715 resultados para tamanho de frutos
Resumo:
A descoberta do fungo Colletotrichum gloeosporioides parasitando cochonilha em pomares cítricos levantou a possibilidade de sua utilização no controle de Orthezia praelonga. O controle biológico, porém, deve ser feito com a certeza de que o microrganismo utilizado não ocasionará doenças em outras culturas. Este trabalho teve por objetivo avaliar e comparar o potencial fitopatogênico dos isolados de C. gloeosporioides patogênicos a O. praelonga, com outros isolados de C. gloeosporioides, C. acutatum e C. lagenarium, responsáveis pelas doenças de pós-colheita e podridão floral, em citros, e da antracnose, em abobrinha, respectivamente. Os fungos foram inoculados em banana, café, maçã, mamão, pêssego e folhas de abobrinha, com e sem ferimentos. Os pêssegos foram suscetíveis a todos os isolados testados, nas duas metodologias utilizadas. As maçãs e as folhas de abobrinha, quando lesadas, também mostraram suscetibilidade. A banana, o café e o mamão não foram suscetíveis em nenhum dos métodos de inoculação.
Resumo:
O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar as características morfológicas e físicas da planta e do fruto de jabuticabeiras, pertencentes à coleção da FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal-SP. A coleção conta com 160 plantas, das quais 40, que apresentavam frutificação no momento da seleção, foram agrupadas, preliminarmente, segundo características semelhantes, em quatro grupos denominados JAB 01, JAB 02, JAB 03 e JAB 04. Mediram-se nestes grupos a altura da planta, diâmetro do tronco a 20 cm do solo, diâmetro de copa, comprimento do entrenó e largura da folha. Os frutos, foram avaliados quanto a comprimento, largura, massa fresca da casca, da semente, da polpa e total, bem como o número de sementes por fruto. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualisado, com 4 tratamentos, quatro grupos de plantas e 5 repetições, com 2 plantas por repetição. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste (F) e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Observou-se grande variabilidade nos grupos estudados. O JAB-04 revelou-se como o mais promissor para utilização em programas de melhoramento, pela precocidade de produção, baixo porte e maior rendimento em polpa, apesar de os frutos apresentarem menor tamanho em relação aos dos demais grupos.
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A queda natural de frutos maduros da bananeira, resultado da separação individual de frutos da coroa da penca, também chamada despencamento, é uma característica indesejável, que pode limitar o lançamento de uma nova cultivar. O fruto destacado da penca tem vida de prateleira reduzida, além de não demonstrar boa aparência aos olhos do consumidor. Os objetivos do presente trabalho foram quantificar a suscetibilidade à queda natural dos frutos de bananeiras de grupos genômicos e ploidias diferentes, e identificar correlações entre a queda natural e diversas características físicas dos frutos. Foram utilizados 37 genótipos de bananeiras. De acordo com análise de variância e teste de Scott-Knott, os resultados evidenciaram a alta resistência ao despencamento dos genótipos pertencentes ao grupo genômico BB (Butuhan, Piraí e BB França), Terra (AAB), Poteau Nain (tipo figo) (ABB) e Thap Maeo (AAB), enquanto Prata-Anã (AAB), Grande Naine (AAA), Ambrósia (AAAA), Ouro (AA) e FHIA 18 (AAAB) obtiveram valores intermediários de resistência ao despencamento. Com relação às bananeiras suscetíveis, destacam-se os híbridos melhorados Pioneira (AAAB), YB42-21 (AAAB), Buccaneer (AAAA) e Calypso (AAAA) e a cultivar Ouro da Mata (AAAB). Verificou-se associação de 74% entre a firmeza do fruto e a resistência ao despencamento. Os estudos de grupos genômicos e ploidias indicaram maior resistência ao despencamento das bananeiras pertencentes ao grupo BB e dos genótipos triplóides ABB e AAB.
