593 resultados para Deriva de herbicida e Espécie arbórea
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo estudar a composição florística e a estrutura da comunidade arbórea, bem como a distribuição das espécies em diferentes grupos ecológicos e os solos dos estádios inicial e avançado, de uma Floresta Estacional Semidecidual localizada no campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG (20°46' S e 42°52' W). O levantamento foi realizado em meio hectare, onde foram alocadas 10 parcelas de 25 x 10 m em cada trecho, sendo amostrados todos os indivíduos com circunferência do tronco a 1,30 m do solo (CAP) > 15 cm. Registraram-se 820 indivíduos, sendo 440 no trecho de floresta inicial e 380 no de floresta avançada. No levantamento florístico da floresta inicial foram amostradas 76 espécies, pertencentes a 28 famílias, destacando-se como as de maior número de indivíduos Fabaceae (137), Urticaceae (45) e Sapindaceae (41) e, as com os maiores valores de importância, Cecropia glaziovii Snethl., Anadenanthera peregrina (L.) Speng., Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr., Allophylus sericeus Radlk., Siparuna guianensis Aubl. e Maclura tinctoria (L.) Don ex Steud. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,57 nat.ind.-1 e a equabilidade (J'), de 0,82. Já na floresta avançada foram amostradas 59 espécies, distribuídas em 26 famílias, das quais Fabaceae (103), Meliaceae (49) e Flacourtiaceae (34) sobressaíram com maior número de indivíduos. Por sua vez, as espécies com os maiores valores de importância foram A. peregrina, Trichilia pallida Swartz, Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze., P. gonoacantha, Rollinia silvatica Mart. e S. guianensi. O índice de diversidade de Shannon (H') foi de 3,49 nat.ind.-1 e a equabilidade (J'), de 0,85. No contínuo, o índice de Shannon (H') e a equabilidade (J') foram de 3,82 nat.ind.-1 e 0,84, respectivamente. Cada floresta apresentou distinta identidade florística e estrutural, tendendo a ser minimizada com o avanço da sucessão.
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Um dos grandes problemas enfrentados em áreas de reflorestamento com o cultivo de eucalipto são as plantas daninhas, cujo manejo assume papel de destaque entre os tratos culturais e com reflexos diretos no rendimento e nos custos de produção. Trabalhos preliminares de pesquisa e observação de campo apontam para uma tolerância diferencial ao glyphosate entre os locais (folhas e caule) que este herbicida atinge. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo verificar a intoxicação e o desenvolvimento de plantas submetidas a subdoses de glyphosate e sua absorção em diferentes locais de aplicação na planta, simulando uma deriva. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em um esquema fatorial, sendo quatro subdoses de glyphosate (40; 80; 160 e 240 g ha-1) e três locais de aplicação (folha, caule e da planta inteira), além de uma testemunha sem a aplicação de herbicidas. O herbicida glyphosate causou fitointoxicação à cultura do eucalipto, sendo crescente com o aumento das subdoses e com maior intensidade nas aplicações sobre o caule e a planta inteira, atingindo 75% aos 14 dias após aplicação. O ganho em altura de plantas e em diâmetro, em massa seca da parte aérea e da área foliar teve reduções significativas, que resultaram em perdas de até 58% na massa seca, 56% na área foliar e uma diferença de 6 cm no ganho em altura.
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Com o objetivo de avaliar o impacto de uma enchente de grandes proporções sobre os indivíduos arbóreos, foi realizada, no ano de 2007, a avaliação de uma área aluvial localizada em São Sebastião da Bela Vista, MG, onde foram amostrados cinco fragmentos aluviais e uma floresta ciliar, inventariados inicialmente em 2005. Os resultados indicaram que, após a enchente, a dinâmica no curto-prazo foi caracterizada por taxa de mortalidade superior à de recrutamento e taxa de perda maior do que a de ganho em área basal. Entretanto, a estrutura da comunidade não foi alterada, pois a frequência de indivíduos sobreviventes e de mortos nas classes diamétricas foi proporcional ao número inicial de indivíduos em cada classe. Os resultados permitiram concluir que, apesar de não terem sido observadas alterações na estrutura diamétrica, a dinâmica da comunidade arbórea refletiu o distúrbio causado pela enchente.
