531 resultados para Nomenclatura botànica
Resumo:
Uma população natural de Copaifera langsdorffii Desf., espécie arbórea comumente encontrada no Brasil, foi estudada por meio da eletroforese de isoenzimas, visando determinar a taxa de cruzamento e o sistema reprodutivo. A população amostrada localiza-se ao longo de um trecho do rio Capivari, em uma área de preservação permanente (floresta ciliar), entre os municípios de Lavras e Itumirim, sul do Estado de Minas Gerais, Brasil. Foram amostrados tecidos foliares de 20 indivíduos adultos da população e 400 indivíduos jovens (progênies) procedentes de sementes coletadas de 20 matrizes na população. Cinco sistemas enzimáticos revelaram 24 e 29 alelos totais para os indivíduos adultos e progênies, distribuídos em 12 locos. O sistema reprodutivo desta população foi inicialmente abordado pelo teste de Equilíbrio de Hard-Weinberg (EHW), tendo-se verificado que a maioria dos locos dos indivíduos adultos encontra-se nas proporções do EHW e a maioria dos locos das progênies encontra-se fora do EHW. A estimativa da taxa de cruzamento multilocos (t m) e unilocos (t s) média foi, respectivamente 0,917 e 0,877 indicando a existência de autofecundação (8%) na população estudada. Os resultados obtidos indicaram também que a espécie Copaifera langsdorffii é de reprodução mista predominantemente alógama. A população estudada mostrou-se potencial para fins de conservação in situ. A área mínima estimada para conservação in situ foi de 5,0 hectares.
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Um estudo estrutural dos coléteres foliares de Prestonia coalita (Vell.) Woodson foi realizado com a finalidade de definir o número e a posição ocupada pelos coléteres, caracterizar a sua estrutura, determinar o estádio de desenvolvimento da folha em que eles se encontrem em fase secretora e comprovar a presença de mucilagem na secreção por eles produzida. Em cada nó, 14-18 coléteres intrapeciolares são observados; sua diferenciação ocorre nos estádios iniciais do desenvolvimento foliar e a atividade secretora em primórdios com ca. 5-8 mm de comprimento. Os coléteres são constituídos por uma longa cabeça, formada por um núcleo central de células parenquimáticas rodeado por epiderme uniestratificada secretora em paliçada, e um curto pedúnculo, no qual as células epidérmicas não secretoras apresentam formato cúbico a retangular. Tricomas multicelulares tectores e tecido vascular estão presentes apenas nos coléteres intercalares, que correspondem às estípulas modificadas. A identificacão destas estruturas como coléteres é comprovada devido à presença de mucilagem na secreção. A natureza estipular da maioria dos coléteres é confirmada, enquanto apenas os centrais são originados na região axilar da folha.
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A biologia floral e a polinização de Clusia arrudae foi estudada na Serra da Calçada. C. arrudae não apresenta apomixia mesmo com a deposição de resina nos estigmas. Frutos desenvolvidos a partir de flores polinizadas manualmente produziram mais sementes (6,3 sementes por lóculo) do que frutos desenvolvidos a partir de flores polinizadas naturalmente (4,3 sementes por lóculo). O pico de floração ocorre de dezembro a meados de fevereiro. Plantas masculinas e femininas produzem flores diariamente; todavia, a cada três dias ocorre um pico de anteses que é sincronizado na população. A razão sexual da população é de 1:1, com plantas masculinas produzindo uma maior quantidade de flores que plantas femininas. Flores masculinas produzem cerca de 11 × 10(6) grãos de pólen no decorrer de três dias. A maioria dos grãos (66%) é apresentada no primeiro dia. Os estigmas das flores femininas permanecem receptivos por três dias ou quatro dias quando não ocorre polinização entre o primeiro e o terceiro dias. Flores de C. arrudae foram visitadas por seis espécies de abelhas para coleta de pólen e/ou resina. Operárias de Apis mellifera e Trigona spinipes, fêmeas de Xylocopa frontalis e Neocorynura sp. visitaram flores masculinas para coleta de pólen; operárias de T. spinipes foram também observadas coletando resina em flores femininas. Operárias de Melipona quadrifasciata e fêmeas de Eufriesea nigrohirta foram observadas coletando resina em flores femininas e masculinas. Devido à sua freqüência e comportamento nas flores femininas e masculinas, E. nigrohirta é o polinizador principal de C. arruda na Serra da Calçada.