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar os efeitos da pulverização pré-colheita com ácido giberélico (GA3) e aminoetoxivinilglicina (AVG) na queda pré-colheita, maturação e qualidade de pêssegos, da cultivar Rubidoux. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados, com quatro repetições, consistindo de seis tratamentos, resultantes da combinação de duas doses de GA3 (0 e 100 mg L-1) e três doses de AVG (0; 75 e 150 mg L-1). O GA3 e o AVG foram pulverizados cerca de seis e três semanas antes do início da colheita comercial dos frutos, respectivamente. Tratamentos envolvendo a combinação de GA3 (100 mg L-1) e AVG (75 e 150 mg L-1) retardaram a maturação dos frutos na colheita e durante o armazenamento refrigerado (4 semanas a 0-2ºC/90-95% UR), ocasionando maior retenção de cor verde da casca, menor redução da firmeza de polpa, menor aumento no teor de sólidos solúveis totais e menor redução na acidez titulável. De forma geral, os efeitos mais expressivos foram observados para tratamentos com GA3 100 mg L-1 do que para tratamentos com AVG 75 e 150 mg L-1. O tratamento com GA3 100 mg L-1 também reduziu o número de frutos com rachaduras e podridões, aumentou o peso médio de frutos na colheita e reduziu a incidência de escurecimento da polpa após armazenamento refrigerado. O AVG aumentou a incidência de frutos rachados.
Resumo:
Os sintomas da injúria pelo frio em frutos de mamoeiro cv 'Golden' foram investigados neste trabalho.Os frutos apresentando de 10% a 15% de coloração amarela na casca, foram classificados na linha de operação de embalagem da Caliman Agrícola S.A (Linhares-ES) e após receberam tratamentos térmicos e químicos. Os frutos foram embalados com filmes plásticos e estocados a 6ºC e 13ºC (85-95% UR) em uma incubadora (BOD) por 30 dias. Em intervalos de tempo definidos, seis frutos foram analisados quanto à firmeza, mudança de cor e aparência. A firmeza foi analisada tanto na região mais externa quanto na região mais interna do mesocarpo. De acordo com os resultados encontrados, os frutos estocados a 6ºC apresentaram os sintomas de escurecimento da casca entre o sexto e o décimo segundo dia de estocagem e também não perderam a cor verde após trinta dias de estocagem, conforme identificado pelos parâmetros de Hunter L (luminosidade), Hunter a (degradação da clorofila) e Hunter b (amarelecimento). A firmeza foi drasticamente reduzida nos seis primeiros dias de estocagem nas duas temperaturas. Contudo, ela permaneceu mais elevada na parte externa do mesocarpo durante todo o período de estocagem à 13ºC. Os frutos estocados à 6ºC mostraram um aumento na firmeza, nas duas partes do mesocarpo, entre o sexto e o décimo oitavo dia de armazenamento devido à incidência da injúria pelo frio.
Resumo:
A produção de coco para extração de água no Estado de São Paulo está em expansão. Entretanto, faltam informações básicas sobre o manejo desta cultura. Desse modo, instalou-se um experimento de campo em Pereira Barreto (20º47'S; 51º01'W), visando ao estudo da resposta do coqueiro à adubação com NPK de set/2000 a fev/2004. Empregou-se o esquema fatorial fracionado 1/2 (4³), sendo os tratamentos formados pelas combinações de doses anuais de N (0; 120; 240 e 360 kg ha¹ de N), P (0; 100; 200 e 300 kg ha¹ de P2O5) e K (0; 120; 240 e 360 kg ha¹ de K2O). Como fontes de N, P e K, respectivamente, aplicaram-se NH4NO3, superfosfato triplo e KCl, fracionadamente, durante a época das chuvas. A aplicação de N causou diminuição no volume de água e massa média dos frutos e na quantidade de frutos por cacho; inversamente, a adubação potássica teve efeito positivo nestas características. Os teores de P e K da água de coco aumentaram com a aplicação de P e K, entretanto não houve efeito dos tratamentos nos resultados da avaliação sensorial. A aplicação de P não teve efeito significativo na produção de frutos.
