392 resultados para interação genótipo--ambiente
Resumo:
Pesquisou-se o enraizamento da pereira em ambiente controlado de estufa tipo B.O.D. e em telado simples. Utilizou-se a cultivar híbrida 'Limeira', destinada exclusivamente para fins culinários e para porta-enxerto. Estacas lenhosas sem folhas, medindo 25 cm de comprimento, foram tratadas com ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 0; 2.000; 4.000 e 6.000 mg.L-1 por 10 segundos. Como substrato, utilizou-se da mistura de vermiculita e areia grossa (2:1 v/v), sendo a mesma umedecida com meio contendo solução salina MS e sacarose 1%. As estacas permaneceram por 42 dias dentro de estufas tipo B.O.D. (temperatura de 25ºC, umidade relativa do ar de 90% e fotoperíodo de 8 horas) e de telado com irrigação por microaspersão, sem controle ambiental. Em ambiente controlado de estufa, as estacas não-tratadas com AIB iniciaram intensa brotação das gemas e formação de calo após sete dias do plantio. Já em ambiente de telado, essas estacas demoraram 21 dias para o início de brotação das gemas, mostrando menor desenvolvimento de calo. Nas estacas tratadas com AIB, os calos surgiram nas regiões dos cortes após o terceiro dia de incubação na estufa B.O.D. As raízes desenvolveram-se a partir dos tecidos da base e dos calos, tornando-se mais nítidas a partir de 14 e 28 dias, respectivamente, para os ambientes de estufa e de telado. Após 42 dias, o melhor percentual de enraizamento (83%) foi verificado no tratamento com AIB a 2.000 mg.L-1, em ambiente de estufa B.O.D. O emprego dessa estufa, com temperatura, luz e umidade relativa controladas, mostrou-se viável em relação ao telado, no processo de enraizamento das estacas lenhosas da pereira 'Limeira', podendo favorecer o sistema de propagação vegetativa da pereira e encurtar o período da formação de mudas.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo estudar a manutenção da viabilidade das borbulhas de laranjeira 'Valência' e tangerineira 'Montenegrina', oriundas de ambiente protegido, sob diferentes processos de desinfestação e períodos de armazenamento em câmara fria, assim como avaliar o comportamento das substâncias de reserva contidas nos ramos porta-borbulhas nos diferentes períodos de armazenamento. O experimento foi conduzido em câmara fria com temperatura em torno de 5ºC, onde se testaram borbulhas de duas cultivares de citros (Montenegrina e Valência), três tratamentos químicos (testemunha, 1 aplicação e 2 aplicações de fungicida - Captan 10g L-1) e três períodos de armazenamento (0; 90 e 180 dias), com quatro repetições. As borbulhas da cultivar Montenegrina mantiveram-se viáveis por 90 dias sem tratamento com fungicida e por, no mínimo, 180 dias se submetidas a 1 tratamento com fungicida. As borbulhas da cultivar Valência mantiveram-se viáveis por, no mínimo, 180 dias sem a necessidade de tratamento com fungicida. As substâncias de reserva dos ramos porta-borbulhas da tangerineira 'Montenegrina' sofreram redução ao longo do armazenamento.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de cinco híbridos de melão rendilhado, com dois e três frutos por planta, utilizando fibra da casca de coco e fertirrigação. Para tanto, foi instalado um experimento em casa de vegetação na UNESP-FCAV, Câmpus de Jaboticabal, com delineamento experimental em blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 2, com quatro repetições. Os fatores avaliados foram cinco híbridos de melão rendilhado (Maxim, Bônus nº 2, Shinju 200, Fantasy e Louis) e número de frutos por planta (2 ou 3 frutos). Os frutos foram colhidos quando atingiram o máximo do desenvolvimento. Foram avaliados: sólidos solúveis, acidez titulável, pH, vitamina C e massa média dos frutos. Para todas as características avaliadas, não houve interação entre híbridos e o número de frutos por planta. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o híbrido Bônus nº 2 apresentou o maior número de características qualitativas desejáveis quando cultivada sob ambiente protegido, utilizando fibra da casca de coco e fertirrigação. O número de frutos por planta não afetou as características qualitativas avaliadas, exceto o teor de sólidos solúveis e massa média dos frutos, sendo maior quando deixados dois frutos por planta.
