339 resultados para Avaliação de serviços de saúde


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Partindo de uma discusso do conceito de saúde-doena, percebe-se que um dos enfoques atuais inclui a percepo do sujeito quanto sua condio. Porm, a hegemonia de um mtodo clnico que, muitas vezes, no considera esta individualidade levou alguns profissionais a discutir as necessidades de mudanas na abordagem mdica. Por meio da discusso do caso relatado, percebemos que a relao mdico-paciente influencia direta ou indiretamente a satisfao, o estado de saúde do paciente e a qualidade dos serviços de saúde. O cuidado efetivo requer um olhar atento s reais necessidades do paciente e respeito s suas opinies sobre o adoecimento, suas percepes e sua cultura. A Medicina Centrada na Pessoa um mtodo clnico que prope uma abordagem mdica que possibilita o atendimento integral e humanstico e respeita a autonomia das pessoas.

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RESUMO Este artigo analisa os principais aspectos da Reforma da Ateno Primria Saúde (APS) em Portugal, que culminaram na implantao das Unidades de Saúde Familiar (USF), ampliao do acesso e melhoria no processo de coordenao dos cuidados. Identifica avanos e limites da reforma na APS portuguesa, que, apesar do contexto social e histrico distinto, podem subsidiar as polticas de saúde no Brasil. Realizou-se um estudo de caso com abordagem qualitativa, em Portugal, elegendo-se quatro USF na Regio Norte, uma USF na Regio de Lisboa/Vale do Tejo e dois Agrupamentos de Centros de Saúde (Aces) na Regio Norte. Foram realizadas 20 entrevistas semiestruturadas, com observao sistemtica e anlise documental. O sucesso da reforma destaca-se na dimenso micropoltica, ou seja, na criao das USF como processo voluntrio de adeso dos profissionais de saúde, o que permite certa estabilidade mesmo em tempos de crise. A Reforma da APS em Portugal considerada um “evento extraordinrio”, um exemplo bem-sucedido de interveno nas reformas organizacionais na Europa em favor da coordenao dos cuidados por mdicos generalistas.

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RESUMO O objetivo do estudo foi analisar, na perspectiva dos coordenadores, as repercusses do PET-Saúde no processo de reforma curricular das escolas de Medicina participantes do Promed. Trata-se de pesquisa qualitativa, com utilizao de grupos focais com coordenadores do PET-Saúde de 12 escolas mdicas. Foi evidenciado que o PET-Saúde fortaleceu o desenvolvimento curricular, contribuindo especialmente no que diz respeito consolidao da Ateno Primria como local privilegiado para as prticas de ensino-aprendizagem. As contribuies mais expressivas do PET-Saúde foram relacionadas produo de conhecimento voltada para as necessidades do SUS e ao fortalecimento da integrao ensino-servio, aspectos que se configuraram como pontos de estrangulamento no contexto do Promed. O PET-Saúde, ao envolver profissionais no docentes (preceptores), acabou contribuindo para a melhoria dos serviços de saúde onde atua, ao capacitar, valorizar e empoderar esses profissionais. O papel do PET-Saúde foi menos enfatizado na ps-graduao e educao permanente voltadas para as necessidades do SUS. A oferta dessas oportunidades educacionais em estreita articulao com o SUS continua sendo um desafio para as polticas de formao profissional na rea da saúde.

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RESUMO O ensino mdico vem sendo objeto de estudos, pesquisas e formulaes novas, influenciado por aspectos polticos, didtico-pedaggicos, culturais e comunitrios relacionados s mudanas nos sistemas e serviços de saúde. A educao mdica tem sofrido profundas crticas quanto necessidade de diversificar os cenrios de ensino-aprendizagem para que se construam novos currculos e sujeitos, possibilitando-lhes a insero num processo pedaggico reflexivo e dinmico. Constatando a complexidade dessa questo, apontamos diretrizes necessrias para avanar com o processo de mudana da formao mdica. O estudo foi realizado por meio do mtodo da reviso integrativa. Foram pesquisados artigos com as palavras-chave: “educao de graduao em Medicina” e “ateno primria saúde” na Biblioteca Virtual em Saúde, procurando-se captar a totalidade de artigos que abordassem a formao mdica para o Sistema nico de Saúde (SUS). Resultaram desta busca 14 artigos, que constituem a amostra deste trabalho. Para anlise e discusso dos resultados, os artigos foram categorizados de acordo com seus objetivos, metodologias, referenciais, resultados, concluses e recomendaes, em duas categorias temticas: formao profissional no SUS e educao mdica. A anlise dos artigos sugere efetivar a integrao ensino-aprendizagem da Medicina com os serviços de saúde e a participao de organizaes da comunidade. Isto parece constituir um desafio central nessa busca pela mudana da formao mdica que disponibiliza novos recursos para o financiamento de programas e esforos inovadores, numa abrangncia que engloba discentes, docentes e serviços de saúde, e que busca novas estratgias, novas tecnologias pedaggicas e reformulaes curriculares.