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Os padrões fenológicos da vegetação arbórea do cerrado, savanas e demais formações florestais periodicamente secas ainda são pouco conhecidos, assim como são ainda obscuras as causas da periodicidade observada, ora atribuída a fatores abióticos, ora a fatores bióticos, ou a ambos, ou ainda determinada por restrição filogenética. Em uma área de cerrado marginal no extremo nordeste do Maranhão foram estudadas, durante vinte e dois meses, as dez espécies de leguminosas arbóreas mais freqüentes. As observações foram mensais em uma amostra de dez indivíduos por espécie. Nestas leguminosas, tanto o crescimento vegetativo quanto o reprodutivo são eventos periódicos e sazonais e, na maioria das espécies, a floração ocorre durante a estação seca sendo simultânea à renovação das folhas. Três padrões fenológicos podem ser distinguidos: espécies que renovam suas folhas e florescem precocemente na seca, frutificam e dispersam seus propágulos ainda nesta estação (1), espécies que renovam suas folhas tardiamente na seca e florescem nesta ocasião (2) ou florescem na estação chuvosa (3), frutificando na estação chuvosa e dispersando seus propágulos na seca subseqüente. Períodos de atividade de crescimento vegetativo e dormência alternam-se, aparentemente mais sincronizados com as variações no fotoperíodo, termoperíodo e irradiância do que com as variações sazonais na disponibilidade hídrica. Os padrões fenológicos assim como os períodos de floração e de frutificação variam entre as famílias consideradas como monofiléticas, sendo a única convergência neste nível taxonômico a sincronização da dispersão de propágulos com a estação seca. A reprodução vegetativa parece não ser um evento comum nas leguminosas estudadas.
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Apresenta-se um tratamento sistemático das espécies brasileiras de Paspalum L., grupo Linearia e discute-se a naturalidade do mesmo. O tratamento engloba sete espécies, P. approximatum, P. crispulum, P. dedeccae, P. ellipticum, P. filifolium, P. lineare e P. pallens, incluindo chave analítica para os táxons do grupo e espécies afins, descrições detalhadas, sinonímia, ilustrações, dados sobre ecologia, números cromossômicos e distribuição geográfica, além de discussões sobre a delimitação do grupo. Paspalum ellipticum e P. pallens não são considerados como membros típicos do grupo Linearia.
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Rumohra adiantiformis (Forst.) Ching is a fern (Dryopteridaceae) which is used to compose floral arrangements. Fertile fronds were harvested in the "Permanently Protected Area" of Ilha Comprida, São Paulo, Brazil. Sterilized spores were germinated in Mohr liquid medium modified by Dyer. The effect of 72%, 54%, 17% and 9% of total irradiance on germination under field conditions, was analyzed. Experiments were carried out in March (I), April (II) and August of 2000 (III). Under 54% and 72% of total irradiance in Experiment I (March) the germination was completely inhibited and partially inhibited under 72% of total irradiance in Experiment II (April). The lowest mean germination time () was observed under 9% of total irradiance in Experiments II (11.62 days) and III (8.80 days) respectively, followed by 17% in Experiment III (10.12 days) and 9% of total irradiance in the Experiment I (11.62 days ). The effect of temperatures of 15 ± 1, 20 ± 1, 25 ± 1 and 30 ± 1 ºC on germination was also analyzed. The lowest mean germination time (7.93 days) was observed at 25 ± 1 °C followed by 20 ± 1 °C. The highest mean germination time was observed at 15 ± 1 °C (12.10 days) followed by 30 ± 1 °C (10.63 days), which inhibited germination. The germination of R. adiantiformis was photoinhibited by high irradiance and partially inhibited by the highest temperature tested.
