585 resultados para Ovos de helmintos
Resumo:
Foi realizado um estudo para avaliar a prevalência de enteroparasitas em um grupo de idosos ribeirinhos, moradores do Município de Nova Olinda do Norte, Estado do Amazonas Brasil, no período de abril e agosto de 1999. Por meio de um estudo de corte transversal foram analisados 81 exames, através do método de Sedimentação Espontânea (Método de Hoffman et al., 1934). Foi constatada positividade em 72,8% dos idosos, predominando o monoparasitismo (43,2%). Os helmintos foram os mais freqüentes (70,4%), destacando-se: Ascaris lumbricoides (35,2%), Trichuris trichiura (16,0%), Ancylostoma duodenale (9,0%) e Strongyloides stercoralis (9,0%). Dentre os protozoários (29,5%), a ocorrência de Entamoeba coli foi de 18,2%, Giárdia lamblia de 7,0% e Entamoeba histolytica 4,5%. Não houve associação estatisticamente significativa entre sexo e grau de parasitismo e entre faixas etárias e condição parasitária. Estes resultados evidenciam um quadro de alta prevalência de parasitas intestinais nesta população e discordam dos reportados por outros pesquisadores quando afirmam que a intensidade da infestação por parasitas diminui na idade avançada. Os achados anteriores exigem das autoridades governamentais medidas de controle e educação para melhorar a qualidade de vida desses idosos, considerando a grave repercussão que esses parasitas tem no estado nutricional dos gerontes de baixa renda.
Resumo:
O conhecimento de substâncias repelentes para forídeos é um passo importante para a meliponicultura brasileira, pois esses insetos podem causar sérios danos às colméias de abelhas nativas. Os óleos de copaíba e andiroba, naturalmente encontrados na região amazônica, são muito utilizados pelos povos tradicionais da região como repelentes de insetos. Foi observado o efeito de dois óleos vegetais (andiroba e copaíba) sobre a postura de ovos por fêmeas de forídeos em condições de laboratório. A postura das fêmeas foi realizada preferencialmente no substrato pólen e diferiu estatisticamente dos substratos contendo óleo de andiroba ou copaíba, nos quais houve considerável diminuição (até nenhuma postura), e do substrato contendo mel. Esses óleos são uma boa alternativa no controle preventivo e curativo dessa praga em colônias de Meliponineos, devido ao seu efeito repelente, ao baixo custo e disponibilidade na Região Amazônica.
Resumo:
Os aspectos ecológicos relacionados à reprodução das tartarugas e de outros répteis que apresentam determinação sexual dependente da temperatura de incubação desempenham um papel crucial no equilíbrio das populações. Nestas espécies a razão sexual dos filhotes é controlada pela temperatura a que os ovos são submetidos durante a incubação. Entender como as características do local da desova afetam a temperatura da incubação é essencial para que se possa argüir sobre os fatores que controlam a ecologia, a reprodução e a distribuição geográfica das tartarugas. Este trabalho de revisão aborda o modo de reprodução das tartarugas e a maneira como a reprodução é afetada pelo meio físico.
Resumo:
Podocnemis expansa e P. unifilis são animais de vida longa, com uma demorada maturação sexual, o que influencia uma baixa taxa de substituição de indivíduos. Suas populações são caracterizadas por uma pequena mortalidade dos animais adultos, mas alta taxa de mortalidade de filhotes e embriões. Sendo a predação natural de ninhos e filhotes um dos fatores mais importantes do baixo sucesso de eclosão dessas espécies. No rio Javaés, os ovos e recém-eclodidos podem ser predados por uma grande diversidade de animais: dentre as aves, urubus (Coragyps atratus e Cathartes aura), carcará (Polyborus plancus), jaburu (Jabiru mycteria); lagartos (Tupinambis teguixin) e mamíferos de pequeno porte, coati (Nasua nasua) e cachorro-do-mato (Cerdocyon thous). Do total anual de desovas de P. unifilis em média 65,98% são predadas, sendo 41,68% de forma total e 24,30% parcialmente. Enquanto que apenas 5,31% das ninhadas de P. expansa são sempre parcialmente predadas. Dentre os predadores aquáticos existem diversos peixes, principalmente piranhas (Serrasalmus nattereri) e jacarés (Melanosuchus niger e Caimam crocodilus). Os predadores das fêmeas de P. unifilis são: jacaré-açu (Melanosuchus niger), onça-pintada (Panthera onca) e onça-parda (Puma concolor). Enquanto que as fêmeas de P. expansa em postura, somente são predadas por P. onca. As fêmeas de P. unifilis em postura são predadas num total médio de 3,93% anualmente, enquanto que para P. expansa a média anual é 5,66% das fêmeas.
