335 resultados para Toxicidade Aguda


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A sarcoidose é uma doença sistêmica de etiologia desconhecida, caracterizada pela inflamação crônica granulomatosa, que acomete com maior frequência os pulmões, a pele e os olhos e, muito raramente, detectamos envolvimento renal na patologia. Relatamos aqui o caso de uma paciente de 47 anos, branca, internada em uma unidade de emergência de Hospital Universitário, devido a sintomas e achados radiológicos sugestivos de pneumonia. Desde o início da internação ela se apresentava com quadro laboratorial de insuficiência renal aguda, inicialmente atribuída ao histórico recente de uso abusivo de anti-inflamatórios. No entanto, devido à evolução arrastada e aparentemente desfavorável, inclusive com necessidade de terapia renal substitutiva (TRS), a paciente foi submetida a uma biópsia renal para esclarecimento diagnóstico e avaliação prognóstica. A descrição histológica mostrava um quadro de nefrite intersticial aguda granulomatosa, característico de sarcoidose renal, diagnóstico confirmado após revisão do prontuário médico, que revelava internação anterior devido a evento pulmonar da doença. Iniciado tratamento com prednisona 1 mg/kg/dia, a paciente evoluiu com melhora do quadro de insuficiência renal aguda, não mais necessitando de TRS. Atualmente, a paciente é mantida em acompanhamento ambulatorial com função renal estável.

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INTRODUÇÃO: A glomerulonefrite aguda (GNA) após infecção de vias aéreas superiores ou pele é uma doença renal causada geralmente por cepas estreptocócicas nefritogênicas, podendo cursar com quadro súbito de hematúria macroscópica, hipertensão arterial, edema e, ocasionalmente, insuficiência renal aguda, sendo comum na infância e pouco incidente em adultos e indivíduos mais jovens. OBJETIVO: Analisar, de forma descritiva, os dados da apresentação inicial da GNA após infecção de vias aéreas superiores ou pele em pacientes com mais de 14 anos de idade, com ênfase em seus aspectos epidemiológicos e clínicos. PACIENTES E MÉTODOS: Foram analisados os dados clínicos de 82 pacientes, atendidos em nosso Serviço no período de 1972 a 2001, distribuídos em três grupos etários: grupo 1, com indivíduos entre 14 e 20 anos (n = 52); grupo 2, entre 21 e 30 anos (n = 19); e grupo 3, com idade > 31 anos (n = 11). RESULTADOS: Houve um predomínio do quadro entre pacientes mais jovens (grupo 1), do sexo masculino e da cor branca, precedido, principalmente, por infecção de pele, manifestando-se mais comumente por edema de membros inferiores e/ou face. Em alguns casos, até com síndrome nefrótica, e hipertensão arterial, sobretudo nos adultos com mais de 30 anos (grupo 3), sendo menos frequente o achado de hematúria macroscópica e, raramente, de insuficiência renal aguda. CONCLUSÃO: Nossos achados ressaltam a importância de se estudar a GNA após infecção de vias aéreas superiores ou pele em indivíduos mais jovens e adultos, procurando melhor caracterizar seus aspectos clínicos, sobretudo por se tratar de um grupo de pacientes no qual a doença é menos incidente.

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Intoxicações acidentais e intencionais constituem- se em fonte significativa de morbimortalidade. Em emergências ou UTIs, frequentemente o Nefrologista é chamado como consultor para auxiliar na indicação de medidas de aumento da depuração renal de agentes tóxicos. Revisamos o emprego de diálise nas intoxicações agudas por medicamentos ou pesticidas, cujo suporte especializado toxicológico foi realizado por telefone pelo Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT-RS). Avaliamos a correlação entre necessidade de diálise e óbitos em coorte retrospectivo (1998- 2000). Dos 36.055 atendimentos, 337 foram identificados como graves, 245 preenchendo os critérios de inclusão exigidos. A idade média foi 30 ± 18 anos; 53% mulheres. Medicamentos frequentemente envolvidos foram anticonvulsivantes e antidepressivos, entre outros; quanto aos pesticidas, organofosforados, bipiridílicos e glifosato. Métodos de aumento da eliminação incluíram alcalinização urinária (n = 37) e métodos dialíticos. Diálise entre intoxicações severas ocorreu em 4,5% (n = 11), 3,67 procedimentos/ano (1/22,7 relatos de casos severos). No grupo que dialisou, em 91%, a circunstância foi tentativa de suicídio (principalmente fenobarbital e paraquat). Dois casos requereram hemoperfusão (cloranfenicol e paraquat). Óbitos entre pacientes graves não submetidos a diálise ocorreram em 25,6%, versus 36,3% entre dialisados (RR = 0,89; IC 95% = 0,54-1,35). Os achados podem ser explicados pelo poder estatístico associado ao número de procedimentos realizados. O Nefrologista deve estar atento para situações que requerem o emprego de medidas dialíticas, ainda que não necessariamente para substituição renal, mas para aumento da depuração do agente tóxico.

