718 resultados para Função fisiológica
Resumo:
A pitaya (Hylocereus undatus) é uma cactácea propagada vegetativamente, o que resulta em pequena ou nula variabilidade nos plantios comerciais. Devido a diversos estudos mostrarem que a espécie é auto ou parcialmente incompatível, realizou-se este trabalho com o intuito de verificar a eficiência de polinização da pitaya autofecundada e utilizando-se de pólen de H. polyrhizus e Selenicereus setaceus, além da influência da época do ano e da coloração da cobertura da tela plástica na qualidade dos frutos. O experimento foi realizado na Área de Fruticultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Campus de Jaboticabal, num delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 X 2 X 2 (três espécies doadoras de pólen X duas colorações de cobertura de sombrite, branca e preta, com 50% de sombreamento X duas épocas do ano), com quatro repetições para cada espécie doadora de pólen, em cada uma das coberturas. As flores foram emasculadas em duas épocas (março e abril) e polinizadas manualmente. As variáveis avaliadas foram porcentagem de pegamento dos frutos, características físicas e químicas dos frutos (comprimento e diâmetro, massas total, de polpa e de casca, % de polpa, espessura da casca, pH, teor de sólidos solúveis (ºBrix), teor de vitamina C, acidez titulável, índice de maturação - ST/AT) e dias da antese até a colheita. Não houve frutificação nas flores autopolinizadas, enquanto as polinizadas com pólen de H. polyrhizus e S. setaceus obtiveram 100% de pegamento. Pode-se concluir que há necessidade de interplantio de plantas de H. undatus (clone avaliado) com H. polyrhizus ou S. setaceus para a ocorrência de frutificação, sendo que a utilização de H. polyrhizus como doadora de pólen proporciona a obtenção de frutos com maior massa e menor acidez. As condições climáticas ocorridas durante o desenvolvimento dos frutos, nas épocas estudadas, afetaram a qualidade dos frutos.
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O abacaxizeiro cv. Vitória é uma nova cultivar lançada recentemente com a relevante característica de ser resistente à fusariose e tem sido distribuída para os produtores através de mudas produzidas in vitro. A aclimatação é fase fundamental para o preparo destas mudas antes do plantio no campo. O uso de mudas de diferentes estádios de crescimento, após a aclimatização, pode interferir na qualidade final das mudas para o plantio no campo, otimizando ou mesmo inviabilizando o sistema de produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar as estimativas de crescimento de diferentes tamanhos de mudas produzidas in vitro e aclimatizadas em casa de vegetação, do abacaxizeiro cv. Vitória, durante a fase de aclimatação em canteiros a céu aberto, por um período de 150 dias. Foi utilizado o delineamento experimental em blocos casualizados, em arranjo fatorial 7x5, correspondentes a sete épocas de avaliação (0; 30,; 60; 90; 120; 150 e 161 dias após transplantio para aclimatação) e cinco estádios de desenvolvimento das mudas, representados por E-1, E-2, E-3, E-4 e E-5 (20; 30,; 60; 90 e 150 dias de aclimatização, respectivamente). Os tratamentos foram avaliados em relação ao número de folhas, altura da planta e diâmetro de roseta ao longo do período de aclimatação. Para as condições desse experimento, verifica-se que mudas do estádio 2; 3; 4 e 5podem ser aclimatadas por um período mínimo de 120 dias, sem perda de qualidade para o plantio, e a taxa de crescimento pode ser ajustada a regressões quadráticas de terceiro graus, com elevados índices de determinação (R²).
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes métodos de remoção do arilo, na germinação de sementes e emergência de plântulas do maracujá-doce (Passiflora alata Curtis). Sementes extraídas de frutos maduros foram submetidas aos métodos de remoção do arilo: manual com fricção sobre malha de arame; manual com fricção de areia grossa sobre malha de arame; mecânico com liquidificador; biológico com fermentação à temperatura de 24ºC, por cinco dias; químico com imersão em solução de cal virgem a 10%; químico com imersão em solução de ácido clorídrico a 37% (1:2), ambos sob agitação por 30 minutos, e sementes sem a extração do arilo. As sementes foram avaliadas pelos testes de germinação, emergência de plântulas e índice de velocidade de emergência. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes. A remoção do arilo com friccão em malha de arame apresentou a maior eficiência de germinação em laboratório. Os métodos com fricção de areia em malha de arame, imersão em solução com cal, imersão em solução com ácido clorídrico, fermentação e a não remoção do arilo conferiram melhor desempenho às sementes em condições de viveiro. A remoção do arilo com liquidificador prejudicou a qualidade fisiológica das sementes. As condições de viveiro proporcionaram percentuais de emergência em plântulas, que superaram os resultados obtidos em condições de laboratório.
