372 resultados para Potencial patogênico


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade dos herbicidas chlorimuron-ethyl, imazethapyr e cloransulam-methyl, aplicados em associação com o herbicida fomesafen, a dez cultivares de feijão. O experimento foi conduzido no município de Rio Verde-GO, no plantio das águas, na safra de 2005/2006. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições, sendo o fator da parcela principal os tratamentos com herbicidas [fomesafen (225 g ha-1 ); fomesafen (225 g ha-1 ) + chlorimuron-ethyl (7,5 g ha-1 ); fomesafen (225 g ha-1 ) + imazethapyr (50 g ha-1); fomesafen (225 g ha-1) + cloransulam-methyl (30,24 g ha-1); e testemunha sem herbicida]; e o da subparcela, os cultivares (BRS Grafite, BRS Horizonte, Pérola, BRS Pitanga, BRS Pontal, BRS Requinte, BRS Supremo, BRS Timbó, BRS Valente e BRS Vereda). As parcelas foram mantidas capinadas, para que não houvesse interferência das plantas daninhas. Os tratamentos com herbicidas foram fitotóxicos; todavia, de forma geral, os sintomas mais severos foram verificados no tratamento que continha chlorimuron-ethyl. A associação de fomesafen com chlorimuron-ethyl provocou as maiores reduções na altura das plantas e no acúmulo de massa da parte aérea das plantas secas, além de prolongar o ciclo de maturação de todos os cultivares. A aplicação isolada de fomesafen reduziu a produtividade de grãos dos cultivares BRS Timbó e BRS Vereda. Quando se adicionou o imazethapyr ao fomesafen, observou-se redução na produtividade dos cultivares BRS Supremo, BRS Timbó e BRS Vereda. A adição de cloransulam-methyl, além de reduzir a produtividade desses três cultivares, também diminuiu a produtividade do cultivar BRS Requinte. Os cultivares Pérola, BRS Pitanga, BRS Pontal e BRS Valente não tiveram suas produtividades reduzidas pela mistura chlorimuron-ethyl + fomesafen. O imazethapyr mostrou potencial para ser utilizado na cultura do feijão.

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A fitorremediação é um processo promissor de descontaminação de solos em que a planta é utilizada como um mecanismo de alocação do agente contaminante e indesejável ao sistema tratado. Plantas de Cyperus rotundus, colhidas em área onde ocorreram descartes de resíduos industriais, foram avaliadas utilizando microscopia óptica (MO) e plasma de argônio indutivamente acoplado (ICP-AES). O trabalho objetivou avaliar as alterações causadas pelos poluentes químicos na estrutura morfológica do corpo epígeo de plantas juvenis de C. rotundus e seu potencial fitorremediador em comparação a plantas colhidas em região não poluída do mesmo solo (testemunha). As alterações anatômicas estruturais identificadas demonstram o potencial efeito poluidor dos contaminantes e também sugerem o comportamento hiperacumulador da planta avaliada.

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A alelopatia é um importante mecanismo que influencia a estabilidade de agroecossistemas. A identificação desse caráter, em muitos casos, realiza-se via análise dos efeitos de extratos brutos polares. No presente trabalho, caracterizou-se a atividade alelopática do cipó-d'alho (Mansoa standleyi - Bignoniaceae), analisando-se, comparativamente, o extrato hidroalcoólico e o óleo essencial das folhas da planta, procurando-se estabelecer a necessidade de se considerar, em estudos dessa natureza, a abordagem envolvendo extratos apolares. Realizaram-se bioensaios de germinação e desenvolvimento da radícula e do hipocótilo de malícia (Mimosa pudica), em períodos de dez dias, empregando-se concentrações de 0,5%, 1,0% e 2,0%. Foram identificados, ainda, os principais constituintes químicos do óleo essencial. Os resultados indicaram que tanto o extrato hidroalcoólico como o óleo essencial apresentaram potencial para inibir a germinação e o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo. O extrato hidroalcoólico manifestou maior potencial inibitório sobre a germinação, enquanto o óleo essencial promoveu inibições mais expressivas sobre o desenvolvimento da radícula e do hipocótilo. Os efeitos estiveram positivamente associados à concentração, com efeitos máximos e mínimos obtidos nas concentrações de 2,0% e 0,5%, respectivamente. Compostos sulfurados, como o dissulfeto de dialila (42,15%) e o trissulfeto de dialila (11,25%), isoladamente ou em associação, estão envolvidos nos efeitos alelopáticos promovidos pelo óleo essencial. Adicionalmente, os resultados obtidos apontam para a necessidade de se considerar a utilização de extratos apolares quando da análise da atividade alelopática de uma dada planta, especialmente se não houver informações sobre a produção de óleo essencial pela planta prospectada.

