471 resultados para Vias de Administração de Medicamentos


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Com base em análise documental, foram discutidas e problematizadas as limitações associadas à utilização de organizadores e cortadores de comprimidos, como questão de saúde pública. Os organizadores destinados ao armazenamento e transporte de comprimidos e cápsulas expõem essas formas farmacêuticas a fatores ambientais dos quais estariam protegidos em suas embalagens originais, comprometendo sua estabilidade, eficácia e segurança. Os cortadores oferecem risco adicional quanto a perda da eficácia, reações adversas e intoxicação. Por outro lado, o transporte de medicamentos pelo usuário é reflexo da conciliação entre autonomia e autocuidado e a partição de comprimidos é necessária para cumprir certos regimes posológicos. Conclui-se que cabe aos profissionais observar e orientar pacientes e cuidadores, visando à adequação dessas condutas e à prevenção dos riscos envolvidos.

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OBJETIVO Analisar o uso de medicamentos entre idosos e os fatores associados. MÉTODOS Estudo transversal com 400 indivíduos maiores de 60 anos residentes na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em Recife, PE, em 2009. Os indivíduos foram selecionados por amostra probabilística sistemática, com coleta de dados de base domiciliar. Foram avaliadas variáveis socioeconômicas e demográficas, estilo de vida, condições de saúde e nutricionais. A variável independente foi uso de medicamentos. O diagrama analítico envolveu análises estatísticas uni e multivariadas. RESULTADOS A prevalência de uso de medicamentos foi de 85,5%. A polifarmácia (> 5 medicamentos) ocorreu em 11% dos casos. Dos 951 medicamentos relatados, 98,2% foram por prescrição médica e 21,6% foram considerados inseguros para idosos. Os medicamentos de uso nos sistemas cardiovascular (42,9%), nervoso central (20,2%), digestório e no metabolismo orgânico (17,3%) foram os mais utilizados. O uso de polifarmácia associou-se à escolaridade (p = 0,008), à saúde autorreferida (p = 0,012), à doença crônica autorreferida (p = 0,000) e ao número de consultas médicas ao ano (0,000). CONCLUSÕES A proporção de uso de medicamentos é elevada entre idosos, inclusive daqueles considerados inadequados, e há desigualdades entre grupos de idosos quando se considera escolaridade, quantidade de consultas médicas e saúde autorreferida.

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OBJETIVO Analisar o uso de medicamentos pela população quilombola. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional com 797 quilombolas adultos de Vitória da Conquista, BA, em 2011. Utilizou-se análise de variância para comparar as médias de medicamentos por indivíduo segundo variáveis demográficas, socioeconômicas e de comportamentos relacionados à saúde. Foram estimadas as prevalências, razões de prevalência e os respectivos intervalos de confiança de 95%. Análise múltipla foi conduzida por meio de regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS Os medicamentos mais consumidos pela população foram aqueles que atuam nos sistemas cardiovascular e nervoso. A prevalência de uso de medicamentos foi de 41,9%, significativamente maior nas mulheres (50,3%) do que nos homens (31,9%). Após análise ajustada, o uso de fármacos foi associado a sexo feminino, idade de 60 anos e mais, nível econômico mais alto, pior avaliação da saúde, maior número de morbidades autorreferidas e de consultas médicas. CONCLUSÕES Mulheres e idosos deverão ser os grupos de preferência para o desenvolvimento de estratégias específicas que garantam o uso racional dos medicamentos. É necessária a promoção de prescrição racional no cotidiano dos serviços de saúde.

