360 resultados para Hospital Administration
Resumo:
FUNDAMENTO: A insuficiência cardíaca é uma síndrome complexa com múltiplos fatores de risco envolvidos em sua gênese, tornando difícil a prevenção e o manejo. OBJETIVO: Identificar as principais etiologias e os fatores de risco na insuficiência cardíaca; comparar características clínicas e demográficas dos pacientes conforme a etiologia; analisar se o tratamento utilizado está de acordo com o preconizado pelas diretrizes brasileiras. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. Os pacientes foram reunidos em quatro grupos, conforme etiologia, para comparação: cardiomiopatia chagásica, cardiomiopatia hipertensiva, cardiomiopatia dilatada e outras e cardiomiopatia isquêmica. Os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher, a ANOVA e o teste de Kruskal-Wallis foram utilizados na análise dos grupos e das formas de tratamento. RESULTADOS: Foram analisados 144 prontuários de pacientes, com média de idade 61 ± 15 anos, sendo 54,2% do sexo masculino. A cardiomiopatia chagásica destacou-se como principal etiologia (41%). Hipertensão arterial (48,6%), anemia (22,9%), doença coronariana (19,4%), dislipidemia (17,3%) e diabete (16,6%) foram os principais fatores de risco. Os hipertensos apresentaram prevalência maior do sexo feminino (p=0,044) e maior frequência de estertores pulmonares (p<0,01). A frequência cardíaca foi menor nos chagásicos (p<0,001). Os medicamentos prescritos foram diuréticos (81,2%), inibidores da enzima conversora da angiotensina ou bloqueadores dos receptores da angiotensina (77,7%), betabloqueadores (45,8%), espironolactona (35,4%), digitálicos (30,5%) e vasodilatadores (8,3%). CONCLUSÃO: A cardiomiopatia chagásica foi a principal causa de insuficiência cardíaca. Não se observou diferenças clínicas entre pacientes dos quatro grupos etiológicos.
Resumo:
FUNDAMENTO: A doença renal crônica representa hoje um grande desafio para a saúde pública no sentido de se obterem conhecimentos para subsidiar intervenções que possam alterar a velocidade de perda da função renal. OBJETIVO: Avaliar a magnitude do déficit da função renal em hipertensos adultos e sua relação com marcadores inflamatórios: proteína C reativa ultrassensível, velocidade de hemossedimentação e relação neutrófilos/linfócitos. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 1.273 adultos hipertensos, de ambos os sexos, sendo 1.052 com déficit da função renal e 221 sem déficit, diagnosticados pela equação Modification of Diet in the Renal Disease. A razão de chances (OR) e a razão de prevalência (RP) foram utilizadas para determinar a probabilidade de ocorrência de atividade inflamatória na doença renal. RESULTADOS: O déficit de função renal foi diagnosticado em 82,6% dos avaliados, sendo que a maioria da amostra (70,8%) estava inserida no estágio 2 da doença renal crônica. No modelo de regressão permaneceram independentemente associadas ao déficit da função renal a síndrome metabólica (RPajustada = 1,09 [IC95%: 1,04-1,14]), a proteína C reativa ultrassensível (RPajustada = 1,54 [IC95%: 1,40-1,69]) e a velocidade de hemossedimentação (RPajustada = 1,20 [IC95%: 1,12-1,28]). No entanto, considerando os indivíduos classificados no estágio 2 do déficit da função renal, a chance de alteração dos marcadores inflamatórios foram de OR = 10,25 (IC95%: 7,00-15,05) para a proteína C reativa ultrassensível, OR = 8,50 (IC95%: 5.70-12.71) para a relação neutrófilos/linfócitos e OR = 7,18 (IC95%: 4,87-10,61) para a velocidade de hemossedimentação. CONCLUSÃO: Os resultados mostram associação da atividade inflamatória e da síndrome metabólica com o déficit da função renal.