Resumo:
Com o objetivo avaliar os efeitos do paclobutrazol aplicado via foliar sobre o desenvolvimento de bananeiras cultivadas em ambiente protegido, durante o primeiro ciclo de produção, foi instalado um experimento seguindo o esquema fatorial, com cinco doses do produto (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g de i.a. planta-1), combinados com duas cultivares, 'Prata-Anã' e 'FHIA 01'. O paclobutrazol não influenciou em características como o número de dias do plantio ao florescimento e área foliar total. Contudo houve uma redução do número de perfilhos produzidos por planta, da circunferência do pseudocaule e uma redução média de 20% da altura do pseudocaule.
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A cultura da aceroleira despertou um grande interesse do mercado consumidor, tendo em vista o alto teor de vitamina C (ácido ascórbico), que varia entre 1.325 a 2.250 mg por 100 mL de suco. Com a expansão da cultura, surgiram problemas fitossanitários, entre os quais a infecção das raízes da aceroleira por nematóides. Os produtos químicos utilizados no controle dos nematóides são agressivos ao meio ambiente, e a seleção de genótipos resistentes e tolerantes constitui-se na melhor alternativa para a solução do problema. O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação com 18 genótipos de aceroleira, com o objetivo de encontrar genótipos resistentes e tolerantes a Meloidogyne incognita raça 2 assistida por marcadores isoenzimáticos, para indicar plantas destinadas a porta-enxerto. A avaliação foi realizada 60 dias após a inoculação mediante análise das variáveis: número de ovos por planta e por grama de raiz, índice de galhas e massa de ovos, biomassa fresca relativa do sistema radicular e biomassa fresca relativa da parte aérea. Os resultados permitiram identificar o genótipo 023-CMF como menos suscetível, e os genótipos 027-CMF e 035-CMF, como mais suscetíveis. Estudos realizados através da eletroforese isoenzimática com os sistemas α esterase, fosfatase ácida e peroxidase, 20; 40 e 60 dias após a inoculação com ovos de M. incognita raça 2, possibilitaram relacionar a expressão de proteínas com a suscetibilidade. Os genótipos mais próximos geneticamente, com índice de similaridade 0,941, foram 027-CMF e 026-CMF, 046-CMF e 026-CMF, e 041-CMF e 026-CMF. O menor índice de similaridade genética (0,115) foi observado entre os genótipos 002-SPE e 036-CMF.
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O objetivo deste trabalho foi verificar a qualidade de mangas da cv. Palmer tratadas com 1-metilciclopropeno (1-MCP) mantidas sob armazenamento refrigerado e sob armazenamento refrigerado associado à exposição à temperatura ambiente por quatro dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 3 x 6, sendo 3 níveis do fator dose de 1-MCP (0 -testemunha, 100 nL.L-1 e 150 nL.L-1) e 6 níveis do fator tempo de armazenamento (0; 7; 14; 21; 28 e 35 dias de armazenamento refrigerado, no experimento 1, e 0; 7 + 4; 14 + 4; 21 + 4; 28 + 4 e 35 dias de armazenamento refrigerado + 4 dias sob condição ambiente, no experimento 2), com 3 repetições. Cada parcela experimental foi composta por 2 frutos. O uso de 1-MCP em mangas 'Palmer' mantidas sob refrigeração reduz as perdas de massa e ácido ascórbico, retardando, mas não impedindo o amadurecimento. O tratamento com 150 nL.L-1 não é mais eficiente que o com 100 nL.L-1, pelas características químicas analisadas. As mangas 'Palmer' expostas à condição ambiente por quatro dias apresentam expressivo murchamento e perda de qualidade, com base nas análises de sólidos solúveis, açúcares solúveis e acidez titulável.