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OBJETIVO : Estimar a frequência e caracterizar os eventos adversos a medicamentos em hospital de cuidados terciários. MÉTODOS : Revisão retrospectiva de 128 prontuários de hospital do Rio de Janeiro, em 2007, representando 2.092 pacientes. A ferramenta utilizada foi uma lista de rastreadores, como antídotos, análises laboratoriais com resultados anormais, suspensão brusca de medicação e outros. Foi extraída amostra aleatória simples daqueles pacientes com 15 anos ou mais de idade. Foram excluídos pacientes oncológicos e da obstetrícia, e os internados por menos de 48 horas ou na emergência. Os pacientes com e sem eventos adversos a medicamentos foram comparados quanto a características sociais, demográficas e de doenças, para testar as diferenças entre os grupos. RESULTADOS : Cerca de 70,0% dos prontuários apresentaram no mínimo um rastreador. A capacidade dos rastreadores de identificar eventos adversos a medicamentos foi 14,4%. A incidência de eventos adversos a medicamentos foi 26,6/100 pacientes. Foram identificados um ou mais eventos em 15,6% dos pacientes. O tempo mediano de permanência hospitalar foi 35,2 dias para os pacientes com eventos adversos a medicamentos e 10,7 dias para os demais (p < 0,01). As classes de medicamentos mais envolvidos foram as que atuam sobre o aparelho cardiovascular e sobre o sistema nervoso, e os do trato digestivo e metabolismo. Os fármacos mais imputados foram: tramadol, dipirona, glibenclamida e furosemida. Do total de eventos, 82,0% contribuíram ou provocaram danos temporários ao paciente e demandaram intervenção, e 6,0% podem ter contribuído para o óbito do paciente. Estima-se que o hospital apresente, anualmente, 131 eventos de sonolência e lipotimia, 33 quedas e 33 hemorragias potencialmente associados aos medicamentos. CONCLUSÕES : Quase 1/6 dos pacientes internados apresentou um evento adverso a medicamentos (16,0%). A ferramenta estudada pode ser útil como técnica de monitoramento e avaliação do resultado dos cuidados aos pacientes internados. A revisão da terapia com psicotrópicos merece ser feita, dada a frequência de eventos associados, como sedação excessiva, letargia, queda e hipotensão.

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Foram selecionadas, numa comunidade fechada, 20 crianças com himenolepíase, apresentando carga parasitária acima de 1 000 ovos/g de fezes, visando a averiguar a eficácia terapêutica do praziquantel e as alterações morfológicas induzidas nos ovos de H. nana por sua administração oral, em dois esquemas posológicos. Os pacientes foram alocados em dois grupos com igual número de casos. O grupo "A" foi tratado com uma única dose de 25 mg/kg de peso corporal e o grupo "B" com a mesma dose, porém repetida 10 dias depois. A partir do terceiro dia até o 19.°, verificou-se, em ambos os grupos, o surgimento, com um pico em torno do sétimo dia, de ovos distorcidos do parasita. Os ovos normais decresceram gradativamente, desaparecendo em 100% dos casos do grupo "B", do 19° dia em diante, mas mantendo-se presentes em 20% dos casos no grupo "A". A tolerância ao medicamento mostrou-se igualmente excelente com as duas posologias empregadas. Conclui-se pela elevada eficácia terapêutica do praziquantel na himenolepíase, sugerindo-se administrá-lo em duas doses de 25 mg/kg, com um intervalo de dez dias, nos pacientes intensamente parasitados e que convivam em comunidades fechadas.

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Com o objetivo de testar a viabilidade do ciclo biológico, 15 pacientes (masculinos, de quatro a 14 anos) com Ascaris lumbricoides, foram selecionados ao acaso. Após tratamento clássico com sais básicos de levamisole (7 pacientes) e de pamoato de pirantel (8), os ovos retirados das fêmeas expelidas ficaram incubados por 18 dias em de H2SO4 N/10. A seguir foram administrados per os a grupos de 5 camundongos por pacientes. Decorridos 8 dias da infecção, os animais foram sacrificados para pesquisas microscópica de larvas nos fragmentos pulmonares. Dos 75 animais, somente 1, pertencente ao grupo de tratados com levamisole, não apresentou larvas nos fragmentos pulmonares. Concluiu-se que as drogas, nas doses utilizadas, não possuem ação deletéria sobre os ovos de A. lumbricoides, mas promovem a eliminação de material infectivo, com possibilidade de incrementar a poluição onde vivem comunidades sem adequadas condições de saneamento básico.