Resumo:
FUNDAMENTO: No atendimento ao episódio sincopal é necessário estratificar o risco para melhor diferenciar pacientes que necessitam de internação hospitalar daqueles que podem ser liberados. Os critérios utilizados pelos médicos avaliadores desses pacientes em emergências cardiológicas em nosso meio são desconhecidos. OBJETIVOS: Analisar quais os critérios adotados para internação hospitalar, diferenciá-los dos utilizados nos pacientes liberados e compará-los com os preditores de alto risco definidos pelo escore de OESIL já validado para esse fim. MÉTODOS: Estudo transversal em pacientes diagnosticados com síncope na emergência em nossa instituição no ano de 2011. RESULTADOS: Dos 46.476 atendimentos realizados naquele ano, 216 foram descritos como síncope. Dos 216 pacientes analisados, 39% foram internados, sendo que as principais variáveis associadas à admissão foram síncope prévia, doença cardíaca conhecida, história negativa para acidente vascular encefálico no passado, ECG alterado e possuir plano de súde. Na comparação internação contra não internação, os escores OESIL 0-1 foram associados a maior chance de liberação hospitalar; os escores 2-3 apresentaram maior associação com internação. Um escore OESIL >2 demonstrou razão de chances 7,8 vezes maior de internação comparado com o escore 0 (p < 0,001; IC95%: 4,03-15,11). Aproximadamente 39% dos pacientes não tiveram definição etiológica e em 18% foi identificada uma causa cardiológica. CONCLUSÕES: Fatores como doença cardiovascular conhecida, história sincopal prévia, ausência de AVC prévio, possuir seguro de saúde e eletrocardiograma alterado foram os critérios utilizados pelos médicos em emergência para indicar internação hospitalar. Houve boa correlação entre os critérios clínicos e os critérios de risco do OESIL descritos na literatura.
Resumo:
Fundamento: Os modelos prognósticos disponíveis para Síndrome Coronariana Aguda (SCA) podem ter limitações de performance, por terem sido elaborados há vários anos, ou problemas de aplicabilidade. Objetivos: Elaborar escores para predição de eventos desfavoráveis em 30 dias e 6 meses, em pacientes com SCA, com ou sem Supradesnivelamento de ST (SST), atendida em hospital privado terciário. Métodos: Coorte prospectiva de pacientes consecutivos com SCA admitidos entre agosto/2009 a junho/2012. O desfecho primário composto foi a ocorrência de óbito, infarto ou reinfarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), parada cardiorrespiratória e sangramento maior. As variáveis preditoras foram selecionadas de dados clínicos, laboratoriais, eletrocardiográficos e da terapêutica. O modelo final foi obtido por meio de regressão logística e submetido a validação interna, utilizando-se bootstraping. Resultados: Incluímos 760 pacientes, 132 com SCA com SST e 628 sem SST. A idade média foi 63,2 ± 11,7 anos, sendo 583 homens (76,7%). O modelo final para eventos em 30 dias contém cinco preditores: idade ≥ 70 anos, antecedente de neoplasia, Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (FEVE) < 40%, troponinaI > 12,4 ng/mL e trombólise. Na validação interna, o modelo mostrou ter boa performance com área sob a curva de 0,71.Os preditores do modelo para 6 meses são: antecedente de neoplasia, FEVE < 40%, trombólise, troponina I > 14,3 ng/mL, creatinina > 1,2 mg/dL, antecedente de doença pulmonar obstrutiva crônica e hemoglobina < 13,5 g/dL. Na validação interna, o modelo apresentou boa performance com área sob a curva de 0,69. Conclusões: Desenvolvemos escores de fácil utilização e boa performance para predição de eventos adversos em 30 dias e 6 meses em pacientes com SCA.
Healthcare-Associated Infective Endocarditis: a Case Series in a Referral Hospital from 2006 to 2011
Resumo:
Background: Healthcare-associated infective endocarditis (HCA-IE), a severe complication of medical care, shows a growing incidence in literature. Objective: To evaluate epidemiology, etiology, risk factors for acquisition, complications, surgical treatment, and outcome of HCA-IE. Methods: Observational prospective case series study (2006-2011) in a public hospital in Rio de Janeiro. Results: Fifty-three patients with HCA-IE from a total of 151 cases of infective endocarditis (IE) were included. There were 26 (49%) males (mean age of 47 ± 18.7 years), 27 (51%) females (mean age of 42 ± 20.1 years). IE was acute in 37 (70%) cases and subacute in 16 (30%) cases. The mitral valve was affected in 19 (36%) patients and the aortic valve in 12 (36%); prosthetic valves were affected in 23 (43%) patients and native valves in 30 (57%). Deep intravenous access was used in 43 (81%) cases. Negative blood cultures were observed in 11 (21%) patients, Enterococcus faecalis in 10 (19%), Staphylococcus aureus in 9 (17%), and Candida sp. in 7 (13%). Fever was present in 49 (92%) patients, splenomegaly in 12 (23%), new regurgitation murmur in 31 (58%), and elevated C-reactive protein in 44/53 (83%). Echocardiograms showed major criteria in 46 (87%) patients, and 34 (64%) patients were submitted to cardiac surgery. Overall mortality was 17/53 (32%). Conclusion: In Brazil HCA-IE affected young subjects. Patients with prosthetic and native valves were affected in a similar proportion, and non-cardiac surgery was an infrequent predisposing factor, whereas intravenous access was a common one. S. aureus was significantly frequent in native valve HCA-IE, and overall mortality was high.
