386 resultados para maracujá-roxo
Resumo:
RESUMOAtualmente, encontram-se quatorze cultivares de maracujazeiro-amarelo no Registro Nacional de Cultivares do Ministério da Agricultura. É de grande importância o aprimoramento de trabalhos de melhoramento genético nessa cultura, para favorecer a disponibilização de novas cultivares adaptadas às regiões produtoras. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e as características qualitativas dos frutos de treze híbridos de maracujazeiro-amarelo cultivados no norte do Paraná. As avaliações foram realizadas durante dois ciclos de produção da cultura, de abril a julho de 2009 e de janeiro a julho de 2010, com coletas semanais dos frutos maduros. A produção foi determinada por meio da pesagem dos frutos colhidos e do número de frutos por planta. Para as características qualitativas, foram avaliados: massa, comprimento, diâmetro, relação entre comprimento e diâmetro dos frutos, espessura da casca, rendimento de polpa, teor de sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT ) e relação SST/ATT . Os híbridos ‘66’ e ‘65’ apresentaram, respectivamente, maior produção e maior número de frutos no acumulado das duas safras. Os frutos do híbrido ‘72’ destacaram-se no atendimento das características desejáveis de qualidade para o consumo in natura, enquanto o híbrido ‘69’ apresentou caracteristicas importantes para a indústria de suco.
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RESUMO O mercado de frutas frescas do maracujá-amarelo valoriza as qualidades interna e externa dos frutos. O uso de espécies silvestres como porta-enxertos tem sido preconizado como possível medida de controle de doenças. São escassas as informações sobre o efeito de espécies silvestres do gênero Passiflora como porta-enxertos sobre as características físicas e químicas em frutos de maracujazeiro. O objetivo deste trabalho foi determinar a influência de duas espécies de passifloráceas silvestres P. mucronata Lam e P. gibertii N.E. Brow como porta-enxertos sobre as características físicas e químicas dos frutos do maracujazeiro-amarelo em ambiente protegido. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 25 repetições, consistindo em 100 parcelas. Cada parcela foi representada por uma planta conduzida em vaso de 30 L. Os porta-enxertos avaliados foram: Passiflora edulis Sims, Passiflora gibertii N.E. Brow e Passiflora mucronata Lam. Comotratamento-testemunha, foram utilizadas plantas de P. edulis Sims provenientes de sementes. Avaliaram-se a massa fresca do fruto (MF), a massa fresca da casca (MC), a massa fresca da polpa (MP), o diâmetro do fruto (DF), o comprimento longitudinal do fruto (CF), a espessura da casca dos frutos (EC), a coloração do suco e da casca dos frutos, o teor de sólidos solúveis (SS), a acidez titulável (AT), a relação SS/AT, a relação MP/MF e o teor de vitamina C (ácido ascórbico). As plantas enxertadas sobre espécies silvestres produziram frutos mais alongados que as plantas provenientes de sementes, porém dentro dos padrões de comercialização.
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RESUMO Com o conhecimento de que a aplicação exógena de giberelinas pode alterar os processos fisiológicos, modificando o crescimento e o desenvolvimento das plantas, vistoque funcionam como regulador da divisão e do alongamento das células, objetivou-se com estetrabalho avaliar o crescimento e o desenvolvimento de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener cultivadosob luminosidade de 650 µmol m-2 s-1, por nove meses, e submetido a pulverizações semanais com GA3. Odelineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0,0; 1,5; 3,0; 15,0 e 30,0 mgL-1 de GA3) e dez repetições. O substrato utilizado foi constituído por uma mistura (1:1:1, em volume) de areia grossa lavada, moinha de carvão lavado e Latossolo Vermelho distroférrico disposto em vasos com capacidadepara 5L. As concentrações de GA3 influenciaram (p<0,05) na maioria das variáveis analisadas, com exceção do comprimento do caule principal até a inserção do primeiro caule lateral, do número de cauleslaterais, do número de nós do caule principal até à inserção do primeiro caule lateral, do número de nós do caule principal até a inserção da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, do início da floração, donúmero de caules laterais emitidos pela planta no início da floração e do número de nós da base do caule principal até à inserção do primeiro botão floral. Concentração em torno de 15 mg L-1 propiciou maior comprimento da planta, maior número de nós da planta e maior massa fresca e seca das plantas. A utilização de 30 mg L d-1e GA3 antecipou a emissão da primeira gavinha e da primeira folha trilobada, e produziu maior número de botões florais. A utilização exógena de GA3 em concentrações de até 30 mg L-1 foi mais eficaz na indução do que na evocação floral dePassiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener.