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Este trabalho tem como objetivo relatar os aspectos comportamentais de nidificação, alimentação e desenvolvimento dos ninhegos de Rhinoptynx clamator (Strigidae) em um fragmento florestal no Campus Marco Zero da Universidade Federal do Amapá. Apenas um ninho foi encontrado, no solo e na base de um tucumã Astrocaryum oleatum. Três ovos brancos com manchas marrons foram observados, cuja medida foi de 41 x 35 mm em média. A incubação durou 28 dias e foi efetuada pela fêmea, e o último filhote a nascer viveu apenas dois dias. Os filhotes sobreviventes foram medidos durante o seu desenvolvimento. Durante a estação reprodutiva foram coletadas algumas pelotas de regurgitação, sendo encontrados três tipos de vertebrados: Rattus sp., Micoureus cf. regina e Columbina talpacoti.
Resumo:
Para as espécies de tartaruga que apresentam a determinação sexual dependente da temperatura da incubação o local e o momento da desova, exercem influências que vão além da definição do sexo dos embriões. A influência do local da desova se estende a todo o desenvolvimento embrionário afetando o comportamento e o tamanho dos filhotes. O momento em que ocorre a desova trará conseqüências ao ambiente térmico dos ninhos à medida que a temperatura e a umidade variam ao longo do ano. A umidade será decisiva nas trocas hídricas e gasosas entre os ovos e o meio afetando a absorção do vitelo e o crescimento dos embriões. As cheias e os alagamentos são importantes fatores de perda de ninhos nas espécies de tartaruga de água doce. A desova no momento adequado possibilita uma incubação segura, sem a interferência de alagamentos dos ninhos e conseqüente morte dos embriões. A predação dos ninhos varia de acordo com o local da desova, o tipo e a abundância de predadores e a profundidade da câmara de ovos. A escolha de pontos de desova no interior da vegetação, onde a taxa de predação é geralmente menor, nem sempre é a estratégia mais frequentemente adotada pelas tartarugas, uma vez que esse procedimento pode levar a uma maior exposição das fêmeas aos predadores, à diminuição do sucesso da eclosão ou a alterações na razão sexual provocadas por diferenças na temperatura da incubação.
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FUNDAMENTO: Para realização de inquérito alimentar e prescrição de dieta, faz-se necessário consultar tabelas de composição de alimentos. Entretanto, estas são limitadas quanto à descrição do conteúdo de ácidos graxos e colesterol, e não oferecem informações sobre as diferentes formas de preparo. OBJETIVO: A partir de dados derivados de extensa análise da composição química de alimentos brasileiros, avaliamos o impacto de determinados tipos de alimentos em dietas recomendadas para prevenção da doença coronariana. MÉTODOS:Analisaram-se a composição de ácidos graxos e colesterol de alguns alimentos e diferentes modos de preparo. Os resultados foram empregados de acordo com o recomendado pela American Heart Association para uma dieta de 1.800 calorias. RESULTADOS:O colesterol encontrado em 100 g de ovos (400 mg) ou fígado bovino frito (453 mg) ultrapassa o recomendado para prevenção secundária, sem diferença nesse quesito entre ovo de granja ou caipira. Os ovos apresentaram em média 400 mg de colesterol em 100 g, ultrapassando recomendação de até 300 mg. Cada ovo tem, em média, 50 g, um ovo pode ser consumido, desde que não se consuma mais do que 100 g de colesterol naquele dia. Em relação à gordura saturada, manteiga (55,2 g), margarina (19,4 g), queijos tilsit (20,4 g), prato (19,9 g), amarelo (16,8 g) e branco (15,5 g) ultrapassam os 14 g recomendados se forem consumidos 100 g ou mais, o mesmo também é verdadeiro para os óleos de soja (17,5 g) e de milho (16,1g). CONCLUSÃO:Conhecer melhor o conteúdo de gorduras e colesterol nos alimentos permite prescrever quantidades que não ultrapassem valores recomendados para prevenção, o que pode resultar em melhor adesão a dietas.