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A leptospirose é a zoonose mais importante do mundo. Os pacientes são tipicamente homens jovens. Vários fatores estão envolvidos na insuficiência renal aguda (IRA) na leptospirose, incluindo ação nefrotóxica direta da leptospira, hiperbilirrubinemia, rabdomiólise e hipovolemia. Os principais achados histológicos são nefrite intersticial aguda e necrose tubular aguda. A IRA na leptospirose é geralmente não oligúrica e hipocalêmica. Alterações da função tubular precedem a queda na taxa de filtração glomerular, o que poderia explicar a alta frequência de hipocalemia. O tratamento antibiótico é eficaz nas fases precoces e tardias e/ou graves. Para pacientes críticos com IRA na leptospirose, as seguintes condutas são recomendadas: hemodiálise precoce e diária; baixa infusão de volume (devido ao risco de hemorragia pulmonar), e estratégias de proteção pulmonar. A mortalidade na IRA associada à leptospirose está em torno de 22%.

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O presente relato apresenta o caso clínico de uma paciente com leucemia promie-locítica aguda tratada com ácido todo-transretinoico (ATRA), que apresentou suspeita de síndrome do ácido transreti-noico (síndrome de ATRA). Com a ocor-rência de leucopenia febril inespecífica, foram associados ao tratamento antimi-crobianos e antifúngicos. A diminuição da função renal, observada inicialmente, contribuiu para a suspeita de síndrome de ATRA, que foi agravada pelos antifúngi-cos. Assim, o uso de ATRA foi suspenso, mas somente 8 dias depois foi caracteriza-da pneumonia e descartada a hipótese de síndrome de ATRA. Nesse contexto, foi discutida a nefrotoxicidade do ATRA e a potencialização desse efeito adverso pelo uso de antifúngicos nefrotóxicos, em par-ticular da anfotericina B, assim como a im-portância do diagnóstico diferencial entre síndrome de ATRA e doença infecciosa.

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INTRODUÇÃO: Diversos estudos evidenciam que as alterações fisiopatológicas, quando associadas ao estresse, podem influenciar a fisiologia renal e estão associadas ao aparecimento de doenças. Entretanto, não foi encontrado nenhum estudo que tivesse realizado investigação associando estresse e lesão renal aguda. OBJETIVO: Avaliar a associação entre os eventos vitais estressores e o diagnóstico de lesão renal aguda, especificando as classes de eventos mais estressores para esses pacientes, nos últimos 12 meses. MÉTODOS: Estudo caso-controle. Foi realizado no Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo e no Hospital dos Servidores do Estado de São Paulo. Foram incluídos pacientes com lesão renal aguda, sem doenças crônicas, assistidos em Centros de Terapia Intensiva ou semi-intensivas. Os Controles incluíram pacientes assistidos nos mesmos Centros de Terapia Intensiva, com outras doenças agudas, exceto lesão renal aguda e, também, sem doenças crônicas. Dos 579 pacientes inicialmente identificados, 475 responderam ao instrumento Social Readjustment Rating Scale (SRRS) e 398 pacientes foram pareados por idade e sexo (199 casos/199 controles). RESULTADOS: Constatou-se que a frequência dos eventos vitais estressores nos casos apresentava equivalência estatística aos controles. A regressão logística para examinar os efeitos combinados das variáveis independentes associados aos eventos estressantes evidenciou que: o aumento da idade e as classes econômicas AB intensificam a chance da presença do evento estressante em cerca de duas vezes; as classes socioeconômicas AB do Hospital São Paulo elevam a chance de evento estressante. CONCLUSÕES: O presente estudo não evidenciou que o grupo com lesão renal aguda estivesse associado à maior frequência de eventos estressores, mas idade e renda elevadas e, ainda, o tipo de centro clínico estão associados.

