484 resultados para Função púlblica


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No meio rural, a água de consumo humano é frequentemente captada por meio de sistemas precários. O objetivo do trabalho foi o de monitorar parâmetros físicos, químicos e microbiológicos da qualidade de água subterrânea captada em fontes para uso doméstico, relacionando suas posições na paisagem e à presença de proteção física. Trinta e cinco fontes de água subterrânea, localizadas na pequena bacia hidrográfica-PBH do Arroio Lino, área rural do Município de Agudo - RS, foram amostradas e classificadas quanto à proteção física e à posição na paisagem. Monitoraram-se, de janeiro a agosto de 2002, os seguintes parâmetros da água: pH, cor, carbono orgânico solúvel total (COST), N-NO3, N-NH3 e fósforo total (PT), Escherichia coli e coliformes totais. Em geral, os parâmetros variaram com a época de coleta, ficando ora acima, ora abaixo dos Valores Máximos Permissíveis previstos pelo Ministério da Saúde do Brasil. A posição das fontes nas cotas mais altas da paisagem da PBH mostrou-se determinante unicamente para a cor e o PT. A proteção rudimentar mostrou-se eficaz para o PT nas fontes posicionadas em cotas altas, no entanto apresentou respostas discrepantes na parte baixa da paisagem, considerando-se os parâmetros COST e N-NO3. A fonte drenada coletiva, sistema recomendado pela assistência técnica oficial, mostrou-se a mais eficaz em evitar a contaminação por Escherichia coli, restringindo também coliformes totais, fósforo total e N-NO3 em relação à fonte individual. A posição das fontes na paisagem e a presença de proteção física rudimentar podem ser utilizadas como critério parcial ao uso de fontes para captação de água.

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Com o objetivo de avaliar a alteração do campo visual de um trator, ocasionada pela instalação de uma cabina, foram determinadas as áreas de visibilidade nula em função da presença ou não da mesma, para cada campo visual. Os procedimentos adotados basearam-se na norma ISO 5721-1981 - Agricultural tractors - Operator's field of vision. A cabina aumentou em 34,42% a área de visibilidade nula. A relação área de projeção do trator/área total sombreada foi de 0,075 para o trator sem cabina, e 0,057 para o trator com cabina, indicando as melhores condições de visibilidade do primeiro em relação ao segundo. No que se refere aos campos visuais, a maior redução ocorreu no campo visual dos olhos e no obtido com o movimento da cabeça, em função dos suportes da cabina e da estrutura de proteção contra o capotamento. A cabina diminui o campo de visão do operador, e adequações no projeto da estrutura avaliada são necessárias para melhorar as condições de visibilidade.

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O estudo foi realizado por meio de simulações, inseridas em seis cenários de níveis de uniformidade de aplicação de água, nas condições de Cristalina-GO, com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de diferentes lâminas de irrigação na produtividade comercial da cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.) cv. Carioca. Para tanto, utilizou-se o sistema de irrigação por aspersão convencional, mediante dados de produtividade obtidos por intermédio da função de produtividade desenvolvida para as condições locais. Os resultados obtidos permitiram concluir que a maior produtividade de grãos (2.946,52 kg ha-1) foi obtida com o maior coeficiente de uniformidade de aplicação da água do sistema de irrigação por aspersão (90%), que resultou no menor valor de lâmina média coletada (418,16 mm) no ciclo da cultura. Ainda foi possível observar que o modelo e o método adotados se mostraram adequados para gerar cenários de produtividade do feijoeiro para as condições locais do presente estudo.

