364 resultados para Parcelamento da secagem
Resumo:
Durante o processo de envelhecimento, as sementes sofrem alterações degenerativas que influenciam o seu potencial fisiológico. Entre estas alterações podem estar as modificações anatômicas nas camadas celulares da testa da semente. Objetivou-se, com este trabalho, verificar a relação entre a anatomia da testa de sementes de soja, cultivar Monsoy 8400 e a germinação, após o envelhecimento acelerado, pelo fato da testa apresentar um papel fundamental na conservação do potencial fisiológico das sementes. As sementes foram envelhecidas a 42ºC e 100% UR do ar por períodos de zero, 24, 48, 72 e 96 horas. Avaliaram-se os teores de água e a germinação, posteriormente à secagem, seções transversais da testa de 10 sementes de cada tratamento foram eletromicrografadas, com microscópio eletrônico de varredura,,observando-se as camadas das células paliçádicas, ampulhetas e parenquimáticas A germinação declinou com o aumento dos períodos de envelhecimento. Houve redução da espessura das camadas da testa nos períodos de 48, 72 e 96 horas deste processo. Observou-se que, principalmente, para os períodos de envelhecimento de 72 e 96 horas, que as células da camada hipodérmica apresentaram um aspecto de colapso, sendo este acentuado para o período de 96 horas. A redução da espessura das camadas sugere a ocorrência de um colapso das células que compõem tais camadas, sendo um fator causador da redução do potencial germinativo.
Resumo:
O presente trabalho foi conduzido no Laboratório de Pesquisa em Sementes da Universidade Federal de Viçosa com objetivo de estudar o efeito de diferentes materiais (sementes com 48-49, 31-32, 18-19 e 13-14% de umidade e frutos), embalagens (permeável e impermeável) e ambientes de armazenamento (temperaturas de 7, 15 e 25°C) na conservação de sementes de café arábica, cultivar Catuai IAC 44. Para tanto, após a colheita dos frutos no estádio cereja foi retirada uma amostra e o restante despolpado mecanicamente e as sementes degomadas por fermentação natural durante 24 horas. Para atingir os graus de umidade desejados as sementes foram submetidas à secagem a sombra e em estufa com ventilação forçada. Em seguida, os materiais (sementes com diferentes graus de umidade e os frutos recém colhidos) foram tratados quimicamente, acondicionados nas duas embalagens e armazenados em ambientes com diversas temperaturas. Antes (mês zero) e após três, seis e nove meses de armazenamento, os frutos restantes foram despolpados e as sementes de todos os tratamentos avaliadas quanto a germinação e vigor (envelhecimento acelerado e comprimento de radícula), além da determinação do grau de umidade. Pelos resultados obtidos verificou-se que as sementes conservaram-se melhor quando armazenadas com 18,5% de umidade, em ambiente de baixa temperatura (7°C), independente da embalagem. Sementes com 31,5% de umidade também podem ser armazenadas por nove meses, a 7°C, quando acondicionadas em embalagem permeável. Com umidade ainda mais elevada (48,5%), as sementes conservaram-se bem até o sexto mês de armazenamento quando acondicionadas em embalagem permeável e em temperatura de 15°C. O armazenamento de frutos em diferentes temperatura e de sementes a 25°C promove queda drástica na germinação e no vigor de sementes de cafeeiro, já aos três meses de armazenamento.
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Estudos referentes à longevidade natural de sementes florestais são fundamentais para o manejo de espécies promissoras. Cenostigma tocantinum é nativa da Amazônia, com potencial para arborização de ruas, avenidas e praças. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de sementes de Cenostigma tocantinum Ducke, quanto à sensibilidade à desidratação. Com a finalidade de reduzir o teor de água das sementes, foram usados os seguintes métodos de secagem: câmara com ventilação forçada e ar aquecido a 35 ºC; dessecador com sílica gel (27 ºC) e secagem natural em laboratório (27 ºC), pelos períodos de zero, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. O efeito da desidratação foi avaliado por meio da porcentagem total de germinação, do índice de velocidade de germinação (IVG) e do comprimento de plântulas. Os resultados permitem concluir que, as sementes de C. tocantinum comportam-se como ortodoxas, tendo em vista que o grau crítico de umidade é inferior a 5,8%, ou seja, as sementes da espécie toleraram à dessecação em níveis muito baixos de umidade, quando comparados com a umidade inicial de 23,4%.