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A nêspera (Eriobotrya japônica Lindl.) é uma frutífera originária do Japão e amplamente cultivada na região Sudeste do Brasil tanto em pomares domésticos como em comerciais. Como ocorre com outras frutíferas, a nêspera ainda carece de pesquisas quanto à qualidade fisiológica e armazenamento de suas sementes, visando à sua utilização e perpetuação. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi obter informações sobre o comportamento das sementes de nêspera, durante o armazenamento, em dois tipos de embalagem. As sementes foram retiradas dos frutos, lavadas em água corrente e secadas em condições naturais de laboratório (25 ± 1ºC). Posteriormente, foram tratadas e acondicionadas em dois tipos de embalagem (plástico e papel) e armazenadas em geladeira (8± 2ºC). No início do experimento e a cada 30 dias (0; 30; 60; 90; 120; 150 e 180) de armazenamento, as sementes foram avaliadas quanto ao grau de umidade, primeira contagem de germinação e germinação, sendo os resultados expressos em porcentagem. As sementes de nêspera são dispersas com alto conteúdo de água (58%), e a capacidade de germinação das sementes armazenadas em sacos de papel decresceu bruscamente aos 30 dias de armazenamento, extinguindo-se totalmente após 60 dias de armazenamento, quando o grau de umidade atingiu valores em torno de 25%, evidenciando o seu comportamento recalcitrante. O armazenamento em embalagem plástica conservou a umidade das sementes, que se mantiveram viáveis por um período de 180 dias, quando ainda apresentaram 83% de germinação e umidade media de 60%.
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Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a conservação pós-colheita de guavira (Campomanesia sp.), em função da utilização de 1-MCP e de atmosfera modificada passiva, além do armazenamento à temperatura ambiente e a 11ºC. Os frutos foram colhidos no ponto de maturidade fisiológica, subdivididos em parcelas e submetidos à aplicação de 1-Metilciclopropeno (1-MCP) (700 ηL.L-1/12horas) e à atmosfera modificada passiva por meio do uso de embalagem plástica. Foram realizadas análises de perda de massa, sólidos solúveis, acidez titulável, vitamina C, fenóis totais, atividade antioxidante e aparência geral dos frutos. O uso de 1-MCP não reduziu a perda de massa dos frutos, tanto em armazenamento ambiente quanto refrigerado, o que foi verificado com o uso da atmosfera modificada passiva. O armazenamento refrigerado reduziu a perda de massa dos frutos e prolongou a vida útil destes com manutenção dos teores de vitamina C, fenóis totais e atividade antioxidante. Os teores finais de sólidos solúveis e vitamina C dos frutos não apresentaram interferência significativa em relação aos tratamentos utilizados, e os valores de acidez titulável aumentaram ao final do período de armazenamento, com exceção dos frutos tratados com 1-MCP associado com atmosfera modificada e armazenados em ambiente. O uso de 1-MCP e de atmosfera modificada passiva prolongaram a vida útil dos frutos tanto em armazenamento ambiente, quanto refrigerado, com melhor aparência geral dos frutos, principalmente quando associados.
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O objetivo foi avaliar as características físico-químicas dos frutos colhidos em diferentes posições da copa de laranjeiras 'Pera'. A copa foi dividida em três alturas (basal, intermediária e apical), dois lados (lados opostos da copa, voltados para as entrelinhas - leste e oeste) e duas posições (periferia e 30 cm para o interior da copa). A colheita dos frutos ocorreu em 09-07-09. Os frutos da periferia da copa apresentaram maiores valores de massa fresca, diâmetro longitudinal, diâmetro transversal, espessura do flavedo, teor de sólidos solúveis, índice de maturação e coloração da casca mais amarela que os frutos da parte interna da copa. Quanto às concentrações de vitamina C e acidez titulável, os frutos colhidos da periferia da copa foram os que continham menores concentrações. Em relação à altura da copa, observou-se que, nos frutos colhidos na parte apical da copa, a massa fresca e o diâmetro longitudinal foram maiores do que nos colhidos da parte basal. Nos frutos voltados para a face oeste, verificaram-se os maiores teores de sólidos solúveis e índice de maturação.