Resumo:
Background: Studies on atrial fibrillation (AF) in decompensated heart failure (DHF) are scarce in Brazil. Objectives: To determine AF prevalence, its types and associated factors in patients hospitalized due to DHF; to assess their thromboembolic risk profile and anticoagulation rate; and to assess the impact of AF on in-hospital mortality and hospital length of stay. Methods: Retrospective, observational, cross-sectional study of incident cases including 659 consecutive hospitalizations due to DHF, from 01/01/2006 to 12/31/2011. The thromboembolic risk was assessed by using CHADSVASc score. On univariate analysis, the chi-square, Student t and Mann Whitney tests were used. On multivariate analysis, logistic regression was used. Results: The prevalence of AF was 40%, and the permanent type predominated (73.5%). On multivariate model, AF associated with advanced age (p < 0.0001), non-ischemic etiology (p = 0.02), right ventricular dysfunction (p = 0.03), lower systolic blood pressure (SBP) (p = 0.02), higher ejection fraction (EF) (p < 0.0001) and enlarged left atrium (LA) (p < 0.0001). The median CHADSVASc score was 4, and 90% of the cases had it ≥ 2. The anticoagulation rate was 52.8% on admission and 66.8% on discharge, being lower for higher scores. The group with AF had higher in-hospital mortality (11.0% versus 8.1%, p = 0.21) and longer hospital length of stay (20.5 ± 16 versus 16.3 ± 12, p = 0.001). Conclusions: Atrial fibrillation is frequent in DHF, the most prevalent type being permanent AF. Atrial fibrillation is associated with more advanced age, non-ischemic etiology, right ventricular dysfunction, lower SBP, higher EF and enlarged LA. Despite the high thromboembolic risk profile, anticoagulation is underutilized. The presence of AF is associated with longer hospital length of stay and high mortality.
Resumo:
AbstractBackground:One of the most important thyroid hormone targets is the cardiovascular system. Hemodynamic changes, such as decreased resting heart rate (HR), myocardial contractility, and cardiac output, and increased diastolic pressure and systemic vascular resistance, have been observed in hypothyroid patients. Moreover, in these patients, ECG changes include sinus bradycardia and low voltage complexes (P waves or QRS complexes).Objective:This study aimed at evaluating the prophylactic effect of apelin on HR changes and QRS voltage that occur in propylthiouracil (PTU)-induced hypothyroid rats.Method:In this study, 48 adult male Wistar rats weighing 170-235g were randomly divided into 6 groups: Control group (normal saline ip injection + tap water gavage); P group (PTU 0.05%, in drinking water); A group (apelin 200 µg.kg-1.day-1, ip); PA group [co-administration of PTU and apelin]; PT group [co-administration of PTU + T4 (0.2 mg/g per day, gavage)]; and PAT group (co-administration of PTU, apelin and T4). All experiments were performed for 28 consecutive days, and then the animals were anesthetized with an ip injection of ketamine (80 mg/kg) and xylazine (12 mg/kg). Lead II electrocardiogram was recorded to calculate HR and QRS voltage.Results:Heart rate and QRS voltage increased more significantly in the hypothyroid group that consumed both apelin and T4 (201 ± 4 beat/min, 0.71 ± 0.02 mv vs. hypothyroid 145 ± 9 beat/min, 0.563 ± 0.015 mv; respectively).Conclusion:The co-administration of apelin and T4 showed a protective effect on QRS voltage and HR in PTU‑induced hypothyroid rats.