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O objetivo deste estudo foi investigar a interação entre o fungo Botryosphaeria dothidea e maçãs cv. Fuji por meio da técnica de Differential Display RT-PCR. O cDNA de frutos infectados e não infectados pelo fungo foi amplificado com uma combinação de 15 oligonucleotídeos iniciadores. Foram isolados 400 fragmentos de cDNA diferencialmente expressos, dos quais 120 foram sequenciados e comparados com sequências disponíveis no GenBank, por meio do programa BLASTX. As sequências obtidas foram similares à metalotioninas, profilina alergênica, proteína de resistência e fosfatase.
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O presente estudo analisou os efeitos do inibidor da ação do etileno 1-MCP (1-metilciclopropeno), da AM (atmosfera modificada) e do oxidante de etileno KMnO4 (permanganato de potássio) sobre a qualidade de caqui 'Fuyu' após a armazenagem refrigerada. Os fatores 1-MCP, AM e KMnO4 foram combinados de quatro maneiras, correspondendo aos seguintes tratamentos: T1) Controle + AM + KMnO4;T2) 1-MCP + AM + KMnO4; T3) 1-MCP + AM, e T4) 1-MCP + AA (AA=atmosfera do ar). Frutos maduro-firmes com coloração da casca predominantemente amarela foram colhidos em sete pomares comerciais no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Parte dos frutos foi exposta a 0.3 µL L-1 de 1-MCP por 12 h em 24 h após a colheita. A seguir, os frutos foram armazenados sob AA ou sob AM induzida por bolsas de polietileno (0,04 mm de espessura), por 20; 40; 60 ou 80 dias a -0,1±0,8ºC. Dois sachês contendo 8,5 g de Alumina-KMnO4foram adicionados em cada uma das bolsas de polietileno dos tratamentos um e dois, antes de elas serem vedadas. Os frutos de cada período de armazenagem refrigerada foram analisados após 0; 3; 6 ou 9 dias de prateleira sob AA a 22±1ºC. O tratamento 1-MCP retardou o amolecimento da polpa, mas não afetou consistentemente o desenvolvimento de 'estrias' e manchas pretas na superfície dos frutos armazenados sob AM contendo KMnO4. A incidência de 'estrias' e manchas pretas em frutos tratados com 1-MCP e armazenados sob AM foi significativamente menor que a de frutos tratados com 1-MCP e armazenados sob AA. Houve efeitos aditivos do 1-MCP e AM na conservação da firmeza e na redução de danos por frio manifestados pela formação de textura gel-firme e manchas translúcidas na casca. O uso de KMnO4 não aumentou a conservação da qualidade dos frutos quando tratados com 1-MCP e armazenados sob AM. O desenvolvimento dos distúrbios da epiderme dependeu do pomar e de períodos de armazenagem e prateleira. No entanto, os benefícios da combinação de 1-MCP e AM sobre a redução desses distúrbios e do amolecimento dos frutos foram consistentes para todos os pomares. Os resultados indicam que a combinação de 1-MCP e AM é um método efetivo para retardar a deterioração de caqui 'Fuyu' durante e após a armazenagem refrigerada.