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A adição de fertilizantes foliares à calda acaricida é frequentemente empregada na citricultura com o intuito de reduzir os custos das aplicações. Todavia, as implicações desta prática, na maioria dos casos, são desconhecidas. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de caldas acaricidas em mistura com fertilizantes foliares e preparadas com diferentes águas no controle do ácaro B. phoenicis. Foram realizados dois experimentos em laboratório, nos anos de 2009 e 2010, utilizando-se de frutos de laranja para conter ácaros Brevipalpus phoenicis. Um dos experimentos constou de três bioensaios, nos quais se procurou verificar o efeito das misturas entre fertilizantes foliares e os acaricidas cyhexatin, propargite e acrinatrhrin sobre B. phoenicis. No outro experimento, além de verificar o efeito das misturas de fertilizantes com os acaricidas propargite e acrinatrhrin, buscou-se também avaliar o efeito de águas coletadas em diferentes fontes utilizadas no preparo das caldas sobre B. phoenicis. Os resultados evidenciaram que a aplicação dos fertilizantes foliares cloreto de zinco, cloreto de manganês, ureia e a mistura de fosfito de potássio + ureia + cloreto de zinco não afetaram a ação dos acaricidas cyhexatin, propargite e acrinathrin sobre o controle de B. phoenicis. As misturas dos cloretos de zinco e de manganês com o sulfato de magnésio e a adição de fosfito de potássio diminuíram a eficiência dos acaricidas propargite e acrinathrin, não devendo, a princípio, ser adicionadas numa mesma aplicação. Águas provenientes dos municípios paulistas de Itápolis, Pirangi e Pirassununga interferiram na ação dos acaricidas propargite e acrinathin sobre B. phoenicis, sendo que a água coletada em Itápolis apresentou resultados superiores em termos de eficiência. Verificaram-se alterações dos valores de pH e da condutividade elétrica após a adição de alguns dos fertilizantes à calda acaricida.
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A goiabeira-serrana, espécie frutífera nativa do Sul do Brasil, vem mostrando- se promissora em termos ecológicos e comerciais. O trabalho objetivou avaliar a qualidade fisiológica de dois lotes de sementes de goiabeira-serrana por meio do teste de tetrazólio. O experimento foi dividido em duas etapas. Na primeira, os lotes foram submetidos aos testes de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, emergência em casa de vegetação, índice de velocidade de emergência de plântulas em casa de vegetação, tempo médio de emergência e comprimento de parte aérea. Na segunda, foi realizado o teste de tetrazólio nas concentrações de 0,5 e 1,0, e tempos de embebição (2 h e 4 h). O tratamento 0,5 TZ 4h obteve 73% de sementes viáveis (lote 2007). Para o lote 2008, não houve diferenças entre os tratamentos. O teste de germinação apresentou correlação positiva para os tratamentos 0,5 TZ 2 h e 1 TZ 2 h. Para a emergência de plântulas em casa de vegetação, houve correlação positiva para o tratamento 0,5 TZ 2 h. O teste de tetrazólio permitiu a classificação dos lotes em quatro níveis de viabilidade, confirmando a eficiência do teste na avaliação da viabilidade de sementes de goiabeira-serrana.
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Tendo em vista a demanda do mercado por novas variedades e a necessidade de melhoria no manejo nutricional do abacaxizeiro, realizou-se este experimento com objetivo de avaliar o teor de clorofila e o índice SPAD no abacaxizeiro 'Vitória' em função da adubação nitrogenada com ureia e cama de frango. Para o efeito, foi instalado um experimento no delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram em cinco doses de N, em duas fontes, orgânica (cama de frango) e mineral (ureia), totalizando nove combinações geradas através da matriz Composto Central de Box: T1, 44 e 2,91; T2, 152 e 0; T3, 0 e 10; T4, 44 e 17,1; T5, 260 e 2,91; T6, 152 e 10; T7, 152 e 20; T8, 304 e 10; e T9, 260 e 17,1 g planta-1. Foram avaliados o índice SPAD, o teor de clorofila na folha e o teor de N na folha D. Para o teor relativo de clorofila (SPAD), estimou-se o máximo valor com as doses de 16,37 g planta-1 de ureia e 200,69 g planta-1 de cama de frango. Para o teor de clorofila na folha D, obteve-se o valor máximo estimado com 19,4 g planta-1 de ureia. O índice SPAD possui correlação positiva com o teor de clorofila e com o teor de N na folha.
