721 resultados para Efeito de esteira


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A inoculao e a reinoculao da soja [Glycine max (L.) Merrill] so essenciais para garantir a maximizao do processo de fixao biolgica do N2. A maioria dos inoculantes comercializados para a soja no Pas utiliza, como veculo, a turfa, mas existem controvrsias sobre a dose a ser recomendada, especialmente em condies desfavorveis ou em reas j inoculadas. Assim, para a regio central do Brasil, tem sido recomendado usar 1.000 g de inoculante/50 kg de sementes, com soluo aucarada como adesivo. Neste estudo, porm, constatou-se que a dose mxima de turfa aderida s sementes est entre 500 g e 600 g de inoculante/50 kg. O uso de doses superiores resultar, portanto, em acmulo na semeadora, dificultando o plantio. Em condies de casa de vegetao, em vasos esterilizados, a dose de 250 g foi suficiente para garantir boa nodulao e fixao, mas, em vasos com solo no esterilizado e em campo, os melhores resultados foram obtidos com a dose de 500 g. Em geral, a reinoculao com 500 g de inoculante turfoso (10(8) clulas/g) e soluo aucarada como adesivo incrementou, em campo, o rendimento e o N total dos gros.

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Neste estudo, ajustou-se um modelo exponencial de primeira ordem aos dados de carbono orgnico (CO) e N total (NT) do solo, do 5 e 9 ano de um experimento instalado em um Podzlico Vermelho-Escuro, em Eldorado do Sul (RS). Determinaram-se os parmetros da dinmica da matria orgnica e simularam-se os estoques de CO e NT do solo em trs sistemas de preparo (convencional-PC, reduzido-PR e plantio direto-PD) e trs sistemas de cultura (aveia/milho-A/M, aveia + ervilhaca/milho-A + E/M e aveia + ervilhaca/milho + caupi A + E/M + C). A taxa de decomposio da matria orgnica do solo diminuiu de 0,054 ano-1, no sistema com lavrao e gradagem (PC), para 0,039 ano-1, no solo escarificado (PR), e 0,029 ano-1, no solo no revolvido (PD). Estimou-se que os estoques de CO e NT do solo em 1990 (30,78 Mg ha-1 e 2.200 kg ha-1) diminuiro para 16,11 Mg ha-1 e 1.396 kg ha-1 na combinao PC - A/M. Por sua vez, no sistema PD - A + E/M + C, os estoques de CO e NT do solo em 1990 (32,52 Mg ha-1 e 2.690 Mg ha-1) tendero a aumentar a estoques estveis de 54,83 Mg ha-1 e 7.966 kg ha-1, respectivamente. Os sistemas de manejo sem revolvimento do solo e alto aporte de resduos apresentaram efeito positivo na mitigao das emisses de CO2. Enquanto o sistema PC-A/M apresentou um efluxo lquido (emitido pelo solo &gt; fixado pelas culturas por fotossntese) de 2,08 Mg CO2 ha-1 para atmosfera no ano de 1994, o sistema PD - A + E/M + C mostrou um influxo lquido (emitido pelo solo < fixado pelas culturas) de CO2 de 1,79 Mg ha-1 ano-1. Atingidos os estoques estveis de CO no solo estimados pelo modelo, o solo no sistema PD - A + E/M + C ter seqestrado aproximadamente 142 Mg CO2 ha-1, em comparao ao sistema PC-A/M.