Resumo:
O processamento mínimo tem sido descrito como a manipulação, o preparo, embalagem e a distribuição de produtos agrícolas, através de procedimentos como seleção, limpeza, lavagem, descascamento e corte, que não afetem suas características organolépticas, agregando valor aos mesmos. Vários fatores limitam o consumo destes produtos, os quais estão envolvidos na sua vida útil, tais como: aumento da respiração e da produção de etileno, escurecimento enzimático, descoloração da superfície, perda de água e, sobretudo, alterações microbiológicas. No presente trabalho, o enfoque foi dado a este ultimo fator. Foram analisadas 20 amostras de goiaba, manga, melão japonês, mamão formosa e abacaxi minimamente processados e comercializados em supermercados da cidade de Fortaleza-CE, considerando-se a quantificação de coliformes totais, fecais, bolores e leveduras, e detecção de bactérias potencialmente patogênicas, tais como Salmonella sp e Staphylococcus coagulase positivo. Através dos resultados deste trabalho, permitiu-se sugerir a necessidade de controle de qualidade, observando as boas práticas de fabricação, para posterior implementação de um sistema preventivo de APPCC, análise de perigos e pontos críticos de controle, para se assegurar um produto saudável e seguro para o consumidor.
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Avaliaram-se os efeitos da adubação orgânica no desenvolvimento, na produção e na qualidade de frutos do maracujazeiro-doce (Passiflora alata Dryand). Como adubo orgânico, utilizou-se do esterco de curral curtido nas proporções de 50%, 100%, 150% e 200% da dosagem recomendada para a cultura), além da testemunha. O experimento foi conduzido em Botucatu-SP, num Nitossolo Vermelho. Avaliaram-se o comprimento e o diâmetro dos ramos, o número, o diâmetro e a massa dos frutos por planta, o rendimento de polpa, o pH, a acidez (g ácido cítrico/100g de fruto), o teor de sólidos solúveis totais (°Brix) e a relação SST/ATT ("Ratio"). Os melhores resultados foram obtidos na dosagem de 100% (5kg de esterco planta-1). Neste tratamento, verificou-se melhor qualidade, maior número de frutos e maior produção por planta.
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Objetivou-se avaliar alternativas de preparo da amostra e os métodos quantitativos para a determinação do teor de óleo em frutos de limão. Os tratamentos foram avaliados por meio do delineamento estatístico inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2x6, com quatro repetições, sendo duas variedades-copa de limoeiro verdadeiro ('Siciliano' e 'Eureka'), dois métodos analíticos para a determinação do teor de óleo (Scott e Clevenger) e seis formas de preparo dos frutos para análise (análise do fruto inteiro; frutos cortados na longitudinal e análise de ¼; frutos cortados na longitudinal e análise de ¹/2; frutos cortados ao meio e análise da parte superior; frutos cortados ao meio e análise da parte inferior; e análise de ²/8 do fruto). O método denominado de Clevenger foi o mais eficiente na determinação do teor de óleo essencial, e as formas de preparo de amostras ½ inferior, ½ superior, ¼ longitudinal e ½ longitudinal dos frutos proporcionaram valores superiores de óleo essencial.