Resumo:
Este trabalho foi feito afim de determinar uma hipotética correlação existente entre a forma do ôvo e o sexo do pinto. Dois métodos foram utilizados. No primeiro considerou-se apenas a "ponta" do ôvo, dividindo-se um lote de 1100 ovos em dois grupos, um considerado ponteagudo e outro arredondado. Os resultados totais mostraram a nenhuma influência da forma da ponta na determinação do sexo, isto é, a falta de correlação era completa. No segundo método, determinou-se a média da relação entre a largura e o comprimento do ôvo, e adotou-se essa medida como linha divisória de dois grupos : um de ovos grossos com 223 ovos e outro de ovos finos, com 183 ovos. A relação sexual foi respectivamente de 38.60 e 37.07 o que mostra a falta de correlação. Os dez ovos mais compridos e os dez mais redondos, incubados separadamente, confirmaram os resultados anteriores. A determinação do sexo dos pintos foi feita pelo método de JAAP, aperfeiçoado nesta Seção. O Autor conclui, que na população estudada, da raça Rhode I. Red, não existe absolutamente a menor correlação entre a forma do ôvo e o sexo do pinto que êle possa determinar. Acredita que essas conclusões possam se aplicar a todas as variedades industriais, mas acha possível, que em raças muito antigas não provenientes de cruzamentos, talvez nalguma raça de briga, tal correlação possa existir.
Resumo:
Na Seção Técnica de Avicultura e Cunicultura desta Escola foram feitas durante três anos observações sobre o comportamento da raça Light Sussex, em contraste sobretudo com a Rhode I. Red. Verificou-se ser mais precoce no desenvolvimento, mais pesada, de carne mais tenra, de maior intensidade e menor persistência de postura, de menor fertilidade, do maior precocídade de postura, de maior predisposição ao choco e de maiores ovos. Apresenta boas qualidades de adaptação e criação que a tomam muito recomendável para as pequenas criações caseiras ou dos sitios, no mesmo sistema em que é geralmente criada na Inglaterra. Só excepcionalmente convirá a uma granja industrial preocupar-se com sua criação em larga escala.
Resumo:
A biologia de Ascia monuste orseis (Godart, 1818) (Lep., Pierididae) foi estudada. O material utilizado foi coligido em Campinas e Piracicaba (Estado de São Paulo), durante os meses de dezembro de 1951 e janeiro de 1952 e constituiu-se principalmente de posturas do inseto. O número máximo de ovos, obtido de uma fêmea, em condições de laboratório, foi de 202, sendo registradas algumas observações sobre o comportamento da borboleta durante a oviposição na natureza. Os ovos e as posturas são descritos. A incubação exigiu cerca de 4 dias. Durante a vida larvária, a espécie passa por 5 estádios, sofrendo, portanto, 4 ecdises. São descritas as lagartas em tôdas essas idades. O ciclo completo, de ôvo a imago, andou ao redor de 22 dias. O 5º. estádio larval mostrou-se, de todos, o mais longo, consumindo 3 até 6 dias. O período de crisálida abrangeu 6 a 7 dias. Os adultos viveram, em insetário, 5 a 9 dias, quer em presença ou em ausência de uma mecha de algodão hidrófilo em-bebida de uma mistura de água e mel. Unicamente um caso de parasitismo foi verificado, os Autores concluindo que, nestas regiões de São Paulo, na época em que as observações foram feitas, a espécie é muito pouco perseguida por agentes naturais de controle. O parasito foi identificado pelo Professor Luis De Santis, da Universidade de La Plata (Rep. Argentina), como Pteromalus caridei Brèthes, 1913, interessante Hymenoptera da família Pteromalidae. Os Autores procuraram esclarecer a ação do pardal - Passer domesticus domesticus (L.) - com relação às lagartas de A. m. orseis, uma vez que há, entre olericultures, a crença de que o referido Ploceidae constitui inimigo do Lepidoptera em estudo. As observações colhidas não permitiram uma conclusão, sendo, contudo, de molde a negar a ação do pássaro como devorador das lagartas.
Resumo:
O autor neste trabalho faz a descrição morfológica externa e interna da lagarta e do adulto de Brassolis sophorae Laurentii Stichel, inseto praga das palmeiras. Descreve o aspecto externo e após dissecação em líquido Ringer, estuda a morfologia dos diversos aparelhos, inclusive a genitalia do macho e ovos.