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Um experimento de aplicao de lodo de esgoto e composto de lixo urbano em um Latossolo Amarelo cultivado com cana-de-acar foi realizado, durante dois anos, adotando-se um delineamento em blocos ao acaso, com nove tratamentos e quatro repeties. Os tratamentos foram: tr1 - adubao mineral + calagem; tr2, tr3; tr4 e tr5 - doses de lodo de esgoto (respectivamente, 0; 33; 66 e 99 Mg ha-1, no primeiro ano, e 0; 37; 74 e 112 Mg ha-1, no segundo ano, com base no material seco); tr6, tr7; tr8 e tr9 - doses de composto de lixo (respectivamente, 0; 20; 40 e 60 Mg ha-1, no primeiro ano, e 0; 24; 48 e 72 Mg ha-1, no segundo ano, com base no material seco). Os resduos foram aplicados manualmente na superfcie do solo: no primeiro ano, em rea total, e, no segundo, apenas na entrelinha, e incorporados com enxada rotativa. Ao final do primeiro e do segundo ciclo da cultura, determinou-se, em cada parcela, a condutividade hidrulica do solo saturado e no saturado in situ, utilizando o infiltrmetro de tenso. No primeiro ano do experimento, no houve efeito dos resduos sobre a condutividade hidrulica do solo na saturao e no potencial mtrico -0,25 kPa. Para os demais potenciais mtricos estudados (-0,5 e -1 kPa), houve sua diminuio com o aumento das doses dos resduos, de forma linear ou quadrtica. No segundo ano, a condutividade hidrulica do solo saturado aumentou com as doses dos resduos, linearmente, para o lodo de esgoto, e de forma quadrtica, para o composto de lixo. Para os demais potenciais mtricos estudados (-0,25, -0,5 e -1 kPa), verificou-se sua reduo linear ou quadrtica com as doses dos resduos. Pelos resultados, conclui-se que a aplicao de resduos urbanos ao solo leva a modificaes da condutividade hidrulica do solo saturado e no saturado.

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Foram estudados os efeitos do desmatamento da caatinga sobre as perdas de solo e gua provocadas por chuvas erosivas num Luvissolo. Os dados relativos aos anos de 1983-1990 foram obtidos na Estao Experimental de Sum (PB), pertencente Universidade Federal da Paraba - UFPB. Os tratamentos consistiram de duas parcelas desmatadas, uma parcela com caatinga nativa, uma parcela com caatinga nova, duas macroparcelas com caatinga nativa e duas macroparcelas desmatadas. Nas parcelas desmatadas, as perdas de solo foram de 61,7 e 47,7 t ha-1 e as perdas de gua de 224,2 e 241,0 mm. A parcela com caatinga nativa, quando comparada com a parcela desmatada, reduziu a perda de solo em cerca de 98% e a perda de gua em torno de 73%. Nas macroparcelas desmatadas foram observadas perdas anuais de solo de 31 e 26 t ha-1 e de gua de 151,3 e 131,5 mm. Nas macroparcelas com caatinga, houve uma reduo de aproximadamente 99% das perdas de solo e 90% das perdas de gua, em relao s macroparcelas desmatadas.

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Reaes de adsoro-dessoro de chumbo em solos so influenciadas por atributos de superfcie dos colides dos solos e pela composio da soluo do meio. Este estudo avaliou o efeito do pH sobre a adsoro-dessoro de chumbo em Latossolos brasileiros. Amostras do horizonte A de cada solo, suspensas em Ca(NO3)2 5 mmol L-1, foram tituladas com HNO3 7 mmol L-1 ou soluo saturada de Ca(OH)2, para que fosse atingido o valor de pH estipulado em cada experimento (4,5, 5,5 e 6,5). Atingido o pH de equilbrio, as amostras foram equilibradas com Pb(NO3)2, com vistas em obter uma concentrao final de 0,15 mmol L-1 (relao solo:soluo 1:100; fora inica 15 mmol L-1), por um perodo de 72 h. A dessoro foi realizada em Ca(NO3)2 5 mmol L-1, pH 5,5. O aumento do pH de 4,5 para 6,5 causou aumento da adsoro de at 16,7 vezes, um aumento mdio de 2,9 vezes de pH 4,5 para 5,5; 1,4 vez de pH 5,5 para 6,5 e 4,2 vezes de pH 4,5 para 6,5. A relao Pb adsorvido/Pb adicionado foi, em mdia, de 0,33 para pH 4,5; 0,75 para pH 5,5 e 0,94 para pH 6,5. A frao mdia de Pb dessorvido (Pb dessorvido/Pb adsorvido) decresceu de 0,36 a pH 4,5, para < 0,06 a pH 6,5. O efeito dos atributos do solo sobre a adsoro-dessoro de chumbo decresceu quando o pH aumentou, evidenciado por uma maior diferenciao na quantidade adsorvida pelos solos em valores mais baixos de pH. A adsoro de Pb foi positivamente correlacionada (e geralmente a frao dessorvida foi negativamente correlacionada) com rea superficial especfica, CTC a pH 7,0, teores de caulinita, hematita, Fe2O3 extrados pelo ditionito-citrato-bicarbonato de sdio e oxalato cido de amnio e SiO2 e Fe2O3 extrados pelo ataque sulfrico. O fato de considervel frao de chumbo permanecer adsorvida em pH 4,5 mostra a reduzida disponibilidade deste metal em Latossolos, mesmo em baixos valores de pH.