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O ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.) é espécie de alto valor econômico, ornamental e medicinal e está na relação das espécies para conservação genética ex situ, no Instituto Florestal de São Paulo. O objetivo deste trabalho foi o de estudar o comportamento fisiológico de sementes de ipê-roxo, conservadas com diferentes teores de água em nitrogênio líquido, por 360 dias. Frutos maduros foram colocados sobre bancada de alvenaria, em interior de laboratório e sob luz indireta, para posterior extração manual das sementes. Primeiramente, foi determinado o grau de umidade do lote e obtida a amostra do tratamento controle, com o maior teor de água a ser estudado (18,3%). Em seguida, as sementes remanescentes foram submetidas à secagem, em secador com circulação de ar a 30ºC, para a obtenção dos demais tratamentos (12,5, 8,4 e 4,2% de água). Amostras de sementes de cada um dos teores de água foram armazenadas em nitrogênio líquido (-196ºC), sendo submetidas às avaliações fisiológicas no início e após 120, 240 e 360 dias de armazenamento. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos (graus de umidade), avaliados separadamente para cada época de armazenamento. A comparação das médias foi realizada pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. As sementes de ipê-roxo podem ser previamente desidratadas a baixo teor de água (4,2%) e, posteriormente, conservadas em nitrogênio líquido por, pelo menos, 360 dias.
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O ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standl.) é uma espécie arbórea de alto valor ecológico, econômico e paisagístico. Suas sementes apresentam variação significativa na qualidade durante o armazenamento, o que representa dificuldades no desenvolvimento de técnicas de propagação. O objetivo desta pesquisa foi estudar o comportamento fisiológico das sementes de ipê-amarelo durante o armazenamento através de variações no teor de água das sementes e na temperatura do ambiente. Frutos colhidos manualmente de plantas matrizes foram colocados para secagem e posterior extração das sementes. Primeiramente, foi determinado o teor de água inicial do lote e, paralelamente, obtida a porção com o maior teor de água a ser estudado (21,1%). Em seguida, as sementes remanescentes foram submetidas à secagem, em secador com circulação forçada de ar a 28 ± 2ºC, por diferentes períodos, obtendo-se teores de água de 15,9, 13,6, 11,9 e 8,5%. As porções correspondentes aos diferentes teores de água foram armazenadas a -12, 10 e 20ºC. No início e a cada 30 dias até 270 dias de armazenamento, as sementes foram submetidas às avaliações de teor de água, germinação, emergência, velocidade de emergência e comprimento da parte aérea. O mais alto e o mais baixo teor de água estudado (21,1% e 8,5%) são prejudiciais à qualidade fisiológica das sementes mesmo à temperatura extremamente baixa (-12ºC) de armazenamento. A conservação das sementes de ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha) é favorecida quando armazenadas com teor de água em torno de 11,9% nas temperaturas de 10 e -12ºC.
Resumo:
O objetivo neste trabalho foi avaliar o potencial germinativo das sementes de Campomanesia adamantium e o crescimento inicial das plantas. Para avaliar a germinação foram realizados dois testes de processamento das sementes. No primeiro teste foram realizados os seguintes tratamentos: 1) extração das sementes, lavagem em água corrente e secagem à temperatura ambiente durante 3 dias; 2) lavagem em água corrente e semeadura logo em seguida e 3) extração das sementes dois dias após a colheita, lavagem e imersão em água por 24 horas. No segundo teste, os tratamentos foram: 1) lavagem e secagem à temperatura ambiente durante nove dias; 2) extração das sementes dos frutos armazenados à temperatura ambiente por nove dias, lavagem em água corrente e semeadura logo em seguida e 3) extração das sementes dos frutos armazenados por oito dias, lavagem e imersão em água por 24 horas. A incubação foi em BOD a 20/30, 18 e 30ºC e em viveiro. As plântulas receberam duas aplicações de bioestimulante (0,2 mL /planta) aos 80 e 90 dias após a semeadura; ácido giberélico 50, 100 e 150mg L-1 e as plantas sem nenhum tratamento serviram como testemunha. A germinação das sementes aos três dias após a retirada do fruto é elevada e não varia em função do processamento e temperatura de incubação. Quando mantidas no fruto as sementes perdem a qualidade fisiológica. Considerando o lento crescimento das plantas de guavira, sugere-se que um tratamento hormonal com aplicação de bioestimulante é uma prática eficiente na produção de mudas dessa espécie.