Resumo:
O efeito da distância da borda na estrutura, composição e diversidade da comunidade de árvores, considerando todos os tamanhos de indivíduos, foi estudado em um fragmento bem preservado de Floresta Estacional Decidual no Nordeste do Estado de Goiás, Brasil. Parcelas foram sistematicamente estabelecidas em seis distâncias (0, 40, 80, 160, 280 e 400 m) da borda, ao longo de 10 transecções ortogonais na borda floresta-pastagem. Foram amostrados 602 indivíduos adultos/ha, 8.927 indivíduos juvenis/ha e 54.167 plântulas/ha distribuídas em 58 espécies. Embora a composição de plântulas e adultos tenha variado significativamente ao longo do gradiente floresta-pastagem, a variação explicada pela distância da borda foi abaixo de 4%. Entre as variáveis de estrutura da comunidade e os índices de diversidade testados houve variação significativa apenas na diversidade de plântulas e na altura de adultos entre as distâncias da borda floresta-pastagem. O fragmento de floresta estacional apresentou apenas tênue efeito de borda, considerando-se os parâmetros de comunidade avaliados. Essa conclusão contrasta com resultados encontrados em florestas tropicais úmidas, os quais indicam diferenças abruptas entre a comunidade de árvores da borda e as do interior de fragmentos florestais.
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Este estudo teve como objetivo identificar as estratégias de dispersão de propágulos, a distribuição espacial e a estratificação vertical de espécies arbóreas em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista em Lages, SC. Para amostragem da vegetação arbórea, foram alocadas 25 parcelas de 400 m² (20 m x 20 m) e todos os indivíduos arbóreos dentro das parcelas com diâmetro a altura do peito (DAP, medido a 1,30 m do solo) maior ou igual a 5 cm foram identificados e tiveram sua altura estimada. Para complementar a lista florística, foram feitos caminhamentos aleatórios no fragmento objetivando identificar espécies arbóreas não amostradas nas parcelas. As espécies foram classificadas segundo: i) a sua síndrome de dispersão em zoocórica, anemocórica ou autocórica; ii) o padrão de distribuição espacial dos indivíduos, considerando-se a distribuição aleatória, agregada e uniforme; iii) a posição no estrato vertical da floresta, como sendo dos estratos superior, intermediário ou inferior. Do total de 87 espécies amostradas, 80,5% foram classificadas como zoocóricas, 16,1% como anemocóricas e 3,4% como autocóricas. Verificou-se a predominância de espécies com distribuição espacial aleatória e pertencente ao estrato superior, com altura superior ou igual a 12,45 m. Os resultados indicam a importância da fauna silvestre para a manutenção do funcionamento ecológico do fragmento estudado, uma vez que a maior parte das espécies são zoocóricas. O conhecimento desses atributos das populações arbóreas pode subsidiar estratégias de conservação e manejo de fragmentos florestais na região, uma vez que permite conhecer melhor a ecologia das espécies.
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Este estudo teve como objetivo o levantamento florístico e fitossociológico de uma área de 178.000 m², situada nas coordenadas 29º10'38"S e 51º27'16"W, na localidade de Linha Palmeiro, Distrito de São Pedro, no Município de Bento Gonçalves, RS, Brasil, onde se encontra o Jardim Botânico de Bento Gonçalves, o qual se situa numa zona de transição de três formações vegetais distintas: Floresta Ombrófila Mista, Floresta Estacional Decidual e resquícios de Mata Atlântica. O local é uma área de conservação in situ no Jardim Botânico de Bento Gonçalves. O método de amostragem utilizado foi o de parcelas distribuídas ao acaso. Avaliaram-se 10 parcelas medindo 50 x 50 m cada. Dentro de cada parcela, foram amostrados indivíduos com circunferência à altura do peito (CAP) superior ou igual a 30 cm. Foram amostrados 1.947 indivíduos vivos dentro de 35 famílias botânicas, além de 109 indivíduos mortos ainda em pé. As famílias mais expressivas em número de indivíduos e em espécies foram Sapindaceae, Anacardiaceae, Myrtaceae, Oleaceae e Lauraceae. As espécies com maiores valores de importância foram Matayba elaeagnoides Radlk., Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, Lithraea brasiliensis Marchand, Ligustrum licidum W. T. Aiton e Sebastiania serrata (Klotzsch) Müll. Arg. O índice de diversidade de Shannon foi de 3,18 nats/indivíduos, enquanto a equabilidade de Pielou (J'), 0,71, valores esses considerados altos se comparados a de outros levantamentos. O número de espécies identificadas evidenciou nível alto de diversidade florística, que se caracterizou pela associação de diferentes contingentes florestais, com predomínio daquelas de ampla distribuição na área.
