456 resultados para Filosofia das Ciências da Natureza
Resumo:
La presencia socrática en las Disertaciones de Epicteto es notoria, aunque no es del mismo modo claro qué es lo que reconoce como propiamente "socrático" de su propio pensamiento o qué ingredientes incorporó y desarrolló en el marco de su teoría moral y de su teoría de la acción. El propósito de este ensayo es mostrar cómo, a partir de un motivo "socrático" ("una vida sin examen no es vivible para el ser humano"; Platón, Apología de Sócrates 38a5-6), Epicteto desarrolla algunos aspectos cruciales de su ética y de su teoría de la acción, al traducir el dictum socrático como "hacer un uso correcto de las representaciones", lo único que garantizaría evitar tanto el error teórico como el práctico.
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Agustín y Abelardo son frecuentemente puestos como modelos antagónicos de una ética de absolutos morales y una centrada en la intención. El presente artículo enfatiza más bien la coincidencia de ambos en dichos puntos, para defender en cambio que difieren en el tipo de acto interior decisivo para la evaluación moral y en la indiferencia o ambivalencia atribuida al acto exterior.
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A emergência da «Modernidade» está associada a um conjunto de categorias novas, quer do ponto de vista histórico, quer do ponto de vista sociológico, mas sobretudo do ponto de vista ético, moral e jurídico. Ao longo deste texto mostram-se alguns momentos onde algumas destas categorias começam a fazer o seu caminho, ainda que de uma forma incipiente e hesitante.
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Trata-se de discutir as críticas a conceitos insuficientes de liberdade, tais como elas aparecem na Filosofia do direito, de Hegel. Com isto, espera-se expor os verdadeiros problemas que a teoria hegeliana do Estado procura resolver. Tais problemas permitem lançar novas luzes em alguns aspectos decisivos da teoria hegeliana do reconhecimento.
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O ano de 1851 marca o primeiro contato de Richard Wagner com a filosofia de Schopenhauer, logo seguido por sua proclamada e algo surpreendente "conversão" ao schopenhauerianismo. Vinte anos depois, essa adesão é reafirmada em "Beethoven", escrito festivo que contém um esboço de uma filosofia da música, apresentada pelo compositor como fundamentada na estética schopenhaueriana e que terá grande influência na elaboração da noção do dionisíaco, tal como aparece em "O nascimento da Tragédia", de Nietzsche. Meu trabalho pretende, em primeiro lugar, investigar em que medida a estética musical esboçada em "Beethoven" é de fato compatível com as teses estéticas de "O mundo como Vontade e representação". A constatação de certas incongruências entre as duas concepções estéticas dá então oportunidade a reflexões sobre o caráter das relações entre Wagner, Schopenhauer e o jovem Nietzsche.
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Quando se acompanha o discurso filosófico acerca da sensibilidade artística, salta aos olhos que nele impera uma dupla tendência no que se refere aos recursos expressivos. Por um lado, nota-se que os meios de expressão acabam resistindo uns em relação aos outros; por outro, percebe-se que tal resistência também se revela bastante fraca, descerrando novas fronteiras e ocasionando ulteriores transições. Tendo isso em vista, o propósito geral do presente artigo consiste em pôr à prova a hipótese de que é no âmbito da música que a moderna ponderação estética descobre o sentido e o alcance do vínculo entre as artes, forjado, em geral, nos termos da auto-compreensão das vanguardas artísticas. Trata-se, em suma, de refazer os passos por meio dos quais a música terminou por se converter, no século XIX, num dos mais importantes veículos de ideias para, a partir do ponto de inflexão representado pela filosofia nietzschiana da maturidade, trazer à plena luz a concepção de "emaranhamento" [Verfransung] das artes, a qual ganha relevo, em especial, na derradeira etapa do itinerário intelectual de Th. W. Adorno.