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A fertilidade do solo foi avaliada num Latossolo Vermelho distrfico tpico, em Passo Fundo (RS), aps cinco anos de estabelecimento (1993 a 1997) de quatro sistemas de produo, integrando gros, pastagens anuais de inverno e pastagens perenes: sistema I (trigo/soja, aveia branca/soja e ervilhaca/milho); sistema II (trigo/soja, aveia branca/soja e aveia preta + ervilhaca pastejadas/milho); sistema III &#91;pastagens perenes da estao fria (festuca + trevo branco + cornicho)&#93;; sistema IV &#91;pastagens perenes da estao quente (pensacola + aveia preta + azevm + trevo vermelho + cornicho)&#93;, e sistema V (alfafa para feno), acrescentado como tratamento adicional com repeties em reas contguas ao experimento em 1994. Os tratamentos foram distribudos em blocos ao acaso com quatro repeties. Os sistemas de produo, sob plantio direto, elevaram os teores de matria orgnica, de P extravel e de K trocvel, principalmente na camada de solo de 0-5 cm. Nos quatro primeiros sistemas de produo, houve aumento dos valores de pH e de Ca + Mg trocveis, da superfcie (0-5 cm) para a camada mais profunda do solo (15-20 cm), enquanto com o valor de Al trocvel ocorreu o contrrio. Os sistemas com pastagens perenes mostraram maior teor de matria orgnica na camada superficial do solo do que os sistemas com pastagens anuais.

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Estudou-se o efeito de trs manejos do lenol fretico na induo de adaptaes fisiomorfolgicas do cultivar Bat 477 de feijo (Phaseolus vulgaris, L.) hipoxia, com vistas em caracterizar a influncia relativa dos principais fatores fsicos, qumicos e biolgicos interferentes. O experimento foi realizado em campo, na ESALQ/USP, Piracicaba (SP), de maro a junho de 1999, utilizando-se caixas de cimento amianto de 1.000 L como unidade experimental no delineamento de parcelas inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos e cinco repeties. As caixas receberam estrutura prpria de manejo e controle do lenol fretico. Simulou-se ao mximo um meio fsico/condio natural de uma vrzea. Aps a induo no perodo vegetativo, a eficincia dos manejos foi testada pela inundao temporria do solo no fim do florescimento/formao de vagens. Houve um efetivo processo de nodulao das razes, a despeito da condio de alta saturao do solo. As caractersticas biomtricas de crescimento, embora acusando prejuzo da hipoxia, evidenciaram a utilizao pela planta de mecanismos adaptativos morfolgicos (razes adventcias e lenticelas), biolgicos (fixao de N) e fisiomorfolgicos (resistividade estomtica e transpirao). J as caractersticas biomtricas de colheita evidenciaram que tanto o manejo do lenol mantido a 15 cm como o de elevao gradativa, embora com rendimento de gros sem vantagem estatstica sobre o manejo no-indutivo, foram efetivos, permitindo a planta completar seu ciclo, alm de menor comprometimento na qualidade de gros. A alternncia de vantagens relativas biomtricas entre os dois manejos no acarretou diferena estatstica no rendimento de gros, levando-se a inferir ser vantajoso o uso de cultivares de ciclo mais longo nesse tipo de condio.