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RESUMO Objetivou-se avaliar a produção e a qualidade dos frutos do maracujazeiro-azedo em relação a diferentes densidades de plantio na região de Pelotas/Rio Grande do Sul/Brasil. O experimento foi conduzido no ciclo de 2011/2012, apenas com plantas de um ano, e no ciclo de 2012/2013, avaliaram-se plantas de um e dois anos. Os tratamentos foram estabelecidos de acordo com as seguintes densidades (plantas ha-1): 1.600 (D1); 2.666; 3.200 (D3). No ciclo de 2012/2013, as plantas de dois anos do tratamento D3 foram desbastadas, permanecendo-se com 1.600 plantas ha-1. O tratamento mais adensado, com 3.200 plantas ha-1 e plantas de um ano, apresentou melhor desempenho produtivo, independentemente do ciclo avaliado. As plantas de dois anos (ciclo de 2012/2013) não demonstraram diferença quanto à produtividade e número de frutos por hectare nas densidades avaliadas. A qualidade dos frutos não foi influenciada pelas densidades de plantio em nenhum ciclo avaliado.
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RESUMO O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade físico-química das polpas de frutas congeladas comercializadas na cidade de Cuiabá-MT, comparando com os padrões estabelecidos pela legislação vigente. O experimento foi desenvolvido em delineamento inteiramente casualizado, sendo cinco tratamentos (marcas denominadas A, B, C, D e E) e três repetições, para as polpas de abacaxi, acerola, caju, goiaba e maracujá. Foram analisados os parâmetros pH, acidez titulável expressa em ácido cítrico, sólidos solúveis, ratio, vitamina C, açúcar redutor e quantificação da perda de vitamina C após 90 dias de armazenamento sob congelamento, em polpas de acerola e caju. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. A marca D apresentou não conformidade com a legislação para todas as polpas em, pelo menos, um dos parâmetros avaliados. Foi observado maior número de amostras em inadequação para o teor de vitamina C e, de forma geral, as polpas avaliadas apresentaram valores abaixo das especificações exigidas pelos Padrões de Identidade e Qualidade (PIQ) para as mesmas. Todas as amostras avaliadas tiveram redução do teor de vitamina C durante armazenamento sob congelamento, sendo que nenhuma marca de polpa de acerola e apenas uma de caju apresentou, ao final de 90 dias, teor de vitamina C de acordo com o estabelecido pelo PIQ. Conclui-se que é necessária uma intensificação na fiscalização no processamento de polpas de frutas congeladas para garantia da saúde do consumidor.
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It is commonly acknowledged that the earliest recipe to prepare mineral acids dates from the XIIIth century, since it can be found in a text attributed to Geber. This paper intends to discuss this belief, taking into account recent studies on the Geberian corpus and also considering some ancient references to saltpeter.
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This article examines ideas held by Humphry Davy (1778-1829) about permanence, progress, experiments and practical application regarding chemistry. Furthermore, it relates ideas held in his "Some experiments and observations on the colours used in painting by the Ancients" (1815), with those maintained in Elements of Chemical Philosophy (1812), as well as to cogitations from his last years, disclosed in Consolations in travel (1830). Lastly, it brings up evidence that H. Davy's study about the colors of the ancients influenced his proposals for Chemical Philosophy and the science of his age.
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The beta-lapachone is a product obtained from the Ipê Roxo tree [Tabebuia avellandae], which has proved its excellent antineoplasic potential acting through a particular mechanism of apoptosis against various cancer types. This study aims at determining the identity card of beta-lapachone by means of physico-chemical and pharmaco-technical characterization. A purifying process has been performed, as well as the isolation of a contaminant, its isomer alpha-lapachone. A stability study was also performed, determining the ideal storing conditions for beta-lapachone, essential for the ongoing pre-formulation studies for obtaining the different classic pharmaceutical forms and modified release systems.
