473 resultados para incidência de vírus
Resumo:
This paper describes for the first time the occurrence of Fusarium solani infecting cassava (Manihot esculenta) in the State of Pará.
Resumo:
Neste trabalho, avaliou-se o efeito de sistemas de rotação de culturas, de monocultura e de densidade de plantas na incidência de grãos ardidos em milho (Zea mays). A quantificação da incidência de grãos ardidos foi determinada pelo método de separação visual de grãos com sintomas de descoloração, causada pela infecção por fungos na lavoura. A maior incidência de grãos ardidos ocorreu em monocultura, com média de 10,02%, enquanto sob rotação de culturas esta foi de 4,81%. A incidência de grãos ardidos foi maior à medida que a densidade de plantas aumentou para os dois sistemas. Os principais fungos isolados dos grãos de milho nos sistemas de rotação e monocultura foram Cephalosporium spp., Diplodia spp., Fusarium graminearum, F. moniliforme e F. subglutinans.
Resumo:
Em São Paulo, ocorrem quatro isolados do vírus que induz o mosaico das nervuras da videira (Vitis spp.), os quais são diferenciados pelos sintomas que provocam em algumas variedades. Para confirmar a identidade desse vírus e o relacionamento existente entre os quatro isolados, foram aplicados os testes DAS-ELISA e TAS-ELISA usando anti-soros comerciais contra o Grapevine fleckvirus (GFkV). As fontes de antígeno foram tecidos de floema de ramos dormentes e de folhas jovens da brotação de primavera de videiras sabidamente infetadas. As reações nos testes imuno-enzimáticos envolvendo os quatro isolados do vírus foram positivas para o anti-soro contra o GFkV. Os resultados foram também positivos para amostras de 66 plantas infetadas de 26 variedades de videira procedentes de 11 regiões vitícolas de São Paulo e de 24 plantas de 12 variedades provenientes dos estados de Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Extratos de folhas novas e tenras apresentaram valores de absorbância mais consistentes do que extratos de ramos dormentes. Plantas não infetadas foram empregadas como controle negativo. Os resultados obtidos confirmaram que os quatro isolados virais possuem relacionamento sorológico com o GFkV, sugerindo que os mesmos pertencem ao complexo viral que causa o "grapevine fleck disease".
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi comparar e avaliar, in vitro e in vivo, o efeito de solventes orgânicos utilizados como veículos de fungicidas na erradicação do fungo em sementes de cevada. Foram empregados o monoetilenoglicol (MEG) e o propilenoglicol (PPG), ambos a 0,5, 1 e 2%. Os fungicidas testados foram a iminoctadina, a iprodiona, o triadimenol, o triticonazol, o flutriafol e o difenoconazol. A incidência foi determinada pela ocorrência de B. sorokiniana em sementes plaquadas em meio seletivo. A erradicação foi obtida nos tratamentos com iminoctadina + MEG; iminoctadina + PPG (a 1 e 2%) e iprodiona + PPG (2%). A eficiência dos demais fungicidas foi melhorada com o emprego dos solventes orgânicos, mas sem alcançar a erradicação do fungo. In vivo na testemunha foram registrados níveis de transmissão de 89,7% para o coleóptilo e de 12,3% para a plúmula. Diferentemente dos dados obtidos in vitro, o emprego do PPG influenciou muito pouco no controle da transmissão, pois os fungicidas comportaram-se satisfatoriamente quando misturados com água. Os fungicidas iminoctadina e difenoconazol foram 100% efetivos em evitar a transmissão do fungo das sementes para os coleóptilos. Os solventes orgânicos mostraram potencialidade para melhorar a eficiência da maioria dos fungicidas testados in vitro, aspecto que não foi corroborado in vivo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência e a severidade da cercosporiose causada por Cercospora coffeicola em mudas de cafeeiro (Coffea arabica) cultivar Mundo Novo IAC 379-19, em função do suprimento de K e Ca em solução nutritiva. Instalou-se o experimento em DIC, com 16 tratamentos, três repetições e duas plantas por repetição. Utilizou-se esquema fatorial 4 x 4, com quatro doses de K (1, 3, 5 e 7 mmol/l) e quatro níveis de Ca (2, 4, 6 e 8 mmol/l). As mudas foram inoculadas semanalmente, durante 12 semanas, com suspensão de esporos de C. coffeicola na concentração de 15.000 conídios/ml. Foram realizadas sete avaliações quinzenais para a obtenção da área foliar total, número total de folhas e número total de lesões de cada planta. Após as avaliações determinou-se a porcentagem de área foliar lesionada e o peso da matéria seca total. A interação K x Ca influenciou a área abaixo da curva de progresso do total de lesões, do número total de folhas e a porcentagem de área foliar lesionada. As doses de K, isoladamente, influenciaram a matéria seca total, a área foliar total e a área abaixo da curva de progresso da incidência. As doses de Ca, isoladamente, influenciaram apenas a área foliar total e a área abaixo da curva de progresso da incidência.