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A lectin present in the marine red alga Pterocladiella capillacea was purified and characterised by extraction of soluble proteins (crude extract) in 20 mM Tris-HCl buffer, pH 7.5. Among the analysed erythrocytes (human blood group A, B and O and the animals ox, goat, chicken and rabbit) the lectin agglutinated specifically rabbit erythrocytes. The hemagglutinating activity assay showed that the lectin was not dependent on divalent cations and was shown to be inhibited by the glycoproteins avidin and mucin. The purification procedure was conduced by precipitation of the crude extract with 80% saturation ammonium sulfate (F0/80) followed by affinity chromatography on guar-gum column. The lectin of P. capillacea was purified 14.5 fold and had a recovery of 27.4% of the original total specific activity present in the crude extract. The absence of carbohydrate suggested that the lectin is not a glycoprotein. The molecular mass of P. capillacea lectin, determined by gel filtration, was 5.8 kDa. SDS-PAGE in the presence of ß-mercaptoethanol gave one band, indicating that the native lectin is a monomeric protein. The activation energy of denaturation process (D G') was calculated to be 106.87 kJ . mol-1 at 70 ºC.
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A Baía de Guanabara no decorrer da ocupação de suas margens sofreu uma continua degradação, levando-a a grandes modificações em seu entorno e a inúmeros danos ambientais. Além de uma significativa alteração paisagística, ocorreu também uma queda na qualidade de suas águas, devido ao lançamento de grande quantidade de efluentes não tratados (domésticos e industriais). Este trabalho teve como objetivo inventariar a flora algácea da praia de Boa Viagem (Niterói, RJ), compará-la com levantamentos realizados há três décadas. Os resultados mostraram desaparecimento de 30 táxons (49%) outrora existentes no início da década de 70 e o aparecimento de 14 espécies (23%). A flora atual é dominada por Ulva fasciata Delile e Enteromorpha compressa (L.) Nees, espécies potencialmente indicadoras de poluição orgânica. Tais resultados evidenciam que, ao longo dessas três décadas, uma série de impactos trouxe profundas alterações na comunidade de macroalgas.
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A vegetação é a fonte de aproximadamente 90% de todos os compostos orgânicos voláteis na atmosfera global. Alguns hidrocarbonetos oxigenados emitidos por plantas reagem com radicais livres, tais como nitrato e hidroxila, e ozônio em taxas comparáveis com aquelas dos compostos antropogênicos mais reativos e podem contribuir para a formação de ozônio em áreas urbanas. Apesar do papel importante dos hidrocarbonetos naturais na formação fotoquímica dos oxidantes, pouco se sabe sobre as espécies químicas dos compostos orgânicos voláteis emitidos por plantas. Nesse trabalho, foi estudada a emissão de compostos orgânicos voláteis por Ficus benjamina, espécie comumente encontrada na região da cidade de São Paulo. Os gases emitidos pelas folhas da F. benjamina foram coletados em sistemas fechados e vários compostos orgânicos voláteis oxigenados, tais como ácidos orgânicos (ácido fórmico e ácido acético), aldeídos (formaldeído, acetaldeído e hexanal) e álcoois (mentol, 1- butanol, 1-pentanol, 2-penten-1-ol, 4-penten-2-ol e linalool), foram identificados através de técnicas cromatográficas.
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Slight topographic variations appear to exert dramatic effects on the structure of forests subject to inundation. In a late successional tidal floodplain forest near the Amazon port of Belém, Brazil, we examined these effects by studying floristic composition along a topographic gradient. We predicted that, relative to high sites, low sites would be characterized by high representation of life forms and taxa characteristic of inundated sites. We found striking variations in floristic composition along a slight topographic gradient. In comparison with topographically high sites, low sites were characterized by a high representation of Palm trees (Arecaceae), low diversity of trees and lianas, and high plant density. These variations appear to reflect edaphic limitations imposed by periodic flooding. The high spatial variation in floristic composition found in this ecosystem suggest caution in implementing intensive forms of agriculture.