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INTRODUÇÃO: Insuficiência renal aguda (IRA) acontece com frequência em pacientes críticos, porém a significância clínica de sua ocorrência não tem sido determinada na insuficiência cardíaca descompensada (ICD). OBJETIVOS: Estudar a ocorrência e valor prognóstico da IRA em pacientes internados por ICD e avaliar comparativamente com aqueles sem a complicação o perfil clínico-laboratorial e a mortalidade intra-hospitalar. MÉTODOS: Estudo prospectivo em 85 pacientes internados em terapia intensiva (UTI) por ICD entre março de 2010 e fevereiro de 2011. Foi feito o diagnóstico de insuficiência cardíaca (IC) conforme critérios de Boston (escala > 8) e exames complementares, e o diagnóstico de IRA utilizando a classificação AKIN. Na análise estatística, utilizaram-se teste t de Student, qui-quadrado e modelo de regressão com múltiplas variáveis, considerando estatisticamente significativo p < 0,05. RESULTADOS: Predominaram homens (55%), valvopatia foi a principal etiologia da IC (42,4%), e má aderência/medicação inadequada foi a principal causa de descompensação (22,4%). IRA ocorreu em 76,5% dos indivíduos (4,7% estágio 1, 32,9% estágio 2 e 38,8% estágio 3 AKIN). Havia mais pacientes com anemia (p = 0,01) e acima de 60 anos (p = 0,02) no grupo com IRA quando comparado ao controle. Todos os pacientes com disfunção renal prévia desenvolveram IRA. Em média, permaneceram internados por 7,7 dias (grupo IRA 8,8 ± 6,6 dias; grupo não IRA 4 ± 1,4 dias; p < 0,01). A mortalidade foi maior no grupo com IRA (p = 0,04), principalmente no estágio 3 (p < 0,01). Identificou-se como preditor independente de IRA o número de dias em UTI (p = 0,02). IRA foi o único preditor independente de mortalidade no grupo (p = 0,05). CONCLUSÃO: IRA ocorre com frequência em ICD, principalmente em estágios AKIN mais avançados, na população renal crônica e idosa, e relaciona-se a maior tempo de internação e mortalidade.

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A Injúria Renal Aguda (IRA) é cada vez mais prevalente nos países desenvolvidos e nos em desenvolvimento, e está associada com morbidade e mortalidade severas. A maioria das causas da IRA pode ser evitada por meio de intervenções em nível individual, comunitário, regional e intra-hospitalar. Medidas efetivas devem incluir, em toda a comunidade, os esforços para aumentar a consciência dos efeitos devastadores do IRA e fornecer orientações sobre as estratégias de prevenção, bem como o reconhecimento e tratamento precoces. Os esforços devem ser focados em minimizar as causas de IRA, aumentando a consciência da importância de medidas seriadas de creatinina sérica em pacientes de alto risco para IRA, e documentar o volume de urina em pessoas gravemente doentes para obtenção de diagnóstico precoce; até o momento, não há ainda um papel definitivo para outros biomarcadores. Há a necessidade de protocolos para sistematizar a conduta em condições de IRA pré-renal e em infecções específicas. Dados mais precisos sobre a verdadeira incidência e o impacto clínico da IRA ajudarão a melhor conhecer a importância desta doença, a aumentar o conhecimento de IRA por parte dos governantes, dos médicos em geral e de outros profissionais de saúde para ajudar na prevenção da doença. A prevenção é a chave para evitar a pesado ônus de mortalidade e morbidade associada com IRA.

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A Injúria Renal Aguda (IRA) no contexto do paciente politraumatizado ocorre, na maioria das vezes, por uma conjuntura de fatores que passam por eventos correlacionados à ressuscitação volêmica inicial, ao grau de resposta inflamatória sistêmica associada ao trauma, ao uso de contraste iodado para procedimentos diagnósticos, à rabdomiólise e à síndrome compartimental abdominal. Atualmente, passamos por uma fase de uniformização dos critérios diagnósticos da IRA com o Acute Kidney Injury Network (AKIN), sendo a referência mais aceita. Consequentemente, o estudo da IRA no politraumatismo também passa por uma fase de reformulação. Esta revisão da literatura médica visa trazer dados epidemiológicos, fisiológicos e de implicação clínica para o manuseio destes pacientes, bem como expor os riscos do uso indiscriminado de expansores volêmicos e particularidades sobre a instituição de terapia renal substitutiva em indivíduos sob risco de hipertensão intracraniana.