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A densidade e a porosidade são propriedades físicas do solo que são alteradas em função do sistema de manejo utilizado, com consequente influência sobre a produtividade das culturas. A produtividade da planta forrageira, Brachiaria brizantha, em função da densidade do solo e da porosidade total foi analisada em dois sistemas de manejo de solo, em experimento conduzido no segundo semestre de 2009, no município de Santa Teresa, no Estado do Espírito Santo. O objetivo foi estudar a variabilidade e as correlações lineares e espaciais entre os atributos da planta e do solo, visando a selecionar um indicador da qualidade física do solo de boa representatividade para produtividade de forragem. Marcaram-se duas parcelas de 40 m por 50 m a cada 5 m, em duas direções, resultando em um reticulado retangular de 99 pontos, em cada um dos sistemas utilizados: preparo convencional e plantio direto. Os atributos estudados, além de não terem variado aleatoriamente, apresentaram variabilidade dos dados entre média e alta, e seguiram padrões espaciais bem definidos, com alcance entre 20,3 e 24,2 m. Por sua vez, a correlação linear entre o atributo da planta e os do solo, em função do elevado número de observações, foi baixa. A melhor correlação para produtividade de matéria seca foi com a densidade do solo na profundidade de 0,0 - 0,15 m, independentemente do sistema de manejo do solo, indicando que a produtividade e a densidade do solo são inversamente proporcionais. Portanto, a densidade do solo avaliada na camada de 0,0 - 0,15 m apresentou-se como satisfatório indicador da qualidade física do solo, quando se considerou a produtividade da forrageira.

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O manejo do solo inadequado, aliado a uma baixa fertilidade do solo, constitui um dos principais fatores limitantes da produção pecuária nas regiões tropicais. Objetivou-se neste trabalho avaliar a produtividade de duas espécies de plantas forrageiras submetidas a três sistemas de preparo do solo, obtendo as correlações entre produtividade de matéria seca e índice de área foliar, em função do período de crescimento. O experimento foi instalado em esquema de parcela sub-subdividida, no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Somente o manejo do solo, o período e a interação entre o período e a forrageira apresentaram diferença considerada significativa (p < 0,05) em relação à produção de matéria seca e índice de área foliar. Porém, estatisticamente, o manejo do solo não apresentou diferença significativa na interação com o tipo de forrageira. Os sistemas de manejo do solo utilizados influenciam na produção de matéria seca, independentemente da forrageira, sendo que o preparo convencional apresentou melhores resultados.

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As alterações da função pulmonar nos pacientes submetidos a cirurgias com auxílio da Circulação Extracorpórea (CEC) têm sido relatadas na literatura. O objetivo do presente estudo foi analisar a função pulmonar de um grupo de pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio sem o uso da CEC. Foram estudados de maneira prospectiva 23 pacientes portadores de insuficiência coronariana e submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio sem CEC. A idade variou de 36 a 69 anos, sendo 16 pacientes do sexo masculino e sete do sexo feminino. A avaliação da função pulmonar foi feita através de espirometria e prova alvéolo-respiratória, realizadas no período pré-operatório, no quarto dia (PO4) e no décimo dia (PO10> pós-operatório. A análise dos dados revelou redução da Capacidade Vital (CV) em 37,84% (p<0,01) no PO4 em comparação aos valores pré-operatórios, persistindo esta redução no PO10 porém em menor magnitude 26,85% (p<0,01). A Capacidade Vital Forçada (CVF) também apresentou diminuição no PO4 em média ± 38,37% (p<0,01) em relação aos valores de pré e no PO10 houve melhora, permanecendo diminuição de 28,80% (p<0,01). O Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo (VEF1 e o Fluxo Expiratório Forçado entre 25 e 75% da CVF (FEF25-75) estiveram diminuídos no P0(4) em 36,88% (p<0,01) e 30,47% (p<0,01) respectivamente e no PO10 havia diminuição de 29,29% (p<0,01) para o VEF1, e 27,61 % (p<0,01) para o FEF25-75. As relações VEF1/CVF e FEF25-75/CVF não mostraram alterações significantes. A Ventilação Voluntária Máxima (VVM) mostrou-se diminuída no PO4 em média de 37,4% (p<0,0l) em relação ao pré e no PO10 26,22% (p<0,0l). A Gasometria em ar ambiente mostrou haver redução da pressão parcial do Oxigênio (PaO2) no PO4 em média de 12,92% (p<0,01), permanecendo até o PO10 a média de 10,80% (p<0,01) de redução em relação ao pré. A pressão parcial do Gás Carbônico (PaCO2) apresentou redução média de 5,22% (p<0,05) no PO4 e havia ainda redução no PO10 em média de 0,51 % (não significante). O cálculo do "shunt" (Q,/Q) mostrou haver aumento em média de 69,03% (p<0,0l) no PO4 e de 58,73% (p<0,0l) no PO10. Concluiu-se que todos os pacientes apresentaram no PO4 diminuição dos valores obtidos na espirometria (CV, CVF, VEF1 FEF25-75 ,VVM) e nas medidas dos gases (PaO2 e PaCO2 e aumento do "shunt" calculado. No PO10 houve recuperação da CV, CVF, VEFI, VVM e PaCO2. No PO10 em relação ao pré-operatório persistiam ainda alterações da CY, CVF, VEF1, FEF25-75, VVM, PaO2 e "shunt".