Resumo:
Background:Testosterone deficiency in patients with heart failure (HF) is associated with decreased exercise capacity and mortality; however, its impact on hospital readmission rate is uncertain. Furthermore, the relationship between testosterone deficiency and sympathetic activation is unknown.Objective:We investigated the role of testosterone level on hospital readmission and mortality rates as well as sympathetic nerve activity in patients with HF.Methods:Total testosterone (TT) and free testosterone (FT) were measured in 110 hospitalized male patients with a left ventricular ejection fraction < 45% and New York Heart Association classification IV. The patients were placed into low testosterone (LT; n = 66) and normal testosterone (NT; n = 44) groups. Hypogonadism was defined as TT < 300 ng/dL and FT < 131 pmol/L. Muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was recorded by microneurography in a subpopulation of 27 patients.Results:Length of hospital stay was longer in the LT group compared to in the NT group (37 ± 4 vs. 25 ± 4 days; p = 0.008). Similarly, the cumulative hazard of readmission within 1 year was greater in the LT group compared to in the NT group (44% vs. 22%, p = 0.001). In the single-predictor analysis, TT (hazard ratio [HR], 2.77; 95% confidence interval [CI], 1.58–4.85; p = 0.02) predicted hospital readmission within 90 days. In addition, TT (HR, 4.65; 95% CI, 2.67–8.10; p = 0.009) and readmission within 90 days (HR, 3.27; 95% CI, 1.23–8.69; p = 0.02) predicted increased mortality. Neurohumoral activation, as estimated by MSNA, was significantly higher in the LT group compared to in the NT group (65 ± 3 vs. 51 ± 4 bursts/100 heart beats; p < 0.001).Conclusion:These results support the concept that LT is an independent risk factor for hospital readmission within 90 days and increased mortality in patients with HF. Furthermore, increased MSNA was observed in patients with LT.
Resumo:
AbstractThe image of the hospital representing the modern medicine and its diagnostic and therapeutic advances becomes more evident in the face of an aging population and patients with multiple comorbidities requiring highly complex care. However, recent studies have shown a growing number of hospital readmissions within 30 days after discharge. The post-hospital syndrome is a new clinical entity associated with multiple vulnerabilities that contribute to hospital readmissions. During hospitalization, the patient is exposed to different stressors of physical, environmental, and psychosocial natures that trigger pathophysiological and multisystemic responses and increase the risk of complications after hospital discharge. Patients with a cardiac disease have high rates of readmission within 30 days. Therefore, it is important for cardiologists to recognize the post-hospital syndrome since it may impact their daily practice. This review aims at discussing the current scientific evidence regarding predictors and stressors involved in the post-hospital syndrome and the measures that are currently being taken to minimize their effects.
Resumo:
Abstract Background: Acute coronary syndrome (ACS) is one of the main causes of morbidity and mortality in the modern world. A sedentary lifestyle, present in 85% of the Brazilian population, is considered a risk factor for the development of coronary artery disease. However, the correlation of a sedentary lifestyle with cardiovascular events (CVE) during hospitalization for ACS is not well established. Objective: To evaluate the association between physical activity level, assessed with the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), with in-hospital prognosis in patients with ACS. Methods: Observational, cross-sectional, and analytical study with 215 subjects with a diagnosis of ACS consecutively admitted to a referral hospital for cardiac patients between July 2009 and February 2011. All volunteers answered the short version of the IPAQ and were observed for the occurrence of CVE during hospitalization with a standardized assessment conducted by the researcher and corroborated by data from medical records. Results: The patients were admitted with diagnoses of unstable angina (34.4%), acute myocardial infarction (AMI) without ST elevation (41.4%), and AMI with ST elevation (24.2%). According to the level of physical activity, the patients were classified as non-active (56.3%) and active (43.7%). A CVE occurred in 35.3% of the cohort. The occurrence of in-hospital complications was associated with the length of hospital stay (odds ratio [OR] = 1.15) and physical inactivity (OR = 2.54), and was independent of age, systolic blood pressure, and prior congestive heart failure. Conclusion: A physically active lifestyle reduces the risk of CVE during hospitalization in patients with ACS.