Resumo:
Os níveis de incidência e severidade de sintomas das doenças resultam da interação hospedeiro-patógeno-ambiente. Nesse contexto, a favorabilidade do ambiente, em particular, depende do nível de umidade, intensidade de radiação solar, luminosidade e molhamento foliar, dentre outros fatores. Por outro lado, a magnitude de expressão desses fatores é dependente do ciclo e porte das plantas, e possivelmente, também, do alinhamento de plantio. No presente estudo, foi avaliada a influência dos alinhamentos de plantio N-S, L-O, NE-SO E NO-SE no desempenho agronômico de plantas de laranjas 'Natal'e 'Valência', assim como na severidade de sintomas da mancha-preta-dos-citros (MPC), causada por Guignardia citricarpa. Para tal, foram selecionadas cinco propriedades distribuídas ao longo do cinturão citrícola paulista, de talhões semelhantes, a partir das quais foram coletadas amostras de 50 frutos, em dez plantas de mesma linha, da região central dos mesmos. Tais frutos foram levados para laboratórios e analisados quanto aos níveis de severidade de sintomas da MPC, produção e qualidade do suco. Constatouse que os frutos oriundos de pomares implantados no alinhamento N-S apresentavam menores níveis de severidade da doença, enquanto no alinhamento NE-SO, os mais elevados. Propriedades localizadas mais ao sul do Estado de São Paulo apresentaram menores níveis de doença, provavelmente em consequência da ocorrência recente da doença em tais áreas. Em relação à produção, os alinhamentos de plantio N-S e L-O proporcionaram maior número de frutos por planta, assim como quanto ao número de caixas por planta. Por outro lado, a menor produção foi verificada nos alinhamentos NO-SE. Em relação à qualidade do suco, não foi possível estabelecer um padrão definido em termos de ratio e ºBrix e os respectivos alinhamentos de plantio. Foi verificado que os valores de ratio foram menores nos frutos de pomares localizados mais ao sul do Estado, de maiores latitudes.
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Foram estudas as características físicas dos frutos de progênies de maracujazeiro-azedo e as correlações entre estas características. De uma planta de cada progênie, foram colhidos vários frutos resultantes de polinização natural, pesados e divididos em duas classes de massa do fruto (1:180 a 230g e 2:80 a 130 g). Posteriormente, de cada classe de massa, foram retirados 2 frutos, aleatoriamente, para serem mensuradas as características físicas: massa (g), massa da casca (g), massa de sementes (g), massa de suco (g), comprimento longitudinal (mm), diâmetro equatorial (mm), espessura da casca (mm), número de sementes, quantidade de suco por semente (g), relação entre a espessura da casca e o raio, relação entre o comprimento longitudinal e o diâmetro equatorial, rendimento de suco (%), percentagem de casca (%), percentagem de semente (%) e a percentagem de resíduo (%). A espessura da casca varia com a massa do fruto, de modo que a avaliação da espessura da casca em frutos de diferentes massas pode provocar equívocos na avaliação de progênies.
Resumo:
Este trabalho objetivou comparar a produtividade e a qualidade dos frutos comerciáveis no morangueiro, em ambiente protegido, utilizando a espécie de abelha Apis mellifera em relação à ausência de um agente polinizador. Foram instalados dois experimentos, utilizando-se das cultivares Camarosa, Oso Grande, Diamante e Aromas (tratamentos), no período de 05 de maio a 19 de dezembro de 2006. No primeiro experimento, não havia polinizadores (testemunha). O segundo foi polinizado pela espécie de abelha Apis mellifera. Os tratamentos (cultivares) foram dispostos, em cada experimento, em um delineamento completamente casualizado, com seis repetições. Foram avaliadas características de rendimento, bem como análise físico-química dos frutos de cada cultivar. Quanto ao rendimento, a maior produção obtida foi com a cultivar Camarosa tanto na ausência quanto na presença de polinizadores (907,46 g. planta-1 e 1.054,93 g. planta-1, respectivamente), ao passo que a cultivar Oso Grande apresentou menor número de frutos deformados.