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O presente estudo foi idealizado com o objetivo de avaliar a influência do tabagismo, obesidade, idade e gênero na função pulmonar de pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica (CVL). Foi realizada avaliação prospectiva da função respiratória de pacientes submetidos à CVL em caráter eletivo, por espirometria simples, no pré-operatório e nos primeiro e sétimo dias de pós-operatório (OPO). Quarenta e oito pacientes foram avaliados e estratificados em grupos: tabagista/não-tabagista; obeso/não-obeso; idoso/não-idoso; homem/mulher. Os valores da capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado 1º segundo (VEF,), fluxos expiratórios forçados 25% (FEF25) e 50% (FEF50) apresentaram redução significante do pré-operatório para o primeiro OPO em todos os grupos, com exceção do FEF25 nos obesos, caracterizando-se assim alteração de padrão restritivo. No sétimo OPO houve recuperação dos parâmetros espirométricos para valores próximos aos níveis do pré-operatório. Não houve diferença significante na variação dos parâmetros espirométricos segundo os fatores de risco, nos mesmos períodos. Em conclusão, nas condições em que foi realizado o presente estudo, a idade, a obesidade, o gênero e o tabagismo não influenciaram, isoladamente ou em associação, as variações nos parâmetros espirométricos do pré-operatório para o primeiro OPO e para o sétimo OPO após a CVL.

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OBJETIVO: Avaliar a função respiratória em indivíduos submetidos à abdominoplastia, através de parâmetros espirométricos. MÉTODO: Estudo prospectivo de 33 mulheres hígidas e não tabagistas, submetidas à abdominoplastia, e com resultados normais para as radiografias de tórax realizadas antes e quatro dias após a operação. Foram realizadas provas espirométricas no pré-operatório, no quarto, 15o e no 30o dias de pós-operatório. RESULTADOS: Provas espirométricas evidenciaram que, exceto pela relação VFE1/CVF e FEF 25-75%/CVF, todos os demais parâmetros avaliados (CVF, VEF1, FEF 25-75% e PFE) se apresentaram significativamente diminuídos no 4o PO em relação aos valores pré-operatórios. Os valores de CVF e PFE se mostraram normalizados à avaliação realizada no 30o PO. Já os valores de VEF1 ainda se revelaram significativamente inferiores aos valores pré-operatórios mesmo na última avaliação. CONCLUSÕES: Ocorreu diminuição da função respiratória no 4º dia de pós-operatório com normalização até o 30º dia de pós-operatório.

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INTRODUÇÃO: O objetivo deste trabalho foi mensurar quantitativamente essas alterações respiratórias desses pacientes comparando-os até 30 dias de pós-operatório. MÉTODO: Foram realizadas avaliações respiratórias nos períodos pré e pós-operatório de cirurgia bariátrica em obesos mórbidos com IMC superior a 39kg/m², através de gasometria arterial, prova de função respiratória, manovacuômetria, incentivador da respiração e cirtometrias. Foram realizadas também orientações fisioterápicas respiratórias e tratamento no pós-operatório, com dados comparativos entre as avaliações feitas no préoperatório, no 1º, 14º·e 30º dia pós-operatórios. RESULTADOS: Até o 30º dia de pós-operatório, esses indivíduos não obtiveram diferença significativa nos parâmetros estudados, não havendo, em decorrência do tratamento fisioterápico, complicações respiratórias. CONCLUSÃO: Não houve alterações dos parâmetros analisados, nem complicações respiratórias neste estudo com intervenção fisioterápica pré e pós-operatório de cirurgia bariátrica. Estudos devem ser realizados, para mensuração de um tempo maior de pós-operatório e de exercícios específicos, podendo, assim apresentar resultados diferentes.