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Os fungos ectomicorrzicos so capazes de tolerar concentraes de metais pesados txicas s plantas hospedeiras, apesar de serem adversamente influenciados pelo excesso de alguns metais. Avaliou-se o crescimento de um isolado de Pisolithus tinctorius e outro de Suillus bovinus em meio de cultura lquido com doses crescentes de sais de Zn, Cu ou Cd adicionados individualmente em frascos de 125 mL que continham 50 mL de meio Mellin-Norkrans modificado (MNM), em pH 4,8. Os fungos cresceram por 20 dias em cmara de crescimento a 28C. O crescimento dos fungos foi inibido com a elevao das concentraes dos metais, porm de forma diferenciada. As concentraes suficientes para inibir 50% do crescimento foram de 2,71 x 10-3 mol L-1 de Zn, 1,18 x 10-3 mol L-1 de Cu e 12,2 x 10-6 mol L-1 de Cd, para o P. tinctorius, e de 2,15 x 10-3 mol L-1 de Zn, 0,12 x 10-3 mol L-1 de Cu e 7,2 x 10-6 mol L-1 de Cd, para o S. bovinus. O efeito inibitrio dos metais sobre o crescimento dos fungos seguiu a seguinte ordem decrescente: Cd > Cu > Zn. O isolado de S. bovinus apresentou tolerncia ao Zn similar observada para o P. tinctorius, mas foi menos tolerante que este em relao aos outros dois metais. O crescimento de P. tinctorius foi favorecido por pequena dose de Cu. A produo de pigmentos extracelulares nestes isolados foi estimulada por todos os metais estudados. O P. tinctorius, o mais tolerante, produziu mais pigmentos extracelulares por grama de miclio, o que sugere a relao positiva entre a capacidade de produo de pigmentos e a tolerncia aos metais.

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Avaliou-se a influncia do N e K na concentrao e acmulo de nutrientes no pimento, cultivar Mayata, irrigado por gotejamento. O experimento foi instalado em cultivo protegido telado, em Latossolo Vermelho mesofrrico, entre o perodo de novembro de 1996 a agosto de 1997, durante 34 semanas. Os tratamentos constaram de trs doses de N (13,3; 26,6 e 39,9 g m-2), como uria, e trs doses de K (5,5; 11,0 e 16,6 g m-2), como KCl, distribudas em esquema fatorial, utilizando o delineamento em blocos casualizados. Todas as plantas foram irrigadas por gotejamento tendo sido a uria e o cloreto de potssio aplicados logo abaixo dos gotejadores. As doses de N no afetaram a concentrao dos nutrientes em folhas recm-maduras, no incio do florescimento e incio da frutificao, enquanto o K diminuiu a concentrao de P e S, no incio da frutificao, exceto na dose de 5,5 g m-2 de K. O N aumentou o acmulo de nutrientes na parte area, ao final do ciclo de cultivo, quando aplicado na dose de 26,6 g m-2, porm no influenciou a produo de frutos. O K contribuiu para a absoro de nutrientes e produo de frutos, somente quando presente em baixas concentraes no solo. Doses de K de 16,6 g m-2, relacionaram-se com a alta condutividade eltrica (1.400 S cm-1), at a camada de 40 cm, e com a alta concentrao de cloreto na parte area e frutos de pimento.