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Na agricultura atual, o método mais utilizado para o controle de plantas daninhas é o químico, em razão da facilidade de uso, elevada eficiência e baixa necessidade de mão de obra. No entanto, a utilização inadequada desses produtos provoca problemas ao ambiente e à saúde humana. Cresce, portanto, a busca por métodos alternativos de controle de plantas daninhas, menos demandadores de energia e menos tóxicos e agressivos ao ambiente. Este trabalho objetivou avaliar o efeito alelopático da cultura do girassol (Helianthus annuus) sobre diferentes espécies de plantas daninhas e cultivadas, em dois experimentos realizados em delineamento experimental completamente casualizado, utilizando o método da semeadura em substituição. O primeiro experimento foi realizado com quatro repetições, em esquema bifatorial. O primeiro fator foi constituído por seis espécies indicadoras: picão-preto (Bidens pilosa), corda-de-viola (Ipomoea grandifolia), caruru (Amaranthus hybridus), alface (Lactuca sativa, cultivar Aurélia), tomate (Lycopersicon esculentum, cultivar Santa Cruz), trigo (Triticum aestivum, cultivar BRS 208); e o segundo, pela presença ou não de plântulas de girassol. O segundo experimento foi composto por 24 tratamentos, representados por 23 genótipos de girassol e por uma testemunha sem girassol, utilizando-se quatro repetições. A espécie indicadora foi apenas o picão-preto. Em ambos os experimentos, no final do período de sete dias de convívio, foram avaliados o número de sementes germinadas e o comprimento radicular e da parte aérea das espécies indicadoras. Não foram observadas diferenças entre as porcentagens de germinação de quaisquer das espécies indicadoras avaliadas, em função da presença ou não das plântulas de girassol. A presença de plântulas de girassol estimulou o crescimento radicular das plântulas de tomate e trigo e inibiu o crescimento da parte aérea de picão-preto, trigo e corda-de-viola. Houve grande variabilidade de potencial alelopático entre genótipos de girassol sobre a germinação e o crescimento radicular e da parte aérea de Bidens pilosa. Os resultados demonstram que a técnica da semeadura em substituição é adequada para detectar efeitos estimulativos ou inibitórios de girassol sobre espécies indicadoras e para discriminar genótipos de girassol quanto à habilidade em inibir ou estimular plântulas de Bidens pilosa.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a atividade microbiana e o potencial de solubilização de fosfato inorgânico em solos cultivados com soja sob diferentes manejos fitossanitários. O experimento foi conduzido em campo, em Argissolo Vermelho-Amarelo câmbico. Foram avaliados dez tratamentos em delineamento de blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas, avaliou-se o efeito da aplicação ou não da mistura de inseticida (endossulfan) + fungicida (tebuconazole) e, nas subparcelas, o efeito dos métodos de controle de plantas daninhas (testemunha não capinada, testemunha capinada, aplicação única de glyphosate, aplicação sequencial de glyphosate e aplicação única de fomesafen + fluazifop-p-butil). Amostras de solo da entrelinha da cultura foram coletadas quando as plantas atingiram o estádio R2, para avaliação de taxa respiratória, biomassa microbiana, quociente metabólico, potencial de solubilização de fosfato inorgânico e potencial hidrogeniônico do solo. Quanto à taxa respiratória do solo, não se observaram alterações com a utilização dos diferentes manejos fitossanitários. Os herbicidas avaliados interferiram em características como o CBM e qCO2 - variáveis diretamente relacionadas à qualidade do solo. O glyphosate aplicado em dose única ou sequencial associado ou não com endossulfan + tebuconazole apresentou os menores valores de qCO2 (0,075 - 0,079 mg mg-1 d-1 ) e os maiores de CBM (239,64 - 312,82 mg g-1), indicando menor grau de distúrbio do solo. Maiores atividades de solubilização de fosfato (425 e 472 mg L-1) foram observadas nos tratamentos com aplicação única ou sequencial de glyphosate, respectivamente, sem combinação com endossulfan + tebuconazole. A aplicação dos agrotóxicos na parte aérea das plantas de soja interfere na atividade dos microrganismos associados à rizosfera.