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OBJETIVO: Avaliar a função pulmonar pós-colecistectomias laparoscópicas e subcostais abertas. MÉTODOS: Tratou-se de um ensaio randomizado, onde se avaliaram espirometrias pós-operatórias de dois grupos, cada qual com 15 pacientes. O grupo GL foi submetido a colecistectomia laparoscópica. O grupo GA foi submetido a colecistectomia por via subcostal, por meio de mini-laparotomia e abreviado tempo anestésico-cirúrgico. As variáveis dos dois grupos foram comparadas entre si por meio da ANOVA. Entre um mesmo grupo, antes e depois das operações, utlizou-se do teste t-Student emparelhado. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: Todas as pacientes, dos dois grupos, apresentaram distúrbios ventilatórios restritivos pós-operatórios, com normalização espirométrica mais rápida nas pacientes operadas por laparoscopia. Grupos GL X GA, no pós-operatório imediato: Capacidade vital forçada (p < 0,001) e Volume Expiratório forçado em 1 segundo (p < 0,001). CONCLUSÕES: O prejuízo pós-operatório da função pulmonar foi significativamente menor nas colecistectomias laparoscópicas do que nas abertas, mesmo por meio de mini-laparotomia e abreviado tempo anestésico-cirúrgico.

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OBJETIVO: avaliar a função pumonar no pré e pós-operatório de indivíduos submetidos a redução gastrica por celiotomia(GC) ou videolaparoscopia(GV). MÉTODO: No período de Outubro de 2004 a outubro de 2005, foram submetidos à gastroplastia por Y de Roux 17 pacientes abordados por celiotomia e 20 pacientes abordados por videolaparoscopia . Nesses pacientes foram realizados espirometria , oximetria de pulso e monitorização da frequência respiratória(FR) antes e após a cirurgia até a 30ª hora e avaliação da dor pela escala visual analógia modificada no momento da espirometria. RESULTADOS: No préoperatório, todos os pacientes apresentaram provas de função pulmonar normais. Observou-se que do pré para o pós-operatório houve redução média significativa de 38,5% CFV, 39,1% VEF1 e 37% do PEF no Grupo GC e redução também significativa de 38,3% de CVF, 35,5% de VEF1 e 41,5% de PEF no Grupo GV. A FR apresentou aumento médio com significância estatistica de 16,9 %e 14,7% respectivamente nos Grupos GC e GV. O tempo cirúrgico foi de 179±17,7 para o grupo GC e 163,4±14,5 para o Grupo GV e os scores de dor 3,5±1,2 e 3,4±1,5 para GC e GV respectivamente. A incidência de complicações pós-operatórias foi de 2%%. CONCLUSÃO: concluímos que indivíduos do nosso estudo com obesidade grau II ou III apresentaram espirometrias normais e que ao se submeterem a gastroplastia pela técnica de Capella por celiotomia ou videolaparoscopia, apresentaram um padrão espirométrico de restrição pulmonar no pós-operatório imediato.

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OBJETIVO: Avaliar a função pulmonar pós-colecistectomias laparoscópicas. MÉTODOS: Estudo prospectivo, onde se avaliaram espirometrias pós-operatórias de 15 pacientes submetidas à colecistectomias laparoscópicas por meio de um tempo anestésico-cirúrgico abreviado. Os dados pós-operatórios foram comparados aos pré-operatórios RESULTADOS: Existiram diferenças significativas para as variáveis Capacidade Vital Forçada (p=0,020) e Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (p=0,022) no pré e pós-operatório imediato, indicando distúrbios ventilatórios restritivos. CONCLUSÃO: Foram observados distúrbios ventilatórios restritivos leves pós-colecistectomias laparoscópicas, com rápida recuperação da função pulmonar, o que pode diminuir a morbidade pulmonar pós-operatória.

