795 resultados para Colégio dos Inglesinhos
Resumo:
Os autores relatam um caso raro de neurocisticercose intramedular em um paciente do sexo masculino, de 36 anos de idade. Foram realizadas tomografia computadorizada e ressonância magnética do crânio, que evidenciaram múltiplas lesões de tamanhos variados, com realce periférico após injeção de meio de contraste. Também foi realizada ressonância magnética da coluna cervical, que evidenciou formação cística com escólex em seu interior ao nível de C5-C6 na região intramedular.
Resumo:
OBJETIVO: Comparar, qualitativa e quantitativamente, as imagens de ressonância magnética do fígado, ponderadas em T2, utilizando-se seqüências rápidas, diferenciadas pela técnica de controle respiratório, pela utilização de supressão de gordura e pelo tipo de bobina de radiofreqüência. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo em 71 pacientes consecutivos, sendo realizadas seis seqüências para comparação: 1) supressão de gordura com sincronização respiratória e bobina de corpo; 2) supressão de gordura em apnéia e bobina de corpo; 3) sem supressão de gordura com sincronização respiratória e bobina de corpo; 4) sem supressão de gordura em apnéia e bobina de corpo; 5) com supressão de gordura com sincronização respiratória e bobina de sinergia; 6) com supressão de gordura em apnéia e bobina de sinergia. A avaliação qualitativa foi baseada em três critérios: detecção de determinadas estruturas anatômicas do fígado, definição dos contornos hepáticos, e presença de artefatos de respiração. A análise quantitativa foi obtida através da relação das intensidades de sinal do fígado e do ruído de fundo. RESULTADOS: O valor médio dos índices globais de qualidade de imagem para cada uma das seis seqüências supracitadas foi de 7,8, 4,6, 7,9, 5,2, 6,7 e 4,6, respectivamente. As seqüências obtidas com sincronização respiratória apresentaram melhor qualidade de imagem e relação sinal/ruído superiores às seqüências com apnéia (p < 0,001). As seqüências realizadas com e sem supressão de gordura apresentaram qualidade de imagem e relação sinal/ruído semelhantes (p > 0,05). As seqüências obtidas com bobina de sinergia apresentaram qualidade de imagem semelhante (p > 0,05) e relação sinal/ruído inferior àquelas com bobina de corpo (p < 0,001). CONCLUSÃO: Associando-se as análises qualitativa e quantitativa das imagens, as melhores seqüências foram aquelas obtidas com sincronização respiratória e bobina de corpo, utilizando-se ou não supressão de gordura.
Resumo:
Os hemangiomas hepáticos representam tumores hepáticos benignos, que, se corretamente identificados, não necessitariam de remoção cirúrgica na grande maioria dos casos. Usualmente apresentam-se, à ultra-sonografia (US), como lesões hiperecogênicas, entretanto, lesões com aspectos menos usuais, como as hipoecogênicas, também são descritas. Os autores avaliaram, prospectivamente, 15 casos de hemangiomas hipoecogênicos identificados num período de cerca de quatro anos. Como estes hemangiomas são atípicos em suas aparências ultra-sonográficas, o diagnóstico definitivo foi estabelecido pela análise, em conjunto, dos dados dos exames de US e tomografia computadorizada (TC) helicoidal. À TC helicoidal, todas as lesões apresentaram o aspecto característico de realce centrípeto pelo meio de contraste iodado endovenoso. Adicionalmente, em todos os pacientes foram realizadas dosagens de antígeno carcinoembrionário e alfa-fetoproteína, além de endoscopia digestiva alta e colonoscopia (ou enema opaco com duplo contraste), não tendo sido identificada qualquer alteração nestes exames. Ademais, todos os pacientes foram avaliados com US e TC-helicoidal de controle, oito meses a um ano após o exame inicial, sem qualquer alteração no aspecto e nas dimensões das lesões. De interesse foi notado que, dos 15 casos de hemangiomas hipoecogênicos, 14 foram identificados em fígados esteatóticos. Os autores concluem que, embora atípico ao ultra-som, os hemangiomas podem se apresentar hipoecogênicos. Isto ocorreria especialmente em fígados com esteatose, sendo que apenas ocasionalmente seriam identificados em fígados sem esteatose. Nestes casos atípicos à US, seria útil a realização de exames complementares de imagem e bioquímicos, além de exames de controle, para maior conforto no seu diagnóstico preciso.