Resumo:
O teste de raios X vem sendo empregado em programas de qualidade e como auxiliar nos estudos morfológicos e fisiológicos de sementes de diversas espécies. A arnica (Lychnophora pinaster Mart.) é uma espécie medicinal que apresenta um número elevado de aquênios cheios ou mal formados por ocasião da frutificação, o que dificulta a produção de sementes necessária para o suprimento de uma demanda cada vez maior, pela indústria farmacêutica. Para verificar o efeito do estádio de maturação de aquênios de arnica na qualidade fisiológica das sementes e a eficiência do teste de raios X na separação de sementes mal formadas, foram coletados, no mês de dezembro de 2003, aquênios provenientes de uma população de plantas do município de Itumirim, MG. Na coleta, foram considerados os capítulos cujos aquênios apresentavam o papus interno aderido, estádio menos maduro e com papus interno ausente, aquênios mais maduros já em dispersão. Após a coleta, os aquênios foram submetidos à secagem, pré-limpeza e separados com auxílio de um soprador vertical. Os aquênios foram dispostos em placas de acrílico transparente sobre fita adesiva de dupla face, radiografados e separados em três categorias, de acordo com a morfologia interna visualizada na radiografia em cheios, mal formados e vazios; em seguida foram submetidos ao teste de germinação por um período de 90 dias, em BOD regulada à temperatura alternada de 20-30ºC e fotoperíodo de 12 horas. Foram avaliados o índice de velocidade e a porcentagem final de germinação. Os aquênios remanescentes foram submetidos ao teste de tetrazólio para verificação da sua viabilidade. O teste de raios X na intensidade de 30Kv por 45 segundos é eficiente na separação dos aquênios conforme sua morfologia interna. No estádio de maturação dos capítulos com aquênios sem o papus interno são obtidas sementes de arnica de qualidade fisiológica superior.
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O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos imediato e latente do emprego de altas temperaturas de secagem na qualidade fisiológica das sementes de mamão cv. Golden. Os testes de secagem por convecção, em camada delgada, foram realizados a 50 e 58ºC, empregando-se fluxo de ar seco de 1,00kg s-1 m-2; as sementes foram armazenadas a 15ºC, por 90 e 180 dias, em embalagens herméticas. A secagem a 50 e 58ºC teve efeito imediato negativo sobre o vigor das sementes de mamão. Quanto ao efeito latente, apenas as sementes secadas a 58ºC e armazenadas por 180 dias mantêm o mesmo vigor observado em sementes recém retiradas dos frutos. Em relação ao percentual de germinação, as sementes secadas a 50ºC e avaliadas imediatamente depois da secagem são influenciadas negativamente pela secagem.
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A pesquisa foi regularizada com o objetivo de estudar a influência do teor de água da semente e da temperatura de armazenamento sobre a conservação das sementes de Magnolia ovata (Magnoliaceae), uma árvore nativa brasileira. Para tanto, sementes recém colhidas com 23,5% de água foram submetidas à secagem para a obtenção de sementes com os teores de água de 17,4%, 10,9% e 7,1%. Em seguida, as sementes foram acondicionadas em sacos de polietileno e armazenadas a 15ºC e a 20ºC. As sementes foram armazenadas por 180 dias e avaliadas mensalmente quanto ao teor de água, à emergência, ao índice e à velocidade de emergência da plântula e ao comprimento e à massa da matéria seca da plântula. A conservação das sementes de Magnolia ovata é favorecida pela secagem das sementes; as condições favoráveis para a conservação são sementes com 10,9% de água e 15ºC ou 20ºC de temperatura do ambiente de armazenamento.