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Convinced that the " true balsam" was lost forever, Conrad Gesner described other substances with similar healing virtues. However, he was not the only one in the 16th to search for other varieties of balsamic oleoresins. The arrival of the Europeans to the Americas allowed the finding of native plants with properties similar to those of the original balsam, including Balsam of Peru, Balsam of Tolu and particularly in the Brazilian area, Balsam of Copaiba. Focusing on the Brazilian context, this paper analyzes two different moments in the transit of the newly found varieties of balsams to the pharmacopeia and materia medica.
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Foram inoculadas 17 cultivares de feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris) recomendadas para plantio em Minas Gerais com cinco patótipos (6, 7, 9, 10 e 12) de Uromyces appendiculatus e cinco (63.55, 31.23, 63.39, 31.55 e 63.23) de Phaeoisariopsis griseola. Foi conduzido um ensaio separadamente para cada um dos patótipos dos dois patógenos, totalizando 10 ensaios. Nos ensaios de ferrugem foi avaliada a freqüência de infecção (FI) e estimado o tamanho médio das pústulas (TMP) e, nos ensaios de mancha-angular foram avaliados os sintomas utilizando uma escala de notas variando de 1 a 9. A maioria das cultivares se mostrou suscetível a pelo menos três dos cinco patótipos de ferrugem. As cultivares mais suscetíveis foram Roxo 90 e Meia Noite e a mais resistente foi a Ouro Negro, a qual apresentou proteção completa aos cinco patótipos testados. Com relação à mancha angular, além do Roxo 90, as cultivares Carioca MG, Pérola, Carioca 1030 e Aporé, extensivamente plantadas em Minas Gerais, foram altamente suscetíveis. As cultivares Ouro Negro e EMGOPA 201-Ouro apresentaram genes de resistência a diferentes patótipos e a combinação desses genes em uma nova cultivar resultaria em resistência a todos os patótipos testados.
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No presente trabalho foi avaliada a resistência de 40 cultivares de feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris) à murcha-de-Curtobacterium, inoculadas separadamente com dois isolados de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens, e o desenvolvimento da parte aérea de cultivares resistentes e suscetíveis a essa doença, inoculadas ou não com um isolado da bactéria. As reações apresentadas pelas cultivares permitiram verificar que 'IAC Carioca Aruã', 'IAC Carioca Akytã' e 'IAC Carioca Pyatã' foram resistentes e que 'A - 768', 'Aeté', 'Aporé', 'Bambuí', 'Bico de Ouro', 'BR IPA 11 - Brígida', 'Carioca MG', 'Carioquinha', 'Catu', 'Corrente', 'Diamante Negro', 'FT Bonito', 'FT Nobre', 'FT-120', 'IAC Carioca', 'IAC Maravilha', 'IAC Una', 'IAPAR 14', 'IAPAR 16', 'IAPAR 31', 'IAPAR 44', 'IPA 6', 'Iraí', 'Jalo Precoce', 'Jamapa', 'Onix', 'Ouro Negro', 'Pérola', 'R - 161', 'RAO 33', 'Rio Tibagi', 'Rosinha G2', 'Roxo 90', 'Rudá', 'Safira', 'Tarumã' e 'Xamego' foram suscetíveis à murcha-de-Curtobacterium. Plantas de feijoeiro das cultivares resistentes (IAC Carioca Aruã, IAC Carioca Akytã e IAC Carioca Pyatã) apresentaram menor redução da matéria seca da parte aérea do que das suscetíveis (IAC Carioca e Pérola), quando inoculadas com C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens.
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No ano de 1999, no Distrito Federal, em plantas de jatobá (Hymenaea stigonocarpa) foram observados sintomas de lesões foliares de onde foi isolado o fungo Phomopsis sp. Em condições de casa de vegetação, foram inoculadas folhas com o fungo em dez plantas de jatobá e dez foram mantidas como controle. Os sintomas desenvolvidos nas plantas inoculadas com ferimento foram observados no sétimo dia após inoculação, de onde o fungo Phomopsis sp. foi reisolado. Nas plantas controle não foram observados sintomas. Este é o primeiro relato de Phomopsis sp. em folhas de jatobá, no Brasil, em condições naturais. De 13 espécies vegetais testadas para patogenicidade com este isolado, seguindo-se a mesma metodologia de inoculação 12 foram suscetíveis e apenas o maracujá-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa) não apresentou sintomas.