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Um total de 54 pacientes adultos, com esquistossomose mansônica crônica, nas formas intestinal ou hepatintestinal, participou de um ensaio clínico duplo-cego, para comparar o praziquantel com a oxamniquine. De acordo com uma distribuição aleatória, 27 casos receberam o praziquantel (65 mg/kg de peso corporal) e 27 a oxamniquine (18 mg/kg), administrados em dose oral única. A incidência, intensidade e duração dos efeitos colaterais foram similares para os dois medicamentos A avaliação da eficácia terapêutica baseou se na técnica do oograma quantitativo por biópsia da mucosa retal, realizada ao final de um, dois, quatro e seis meses depois do tratamento. Nessas mesmas ocasiões foram feitos exames de fezes pelos métodos de HOFFMAN, PONS e JANER e de KATO-KATZ, com a finalidade de confrontar seu resultados com os achados do oograma. Para averiguar o efeito imediato do tratamento sobre a atividade ovipositora do parasito, um número restrito de pacientes foi submetido a biópsias retáis no 6,° e 18.° dias subsequentes a administração da medicação. Ambas as drogas provaram ser ativas contra o esquistossoma, vez que os respectivos coeficientes de variação, determinados a partir de oogramas efetuados imediatamente após o tratamento, foram superiores a 60%. Ademais, dentre os 27 pacientes de cada grupo, 24 tratados com praziquantel e 22 com oxamniquine completaram o período de seis meses, requerido para controle parasitológico. Os índices de cura, segundo os achados do oograma e dos exames de fezes pelos métodos de HPJ e KK, foram, respectivamente, 29%,— 50% e 92% com o praziquantel; 23%, 50% e 86% com a oxamniquine. Apesar do baixo percentual de cura, observou-se nos oogramas pós tratamento, uma pronunciada queda no número de ovos vivos por grama de tecido. Esses resultados revelam que ambas as drogas foram semelhantemente eficazes, embora já se tenha comprovado que a susceptibilidade do S. mansoni não seja sempre igual para cada um desses medicamentos, pois linhagens resistentes à oxamniquine evidenciaram ser 100% sensíveis ao praziquantel. Por outro lado, constatou-se uma nítida diferença nos percentuais de cura em função do método utilizado para controle parasitológico. O oograma foi o mais preciso, seguido pelo HPJ e, finalmente, pelo K-K. Tendo ocorrido uma correlação direta entre o número de ovos vivos no oograma e a positividade dos exames de fezes, a percentagem de resultados falso-negativos aumentou acentuadamente após o tratamento, alcançando 47,3% com o HPJ e 92,9% com o K-K. Antes da medicação esses índices eram, respectivamente, 0% e 64,8%. Os autores depreendem que a diferença de precisão da metodologia aplicada para avaliar a eficácia terapêutica pode explicar a divergência encontrada entre o índice de cura obtido neste - ensaio clínico e os relatados por outros investigadores, tanto com o praziquantel quanto com a oxamniquine.

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É proposto processo para a triagem da capacidade terapêutica de medicamentos na infecção experimental pelo Trypanosoma cruzi. O método tem base no emprego de triatomíneos parasitados que se alimentam, decorridos períodos diferentes para haver compatibilização com níveis sangüíneos, em camundongos aos quais foi administrado o fármaco sob apreciação; assim, o tubo digestivo do hemíptero participará como estrutura propícia à avaliação. Em observação inicial, ocorreu utilização do benzonidazol, que se mostrou apenas parcialmente ativo, pelo menos de acordo com a maneira de execução do novo procedimento.

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Apresentamos registro de caso de paciente agredida por cão que morreu 4 dias depois, e que se apresentou para tratamento 11 dias após o acidente. Foi indicado esquema de soro-vacinação a ser iniciado imediatamente com administração de soro anti-rábico (9ml, correspondente a 40 UI/Kg de peso) e série de 10 doses de vacina aplicadas em dias consecutivos e 3 doses de reforço, com 10 dias de intervalo, conforme normas da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Por engano, entretanto, foram aplicadas inicialmente 9 doses de vacina em 3 locais anatômicos diferentes. Verificado o erro de imediato, optamos pela suspensão do tratamento por alguns dias e sua reimplantação completa, o que só foi feito após 8 dias. O seguimento sorológico (pelas provas de soro-neutralização em cultura celular) evidenciou resposta inteiramente satisfatória, superando largamente em níveis, precocidade e duração as recomendações da OMS. A paciente permanecia sadia até o 240º dia após o acidente, quando foi observada pela última vez antes desta publicação.

