que as alterações observadas na duração e amplitude da onda P e duração do intervalo PR e QT foram consideradas fisiológicas em resposta ao aumento da frequência cardíaca. A onda P difásica encontrada em repouso representou hipertrofia atrial e quando bífida representou diferentes pontos de ativação do nó sinoatrial. Como esperado o complexo QRS não sofreu alterações consideráveis entre os dois momentos. O supradesnível do segmento ST e as variações da onda T observadas após o exercício poderiam representar efeito adverso ao miocárdio, entretanto estudos analisando múltiplos fatores são necessários para confirmar esta associação e definir sua real causa. O aumento do QTc sugeriu fadiga miocárdica leve representando alta demanda cardíaca para esta modalidade. O escore cardíaco demonstrou que estes animais estavam dentro do padrão de adaptação cardíaca para um cavalo atleta. A rápida recuperação cardíaca demonstrou bom condicionamento atlético. O marca-passo atrial mutável foi um achado normal encontrado nos equinos de polo. Foi observada baixa incidência de alterações no ritmo cardíaco.

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Nos últimos anos, o equino atleta vem sendo cada vez mais requerido. Dessa forma, as exigências por alto desempenho têm fomentado o interesse pelo estudo das afecções relacionadas com a fisiopatologia de diversas enfermidades dos equinos. A relação entre o íon magnésio e o exercício físico tem recebido atenção significativa visto que este íon está intimamente relacionado ao tecido muscular estriado esquelético. Além disso, dentre as principais estratégias para a detecção e acompanhamento clínico de lesões musculares, destacam-se a avaliação das atividades das enzimas creatino quinase (CK), lactato desidrogenase (LDH) e aspartato aminotransferase (AST). A busca pelo estabelecimento de parâmetros que se relacionam entre si é um fator determinante na compreensão de alterações fisiológicas encontradas diante do esforço em equinos atletas. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo determinar como as concentrações sanguíneas do íon magnésio e as atividades enzimáticas das enzimas CK, LDH e AST comportaram-se em equinos Puro Sangue Árabe finalistas de provas de enduro de 90km e relacionar as possíveis alterações com o tipo de esforço físico desempenhado pelos animais. Foram avaliadas a atividade enzimática das enzimas CK, LDH, AST e a concentração do íon magnésio no exercício em relação ao repouso de 14 equinos clinicamente hígidos da raça Puro Sangue Árabe, sendo 9 machos e 5 fêmeas, com idades variando entre 6 a 12 anos, submetidos a treinamento para enduro e participantes de provas de 90 km. Pode-se observar que as variáveis acima mencionadas sofreram aumento com diferença estatística em relação ao repouso. O exercício físico de enduro determinou a ocorrência de alterações nas atividades enzimáticas das enzimas CK (p≤0,001), LDH (p=0,0001), AST (p=0,0007) e na concentração do íon magnésio (p=0,0004), no exercício em relação ao repouso (p≤0,05). Fato que determinou alteração de permeabilidade das células musculares estriadas esqueléticas, sugerindo o estabelecimento de um processo inflamatório agudo. Devido à expressão da atividade enzimática da CK (p≤0,001), por sua especificidade em relação à ocorrência de danos na musculatura estriada esquelética, juntamente com o íon magnésio (p=0,0004) que participa de várias reações celulares. Houve alterações na concentração de proteína plasmática total (p=0,0009) e hematócrito (p=0,0001), entre os momentos avaliados. Portanto estes resultados servem como valores de referência de equinos finalistas de provas de enduro de 90 km, auxiliando na prevenção da ocorrência de possíveis danos musculares e processos inflamatórios severos.