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Para estudar o efeito do Al no crescimento inicial de duas espcies florestais, foi instalado um experimento em novembro de 1998, em soluo nutritiva, em casa de vegetao do Departamento de Cincia do Solo da Universidade Federal de Lavras. Aps duas semanas em soluo nutritiva diluda a 1/3 e sem Al, duas plantas de Moringa (Moringa oleifera) e duas de Angico (Anandenantha peregrina) foram transplantadas para vasos de 1,5 L e crescidas em soluo nutritiva. Os teores de Al utilizados foram de 0,0; 2,5; 5,0; 7,5; e 10,0 mg L-1, com pH 4,0 0,2, ajustado diariamente durante 70 dias. Aps este perodo, foi determinada a altura das plantas, as quais, posteriormente, foram divididas em parte area e raiz, para determinao da matria seca e dos teores de N e P. Os teores crescentes de Al reduziram progressivamente a altura das plantas e a produo de matria seca das razes nas duas espcies e da parte area no Angico. O teor de nitrognio na Moringa diminuiu com o incremento nos teores de Al. O teor de fsforo na parte area da Moringa e do Angico diminui a partir de 5 mg L-1 de Al na soluo nutritiva.

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Com o objetivo de avaliar a eficincia de duas leguminosas e duas gramneas na melhoria das caractersticas qumicas do solo (carbono orgnico, CTC efetiva e potencial e teores de P, K, Na, Ca, Mg, H + Al e pH do solo), considerando a profundidade e a posio de coleta das amostras, foi realizado experimento com arranjo fatorial em parcelas subdivididas, utilizadas anteriormente para estudos de perdas de solos por eroso, em um Nitossolo Vermelho eutrfico textura argilosa, localizado no municpio de Alagoinha (PB). Os tratamentos utilizados constituram-se de duas leguminosas (feijo guandu - Cajanus cajan L. e siratro - Macroptilium atropurpureum L.), duas gramneas (capim-pangola - Digitaria decumbens L. e capim-elefante - Pennisetum purpureum L.) e parcela desnuda (testemunha), com trs repeties. A utilizao das leguminosas e das gramneas promoveu aumentos nos teores de carbono orgnico total e na capacidade de troca de ctions; promoveu, tambm, aumento nos teores de potssio, matria orgnica e magnsio, principalmente na camada superficial. O maior acmulo de liteira foi conseguido com o capim-elefante, sendo este acmulo maior na posio inferior das parcelas em todos os tratamentos.

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A drenagem cida, provocada pela oxidao de sulfetos, um problema ambiental capaz de comprometer a qualidade dos solos e recursos hdricos. Tal impacto pode ocorrer em vrios ambientes, estando relacionado principalmente com a minerao de carvo. O presente trabalho foi realizado para estudar a cintica de oxidao da pirita, em estril de minerao do carvo de Candiota - RS, sob diferentes condies de acesso do O2 atmosfrico e pH. O estudo buscou avaliar a possibilidade de ajustar a taxa de dissoluo do carbonato taxa de oxidao dos sulfetos, dificultando o contato do ar atmosfrico com os sulfetos presentes no estril. As unidades experimentais constaram de frascos de lixiviao que continham 100g do estril e doses crescentes de CaCO3, tendo sido o material submetido a diferentes nveis de compactao. Os tratamentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, fatorial4x4 (quatro doses de CaCO3 e quatro nveis de compactao), com trs repeties. Os frascos que continham o material foram, ento, submetidos a lixiviaes peridicas com 50mL de gua destilada, a cada duas semanas, por um perodo de oito meses. Nas solues lixiviadas, foram determinados o pH e os teores de S e Fe. Verificou-se que o uso de carbonato e a compactao interferiram na cintica de oxidao dos sulfetos presentes no estril. O aumento da compactao favoreceu a dissoluo do carbonato, aumentando o pH, ao mesmo tempo que retardou a oxidao dos sulfetos, com diminuio dos teores de sulfato e ferro nas guas de drenagem.