Resumo:
O vírus da meleira, transmitido por Bemisia tabaci, é um dos maiores problemas da cultura do mamoeiro (Carica papaya), sendo responsável por perdas de até 100% na produção. Com o objetivo de compreender melhor sua epidemiologia e gerar subsídios para estudos da influência de fatores culturais e bioecológicos na dinâmica da doença, avaliou-se a distribuição espacial de plantas afetadas pela meleira em zonas de Trópico Úmido e Trópico Semi-árido, em 15 plantios comerciais em Eunápolis-BA e Petrolina-PE, entre jan. 2000 e mar. 2001. As áreas foram mapeadas anotando-se a posição de cada planta e a presença ou ausência de sintomas. Foram consideradas doentes aquelas que apresentavam frutos com exsudação espontânea do látex, látex muito fluido, frutos borrados e/ou folhas do ápice com o bordo necrosado. Pelas análises de seqüências ordinárias, índice de dispersão, áreas isópatas e ajuste dos logaritmos das variâncias binomial e de acordo com a lei de Taylor, observaram-se maior agregação nas linhas de plantio que entre linhas e uma agregação de mediana a forte em sub-áreas (1,4 < ID < 3,1). Na maioria dos lotes, as áreas de maior incidência concentraram-se nas bordas dos talhões, o que indica que a migração de vetores assume um papel importante na disseminação da doença. Em alguns casos foi possível detectar a presença de focos isolados no interior dos lotes, o que sugere a formação de colônias dos vetores e transmissão planta a planta a partir de inóculo secundário. Não foram observadas diferenças significativas na distribuição espacial de plantas doentes entre as áreas das duas regiões.
Resumo:
Este trabalho relata a ocorrência de um surto epidemiológico causado pelo vírus do mosaico amarelo do pimentão (Pepper yellow mosaic virus - PepYMV) em tomateiro (Lycopersicon esculentum) 'Alambra' na região serrana do Estado do Espírito Santo. Os sintomas consistiam de mosaico, definhamento e redução de produção. Visando a caracterização do agente causal foram realizados estudos sorológicos por ELISA, observações ao microscópio eletrônico e determinação da gama parcial de hospedeiros. Ao microscópio eletrônico de transmissão foram observadas, em amostras de tomateiro, partículas alongadas e flexuosas e inclusões cilíndricas típicas de vírus do gênero Potivirus. O PepYMV foi confirmado como agente causal por ELISA indireto. Levantamentos realizados em campos de cultivo demonstraram que a disseminação do vírus é muito rápida. Este é o primeiro relato da ocorrência do PepYMV na cultura do tomate no Brasil, causando sérios danos.
Resumo:
Amostras foliares de Crotalaria paulinea apresentando mosaico foram coletadas em São Luiz, MA, e enviadas ao Laboratório de Virologia Vegetal da UFC. As amostras foram testadas por Elisa indireto, contra anti-soros para Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV) e Cucumber mosaic virus (CMV) e por dupla difusão em àgar contra anti-soro para Cowpea severe mosaic virus (CPSMV). As amostras reagiram somente com o anti-soro para CPSMV, indicando ser C. paulinea mais um hospedeiro natural do vírus. Extratos das folhas de C. paulinea foram inoculados em plantas de caupi (Vigna unguiculata subsp. unguiculata) mantidas em casa de vegetação. Dez dias após a inoculação, as plantas passaram a exibir sintomas de mosaico e a presença do CPSMV foi confirmada por sorologia. Nos estudos de gama de hospedeiros, envolvendo oito espécies botânicas, o isolado de CPSMV obtido de C. paulinea (CPSMV-Cp) infetou sistemicamente somente cultivares de caupi. Estudos de reações de RT-PCR revelaram a presença de uma banda no gel de agarose de 594 pb para o CPSNV-Cp semelhante às de outros isolados de CPSMV. O CPSMV-Cp foi multiplicado em caupi cv. Pitiúba e purificado por clarificação com n-butanol, precipitação viral com PEG e ultracentrifugação. A preparação purificada apresentou um espectro de absorção ultravioleta típico de núcleoproteína com uma razão A260/A280 de 1,7. Coelho da raça Nova Zelândia Branca imunizado com a preparação viral purificada, produziu anti-soro policlonal reativo com CPSMV em dupla difusão em àgar. Este é o primeiro relato sobre a infecção natural de CPSMV em C. paulinea.
Interceptação, pelo serviço de quarentena, de vírus em mudas meristemáticas de bananeiras importadas