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Frutos de Campomanesia phaea (Myrtaceae) são muito procurados pela população rural para preparo de sucos, sorvetes e bebidas alcoólicas. Para avaliar as características físicas, o potencial nutricional e o seu aproveitamento na indústria de alimentos, frutos nos seus diversos estádios de amadurecimento foram coletados em abril de 2003 no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Caraguatatuba-SP. Os dados do diâmetro longitudinal (DL) e transversal (DT) e a relação entre eles mostram que os frutos têm forma levemente achatada (DL/DT < 1); a polpa mostrou-se suculenta, com sabor acre e odor cítrico, com alto teor de umidade (88,80%) e pH igual a 2,91. Foram detectados elevados teores de fibras alimentares (4,00%), quando comparado a outras espécies popularmente conhecidas, da mesma família botânica. Foram obtidos valores baixos de proteína (0,44%), carboidratos totais (5,00%), lipídios (1,53%) e valores razoáveis de ácido ascórbico (33,37 mg 100 g-1). Entre os elementos inorgânicos determinados (13), destacaram-se: sódio (171,50 mg kg-1), potássio (622,65 mg kg-1), fósforo (123,69 mg kg-1), magnésio (42,08 mg kg-1) e cálcio (61,26 mg kg-1). Embora a composição química dos frutos mostrou ser semelhante à de outras espécies da família Myrtacease, o consumo in natura deste fruto é prejudicado pelo baixo teor de carboidratos e elevada acidez.
Resumo:
A produção integrada de pêssego (Prunus persica L. Batsch) regulamenta a dose de N a ser aplicada, a_fim de manter a produtividade, sem afetar a sanidade da planta e a qualidade ambiental. Contudo, existe uma grande carência de informação sobre a dose de N necessária na manutenção da produtividade de pomares na região da Lapa. Assim, avaliaram-se doses de N na produção, no teor foliar e na qualidade de frutos da cultivar 'Chimarrita', por três anos, em um pomar comercial com 5 anos de idade, localizado no município da Lapa-PR. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três tratamentos e três repetições. Os tratamentos consistiram de doses de N (40; 80 e 160 kg de N ha-1 ano-1), na forma de uréia. A redução na adubação nitrogenada em pomar estabelecido afetou negativamente a produtividade para o segundo ano. Com um decréscimo acumulado de 8,4 t ha-1 em três anos, para a menor dose quando comparada com a maior dose. A produtividade variou com o número de frutos, visto que a massa média dos frutos e o calibre não foram suficientes para afetar a produção. A adubação de N não afetou os aspectos qualitativos dos frutos avaliados (sólidos solúveis totais, acidez total titulável e firmeza da polpa), que ficaram em geral dentro dos padrões normais da cultivar. Para os teores foliares, somente o N foi afetado pela adubação nitrogenada para os três anos avaliados, mas ficando para todos os tratamentos em níveis considerados normais. Os teores foliares de Ca, Mg, Fe e Zn ficaram abaixo do preconizado para o pêssego.
Resumo:
O ensaio foi conduzido em 2003, em vinhedo de 'Tieta'. O objetivo foi avaliar o efeito de bioestimulante nas características dos cachos de uva. Foi aplicado o produto Stimulate® que contém em sua fórmula 0,09g L-1 de cinetina (citocinina), 0,05g L-1 de ácido giberélico (giberelina) e 0,05mg L-1 de ácido indolbutírico (auxina). Os tratamentos consistiram na imersão dos cachos, 15 dias após o florescimento, em solução aquosa de 0,5% do adjuvante Natura'l Óleo, acrescidos de 5 doses de Stimulate®: 0; 28; 56; 84 e 112 ml L-1. Analisaram-se o comprimento, a largura e o peso dos cachos, bagos e engaço e o diâmetro do pedicelo. O delineamento estatístico foi em blocos ao acaso, com cinco repetições. Concluiu-se que a maior massa fresca dos cachos foi obtida em função do aumento do número de bagos fixados na ráquis e da massa do engaço. O Stimulate® associado ao Natura'l Óleo provocou o aparecimento de manchas marrons nos bagos e depreciando na qualidade, diminuiu o tamanho dos bagos e atrasou a maturação dos frutos.