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Este trabalho teve como objetivo registrar a composição florística e estrutura de uma área de Cerrado stricto senso, com ênfase no estrato arbustivo-arbóreo. Foram instaladas 30 parcelas de 10 x 10 m, distribuídas em blocos de 10 parcelas contíguas, onde os indivíduos com PAP superior ou igual a 10 cm foram incluídos. O número total de indivíduos amostrados foi de 1.107, pertencentes a 33 famílias e 88 espécies, evidenciando-se alta riqueza. A área basal total e a densidade total foram, respectivamente, de 6,651 m² e 3.690 indivíduos por hectare. Os valores de diversidade (3.868 nats/indivíduo) e equabilidade (0,86) indicaram grande heterogeneidade e baixa dominância ecológica. As espécies mais importantes foram Qualea grandiflora Mart., Lafoensia pacari St. Hil., Magonia pubescens St. Hil e Qualea parviflora Mart., que juntas representaram 57,7% do VI
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Apomixia facultativa em Smilax fluminensis (Smilacaceae) foi estudada em duas populações naturais de Tangará da Serra, MT. A espécie apresenta inflorescências umbeliformes e flores inconspícuas. Foi avaliado o sistema reprodutivo de indivíduos femininos e masculinos de S. fluminensis em três episódios reprodutivos consecutivos, sendo a razão sexual entre esses indivíduos equilibrada. No sistema reprodutivo foi registrada a formação de frutos em todos os tratamentos: Polinização Cruzada (82,16%), Polinização Aberta (70,30%) e Apomixia (31,81%). A maioria dos frutos contados desenvolveu três sementes, e a formação de frutos com quatro sementes foi registrada em ambos os fragmentos florestais. Frutos com uma semente foi registrado em apenas um dos fragmentos, e no tratamento apomítico esse número foi cerca de duas vezes maior, em comparação com os demais tratamentos. As abelhas Halictus hesperus e Tetragona clavipes visitaram flores de ambos os sexos e foram consideradas polinizadoras pela sua frequência e comportamento. A apomixia facultativa de S. fluminensis é estratégia reprodutiva vantajosa, pois garante sua reprodução mesmo na ausência de polinizadores.
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A espécie amazônica Paricá (Schizolobium amazonicum Herb) apresenta rápidos incrementos em altura e diâmetro em poucos anos de cultivo e desenvolve uma madeira com pequena quantidade de nós e defeitos, característica fundamental na sua utilização para fins estruturais. O objetivo deste trabalho foi determinar as propriedades de resistência e rigidez de peças da madeira Paricá em dimensões estruturais, de acordo com a norma ABNT NBR 7190: 2011, bem como realizar a classificação visual das peças para determinação de defeitos como: nós, inclinação de fibras, empenamentos, rachas e fendas. Conclui-se que a madeira de Paricá é classificada como classe C 20 das dicotiledôneas e possui baixa densidade, boa resistência à compressão paralela, grande potencial de utilização na construção civil quando comparada com outras espécies e, em relação à classificação visual, poucos nós, grã direita e poucos empenamentos e distorções.