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Frente al positivismo racionalista, que sólo cree en el poder de la razón filosófica y que considera que el mundo es esencialmente racional y justo, y frente al tragicismo, que sostiene que la realidad carece de sentido y orden, y que por tanto sólo la poesía puede comprenderla, la actitud postrágica de Ortega, Heidegger y Adorno, afirma que sólo en la tensión entre filosofía y poesía puede salvarse el ser humano, porque sólo esa colaboración y diálogo le permite acceder al ser.
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A partir da correlação, postulada pelo pensamento de Michel Foucault, entre o exercício do poder e a manifestação da verdade, o presente artigo pretende retraçar as exigências políticas de sua filosofia, relacionando-as com a figura de um tipo intelectual que tem por função não mais a defesa da universalidade, mas sim sua transgressão política e teórica - quer dizer: "política" porque "teórica".
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Este trabajo presenta el argumento de sustracción para defender los universales trascendentes, esto es, universales que no se encuentran instanciados. El argumento depende de dos premisas fundamentales: (i) la contingencia de las diferentes instanciaciones de un universal, y (ii) la independencia ontológica entre estas instanciaciones. Por la primera premisa se pueden postular mundos metafísicamente posibles en donde las instanciaciones dadas de un universal son sustraídas. Se puede considerar, luego, un mundo posible en donde sólo un objeto instancia el universal. Por el principio (ii) de independencia, interpretado de un modo particular, se puede postular en este punto un mundo posible en donde ningún objeto instancia el universal. Se argumenta que la tesis de independencia (ii) es demasiado fuerte para el defensor de los universales inmanentes, quien puede entenderla de un modo más moderado, compatible con la dependencia genérica de los universales a tener una u otra instancia.
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Este trabalho apresenta a distinção entre metafísicas de paisagens e metafísicas de tramas. De acordo com as primeiras, o esforço metafísico deve ser ocupar um ponto de vista privilegiado exterior de onde possamos apresentar uma paisagem completa e final das coisas. De acordo com as últimas, o esforço metafísico deve ser explorar as tramas produzidas pela composição de diferentes paisagens desde seu interior. O trabalho defende as últimas mostrando que elas podem responder (pelo menos parcialmente) às inquietações que movem as suspeitas acerca de empreitadas metafísicas em geral. O trabalho procede ilustrando o conceito de metafísica de tramas por meio do esboço de um realismo quanto à indexicalidade, às disposições e às perspectivas.
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De concert avec ses fonctions politiques - et cela sur vingt ans -, Montaigne rédigea ses Essais que l'on considère trop souvent comme séparés de ses responsabilités publiques aujourd'hui reléguées à l'arrière plan de sa carrière d'écrivain. Nous voudrions arguer que ses Essais sont indissociables de sa vie publique. Certes, les préoccupations littéraires et politiques de Montaigne changent avec son temps, mais ce qui fonde la forme de l'essai - à savoir un discours profondément inscrit dans le présent - ne permet pas d'établir une différence théorique entre le privé et le public puisque les deux sont pratiquement inséparables quand ils sont réduits à leur unité la plus stricte qui se rapporte essentiellement au quotidien, car dans l'immédiat du vécu, le privé et le public sont pratiquement indissociables. Si une philosophie se dégage indubitablement des Essais, elle a peut-être plus à voir avec la manipulation constante effectuée par Montaigne entre le particulier (vie privée) et l'universel (vie publique) que sur le contenu de tel précepte moral ou dogme des écoles antiques. La temporalité de l'écriture et celle des événements ne sont pas en synchronie dans les Essais et Montaigne joue constamment sur cette image d'un livre privé (hors de toute temporalité historique) alors que les Essais sont conçus comme un objet lui permettant précisément l'accès à la vie publique. Cette philosophie du quotidien et du temps présent qui ressort des Essais ne saurait mettre à l'écart les considérations publiques et historiques qui rythment toujours l'écriture d'une vie bien particulière.