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O presente trabalho objetivou determinar a atividade sérica dos microminerais ferro, cobre, zinco e manganês em 30 equinos atletas da raça Puro-sangue Lusitano (PSL), antes e depois de exercícios, atestados por avaliações clínicas e laboratoriais. Amostras de sangue foram colhidas, antes e imediatamente após 20 minutos de exercício físico de trote e galope suaves realizados em pista de areia, para a realização das dosagens dos microminerais. A concentração dos microelementos foi determinada por espectrofotometria de absorção atômica. Observou-se que após o exercício, a atividade sérica de ferro não sofreu variações (P=0,2365), enquanto os valores de cobre se elevaram significativamente após o treinamento (P<0,001). Já o zinco e o manganês diminuíram após o exercício (P<0,001). Pode-se concluir que o exercício físico de curta duração pode gerar sudorese capaz de alterar as concentrações séricas de ferro, cobre, zinco e manganês em cavalos atletas da raça Puro-sangue Lusitano.

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A capacidade aeróbica dos equinos atletas pode ser explicada, em partes, pelo seu desenvolvimento cardíaco associado ao treinamento físico. O exame ecocardiográfico de equinos atletas permite a visualização destas alterações e da função cardíaca destes animais. Buscou-se avaliar ecocardiograficamente equinos de diferentes modalidades esportivas, para verificar se o tipo de atividade física desempenhada por cada grupo de animais promove diferenças estruturais ou funcionais cardíacas. 196 equinos foram submetidos à avaliação ecocardiográfica em repouso, sendo divididos em três grupos: grupo Polo, 44 equinos participantes de provas de Polo; grupo QM, 49 equinos da raça Quarto de Milha, participantes de provas de baliza e tambor, e grupo PSI, 103 equinos da raça Puro Sangue Inglês participantes de provas de corridas. Foram avaliados os seguintes índices cardíacos: SIV, DIVE e PLVE em sístole e diástole, AE em sístole, Ao em diástole, relação AE:Ao, FEj, VEj, VSFVE, VDFVE, FS%, E-S, TEVE, DC e FC. Os animais do grupo PSI apresentaram os maiores volumes de ventrículo esquerdo, tendo apresentado proporcionalmente menor eficiência quando analisado o VEj. Os animais do grupo Polo e QM apresentaram melhores valores quando analisadas as variáveis de função cardíaca. A atividade física mais intensa desempenhada pelos animais do grupo QM e Polo permitiu melhor desenvolvimento funcional do coração destes animais, tendo o grupo PSI, apresentado valores que sugerem que sua capacidade aeróbica ainda pode ser melhor explorada através de melhor orientação de seu treinamento físico.

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O presente estudo teve por objetivo avaliar a correspondência entre fatores socioeconômicos de 171 produtores de leite (escolaridade, volume de produção diária e tempo na atividade) de 96 municípios do Estado de São Paulo, e a percepção de risco no uso de produtos veterinários, por meio de entrevista individual e da análise de correspondência múltipla. Produtores com grau de escolaridade fundamental tendem a ordenhar animais tratados com carrapaticidas, não descartar o leite de vacas em tratamento para mastite, não receber bonificação por qualidade e não usar EPIs. Já produtores com grau de instrução superior tendem a declarar que descartam o leite de vacas em tratamento para a mastite, a receber bonificação por qualidade, a participar de treinamento e a usar EPIs. Produtores com menos de 50 litros de leite diários tendem a declarar que não observam o período de carência dos produtos veterinários e são os que mais responderam incorretamente o período de carência de dois produtos empregados na propriedade, vermifugam animais em lactação e não recebem bonificação por qualidade. Produtores com mais de 500 litros de leite diários tendem a declarar que observam o período de carência dos produtos veterinários, tendem a responder corretamente o período de carência de dois produtos, a receber bonificação por qualidade, a participar de treinamento e a usar EPIs. Foi possível evidenciar que dentro das variáveis selecionadas há categorias ou grupos de produtores de leite para os quais o perigo sanitário é mais visível e outros para os quais o perigo é menos visível. Nesse contexto, é necessário e urgente a execução de programas sanitários contemporâneos nas unidades rurais de produção de leite, a atualização dos serviços de assistência técnica e extensão rural (pública e privada), com enfoque distinto e complementar ao atual e o desenvolvimento de ações efetivas de educação sanitária.