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Observam-se no Brasil extensos plantios de eucalipto, sobretudo no Estado de Minas Gerais, que possui essa cultura como atividade rentável em áreas marginais. Visando reduzir os efeitos da colheita florestal sobre a vegetação nativa e seleção de algumas espécies como o angiquinho (Mimosa gemmulata Barneby), objetivouse com este trabalho avaliar a sucessão secundária em povoamentos de eucalipto de diferentes idades e manejo após a exploração, comparando-a por meio da composição florística e estrutura horizontal e vertical da vegetação arbustivo-arbórea, com fragmentos de Cerrado. O trabalho foi realizado em área representativa do referido bioma no Vale do Jequitinhonha. Foram calculados os parâmetros fitossociológicos e os índices de diversidade e da similaridade em ambientes com recuperação inicial e avançada, com e sem eucalipto. O controle foi o Cerrado sentido restrito. Foram amostrados 42 famílias, 99 gêneros, 150 espécies e 1268 indivíduos. O estudo da composição florística e dos parâmetros fitossociológicos indicou a existência de famílias, gêneros e espécies de grande relevância na área que são típicos do bioma Cerrado. A remoção do eucalipto na regeneração inicial não afetou a diversidade nesses ambientes. Contudo, a remoção do eucalipto no estádio avançado promoveu redução da diversidade, permitindo a colonização pela espécie pioneira Mimosa gemmulata Barneby. No entanto, a manutenção do eucalipto na recuperação avançada resultou em maiores valores de diversidade e demais atributos estruturais. Os resultados deste estudo subsidiarão as práticas de manejo a serem adotadas em áreas similares, visando à manutenção da diversidade biológica nos locais de reestabelecimento de corredores de biodiversidade entre áreas cultivadas.
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Campos de murundus são áreas planas alagáveis, onde se encontram pequenas elevações (morrotes) espalhadas na paisagem. Esses murundus apresentam solo e vegetação diferente da área circundante, uma vez que não se alagam no período chuvoso. Espera-se que o tamanho (m²) e o volume (m³) dos murundus exerçam influência sobre a composição florística e a estrutura da comunidade vegetal. Assim, o objetivo deste trabalho foi analisar a composição florística e a estrutura da comunidade vegetal arbórea e arbustiva em murundus, no Pantanal de Poconé, MT, com a finalidade de responder a duas perguntas: (i) Existe correlação entre a área e o volume do murundu com a riqueza e abundância da vegetação arbórea e arbustiva? (ii) Existe correlação entre a área e o volume do murundu com a área basal das espécies arbóreas e arbustivas? Foram usadas parcelas para delimitar a área de campo de murundus a ser estudada. Nessas parcelas, formam mensurados a área e volume dos murundus e realizados os levantamentos florístico e fitossociológico. Foi verificado que área e volume influenciaram a riqueza, a abundância e a área basal das espécies.
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El objetivo del presente estudio fue determinar la composición y diversidad florística arbórea a escala local en un bosque del Chocó biogeográfico, una de las regiones más lluviosas del mundo, y su relación con las características del sitio. Se emplearon dos parcelas de una hectárea, en las cuales se determinó la composición y diversidad de árboles con DAP > 10 cm y se relacionaron con los nutrientes del suelo, la topografíay el espacio. No se presentaron diferencias significativas entre las parcelas para las variables estructurales y de diversidad estudiadas, con valores de abundancia de 640 y 716 individuos/ha yde riqueza de 174 y 223 especies/ha.Nuestros resultados soportan la hipótesis de hiperdominancia de unos pocos grupos biológicos en los bosques húmedos tropicales. Ladiversidad arbórea a escala local se relacionó significativamente con algunas condiciones edáficas.Se presentó asociación positiva de la diversidad con el aluminio del suelo, y negativa con la topografía.No obstante, solamente un 37% de la variación en la composición florística fue explicada por las variables espaciales y ambientales (topográficas y edáficas). Por ello, aparentemente la distribución de las especies a escala local parece estar gobernada principalmente por procesos aleatorios o biológicos (como la limitación en dispersión), conforme lo propone la teoría neutral. El papel de las adaptaciones específicas al hábitat (teoría del nicho) pareciera ser limitado.