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A adubação do abacaxizeiro deve contemplar a reposição das quantidades de N e K absorvidas pela planta e exportadas pelos frutos e mudas, e o estabelecimento de relações adequadas entre as doses destes nutrientes. Este trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes relações K/N na adubação sobre a nutrição mineral e a produção de abacaxizeiro 'Pérola', em solos de Tabuleiros Costeiros da Paraíba. O experimento foi conduzido em delineamento experimental em blocos casualizados com 13 tratamentos e três repetições. Os tratamentos resultaram da combinação de quatro relações K/N (0,85:1; 1:1; 2:1 e 3:1), duas doses de N (7,2 e 10,8 g planta-1), quatro tratamentos adicionais (relação K/N de 2:1 na maior dose de N, variando-se a fonte, o parcelamento, a época e a forma de aplicação das doses de N e K) e uma testemunha absoluta (sem adubação). O aumento das relações K/N eleva o peso da folha 'D', os teores de K e os valores das relações K/N e K/Mg; reduz os teores de N e não afeta os teores de P, Ca e a relação K/Ca. O aumento das relações K/N não influencia no peso médio, na produtividade e no percentual de frutos das classes I, II e III. A utilização de sulfato de K, o parcelamento das doses de N e K, na forma de KCl, em cinco aplicações, e a aplicação de metade das doses de N e K via foliar na relação 2:1 aumentam o peso da folha 'D', o teor foliar de N e os valores de peso médio, produtividade e percentual de frutos da classe II.
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O objetivo do trabalho foi caracterizar fisiologicamente a compatibilidade reprodutiva de sete cultivares de ameixeira-japonesa (Prunus salicina Lindl) por meio de hibridações, análise de frutificação efetiva e do crescimento de tubos polínicos (CTP). O frui set foi determinado 40 dias após as hibridações controladas, realizadas a campo. O grau de compatibilidade foi avaliado invivo, para determinar o CTP. A cv. América apresentou bom fruit set quando polinizada com as cvs. Rosa Mineira (26,7%), Amarelinha (8,7%) e Reubennel (12,7%). Os cruzamentos 'Gulf Blaze' x 'Gulf Rubi', 'Gulf Rubi' x 'Gulf Rubi' e 'Gulf Rubi' x 'Gulf Blaze' obtiveram um fruit set de 11,36%, 3,84% e 9,94%, respectivamente. Na polinização em laboratório, os tubos polínicos atingiram o óvulo ou ovário nesses cruzamentos, com exceção da autopolinização da 'Gulf Rubi'. No campo, não houve frutificação efetiva na autopolinização da 'América' e 'Gulf Blaze' e no cruzamento da 'América' x 'Pluma 7'. Os tubos polínicos nesses cruzamentos não chegaram a atingir o óvulo, com exceção da autopolinização da 'Gulf Blaze'. Concluiu-se que apenas os cruzamentos entre 'América' x 'Pluma 7' são incompatíveis, e a cultivar América é autoincompatível.
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O mamoeiro é uma das fruteiras tropicais de grande impacto na fruticultura brasileira. Os principais entraves à expansão da cultura são a baixa variabilidade genética e a ocorrência de doenças que encarecem a produção. Neste contexto, realizou-se um cruzamento entre os genótipos 'JS12' e 'Golden' na expectativa de se transferir a característica coloração verde-clara da casca dos frutos (característica Golden), associada à tolerância da mancha fisiológica do mamoeiro, do genitor 'Golden' para o genitor 'JS12'. A variação genética entre e dentro das progênies segregantes obtidas foi avaliada na população RC1S1. Três indivíduos possuidores da característica Golden (38RC1S1-11, 30RC1S1-10 e 31RC1S1-10) foram selecionados pela análise de agrupamento. Estas progênies aliam maior proporção genômica do genitor recorrente (JS12) e bons atributos morfoagronômicos, sendo os mais indicados para o avanço das autofecundações e retrocruzamentos em mamoeiro.