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A eletrocardiografia constitui ferramenta indispensável no diagnóstico de arritmias e distúrbios de condução elétrica do coração de equinos, bem como na determinação do prognóstico de cardiopatias, do desempenho atlético, da eficiência do treinamento, além de sugerir distúrbios eletrolíticos. No entanto, as variáveis eletrocardiográficas em equinos podem sofrer influência de diversos fatores como a idade, sexo, raça e constituição morfofuncional, dentre outas, tornando-se necessário conhecer as características de normalidade para as diferentes raças e fases do desenvolvimento. Descendentes dos cavalos da Península Ibérica, a raça Crioula foi trazida ao continente americano há mais de quatro séculos, resultando em características físicas e de resistência únicas, dada por sua seleção natural. Desta forma, objetivou-se com o presente trabalho avaliar e comparar os aspectos eletrocardiográficos de fêmeas da raça Crioula, em diferentes idades, bem como avaliar possíveis alterações eletrocardiográficas secundárias a prenhes. Para tanto, 84 éguas hígidas (34 prenhes e 50 não prenhes) da raça Crioula foram submetidas à avaliação eletrocardiográfica digital na derivação ápice-base, e os registros eletrocardiográficos subdivididos quanto à idade em G1 (até 4 anos), G2 (5 a 9 anos), G3 (acima de 10 anos). Não foram observadas arritmias cardíacas fisiológicas ou patológicas e distúrbios de condução elétrica do coração nas 84 éguas. Houve predomino de taquicardia sinusal, ondas P bífidas, complexos QRS do tipo rS e ondas T bifásicas em todos os grupos. Apenas a duração média do complexo QRS foi superior no grupo G1 (110,65±8,49) quando comparadas aos grupos G2 (101,98±10,02) e G3 (100,92±10,72). As variáveis autonômicas mensuradas (ITV, NNmédio e SDNN) foram inferiores nas éguas prenhes em relação às não prenhes, sugerindo maior participação do sistema nervoso autônomo simpático e ou menor participação parassimpática. Conclui-se, portanto, que a idade influenciou apenas na duração do complexo QRS , e que a prenhes foi capaz de diminuir as variáveis de variabilidade da frequência cardíaca no domínio do tempo e, possivelmente, influenciar na avaliação eletrocardiográfica das éguas Crioulas aqui testadas.

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O estudo foi conduzido na Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, localizada em Viçosa, Estado de Minas Gerais. Trata-se de fragmento florestal, inserido nos domínios de Floresta Atlântica. Objetivou-se analisar a fenologia da floração, a morfologia e biologia floral e o sistema de incompatibilidade de espécies distílicas de Rubiaceae: Palicourea longepedunculata Gardner, P. marcgravii A. St.-Hil., Psychotria conjugens Müll. Arg., P. hastisepala Müll. Arg., P. hygrophiloides Benth., P. nuda (Cham. & Schltdl.) Wawra, P. sessilis Vell. and Rudgea lanceolata Nutt. Além disso, foi verificado se a razão entre os indivíduos dos dois morfos florais dessas espécies encontra-se em equilíbrio. As florações de Psychotria conjugens, P. hastisepala, P. hygrophiloides e P. sessilis foram seqüenciais e ocorreram durante a estação chuvosa (setembro a março). Foram registradas diferenças significativas entre alturas de estames e de estilete, entre flores brevistilas e longistilas, exceto em P. hygrophiloides; nessa espécie foram observadas apenas flores brevistilas. Além disso, constatou-se dimorfismo no comprimento dos lobos estigmáticos, da corola, dos lobos da corola e das anteras. As flores abriram-se pela manhã e duraram cerca de 24 horas, exceto as de P. nuda (48 horas). As espécies apresentaram razão equilibrada entre os morfos florais, exceto P. marcgravii, P. conjugens e P. hygrophiloides. Houve auto-incompatibilidade heteromórfica e a inibição do crescimento dos tubos polínicos incompatíveis ocorreu no estigma em todas as espécies analisadas, exceto nas formas longistilas de P. longepedunculata e P. hastisepala, nas quais a inibição dos tubos ocorreu no estilete.