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O uso da energia solar como mtodo de desinfestao do solo apresenta como vantagens, alm do baixo custo, ausncia de riscos para a sade humana e para o meio ambiente. Seus efeitos sobre microrganismos benficos so, entretanto, pouco conhecidos. Objetivou-se, neste estudo, avaliar dois mtodos de desinfestao do solo por meio da energia solar, quanto aos seus efeitos sobre fungos micorrzicos arbusculares (FMA). Os experimentos foram realizados na Embrapa Clima Temperado, Pelotas (RS), avaliando-se o efeito da solarizao e de um coletor solar sobre uma populao nativa de fungos micorrzicos. Aps 30dias de tratamento, o potencial de inculo de FMA, determinado pela tcnica do nmero mais provvel, foi reduzido em 93% pela solarizao e em 99% pelo coletor solar. Verificou-se, ainda, que nas plantas de milho cultivadas em solo tratado durante dois dias no coletor solar, a colonizao micorrzica foi, em mdia, inferior a 1%, no havendo colonizao aps nove dias de tratamento.

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O crescimento urbano em Braslia aumentou o volume de esgoto domstico coletado, gerando maior volume de biosslido - resduo final do tratamento do esgoto - depositado nos ptios da Companhia de gua e Esgoto de Braslia (CAESB). Embora ainda haja carncia de informaes tcnicas que possam garantir segurana ambiental, viabilidade econmica e satisfao social de seu uso, a maior parte do biosslido tem sido utilizada como condicionador de solos e fertilizante pelos agricultores nas reas agrcolas vizinhas. Neste trabalho, o biosslido, que continha 90 dag kg-1 de gua (10 dag kg-1 de matria seca), foi aplicado a um Latossolo Vermelho distrfico, em doses nicas de 54, 108 e 216 t ha-1. Na menor dose e sem qualquer adio de outros fertilizantes, o material forneceu nutrientes para o milho por trs anos, resultando em uma produtividade mdia de gros de 4.700 kg ha-1. O modelo de ajuste aos dados, definido pela equao quadrtica Y = 2349,3** + 41,579** X - 0,1097** X , R = 0,9824**, em que Y representa a produtividade de milho (kg ha-1) e X, a dose de biosslido mido aplicado (t ha-1), estima que a aplicao de 189,51 t ha-1 produziria o rendimento mximo de milho. Usando-se o fsforo (P2O5) como referncia, o biosslido foi mais eficiente do que a adubao mineral com superfosfato triplo, apresentando um valor fertilizante mdio de 125 % nos trs anos de cultivo. Na dose de 54 t ha-1, o biosslido da CAESB incorpora ao solo 240 kg de P2O5, 320 kg de N, 160 kg de Ca, 13 kg de K2O. As concentraes dos metais pesados (Cd, Pb e Hg) presentes no biosslido so muito inferiores aos limites crticos para aplicao do material, e a aplicao de 54 t ha-1 de biosslido mido incorpora ao solo pequenas quantidades daqueles metais, indicando que a contaminao do solo por aqueles poluentes no constituir problema, desde que o esgoto urbano no receba contaminao por resduos industriais.

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O ponto de efeito salino nulo (PESN) de amostras de solo normalmente determinado por mtodo grfico e corresponde ao valor de pH referente ao ponto de interseo de curvas de titulao potenciomtrica. Embora a elaborao dos grficos em planilhas eletrnicas diminua a subjetividade existente no traado manual, um tempo considervel necessrio quando a determinao do PESN envolve grande nmero de amostras. Este trabalho objetivou o desenvolvimento de um programa computacional para a determinao analtica do PESN de amostras de solo, com vistas em eliminar a subjetividade do mtodo grfico, proporcionar rapidez s determinaes e permitir o conhecimento do grau de preciso dos valores calculados. Com o procedimento de clculo desenvolvido, determinaram-se os valores de PESN a partir de resultados experimentais de titulao potenciomtrica obtidos por outros autores. A comparao dos valores calculados pelo programa com os apresentados nos trabalhos consultados, os quais foram obtidos pelos autores por meio do mtodo grfico convencional, demonstrou ser o mtodo analtico-computacional proposto bastante adequado para a determinao rpida e no-subjetiva do PESN de amostras de solo.