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A antracnose, causada por Colletotrichum spp., pode ocasionar grandes perdas a nível de campo e em pós-colheita sobre diversas culturas e seus produtos. O presente trabalho teve por objetivos testar a patogenicidade cruzada de isolados de C. gloeosporioides do caju (Anacardium occidentale) (CAJ), manga (Mangifera indica) (MG), mamão (Carica papaya) (MM), maracujá (Passiflora edulis) (MR) e C. musae da banana (Musa spp.) (BAJ); avaliar a produção de enzimas extracelulares (amilolítica, celulolítica, lipolítica e proteolítica) produzidas pelos isolados em substratos sólidos específicos; e detectar padrões eletroforéticos de proteínas totais e isoenzimas (alfa-esterase, beta-esterase, fosfatase ácida e leucina aminopeptidase). Na análise da patogenicidade cruzada, todos os isolados de Colletotrichum spp. induziram lesões necróticas, deprimidas sobre os frutos, exceto em maracujá que foi suscetível tão somente ao isolado MR. Quanto à produção de enzimas extracelulares hidrolíticas, os isolados de C. gloeosporioides produziram amilase, lipase, protease e celulase, sendo que esta última enzima não foi detectada em C. musae. Com relação à análise eletroforética de proteínas totais e isoenzimas, os isolados apresentaram variações no número e posição das bandas no gel de poliacrilamida em todos os sistemas, com exceção de leucina aminopeptidase, onde bandas monomórficas foram formadas, sem variação na intensidade e pouca variação na mobilidade relativa.
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Amostras foliares de plantas de maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) com sintomas típicos de endurecimento dos frutos foram coletadas nos estados de Pernambuco, Paraíba e Sergipe. A infecção viral foi comprovada por meio de teste sorológico e gama de hospedeiros. Os seis isolados virais obtidos foram capazes de infetar várias espécies testadas, porém apresentando diferenças na intensidade dos sintomas induzidos nessas hospedeiras. Teste de ELISA indireto demonstrou que os isolados obtidos a partir de plantas de maracujá são sorologicamente relacionados entre si e com o potyvírus Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV). A seqüência de aminoácidos da proteína capsidial foi determinada para os seis isolados. A comparação dessas seqüências com as de outros potyvírus indicou uma identidade máxima com isolados de CABMV (86 a 94%). A identidade com isolados de Passionfruit woodiness virus (PWV) foi de 68 a 76%. Análise filogenética realizada a partir das seqüências de aminoácidos agrupou os isolados em estudo junto a isolados de CABMV, distante de isolados de PWV. Em conjunto, os resultados indicam que os isolados de maracujá analisados constituem na verdade uma estirpe do CABMV.
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O estabelecimento de bancos de sementes para conservação ex situ de germoplasma vegetal é largamente utilizado, mas a contaminação das mesmas por fitopatógenos pode comprometer sua integridade. Este trabalho teve por objetivo monitorar a sobrevivência de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, em um lote de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris) cv. Roxão)submetido a três condições de temperatura, durante 60 meses de armazenamento: -18 e 5 ºC, condições preconizadas para a conservação de material genético vegetal a longo e médio prazo, respectivamente, e à temperatura ambiente (20-30 ºC). A sobrevivência da bactéria foi avaliada pela percentagem de sementes contaminadas e a viabilidade pela manutenção da patogenicidade dos isolados. A população de X. axonopodis pv. phaseoli nas sementes foi quantificada ao final de cinco anos de armazenamento. Os resultados mostraram que a percentagem de sementes contaminadas decresceu de 64 para 36-37% nos primeiros seis meses, para os três tratamentos. A partir de 30 meses observou-se que as sementes conservadas a -18 e 5 ºC apresentaram níveis de contaminação (58 e 72%) que diferiram significativamente das conservadas à temperatura ambiente (20%), e aos 60 meses taxas de 46%, 46% e 8%, respectivamente. A temperatura mais propícia à sobrevivência da bactéria foi 5 ºC em que se encontrou uma população máxima de 1,2 x 10(8) ufc/semente. Constatou-se, igualmente, a manutenção do poder infetivo dos isolados durante todo o armazenamento. Pode-se concluir que as condições ótimas para a conservação de sementes são as mesmas para a manutenção da longevidade de X. axonopodis pv. phaseoli.