Resumo:
No Brasil, o consumo de pêssegos in natura vem aumentando a cada ano. No entanto, durante o transporte, o período de armazenamento e a comercialização, as perdas são bastante significativas, havendo a necessidade de desenvolver tecnologias para manter a qualidade pós-colheita e prolongar a vida útil desses frutos. O composto 1-metilciclopropeno (1-MCP) vem sendo usado com resultados positivos em diversos tipos de frutos, como goiaba, banana, maçã, entre outras. Neste trabalho, foi avaliado o tratamento com 1-MCP em pêssegos armazenados em condições ambientais para a manutenção da firmeza dos frutos. Os frutos da cv. Diamante foram provenientes do município de Nepomuceno-MG, colhidos no estádio de maturação 'de vez' e selecionados em função do tamanho, estádio de maturação e ausência de injúrias. Os frutos foram submetidos à imersão em hipoclorito de sódio a 1% para desinfecção e parte deles foi tratada com 1-MCP, na concentração aproximada de 625 nL/L, por 12 horas. Em seguida, os frutos foram armazenados por até 10 dias, em temperatura ambiente (22 ± 2°C e 77 ± 2% UR). Foram realizadas análises de firmeza da polpa, solubilização de pectinas e atividades de pectinametilesterase e poligalacturonase a cada 2 dias até o final do período de armazenamento. Os frutos tratados com 1-MCP apresentaram maior firmeza e menor solubilização de pectinas durante o período avaliado e também menor atividade de pectinametilesterase que os frutos-controle até o 6º dia de armazenamento, demonstrando que o 1-MCP foi eficiente em retardar o amaciamento dos frutos no período estudado.
Resumo:
Devido ao aumento no custo de produção com a utilização de cobertura morta com capim nas ruas da videira 'Niagara Rosada' e à dificuldade para sua aquisição, objetivou-se a possibilidade de substituí-la por plantas de cobertura intercalares. Em experimentos realizados em Indaiatuba e Jundiaí-SP, de 1999-2000 a 2003-2004, instalaram-se seis tratamentos nas entrelinhas, em blocos ao acaso e quatro repetições, constando de área no limpo; vegetação espontânea roçada; cobertura com capim seco de Brachiaria decumbens; cobertura verde de aveia preta (Avena strigosa); cobertura verde de chícharo (Lathyrus sativus); cobertura verde de tremoço (Lupinus albus), de março a outubro, seguidas de cobertura verde de mucuna anã (Mucuna deeringiana) de outubro a março. Determinaram-se massa, comprimento e largura do cacho, engaço e bagas, número total de bagas por cacho e diâmetro do pedicelo de bagas, comparando-se os valores médios pelo teste de Duncan ao nível de 5%. Na média dos anos, os resultados com a cobertura verde foram similares ou mais favoráveis que os da cobertura com braquiária seca, podendo-se substituí-la por coberturas vegetais intercalares com gramínea e leguminosas, o ano todo, sem interferência negativa na qualidade comercial dos frutos.
Resumo:
O trabalho objetivou comparar o ciclo cultural e a produção, além de avaliar atributos físico-químicos e sensoriais de frutos de bananeiras das cultivares Prata-Anã e Prata-Zulu, nas condições de Botucatu-SP. Foram avaliadas as seguintes características em campo: número de dias entre o plantio e o florescimento; número de dias entre o florescimento e a colheita; ciclo; peso do cacho; número de frutos por cacho; número de pencas por cacho; peso, número de frutos, comprimento e diâmetro dos frutos da 2ª penca. As análises físico-químicas foram realizadas no dia da colheita e a cada 3 dias, num período de 12 dias, sendo determinados: perda de massa, firmeza, relação polpa/casca, pH, acidez total titulável, e sólidos solúveis totais. Na análise sensorial, avaliou-se a aceitação dos atributos sabor, textura, aparência, aroma e apreciação geral dos frutos. Com os resultados obtidos, verificou-se que a cultivar Prata-Zulu apresentou produção bastante superior à 'Prata-Anã', o que indica ser uma cultivar com boas características agronômicas. Apesar de a cultivar Prata-Zulu apresentar maior perda de massa e menor firmeza, apresentou como vantagem frutos mais doces (maior SST); mesmo assim, a preferência do consumidor é pela 'Prata-Anã', que apresenta como principal vantagem as dimensões do fruto, que são menores, tornando-se assim mais práticos para o consumo.