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A exploração descontrolada do pau-brasil reduziu sua distribuição original a pequenos remanescentes na atualidade. O conhecimento da fisiologia da unidade de dispersão da espécie pode contribuir para a ampliação de seu cultivo, uso racional e conservação. A sensibilidade das sementes à dessecação foi avaliada em sementes recém-colhidas, separadas em quatro categorias (estádios I, II, III e IV), segundo avaliação visual de tamanho e cor. Sementes de cada estádio foram submetidas a secagem a 40 °C e a 50 °C, até que o teor de água atingisse 8% (base úmida). A capacidade de manutenção da viabilidade das sementes durante o armazenamento foi avaliada em diferentes embalagens (permeável, semi-permeável e impermeável), em ambiente natural (22 ± 7 °C) ou em câmara fria (7 ± 1 °C), com sementes submetidas ou não a secagem inicial, que reduziu o teor de água para 9,7%. Os resultados permitiram concluir que as sementes de C. echinata são tolerantes à dessecação, mas a sensibilidade à secagem pode ser influenciada pela qualidade inicial das sementes. Quando armazenadas sob condições normais de ambiente podem perder a viabilidade em menos de três meses. Sob temperatura baixa foi possível manter a viabilidade das sementes por até 18 meses, com germinação superior a 80%. A espécie em estudo comporta-se como ortodoxa, tolerando dessecação até atingir 7,6% de água, o que pode facilitar o armazenamento e ampliar o potencial de conservação, para fins de reposição das populações naturais.
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O camu-camu (Myrciaria dubia (H.B.K.) McVaugh, Myrtaceae) é uma fruteira nativa que ocorre nas margens de rios e lagos inundáveis da Amazônia, e está sendo domesticada visando o cultivo em terra firme. O alto teor de ácido ascórbico nos frutos, cerca de 2.800 mg.100g-1 de polpa, fortalece a demanda para consumo no país e exportação. No período de 1997 a 1998, investigou-se a biologia floral e fenologia reprodutiva do camu-camu, em plantios da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, e em áreas de ocorrência natural, em Santarém e Oriximiná, no Estado do Pará, norte do Brasil. Observações diretas sobre o comportamento dos visitantes foram acompanhadas da coleta de espécimens para identificação e registro fotográfico. M. dubia apresenta inflorescências com flores brancas, hermafroditas e poliândricas. A antese ocorre entre as 5:00 e 7:00 h. O pólen é seco e facilmente transportado pelo vento ou gravidade, sendo o principal recurso e atrativo floral. Os osmóforos estão localizados no cálice, corola, anteras e estigma. Constatou-se que a fenofase de floração foi do tipo "steady-state", sendo mais expressiva em março e a frutificação teve um pico no mês de julho. Observouse desfolha parcial em todas as plantas estudadas, principalmente em novembro. Os principais visitantes foram Nannotrigona punctata e Trigona pallens (Meliponinae) e pequenos besouros (Chrysomelidae). As abelhas sem ferrão foram consideradas os polinizadores legítimos.
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Leaves of Struthanthus vulgaris Mart. (Loranthaceae) exhibit galls induced by a Hymenoptera. These galls pass through five developmental stages. In the first stage, a small brown swelling is observed on the surface of the leaf. Internally, the chlorenchyma cells around the eggs of the gall-makers are divided. In the second stage, the gall enlarges and its surface assumes a wavy appearance with a depressed region in its center. Within this depression, an incompletely divided gall chamber with embryos is observed. Neoformed parenchyma is present around the chamber and the secondary walls of fibers and sclereids are no longer observed. The vascular parenchyma shows hyperplasia. In the third stage, the gall grows larger and adopts an ellipsoidal shape. Fissures appear on the gall epidermis and the neoformed parenchyma is conspicuous, with a cortical and a medullar region. In the medullar region, each gall chamber, with one inducer in larval phase, is lined with 1-2 layers of nutritive tissue. The gall is larger still at the fourth stage of development and a periderm coats most of the gall. New vascular bundles, sclereids, and fibers are formed. The gall-makers are in advanced larval phase and no nutritive tissue cells are observed. In the fifth stage, the gall reaches its definitive size and the inducers are in the pupa phase. At this stage, the cortical region undergoes slight hypertrophy. The senescent gall shows the orifices of the exit channel made by the adult gallmakers. The anatomical studies of the hymenopteran gall enabled to compare this gall with a dipteran one, previously discribed in the same plant host. It is suggested that during the maturation of the gall, specific key processes are triggered, which bring about a specific cecidogenesis.