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A cultura do mirtileiro está em expansäo no Brasil principalmente por seus efeitos benéficos à saúde. Devido ao fato de seu cultivo ser recente no País, a cultura ainda carece de estudos relacionados ao manejo, dentre os quais a adequada cobertura do solo. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e produtivo de cultivares de mirtileiros dos grupos rabbiteye (Climax, Delite e Powderblue) e highbush (Georgiagem, Misty e O'neal), em resposta a dois tipos de cobertura do solo. O trabalho foi conduzido em condições de campo na empresa Frutplan Mudas Ltda., localizada no município de Pelotas-RS, no período de outubro de 2010 a maio de 2013. Foram estudadas seis cultivares de mirtilo: Climax, Delite, Powderblue, Georgiagem, Misty e O'neal, e dois tipos de cobertura do solo: polipropileno de ráfia extrusado, marca comercial Ground CoverTM e acícula de pínus. Foram avaliados o diâmetro médio das hastes, o número médio de hastes, a altura de planta, a produção por planta, a produtividade, a massa média de fruta, o diâmetro médio de fruta e os sólidos solúveis. Concluiu-se que a utilização de Ground CoverTM incrementa o diâmetro e o número médio de hastes, e a altura das cultivares estudadas, além de aumentar o número de frutas por planta e a produção de 'limax', 'Delite' e 'Powderblue'. Observou-se que, independentemente do sistema de manejo do solo, as cultivares do grupo rabbiteye säo mais produtivas do que as do grupo highbush. Finalmente, o aumento da produtividade por área justifica o custo de instalação da cobertura de polipropileno Ground CoverTM, nas cultivares Climax, Delite e Powderblue.
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Com o objetivo de avaliar a interferência da relação fósforo-zinco sobre o crescimento inicial de pitaia para fornecer informações que subsidiem a definição de sistemas de produção mais adequados para a exploração desta cultura no Brasil, realizou-se o experimento, testando cinco doses de P (0; 75; 150; 225 e 300 mg dm-3) e Zn (0; 2; 4; 6 e 8 mg dm-3), sendo os níveis de cada nutriente arranjados em esquema fatorial 5x5, com quatro blocos. Para a interação significativa (p<0,05), procedeu-se ao ajuste em superfícies de resposta do tipo Y = β0 + β1(A) + β2(A)² + β3(B) + β4(B)² + β5(A).( B) + e. As estimativas das correlações fenotípicas foram obtidas considerando apenas o intervalo das doses de P e Zn que promoveram as melhores respostas do acesso de pitaia para os caracteres estudados. A aplicação de P e Zn, e a interação P x Zn afetam a disponibilidade de ambos os nutrientes no substrato, sistema radicular e parte aérea, influenciando, assim, o crescimento inicial de plantas de pitaia. Os rendimentos mais satisfatórios ocorrem quando há 60 - 75 mg de P dm-3 e 3,0 - 4,0 mg de Zn dm-3 no substrato, e 4,5 - 6,0 g kg-1 de P e 150 mg de Zn kg-1 na parte aérea. Esses níveis foram obtidos para a combinação de 150 - 225 mg dm-3 de P, com 4 - 6 mg dm-3 de Zn. Os teores de P e Zn na parte aérea e o somatório do comprimento dos cladódios (SCC) säo os caracteres explicativos que apresentam maiores efeitos diretos sobre a massa seca dos cladódios (MSC).
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O período de colheita de amora-preta ocorre de novembro a fevereiro nos estados do Sul do Brasil, onde se concentra a maior área de cultivo do País. Sabendo-se que frutas ofertadas fora do pico da safra possuem preços mais vantajosos, objetivou-se escalonar a colheita da amoreira-preta através da realização da poda hibernal em diferentes épocas, levando-se em conta o número de horas de frio e os grausdia acumulados. O presente trabalho foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel, no município de São Manuel-SP. Foram utilizadas plantas de amoreira-preta "Tupy", de 3 anos de idade, conduzidas em 4 hastes principais, em espaldeira em T, com 1,2 metro de altura. O delineamento experimental utilizado foi o esquema fatorial 2x5, constando de 2 sistemas de cultivo (não irrigado e irrigado) e de 5 tratamentos (épocas de poda: 20-05, 26-06, 24-07, 23-08 e 26-09), com repetições em blocos. A irrigação não alterou a duração do ciclo da amoreira-preta, mas proporcionou aumento na produtividade, independentemente das épocas de poda. Quanto maior o número de horas de frio acumulado, menor o ciclo e menor a necessidade em graus-dia da amoreira-preta 'Tupy'. A poda hibernal realizada em 20-05 proporcionou um pico de colheita de amora-preta em meados de setembro, em São Manuel - SP.