Resumo:
São relatados os resultados de um inquérito sôbre doença de Chagas realizado na Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil), com a finalidade de verificar a incidência desta moléstia e especialmente de sua forma cardíaca crônica entre os doentes ali internados. Foram examinados 181 pacientes adultos não selecionados, adotando-se os seguintes métodos: a) exame clínico geral e exame minucioso do aparelho circulatório; b) eletrocardiograma; c) reação de fixação do complemento para a doença de Chagas (antígeno de cultura do Schizotrypanum cruzi); d) reação de Wassermann; e) xenodiagnóstico e radiografia dos pacientes com reação de fixação do complemento (Guerreiro & Machado) positiva e de portadores de outras cardiopatias. Dos 181 pacientes examinados, 37 (20,44%) tinham provas de laboratório positivas para foença de Chagas. 49 (27,07%) eram portadores de cardiopatias, com as seguintes etiologias: doença de Chagas (18 casos); arteriosclerose (13 casos); hipertensão arterial (12 casos); sífilis (casos); febre reumática (3 casos); cardiopatia congênita (1 caso); cor pulmonale crônico (1 caso). De 34 pacientes com doença de Chagas, 18 (52,95%) apresentavam evidências eletrocardiográficas de comportamento miocárdico. As alterações eletrocardiográficas mais freqüentes foram: bloqueio do ramo direito, extra-sístoles ventriculares, alterações de QRS (isoladas ou associadas a alterações de T), bloqueios auriculo-ventriculares. Estes achados são semelhantes aos já descritos na cardiopatia chagásica crônica por Laranja e cols. (13,26). As alterações eletrocardiográficas mais frequentes no grupo de pacientes com provas de laboratório negativas para doença de Chagas foram: curvas de hipertrofia ventricular esquerda (strain) alteralçoes primárias de T e extra-sístoles vemtriculares. A idade de 50,0% dos pacientes com miocardite chagásica crônica não ultrapassou os 30 enquanto que 83,33% dos pacientes portafores de outras cardiopatias eram maiores de 30 anos. A reação de fixação do complemento (antígeno de cultura do Schizotrypanum cruzi), devido à sua especificidade e sensibilidade, mostrou ser muito util para o diagnóstico de laboratório da doença de Chagas em sua fase crônica. O xenodiagnóstico foi positivo em 8 casos (25,8%) de 31 pacientes com reação de Guerreiro & Machado positiva. Foi discutidoo problema da etiologia do megaesôfago e do megacolon, admitindo os Autores que adoença de Chagas possivelmente desempenhe, em determinadas zonas, papel significativo no desenvolvimento destas afecções. Foi brevemente relatada a distribuição geográfica dos triatomídeos no Estado de Minas Gerais. Os principais vetores são Panstrongylus megistus, Triatoma infestans e Triatoma sordida, se bem que outras 12 espécies ocorrem neste Estado. Estes triatomídeos existem em 204 (64,55%) dos 316 municípios do Estado de Minas. Vetores infetados foram encontrados em 143 municípios (70,09%). Foram assinaladas as áreas infetadas mais importantes. Os Autores salientaram a importância médica da doença de Chagas, acreditando ser esta infecção um dos mais importantes fatores de cardiopatia em amplas zonas rurais do Estado de Minas Gerais.
Resumo:
In order to evaluate the potential diuretic effect of two natural products, Elephantopus scaber and Alpinia speciosa, a trial administration was carried out in ten healthy volunteers and the effects compared to the those of a placebo. The substances were given on different days, with a seven day interval between doses. The amount of substance administered to the subjects was five times the usual dose i.e. 7.5 g/100 ml and 0.8 g/100 ml respectively. The following parameters parameteres were measured: urinary and plasma sodium, potassium, uric acid, calcium, phosphate, urea, creatinine. The subjects were also examined clinically and total urinary volume was assessed. The only significant finding (p < 0.05) was a slight diuresis with Alpinia speciosa, which also lowered the diastolic (p < 0.05) and systolic (p < 0.01) blood pressures. No effect on electrolytes or renal function parameters was observed, and this probably excludes any renal tubular or glomerular effect from these substances.
Resumo:
Due to the narrow therapeutic range of theophyline, plasma concentrations of this drug are monitored in patients undergoing chronic therapy. Slow-release preparations avoid the fluctuations in plasma levels and improve patient compliance. In this study, we have compared the pharmacokinetic profiles of a theophylline slow-release tablet and a syrup form, when administered in multiple doses to healthy adult volunteers. The classification based upon releasing patterns is confirmed.
Resumo:
Six Salmonella Agona strains from an outbreak of 15 days duration which occurred in a public hospital in Rio de Janeiro, Brazil, were analyzed. The outbreak involved six infants (mean age, 24 days; mean body weight, 1612 g), all of them with severe clinical signs and symptoms. Two of them had surgical implications, two were preterm and two had respiratory distress at birth. The Salmonella strains were resistant to nine antimicrobial agents (ampicillin, cephalotin, cefriaxone, gentamicin, amykacin, trimethoprim-sulfamethoxazole, chloramphenicol, and tetracyclin). Analysis of the plasmid pattern of the wild strains and of the transconjugants confirmed that these were identical strains.