Resumo:
A criptococose pulmonar é uma doença causada pelo Criptococcus neoformans, um fungo unimórfico que possui distribuição mundial, existindo na mesma forma tanto no seu habitat natural quanto em animais e humanos. A doença possui apresentações clínica e patológica variáveis e pode manifestar-se tanto em pacientes com a imunidade normal como em imunocomprometidos, que representam a maioria dos casos. Neste trabalho são analisados os aspectos encontrados nas tomografias computadorizadas do tórax de 14 pacientes com criptococose pulmonar confirmada. Os achados mais freqüentes na tomografia do tórax foram as massas e os nódulos pulmonares. Outros aspectos observados foram as áreas de escavação, as consolidações, o espessamento do interstício peribroncovascular e o reticulado difuso. Massa pulmonar foi o achado isolado mais comum (64,2%), seguido dos nódulos isolados ou múltiplos (35,7%). Doença pulmonar difusa foi vista em apenas 14,2% dos casos. Os lobos superiores foram os mais comprometidos, sendo a doença mais comum nas regiões anteriores. A tomografia do tórax permitiu avaliar com precisão o grau de comprometimento do parênquima pulmonar.
Resumo:
As lesões traumáticas mediastinais constituem achados pouco freqüentes no trauma torácico, mas são de extrema importância, por representarem mau prognóstico, dada a sua gravidade e lesões associadas. O trauma mediastinal é cada vez mais diagnosticado pela tomografia computadorizada, em especial pelo rápido tempo de aquisição decorrente da técnica helicoidal, que permite a avaliação de pacientes em estado grave, possibilitando a adoção de conduta terapêutica eficiente. Os autores estudaram 11 pacientes com trauma torácico submetidos a tomografia computadorizada, os quais apresentaram lesões mediastinais. A hemorragia mediastinal representou a lesão mais comum nesta casuística, manifestando-se sob a forma de infiltração da gordura mediastinal, com a presença de material denso permeando os espaços mediastinais, ou sob a forma de hematoma. O hemopericárdio representou a segunda lesão mais comum, caracterizado por material denso ou líquido no interior do pericárdio. As lesões aórticas foram observadas em três casos, caracterizadas por irregularidade parietal no contorno aórtico ou por pseudo-aneurisma. Neste trabalho o trauma torácico fechado foi observado em seis casos, enquanto o trauma aberto ocorreu em cinco pacientes. As causas de trauma fechado foram atropelamento, colisão automobilística e queda de altura. A forma penetrante de traumatismo torácico decorreu de dois modos de agressão: lesão por arma de fogo e lesão por arma branca
Resumo:
O padrão de densidade mamográfica deve ser referido, com a finalidade de atentar o clínico para possíveis dificuldades no diagnóstico da afecção mamária, pois são conhecidas a menor sensibilidade e especificidade da mamografia em mamas densas. OBJETIVO: Correlacionar os diferentes padrões de densidade mamográfica com possíveis fatores que possam modificá-los, tais como idade, paridade e índice de massa corporal. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 849 mulheres e seus respectivos exames mamográficos, para identificação do padrão de densidade mamária, idade, paridade e índice de massa corporal. Realizou-se o teste do qui-quadrado, coeficiente de contingência e regressão logística. RESULTADOS: A maioria das mulheres situou-se na faixa etária dos 36 aos 55 anos. Houve predomínio dos padrões de baixa densidade (73,7%) sobre os de alta densidade (26,3%). Multiparidade foi encontrada em 69,8% da amostra, houve 16,5% de nulíparas e 13,7% com um filho. O índice de massa corporal foi normal em 53,3% das mulheres, 26,9% apresentaram sobrepeso, 9,5% eram obesas e 11,3% estavam abaixo do peso ideal. CONCLUSÃO: Os padrões densos foram influenciados pela idade jovem, nuliparidade e menor índice de massa corporal. Os padrões de baixa densidade aumentaram com a idade, o número de filhos e o índice de massa corporal.