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O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento de espécies florestais nativas mediante a utilização de diferentes métodos de restauração florestal e submetidas a diferentes técnicas de manutenção, em uma Mata de Tabuleiros. O experimento foi instalado em agosto de 2007, na Reserva Natural Vale (RNV), Linhares, ES, em blocos casualizados que consistiram em quatro tratamentos e três repetições, sendo: T1 (Controle) controle de formigas-cortadeiras; T2 capina química seletiva e controle de formigas e das espécies tolerantes ao herbicida; T3 Idem ao T2 + plantio de 14 espécies pioneiras da Mata Atlântica (espaçamento: 5 x 5 m) intercalado com semeio de Sesbania grandiflora em covas; e T4 Idem ao T2 + plantio de 54 espécies da Mata Atlântica (3 x 3 m). Foram medidos e identificados os indivíduos com DAP ≥ a 5 cm, no momento da implantação do experimento e nos três anos posteriores. No terceiro ano, também foi coletado o IAF. As famílias mais ricas em espécies no terceiro ano de estudo foram Fabaceae, Anacardiaceae e Lecythidaceae, sendo somente no T4 observadas espécies nos quatro grupos ecológicos. O maior índice de área foliar foi observado no T3, indicando maior sombreamento da área. O ingresso de número de indivíduos e de área basal foi superior nos T3 e T4, sugerindo maior crescimento da vegetação, em que houve plantio de mudas. De forma geral, a eliminação da matocompetição atuou positivamente no crescimento da vegetação arbórea.
Resumo:
A tecnologia de aplicação dos produtos fitossanitários na agricultura pode ser aprimorada mediante a redução dos desperdícios. Com o objetivo de contribuir com tal avanço tecnológico, avaliou-se a eficácia de um herbicida com ação de contato, aplicado em pós-emergência com pulverizadores sem e com assistência de ar junto à barra, em diferentes volumes de calda. O experimento foi instalado no município de Ponta Grossa - PR, com a dessecação de aveia-preta (Avena strigosa Schreb) implantada em sistema de plantio direto sob a palha. Empregou-se a mistura herbicida formulada (SC) de dicloreto de paraquate (400 g ha-1) + diuron (200 g ha-1). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), em esquema fatorial 2 (pulverizador sem e com assistência de ar) x 5 (volumes de calda: 0; 100; 200; 300 e 400 L ha-1), com quatro repetições. A avaliação do efeito da dessecação se deu por meio da escala proposta pela Asociación Latinoamericana de Malezas (ALAM). A interação entre os fatores foi significativa, obtendo-se suficiência na dessecação a partir de 200 e 100 L ha-1, sem e com assistência de ar na barra, respectivamente.
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O presente trabalho teve como objetivo determinar os efeitos de subdoses do herbicida 2,4-D na cultura do fumo. Os experimentos foram conduzidos a campo durante o ano de 2003, no município de Santa Isabel do Ivaí - PR, utilizando-se de fumo tipo Virgínia. No primeiro experimento, foram aplicadas, no estádio de pré-florescimento, doses de 0,84; 1,68; 3,36; 6,72; 13,44 e 26,88 g e.a. ha-1 de 2,4-D, equivalentes à deriva de 0,125; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0% de produtos comerciais aplicados a 1,0 L ha-1 (670 g e.a. ha-1). Para o segundo experimento, os tratamentos foram constituídos pela combinação em esquema fatorial de duas doses (6,72 e 13,44 g e.a. ha-1, equivalentes a 1,0 e 2,0% de deriva) e três épocas de aplicação após o transplante para o campo. Nenhum sintoma visual marcante de fitotoxicidade foi observado dentro da faixa de doses avaliada. Visualmente, alguns dos possíveis efeitos atribuídos à fitotoxicidade ocasionada pela deriva de 2,4-D na cultura do fumo podem estar associados à utilização de antibrotantes. Nenhuma das doses aplicadas no primeiro experimento afetou a produtividade da cultura, nem o aspecto e qualidade das folhas, tendo o fumo tolerado até 4,0% de deriva avaliada. Resultados obtidos no segundo experimento confirmaram esses dados, constatando-se que níveis de deriva de até 2,0% (13,44 g e.a. ha-1), aplicados em três fases após o transplante das mudas para o campo, não causaram qualquer efeito negativo sobre a produtividade da cultura.