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OBJETIVO: O tratamento cirrgico ambulatorial de hrnias inguinais uma tendncia em muitos serviços de saúde. No entanto, em nosso meio, tal procedimento ainda no perfaz uma rotina. Objetivamos analisar os benefcios e complicaes da herniorrafia inguinal ambulatorial comparada convencional. MTODO: Realizamos uma anlise retrospectiva envolvendo, inicialmente, 105 pacientes submetidos a herniorrafia inguinal ambulatorial (HIA) e internao convencional (IC) de fevereiro a outubro de 2002 no Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre (CHSCPA). Foram avaliados os benefcios e complicaes no 15, 90 e 180 dias de ps-operatrio. Alm disso, foi realizada avaliação dos custos hospitalares. Os mtodos de anlise incluram o teste t de Fischer e X . Foram considerados estatisticamente significativos resultados com p<0,05. RESULTADOS: A amostra final constou de 97 pacientes. A taxa total de complicaes foi de 36,08%. No verificamos diferena significativa entre os grupos em quaisquer dos tempos de anlise. A complicao mais freqente foi a dor no local da inciso, sendo referida em 24,7% dos pacientes. Dentre as outras complicaes, observamos equivalncia entre os grupos. Quanto aos custos, ressaltamos uma reduo de 20% no valor de cada herniorrafia quando realizada ambulatorialmente. Tambm observamos uma reduo significativa da lista de espera para realizao de reparo de hrnias aps a instituio do procedimento ambulatorial. CONCLUSES: A herniorrafia ambulatorial realizada no CHSCPA um procedimento seguro, no determina maiores complicaes quando comparada a herniorrafia convencional. Alm disso, facilita a dinmica hospitalar com custos evidentemente menores.

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OBJETIVO: Analisar comparativamente as condies de nascimento em Portugal e no Brasil, no perodo entre 1975 a 2007. MTODOS: Os indicadores de saúde materno-infantis, razo de morte materna, mortalidade neonatal, taxa de cesarianas e gastos pblicos em saúde, foram retrospectivamente coletados nas bases eletrnicas de informao do Sistema nico de Saúde (DATASUS), Instituto Nacional de Estatstica de Portugal (INE), entre outras. Seus valores foram analisados descritivamente quanto a sua tendncia e os cenrios sanitrios nos quais transcorreram foram apresentados e discutidos, comparando-se, sempre que possvel, as informaes dos dois pases. RESULTADOS: Os nascimentos em Portugal caracterizaram-se por baixa mortalidade materna (12,2x76,2/100.000) e mortalidade neonatal (2,2x14,6/1000), comparativamente ao Brasil, na mdia dos anos 2004 a 2007. O histrico da conquista de indicadores materno-infantis de excelncia em Portugal envolveu uma fase que transcorreu paralela s expressivas melhorias socioeconmicas e ao aporte crescente de recursos pblicos em saúde, seguida de outra a partir da dcada de 1990, simultnea ao melhor aparelhamento das unidades de assistncia saúde. No Brasil, os ndices de mortalidade materna e neonatal esto em queda, mas valores satisfatrios ainda no foram conquistados. A diferena histrica no montante do gasto pblico em saúde foi uma discrepncia importante entre os pases. A despeito das disparidades nos resultados maternos e neonatais, as taxas de cesariana mostraram-se igualmente ascendentes (34,5% em Portugalx45,5% no Brasil), na mdia do perodo 2004 a 2007. CONCLUSO: Os indicadores da morte materna e neonatal em Portugal e no Brasil alinharam-se s diferenas sociais, econmicas e aos aportes de investimentos pblicos em saúde. As crescentes taxas de cesariana no explicam as discrepncias no resultado materno e neonatal entre os pases.