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Os estudos que relacionaram lesão renal aguda (LRA) e trauma surgiram durante a Segunda Guerra Mundial e, desde então, tem havido progressiva evolução dos cuidados para a prevenção da LRA. Entretanto, a determinação dos fatores de risco para o desenvolvimento de LRA pós-trauma permanece crucial e pode ajudar a reduzir esta complicação. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de LRA em pacientes com trauma grave e sua influência na mortalidade. Trata-se de um estudo retrospectivo com 75 pacientes incluídos por apresentarem trauma grave; seis foram excluídos por terem chegado ao hospital sem condições de ressuscitação. MÉTODO: As variáveis estudadas foram: idade, sexo, gravidade do trauma de acordo com Injury Severity Score (ISS) e Escala de Coma de Glasgow (ECG), mecanismo de trauma, pressão arterial média na admissão, reposição volêmica nas primeiras 24h, níveis séricos de creatinina, uso de antibióticos nefrotóxicos, tempo de internação, necessidade de internação em UTI e mortalidade. RESULTADOS: A prevalência de LRA em traumatizados graves foi de 17,3%, sendo que os fatores associados à IRA nessa amostra foram TCE, ECG < 10. A mortalidade, o tempo de internação e a necessidade de UTI foram significativamente maiores nos pacientes que desenvolveram LRA. CONCLUSÕES: A identificação desses fatores de risco é de suma importância para a formulação de estratégias de atendimento aos pacientes vítimas de trauma grave, visando à prevenção da lesão renal aguda e da elevada mortalidade.

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Cerca de 10% dos pacientes em unidade de terapia intensiva que desenvolvem injúria renal aguda irão depender de terapia renal substitutiva. Embora não existam dados que comprovem redução da mortalidade, quando comparadas às terapias intermitentes, as terapias contínuas fornecem maiores doses de diálise cumulativa e maior estabilidade hemodinâmica. Contudo, apresentam custos elevados e não estão disponíveis em vários centros. Nesse contexto, a Hemodiálise Estendida ganha espaço na prática clínica, pois combina a tolerabilidade hemodinâmica, o controle de soluto lento e sustentado e as doses efetivas de diálise das terapias contínuas associadas aos custos reduzidos e facilidades logísticas das terapias intermitentes.

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INTRODUÇÃO: O vírus Influenza A (H1N1) foi primeiramente descrito em abril de 2009 e, desde então, diversos estudos relataram as características pertinentes à apresentação clínica e ao acometimento pulmonar da doença. Contudo, informações precisas referentes à insuficiência renal aguda (IRA) e às alterações histopatológicas renais nesses pacientes ainda são escassas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é descrever os achados histopatológicos renais de seis pacientes comprovadamente infectados pelo H1N1, que desenvolveram IRA e realizaram biópsia renal, correlacionando-os com os aspectos clínicos. MÉTODOS: Avaliamos seis pacientes do Hospital de Clínicas da UFPR com diagnóstico de H1N1 por PCR viral em 2009 que evoluíram com IRA e que foram submetidos à biópsia renal. Foram revisados os seus prontuários e das lâminas da biópsia renal. RESULTADOS: Todos os casos estudados apresentaram dados clínicos e/ou laboratoriais de IRA, sendo que somente um não apresentou oligúria. À biópsia renal, dois pacientes apresentaram alterações glomerulares: um deles, portador de lupus eritematoso sistêmico, apresentou lesões compatíveis com nefrite lúpica classe III A-C da ISN/RPS 2003 e microangiopatia trombótica focal; outro paciente apresentou glomerulosclerose nodular intercapilar, porém, sem comemorativos clínicos ou laboratoriais de diabetes. Todos os pacientes mostraram graus variáveis de alterações degenerativas vacuolares dos túbulos, com focos de oxalose em dois casos. Dois pacientes possuíam arteriosclerose em grau discreto a moderado. CONCLUSÃO: Em nosso estudo, todos os pacientes apresentarem graus variáveis de alteração degenerativa vacuolar, contudo, não foram encontrados sinais evidentes de necrose tubular aguda, parecendo existir um componente pré-renal como a causa principal de IRA nestes pacientes.

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A creatinina continua a ser o padrão laboratorial para diagnóstico da injúria renal aguda (IRA). Esforços para prevenção da nefrotoxicidade foram prejudicados pelo atraso no diagnóstico da IRA por critérios utilizando somente a creatinina como marcador, havendo, por isso, grande interesse em identificar mais precocemente biomarcadores confiáveis. Além disso, o tratamento precoce da IRA pode ser correlacionado com um melhor prognóstico e a identificação de biomarcadores para um diagnóstico precoce pode melhorar a eficácia de estratégia terapêutica. Portanto, torna-se imperativo encontrar biomarcadores que possam estratificar corretamente o grau de lesão renal e o risco de desenvolver doença renal crônica (DRC). Aqui, nós revisamos as principais características dos emergentes biomarcadores em nefrologia.

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