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OBJETIVO: Avaliar prospectivamente a função pulmonar de pacientes submetidas à mastoplastia redutora. MÉTODOS: Doze pacientes femininas portadoras de gigantomastia e sem antecedentes médicos, realizaram mastoplastia redutora no Hospital das Clínicas da UFBA. As pacientes foram submetidas ao teste de função pulmonar e medidas de gases sanguíneos arteriais nos períodos pré-operatório e pós-operatório (três a seis meses). Os dados obtidos foram analisados por meio do teste de Wilcoxon e o nível de significância estatística foi p< 0,05. RESULTADOS: Nos dados obtidos por intermédio dos testes de função pulmonar, a capacidade pulmonar total e o volume residual foram maiores no pós-operatório (p < 0,05). Quanto aos dados de gases arteriais, não houve variações estatisticamente significantes. CONCLUSÃO: O aumento da capacidade pulmonar total e volume residual podem sugerir uma melhor função pulmonar após mastoplastia redutora em gigantomastia, apesar de não alterarem os gases arteriais das pacientes saudáveis.

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OBJETIVO: Avaliar o comportamento da função pulmonar, força muscular respiratória e qualidade de vida no pré e pós-operatório de pacientes submetidos às toracotomias eletivas. MÉTODOS: Foram avaliados 19 pacientes submetidos à toracotomia eletiva para obtenção dos parâmetros: capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), pressão inspiratória máxima (PImax), pressão expiratória máxima (PEmax) e qualidade de vida mediante aplicação do questionário SF-36. Os exames foram realizados no pré-operatório, 2°, 10°, 15°, 30° e 60° dia de pós-operatório. Foram feitas análises de normalidade dos dados utilizando-se o teste de Shapiro-Wilk, análise descritiva das variáveis de estudo, bem como, análise de variância com comparações múltiplas utilizando-se os testes ANOVA e Friedman, com valor de p <0,05. RESULTADOS: Houve significativa redução nas variáveis espirométricas e nas pressões respiratórias máximas no 2° pós-operatório. CVF retornou aos valores pré-operatórios entre o 15° e o 30° pós-operatório, enquanto que VEF1 retornou entre o 10° e 15°. PImax e PEmax retornam aos valores pré-operatórios entre o 10° e 15° pós-operatório. Houve redução da qualidade de vida nos domínios capacidade funcional e aspectos físicos, que retornaram aos valores pré-operatórios em até dois meses após o procedimento cirúrgico. CONCLUSÃO: Foi verificada significativa redução na função pulmonar e na força muscular respiratória, que retornaram aos valores basais em até 30 dias após o procedimento cirúrgico. Houve queda na qualidade de vida, que persistiu por até 60 dias após a operação.

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OBJETIVO: avaliar os efeitos do óleo da andiroba (Carapa guianensis) na função do fígado de ratos submetidos à isquemia/reperfusão hepática normotérmica. MÉTODOS: foram utilizados 12 ratos Wistar, distribuídos em dois grupos: solução salina (n=6) e andiroba (n=6). O grupo andiroba foi tratado com óleo de andiroba (0,63ml/kg, VO) durante sete dias antes do procedimento cirúrgico. A isquemia foi induzida por oclusão da vascularização dos lobos mediano e lateral do fígado, usando clip vascular, nos dois grupos, por 45min, com posterior reperfusão por 60min. Analisaram-se as dosagens de AST, ALT, Gama-GT e biodistribuição hepática do fitato-Tc99m. RESULTADOS:não houve diferença significante no percentual de radioatividade/grama de tecido (%ATI/g) no lobo direito do grupo salina (17,53±2,78) quando comparado com o grupo andiroba (18,04±3,52), com p=0,461, o mesmo ocorrendo no %ATI/g do lobo esquerdo do fígado quando os dois grupos foram comparados (p=0,083). No grupo salina o %ATI/g foi significativamente mais elevado no lobo hepático direito não isquemiado (17,53±2,78), em comparação com o lobo esquerdo (5,04±0,82), que sofreu isquemia/reperfusão (p=0,002). Diferença significante também ocorreu na comparação entre os lobos direito (18,04±3,52) e esquerdo (7,11±1,86) dos animais do grupo andiroba (p=0,004). Não houve diferença significante nas dosagens de AST, ALT e Gama-GT comparando-se os dois grupos (p>0,05). CONCLUSÃO:o óleo de andiroba não contribuiu para a proteção da função hepática em modelo de lesão induzida por isquemia e reperfusão normotérmica do fígado de ratos.