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Avaliaram, os autores a eventual influência da administração de gamaglobulina sôbre o resultado da reação de inibição da hemaglutinação para o diagnóstico da rubéola. Doses úniaas de 20 ml foram injetadas, pela via intramuscular, em 12 mulheres. Determinações realizadas 15 e 30 dias após não revelaram modificações dos teores de anticorpos, em relação aos previamente detectados, representando verificações sem dúvida significativas sob o ponto de vista prático, uma vez que facilitarão a interpretação da prova sorológica sempre que, preventivamente, por diversos motivos, gamaglobulina chegou a ser usada, especialmente para a proteção de pessoas grávidas.

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Em 22 pacientes internados no Hospital das Clinicas da F. M. U. F. Pe e portadores de "megas" chagásicos. cuja etiologia foi comprovada através de pesquisas epidemiológicas, clínicas e laboratoriais, realizamos a colecisto-colangiografia intravenosa. Verificamos em 21 enfermos a vesícula e o colédoco com topografia, morfologia e dmãmica normais. Em apenas um doente encontramos a vesícula bastante aumentada de volume e o coledoco de calibre dilatado, sem imagem de cálculo no seu interior. O tempo de esvaziamento colédoco-duodeno muito prolongado, sugeriu alterações motoras.

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Efetuaram os autores teste tuberculínico, com PPD (RT 23), 10 UT, em 3.6S4 crianças sadias, que receberam, pela via oral, em três oportunidades separadas por intervalos de um mês, vacina BCG líquida ou liofilizada e placebo representado por preparação sem bacilos. Dois grupos foram basicamente estabelecidos, tendo os limites etários correspondido a noventa dias em um deles e a essa idade e quinze anos no outro. Considerando os módulos com tamanhos superiores a cinco milímetros, observaram taxas de positividades de 37,6% e 21% relativamente aos indviduos separados da maneira citada e em avaliações levadas a efeito no máximo nove meses depois, mas as cifras pertinentes ao produto isento de bacilos álcool-ácido-resistentes e ao submetido à liofilização mostraram-se expressivamente menores. Valorizada somente a alergização, as percentagens indicadas e não desprezíveis atestaram a ocorrência de destacada absorção, sobretudo ao ser levado em conta o sucedido quanto às pessoas de menores idades.

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O presente trabalho tem por objetivo o estudo da eficácia comparativa de diferentes vias de infecção na equistossomose experimental do camundongo albino. Foram utilizados trinta camundongos albinos de ambos os sexos, com idade de dois meses, infectados com cerca de cem cercárias cada um e sacrificados três meses após a infecção. As vias de penetração empregadas foram: oral, transcutânea (por submersão parcial, imersão apenas da cauda e/ou colocação de cercárias em área depilada do abdômen) e intraperitoneal. Os resultados obtidos demonstraram que a via mais eficaz foi transcutânea (sub-parcial), e que a maior mortalidade ocorreu no grupo infectado por via intraperitoneal.

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Uma criança de 2 anos com desnutrição grave e infestação intestinal maciça por Ascaris lumbricoides, apresentou como complicação, documentada em necrópsia, a migração de vermes adultos para a cavidade peritonial e penetração aberrante de dois parasitos através do rim esquerdo. Os Ascaris ficaram alojados no sistema pielo-ureteral, determinando grave infecção purulenta e obstrução ureteral. Esta complicação demonstra a capacidade agressiva de vermes erráticos na cavidade peritonial, com possibilidade de perfurar mesmo uma víscera sólida. São comentados os fatores que facilitaram a migração dos vermes por aqueles órgãos.

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Estuda-se a atividade anti-helmíntica de um novo medicamento, o Albendazole, nas nematodíases causadas por Ascaris lumbricoides, Necator americanos e Trichuris trichiura, comparativamente com Mebendazole. Foram tratados 89 pacientes, sendo 48 pelo Albendazole e 41 pelo Mebendazole. Empregou-se o Aivendazole, por via orall, em dose única, de 400 mg, e o Mebendazole em duas tomadi diárias de 100 mg, durante três dias consecutivos, independentemente do peso e da idade dos pacientes. A tolerância a ambos medicamentos foi excelente, sendo nulas as reações colaterais. A análise estatística dos resuiados obtidos não revelou diferença na eficácia terapêutica dos dois medicamentos. Nos casos nâo curados, do ponto de vista parasitológico, a redução do número de ovos foi significativa com ambos os medicamentos utilizados. A inegável vantagem apresentada pelo Albendazole é a possibilidade de sua administração em dose única.