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Sementes de Euterpe oleracea são consideradas recalcitrantes e demandam ampliação do conhecimento sobre os fatores que interferem na sua conservação. Diante disso, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de verificar os efeitos do teor de água da semente e da temperatura do ambiente na manutenção da qualidade das mesmas. Sementes da cultivar BRS Pará, com diferentes teores de água (43,4; 37,4; 30,3; 26,1; 21,0; 15,1 e 11,9%) e acondicionadas em sacos de polietileno foram armazenadas sob temperaturas de 20, 15 e 10 ºC durante 360 dias e submetidas a avaliações periódicas do teor de água, da germinação e do vigor. A secagem parcial até 37,4% de água não produz efeitos imediatos sobre a germinação e o vigor das sementes, a partir daí a secagem favorece, progressivamente, a deterioração das sementes e, ao atingirem 15,1% as sementes não germinam. Após o armazenamento, sementes com 21,0% de água ou menos não germinam independentemente da temperatura. A associação de 43,4% de água na semente e o armazenamento em ambiente a 20 ºC favorece a conservação das sementes por até 270 dias.
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Oscilações de temperatura acompanhadas de altos índices pluviais e flutuação de umidade relativa do ar, nas fases de maturação e pré-colheita, podem provocar perdas na qualidade física, fisiológica e na sanidade de sementes. A aplicação de dessecantes em pré-colheita contribui para a redução da exposição das sementes a condições climáticas desfavoráveis e para diminuir a possibilidade de prejuízos à germinação e vigor. Nesta pesquisa o objetivo foi avaliar o efeito da época de aplicação de dessecantes e da antecipação da colheita sobre a qualidade fisiológica de sementes de soja. Os experimentos foram conduzidos com as cultivares MG/BR-46 Conquista e FMT Tucunaré, na safra 2005/2006, e BRS MT Pintado e FMT Tucunaré, na safra 2006/2007, em Alto Garças, MT. Utilizou-se delineamento experimental blocos casualizado, em esquema fatorial 6x2x2x2 (5 tratamentos dessecantes + 1 testemunha, 2 épocas de dessecação, 2 épocas de colheita e 2 períodos de armazenamento). Os tratamentos dessecantes (paraquat, diquat, paraquat+diquat, paraquat+diuron e glifosato) foram aplicados nos estádios reprodutivos R6.5 e R7 e as sementes colhidas quando atingiram grau de umidade entre 17% e 20% (colheita antecipada) e entre 12% e 13% (colheita normal). As sementes obtidas em colheitas antecipadas foram submetidas à secagem em estufa com circulação forçada de ar, a 38 ºC - 40 ºC, até atingirem graus de umidade entre 12% e 12,5%. O desempenho das sementes foi avaliado em testes de germinação, classificação do vigor de plântulas, tetrazólio, emergência de plântulas em campo e comprimento de plântulas. Os dessecantes paraquat, diquat, paraquat+diquat e paraquat+diuron não influenciam a qualidade fisiológica das sementes, enquanto o glifosato provoca danos por fitotoxicidade no sistema radicular de plântulas de soja, afetando negativamente o desempenho da semente. A dessecação realizada nos estádios R6.5 ou R7, com exceção do uso do glifosato, possibilita a produção de sementes com desempenho semelhante. A colheita antecipada proporciona sementes de soja com melhor qualidade fisiológica.
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A produção de hortaliças desempenha um papel de grande importância socioeconômica, pois emprega uma grande quantidade de mão-de-obra .O objetivo no trabalho foi avaliar o desempenho fisiológico de sementes de cenoura após osmocondicionamento, tratamento com fungicida e recobrimento com polímero. Foram utilizadas sementes de cenoura, cv. Brazlândia, fornecidas pela Hortec, Bagé/RS, submetidas ao condicionamento osmótico com solução aerada de polietilenoglicol (PEG 6000) a -0,8 MPa por um período de 10 horas. A seguir as sementes foram lavadas com água destilada e submetidas à secagem em estufa com circulação de ar até atingirem a umidade de 7%. As sementes foram tratadas com o fungicida Captan 750 TS® (750 g i.a.) na dose de 0,2% e recobertas com o polímero Colorseed® na dose de 50 mL.kg-1. As sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos: sem osmocondicionamentos (SO), com osmocondicionamento (CO), sem polímero (SP), com polímero (CP), sem fungicida (SF) e com fungicida (CF), constituindo as seguintes combinações: 1) SO SP SF, 2) SO CP SF, 3) SO SP CF, 4) SO CP CF, 5) CO SP SF, 6) CO CP SF, 7) CO SP CF e 8) CO SP CF. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, frio, envelhecimento acelerado modificado, emergência em casa de vegetação, índices de velocidade de germinação e emergência, comprimento de plântula e fitomassa fresca e seca da planta. O delineamento experimental foi completamente casualizado em fatorial 2 (com e sem osmocondicionamento) x 4 (tratamentos de recobrimento), com quatro repetições e as médias comparadas pelo teste de Duncan no nível de 5% de significância. Conclui-se que o osmocondicionamento de sementes de cenoura favorece as velocidades de germinação e de emergência das plântulas; o uso de polímero e fungicida em sementes de cenoura osmocondicionadas não afetam negativamente o vigor das plântulas; independentemente do recobrimento e/ou tratamento com fungicida sementes osmocondicionadas apresentam desempenho superior.