Resumo:
Com o objetivo de se obter informações sobre o desenvolvimento de Meloidogyne exigua Goeldi, 1887, em raízes de cafeeiro (Coffea arabica L.) cv. Mundo Novo, em três ambientes, plântulas no estágio do primeiro par de folhas verdadeiras foram transplantadas para copos plásticos com 25O ml de solo. Trinta dias depois, cada muda foi infestada com 600 larvas pré-parasitas e transferidas para as diversas condições de estudo: casa de vegetação, sala de temperatura constante e próximo de plantas adultas num cafezal. As raízes foram coletadas cada dois dias, coloridas e dissecadas, sendo os exemplares de M. exigua classificados de acordo com o estádio de desenvolvimento. Os resultados permitiram concluir que o desenvolvimento de M. exigua foi influenciado pela temperatura, e, que da penetração das larvas às fêmeas com ovos foram necessários, respectivamente, 25,3 dias à temperatura média de 25,8°C, 37,3 dias a 22,1°C e 38 dias a 22,4ºC, para a casa de vegetação, sala de temperatura constante e cafezal. A temperatura base estimada a partir dos resultados obtidos pelo método do coeficiente de variação foi 15°C. Foram necessárias, em média, 6580 unidades de calor, acima de 15°C, para M. exigua completar o seu desenvolvimento.
Resumo:
Este trabalho trata do estudo da biologia de Rolepa unimoda (Dognin,1923) (Lepidoptera, Lymantriidae), cujas lagartas são desfolhadoras em plantios ornamentais de Tabebuia avellanedae Lor. ex-Griseb (Bignoniaceae). Ataca também T. caraiba (Mart.) Burm. Os insetos foram criados em condições de laboratório (Temperatura 27±2°C; UR: 70 ± 15%, Fotoperíodo de 12 h), na Seção de Entomologia do Centro de Ciências Agrárias da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, MT. Foram estudados os seguintes parâmetros: período e viabilidade das fases de ovos,lagarta, pré-pupa e pupa; número e duração dos ínstares larvais e consumo foliar da fase de lagarta; longevidade dos adultos e proporção quanto ao sexo; inimigos naturais; plantas hospedeiras e ocorrência do inseto nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Resumo:
O bicho do cesto, Oiketicus kirbyi (Lands.-Guilding, 1827), inseto extremamente polífago, é praga de várias culturas de importância econômica, principalmente na região sul do Brasil. Sua ocorrência em áreas reflorestadas com eucalipto é freqüente, embora não tenha causado, ainda, danos econômicos de monta. Este trabalho trata da biologia deste inseto em folhas de Eucalyptus spp., com a finalidade de trazer subsídios para o caso de eventuais surtos de O. kirbyi em florestas implantadas. O bicho do cesto foi criado em laboratório em temperatura de 25±3°C, umidade relativa de 70± 10% e fotofase de 13 h. Os seguintes valores médios foram obtidos: período embrionário de 43,1 dias, período larval de 140 dias (machos) e 151 dias (fêmeas), período pupal de 38,2 dias (machos), longevidade dos adultos de 3,0 dias (machos) e 3,9 dias (fêmeas) e período de oviposição 2,1 dias. Foram determinadas, também, as dimensões de ovos, pupas, adultos e das cápsulas cefálicas, o número de ínstares larvais, período de cópula, além da estimativa do dano foliar.
Resumo:
O exame microscópico de 160 amostras de cereais (arroz, feijão, trigo, milho, a veia, ervilha e sorgo), 40% fornecidas pelo Instituto Adolfo Lutz e provenientes de distribuidores como COBAL, CIBRAZEM, PETROPACK, CEAGESP, DECOM e do 2º Exército, e 60% adquiridas em mercadinhos e armazéns na Grande São Paulo, feito no ato e após 42 dias de incubação a 25°C e 70% UR revelou que 49% das amostras apresentavam populações de ácaros primários de alimentos armazenados. Destas, 48% revelaram a presença de Tyrophagus putrescentiae (Schrank), 17,5% Aleuroglyphus ovatus (Troupeau), 6,8% Glycyphagus domesticus (DeGeer), 4,37% Chortoglyphus arcuatus (Troupeau), 3,8% Suidasia pontifica Oudemans, 3,12% Blomia tropicallis Bronswijck, Cook & Oshima, 1,25% Histiostoma sp. e Dermatophagoides pteronyssinus (Trouessart). Ácaros secundários também foram encontra dos destacando-se Tarsonemus sp., Cheyletus malaccensis Oudemans e Blattisocius dentriticus (Berlese), entre outros. As amostras originárias dos grandes distribuidores apresentavam bem menos ácaros do que aquelas dos pequenos armazéns onde a rotatividade de estoque é bem menor. O resultado positivo para ácaros de amostras mantidas em incubador por 42 dias quando seu exame no ato não os revelou, mostra que o simples exame de uma amostra de cereal num dado momento não exclui a hipótese dele estar contaminado por ovos de ácaros primários de alimentos. Dentre os insetos, o mais frequente foi o gorgulho Sitophilus orizae (L.) presente em amostras de arroz, milho e trigo.