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Objetivou-se avaliar o efeito da vermiculita, ágar, da luz artificial e a da natural no enraizamento in vitro de brotos de abacaxizeiro 'Gomo de Mel', bem como caracterizar anatomicamente essas plantas. O trabalho foi realizado no laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais, do Departamento de Agricultura - UFLA, Lavras-MG. Foram utilizados brotos com 2 cm de comprimento, cultivados em meio MS acrescido de 30g.L-1 de sacarose. Testaram-se dois suportes físicos: 6g.L-1 de ágar e 15 g.L-1 de vermiculita para o enraizamento dos brotos em dois ambientes: sala de crescimento a 25±1 ºC, 45 W.m-2.s-1 durante 16 horas e casa de vegetação com radiação de 115,08 W.m-2.s-1 e 33 ºC (luz natural). Após 60 dias, avaliaram-se comprimento de parte aérea, massa fresca e seca de parte aérea e raízes, espessuras dos tecidos do limbo foliar, além de número, diâmetro polar e equatorial dos estômatos. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado. Os resultados mostraram-se significativos para interação entre suportes físicos e ambientes para todas as variáveis analisadas. O uso do substrato vermiculita em luz artificial apresentou melhores resultados para todas as variáveis, exceto para número de estômatos. Para as características anatômicas, maiores espessuras dos tecidos do limbo foliar foram verificadas quando se utilizaram vermiculita e luz natural, sendo que, para o uso de ágar, também houve aumento das espessuras somente quando se utilizou o ambiente de luz natural. Quanto ao número de estômatos/mm², não houve diferença significativa para os tratamentos. Maior diâmetro polar e equatorial foi observado em estômatos de folhas cultivadas em luz artificial e vermiculita, e luz natural e vermiculita, respectivamente.
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O mirtileiro é uma frutífera de clima temperado que necessita de frio no outono/inverno. A insuficiência de frio pode provocar deficiente e desuniforme brotação e floração, com reflexos na produção. A pesquisa realizada na Universidade de Passo Fundo-RS, teve por objetivo estudar a superação da dormência de cultivares de mirtileiro (Georgiagem, Climax e Aliceblue) em ambiente protegido, tratadas em 25-07-2007 com cianamida hidrogenada (CH), nas doses de 0,52% e 1,04% (1% e 2% do produto comercial Dormex®), com a adição de 0,5% de óleo mineral (OM), comparando com plantas sem tratamento. As plantas encontravam-se no terceiro ciclo vegetativo e no primeiro de produção. O plantio foi realizado em 2005, no espaçamento de 0,7 m x 2,0 m, com irrigação por gotejamento. De acordo com os resultados obtidos, a aplicação no final de julho de CH + OM concentrou e uniformizou a floração e antecipou a brotação das cvs. Georgiagem e Clímax. A cianamida hidrogenada, nas concentrações de 0,52% e 1,04% (1% e 2% de Dormex®), combinado com 0,5% de óleo mineral, não teve efeito na porcentagem de brotação, mas reduziu a produção, evidenciando efeitos fitotóxicos.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi quantificar a influência de variáveis ambientais sobre a interação genótipos x ambientes em meloeiro. Foram utilizados dados de produtividade de oito híbridos de melão Cantaloupe testados em nove ambientes no Estado do Rio Grande do Norte. Para a identificação das variáveis ambientais relacionadas à interação G x A e sensibilidade dos híbridos, estimaram-se modelos de regressão fatorial, coeficiente de correlação de Spearman entre os escores dos componentes principais da análise AMMI e as médias das variáveis ambientais. As temperaturas média, máxima e mínima são as que mais influenciam na interação genótipos x ambientes em meloeiro para a produtividade.
Resumo:
Em monitoramentos de pragas realizados na cultura da macieira foram observadas maiores infestações da mariposa oriental (Grapholita molesta) em frutos provenientes de pomares com maior incidência de lesões causadas pela sarna-da-macieira (Venturia inaequalis). Para validar esta observação, conduziu-se um experimento em laboratório com o objetivo de verificar a influência de lesões da sarna da macieira em frutos, na capacidade de infestação por G. molesta. Foram utilizados frutos (n=200) de macieira da variedade Gala com sintomas da sarna (n=100) e frutos sadios (n=100). Uma lagarta recém-eclodida foi inoculada em cada fruto e a avaliação foi realizada 10 dias após a infestação, determinando-se o número de lagartas que conseguiram penetrar nos frutos. Houve diferença significativa na capacidade de penetração das lagartas associado a presença de lesões da sarna (87%) quando comparado com frutos sadios (61%). Conclui-se que frutos de maçã da cv. Gala atacados por Venturia inaequalis são mais infestados por lagartas de primeiro ínstar de Grapholita molesta.