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O grande avanço obtido na produção agropecuária se deve, dentre outros fatores, a capacidade brasileira de incorporar e utilizar recursos genéticos. A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia é a empresa responsável pela conservação em longo prazo de germoplasma semente, conservados a -20 °C. Para garantir a qualidade do material conservado, minimizando o processo de deterioração, é necessário que se mantenham as condições adequadas de armazenamento, realizando o manejo correto do germoplasma. Os objetivos dessa pesquisa foram avaliar o efeito do teor de água nas sementes sobre a tolerância das mesmas ao armazenamento em temperaturas subzero de -20 °C e -196 °C, bem como associar essa tolerância aos aspectos fisiológicos e bioquímicos. Foi objetivo também verificar o efeito da umidificação prévia das sementes sobre a qualidade fisiológica das mesmas, após armazenamento. A qualidade das sementes foi avaliada pelos testes de condutividade elétrica, primeira contagem e contagem final do teste de germinação, e determinação do índice de peróxidos. Sementes de girassol podem ser secadas até 3,2% de teor de água em sílica gel ou em câmara de secagem e armazenadas a -20 °C ou -196 °C, sem perda de germinação e vigor. Menor deterioração das sementes, avaliada pelo índice de peróxidos, é observada em sementes armazenadas em nitrogênio líquido. O tratamento de umidificação deve ser utilizado na avaliação de plântulas na primeira contagem do teste de germinação e no teste de condutividade elétrica.
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O objetivo do trabalho foi verificar a qualidade fisiológica de sementes durante as após várias etapas do beneficiamento de dois híbridos de milho e a contribuição de cada equipamento na melhoria da qualidade das sementes. Foram coletadas amostras de sementes chatas de dois híbridos, peneira 22 L, na recepção e após as fases de secagem, pré-limpeza, limpeza, separação por espessura, mesa gravitacional e quando as sementes encontravam-se prontas para embalagem, totalizando sete etapas do beneficiamento mais uma testemunha (colheita e debulha manual). Realizou-se o teste de germinação, análise de pureza, primeira contagem, índice de velocidade de germinação, envelhecimento acelerado, teste de tretrazólio, teste de frio, comprimento de raiz primária e parte aérea, matéria seca de plântulas, emergência em solo e deterioração controlada. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento/teste, analisando-se cada híbrido separadamente. O beneficiamento promoveu melhoria na qualidade das sementes, sendo que aquelas obtidas após a mesa gravitacional e as prontas para ensaque, foram no conjunto de observações, as que apresentaram melhor qualidade fisiológica.
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O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho fisiológico e bioquímico durante a maturação de sementes de pepino. Foi utilizado o híbrido de pepino "Ômega". Os frutos foram colhidos aos 30, 35, 40, 45, 50 e 55 dias após a antese e as sementes foram avaliadas após o processamento e secagem a sombra. Avaliou-se a massa de frutos, o teor de água e massa seca das sementes, massa de mil sementes e a análise de imagens por meio de raios-X. A qualidade fisiológica foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem, condutividade elétrica e índice de velocidade de emergência. Foi realizada a eletroforese das enzimas superóxido dismutase, catalase, esterase, lipoxigenase, isocitrato liase e proteínas LEA. A análise enzimática e os testes de raios-x e fisiológicos indicam que a melhor qualidade fisiológica em sementes de pepino híbrido Ômega é obtida aos 45 e 50 dias após a antese quando os frutos apresentam coloração verde esbranquiçada.