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Apesar da importância econômica e social da aguardente de cana brasileira, são ainda muito escassos os estudos sobre sua qualidade sensorial, porém as crescentes exigências do mercado, tem feito crescer a preocupação com a qualidade dessa bebida. A aguardente de cana é muito apreciada por seu aroma e sabor característicos, que podem ainda melhorar pelo envelhecimento em recipientes de madeira. O complexo processo que ocorre durante o envelhecimento depende além de vários fatores, do tipo de madeira empregada, do tempo de maturação e obviamente da qualidade inicial do destilado. A análise descritiva quantitativa, metodologia muito aplicada na caracterização dos atributos sensoriais de alimentos e bebidas, foi utilizada neste trabalho para estudar o perfil sensorial da aguardente de cana, durante o envelhecimento, em toneis de carvalho. Nesse sentido, foram analisadas amostras de aguardente envelhecidas durante zero, 12, 24, 36 e 48 meses em um tonel de carvalho de 200 litros e duas amostras comerciais, sendo uma delas envelhecida. Dezesseis provadores pré-selecionados através de testes triangulares e análise sequencial, geraram pelo método rede (Kelly's Repertory Grid Method), os termos descritores das aguardentes. Após a etapa de treinamento, foram selecionados 10 provadores com base em seu poder de discriminação, repetibilidade e concordância com a equipe no uso de escalas. As amostras foram então apresentadas e avaliadas pelos provadores, em cabines individuais de forma monádica, com quatro repetições. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância, teste de médias de Tukey e à Análise de Componentes Principais. Os termos descritores escolhidos em consenso pelos membros da equipe sensorial foram: coloração amarela, aroma alcoólico, aroma de madeira, aroma de baunilha, doçura inicial, doçura residual, sabor alcóolico inicial, sabor alcóolico residual, sabor de madeira inicial, sabor de madeira residual, sabor agressivo, adstringente e ácido. Os resultados obtidos revelaram mudanças significativas (p£0,05) das características sensoriais da aguardente ao longo do envelhecimento. Após 48 meses em tonel de carvalho, a bebida apresentou aroma de madeira, doçura inicial e residual, aroma de baunilha, coloração amarela, gosto inicial e residual de madeira pronunciados, sendo os descritores o aroma alcoólico, agressividade, sabor inicial e residual de álcool, significativamente inferiores aos das demais amostras.

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Ovo de Páscoa é um produto de chocolate na forma de ovo comercializado no Brasil durante a Páscoa. No presente estudo, Análise Descritiva Quantitativa foi aplicada para levantar atributos sensoriais que melhor definem modificações na aparência, aroma, sabor e textura, quando sucedâneos da manteiga de cacau (SUMC) são adicionados ao ovo de Páscoa. Amostras com e sem a adição de SUMC foram avaliadas por uma equipe selecionada de provadores e quatorze atributos sensorial foram definidos. Após um período de treinamento, os provadores avaliaram as amostras através de delineamento de blocos completos balanceadas usando escala não estruturada de 9cm. Os resultados foram analisados através da análise do componente principal, ANOVA e teste de Tukey (p<0,05). As amostras apresentaram diferença significativa (p<0,05) em todos os atributos analisados. Ovo de Páscoa sem SUMC apresentou maior intensidade dos atributos: cor marrom, aroma e sabor característico, aroma e sabor de massa de cacau, aroma de manteiga de cacau, dureza e fraturabilidade.