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The effect of iron-ore particles on the propagule release and growth of Sargassum vulgare C. Agardh was tested under treatments with different concentrations of iron-ore particles: 0.1, 1.0, 10.0 g.L-1 and a solution of 10.0 g.L-1 of filtered iron-ore. Filtered seawater was used as control. Photosynthesis vs. irradiance (P-I) curves were calculated for S. vulgare in the presence of iron-ore and in seawater. There was no significant difference in the number of propagules released by the receptacles or in the percentage of zygote formation among the treatments. The released propagules acted like aggregation centers for the particles, those more heavily coated with iron (10.0 g.L-1) exhibiting the highest sinking velocity (32.6 ± 9.8 mm.s-1). No difference in the percentage of embryo survival was detected during the first week in culture. After four weeks the embryos grew in all treatments. Maximum frond development (5.3 ± 0.8 mm) was observed in treatment of seawater enriched with Provasoli's medium (PES) while initial filoids did not develop in three treatments without PES and with iron-ore (0.1 g.L-1, 1.0 g.L-1 and 10.0 g.L-1). The values for Pmax, alpha and respiration showed no significant differences between the P-I curves. The calculated value for I K was 106.26 µmol.m-2.s-1 to the control curve and 981.49 µmol.m-2.s-1 to the iron-ore curve. The results indicate that the iron-ore particles in high concentration reduce the growth of S. vulgare as they recovered the embryos, juveniles and young plants. In contrast, the presence of the particles did not affect the release of gametes, percentage of zygote formation or the percentage of embryo survival.
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Hypnea musciformis (Wulfen) Lamourox (Hypneaceae, Gigartinales) é uma fonte importante para o Brasil de um agente ficocolóide geleificante (carragenano) usado na indústria. O objetivo deste estudo foi o de investigar a influência da temperatura (20 e 25 ºC), do enriquecimento água do mar com a solução de Provasoli e aeração sobre o desenvolvimento desta espécie in vitro. Os talos de H. musciformis foram coletados na Prainha, Arraial do Cabo (RJ) em duas diferentes épocas do ano de 2000 (abril e julho). No laboratório, fragmentos apicais pesando 0,2 g (15 mm de comprimento) foram excisados do talo e preparados para as incubações em diferentes combinações de fatores. Em ordem decrescente, a análise de variância multifatorial mostrou que os fatores de maior influência sobre o crescimento dos fragmentos apicais dos talos de H. musciformis foram: enriquecimento, aeração, a temperatura e o período do ano. Todos os fragmentos tiveram aumento de biomassa mostrando plasticidade fenotípica durante o período experimental. Os melhores resultados foram obtidos em culturas com meio de enriquecimento, com aeração e a 25 ºC (biomassa de 17 g e taxa específica de crescimento de 20,79 %.dia-1). Por outro lado, H. musciformis não respondeu bem em culturas não enriquecidas, ausência de aeração e a 25 ºC (biomassa de 0,7 e taxa de crescimento de 0,07 %.dia-1). As plantas cultivadas nas duas épocas do ano não demonstraram diferenças significativas. Concluí-se que a partir dos fragmentos apicais de H. musciformis cultivados, obteve-se bons resultados que fornecerão uma base para futuras aplicações.