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OBJETIVO: Descrever a frequncia da mortalidade materna em um hospital de atendimento tercirio e avaliar a sua evitabilidade. MTODOS: O presente estudo, mediante a anlise das mortes maternas ocorridas no perodo de 1999 a 2010 em uma maternidade de referncia de Campinas - Brasil, aborda alguns dos fatores associados, as principais causas de bito e alguns problemas de estrutura dos serviços de saúde. um estudo descritivo retrospectivo com avaliação de variveis sociodemogrficas, histria clnica e obsttrica das mulheres, alm das causas do bito. RESULTADOS: A maioria dos bitos maternos ocorreu por causas obsttricas diretas (45%) e evitveis (36%), em mulheres com gestao pr-termo que tiveram o parto por cesrea (56%) e vrios procedimentos de manejo, incluindo transfuso sangunea, admisso em UTI e necessidade de laparotomia e/ou histerectomia. A transferncia de outro hospital esteve associada ao predomnio de causas obsttricas diretas (19 versus 6, p=0,02) e evitveis (22 versus 9, p=0,01). CONCLUSO: A mortalidade materna por causas infecciosas e hipertensivas ainda predomina. Observamos o aumento de causas clnico-cirrgicas e neoplsicas como causa do bito em mulheres durante o ciclo grvido puerperal.

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OBJETIVO:Avaliar a funo sexual de mulheres submetidas a tcnicas de reproduo assistida.MTODOS:Estudo caso-controle com 278 mulheres atendidas no Hospital das Clnicas da Universidade Federal de Gois nos serviços de Reproduo Humana e no Ambulatrio de Ginecologia. As mulheres foram distribudas em grupo caso (168 mulheres infrteis) e grupo controle (110 mulheres frteis), e responderam ao questionrio ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF) para avaliação da funo sexual. Calculou-se a odds ratio (OR)para a chance de disfuno sexual nas mulheres infrteis (p<0,05).RESULTADOS:Do total de mulheres analisadas, 33,09% apresentaram disfuno sexual e no houve diferena no escore do IFSF (p=0,29). A prevalncia de disfuno sexual entre as mulheres infrteis foi de 36,30%, e entre as frteis, 28,18%; contudo, no houve diferena entre os escores do IFSF (p=0,36). Nos domnios desejo e excitao houve diferena significativa nas mulheres infrteis (p=0,01). Mulheres infrteis apresentam a mesma chance de disfuno sexual em relao s mulheres frteis (OR=1,4; IC95% 0,8&#8211;2,4; p=0,2).CONCLUSO:No houve diferenas entre as mulheres infrteis quando comparadas s frteis. Mulheres infrteis submetidas a tcnicas de reproduo assistida carecem da abordagem profissional sobre a saúde sexual em relao ao desejo e excitao.

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O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) Brasileiro coordena e regulamenta o, provavelmente, maior programa de transplantes pblicos do mundo. Desde o seu estabelecimento, em 1997, o nmero de transplantes renais aumentou de 920 (5,8 pmp), em 1988, para 4.630 (24,1 pmp), em 2010. Esse crescimento foi primariamente devido ao aumento no nmero de doadores efetivos (de 1,8 pmp em 1998 para 9,3 pmp em 2010), com aumento correspondente no nmero de rins transplantados de doadores falecidos (3,8 pmp em 1999 versus 9,9 pmp em 2010). O nmero de rins transplantados com rgos de doadores vivos no aumentou significativamente, 1.065 (6,7 pmp), em 1998, para 1.641 (8,6 pmp), em 2010, tanto em consequncia do melhor desempenho do programa de doadores falecidos, como talvez tambm devido a mais restrita regulamentao, permitindo apenas doao entre doadores vivos relacionados. De 2000 a 2009, a idade mdia dos doadores vivos aumentou de 40 para 45 anos, e a dos doadores falecidos, de 33 para 41 anos, com eventos cerebrovasculares sendo responsveis por 50% dos episdios de bito atualmente. Existem disparidades geogrficas evidentes nos desempenhos entre as 5 regies nacionais. Enquanto o estado de So Paulo ocupa a primeira posio em doao e captao de rgos (22,5 pmp), alguns estados da regio Norte apresentam pequena ou nenhuma atividade de transplante. Essas disparidades esto diretamente relacionadas densidade populacional regional, ao produto interno bruto e ao nmero de mdicos com treinamento em transplante. A avaliação inicial de desfechos clnicos robustos no indica diferenas nas sobrevidas do enxerto em comparao com as observadas nos EUA e na Europa. A etnia e o tempo em dilise, mas no o tipo de imunossupresso, apresentam influncia decisiva nos desfechos medidos. A regulamentao nacional da pesquisa clnica foi implementada a partir de 1996, permitindo a participao de centros brasileiros em numerosos estudos clnicos nacionais e internacionais para o desenvolvimento de regimes imunossupressores. Acompanhando o desafio de atenuar as disparidades regionais no acesso ao transplante, o sistema pode ser aperfeioado pela criao de um registro nacional para receptores de transplante e de doadores vivos de rins e tambm pela promoo de estudos clnicos e experimentais voltados a melhor compreender a resposta imune relacionada ao transplante em nossa populao.