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A alelopatia pode oferecer novas substâncias químicas com propriedades herbicidas menos prejudiciais ao ambiente e ao homem do que os sintéticos em uso na atual agricultura. Nesse contexto, foi avaliado o efeito de extratos de Annona crassiflora sobre a germinação e o desenvolvimento de Brachiaria brizantha, Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia, bem como o efeito do extrato mais promissor sobre a soja (Glycine max). Para isso, foram preparados extratos hidroalcoólicos de sementes, folhas e caules de A. crassiflora, a fim de serem avaliados em testes de germinação e desenvolvimento das plantas daninhas. O extrato da parte mais promissora da planta foi fracionado, utilizando-se solventes em ordem crescente de polaridade. Em relação às partes da planta de A. crassiflora avaliadas, o extrato hidroalcoólico preparado a partir das sementes proporcionou maior interferência nas plantas daninhas; a germinação das sementes de Brachiaria brizantha e Euphorbia heterophylla foi totalmente inibida por esse extrato. De modo geral, as espécies receptoras foram mais sensíveis à fração acetato de etila, mas esta não influenciou o desenvolvimento da soja. Portanto, A. crassiflora apresenta potencial para o manejo de B. brizantha, E. heterophylla e I. grandifolia, em pós-emergência na cultura da soja.

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Este estudo visou identificar substâncias biologicamente ativas e o potencial alelopático de esteroides glicosilados, provenientes das sementes de Annona crassiflora. O isolamento dos esteroides glicosilados foi realizado com a separação dos constituintes químicos do extrato bruto de acetato de etila em coluna cromatográfica, sendo a completa elucidação estrutural por meio de espectroscopia de RMN ¹H. Testes de germinação com as espécies Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia foram conduzidos em câmaras tipo BOD a 25ºC e fotoperíodo de 12 horas, monitorados durante 10 dias com avaliação diária, nas concentrações de 0, 20, 40, 80 e 100 mg L-1 dos materiais isolados. Utilizando as mesmas concentrações, os experimentos de desenvolvimento de radícula e hipocótilo foram mantidos em câmara de germinação a 25ºC e fotoperíodo de 24 horas, com avaliação no décimo dia. Após o extrato de acetato de etila ser submetido ao fracionamento, verificou-se a presença de sinais característicos de fitoesteróis no espectro do RMN ¹H, resultando em uma mistura de estigmasterol glicosilado e sitosterol glicosilado. Os resultados indicam que as substâncias estigmasterol e sitosterol não proporcionaram inibição na germinação e no índice de velocidade de germinação (IVG) de E. heterophylla e I. grandifolia. Por outro lado, estigmasterol e sitosterol interferiram no desenvolvimento de radícula e hipocótilo de E. heterophylla.

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O intenso uso de herbicidas implica a necessidade de determinar o potencial dessas substâncias em contaminar fontes aquáticas subsuperficiais. Diante dessa preocupação, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes lâminas de água sobre o potencial de lixiviação de quatro herbicidas utilizados em pré-emergência na cultura do algodão, em dois solos provenientes de Campo Novo do Parecis-MT (RQ - textura arenosa) e Tangará da Serra-MT (LV - textura argilosa). No desenvolvimento deste trabalho utilizouse a técnica de bioensaio em colunas de solo, nas quais foram simuladas irrigações de 0, 20, 40, 60, 80 e 100 mm, após a aplicação de alachlor (RQ 2,40; LV 3,36 kg ha-1), oxyfluorfen (RQ 0,48; LV 0,72 kg ha-1), prometryne (RQ 0,75; LV 1,50 kg ha-1) e S-metolachlor (RQ 1,20; LV 1,44 kg ha-1). Nas amostras de solo com textura arenosa (RQ), evidenciou-se que lâminas de 80 e 100 mm de água proporcionaram lixiviação até a profundidade de 10-15 cm do alachlor e até 15-20 cm do S-metolachlor. Independentemente da lâmina de água aplicada, nas amostras de RQ oxyfluorfen não ultrapassou a camada de 5-10 cm, e o prometryne movimentou-se até a camada de 10-15 cm somente na lâmina de 100 mm de água. Nas amostras de solo com textura argilosa (LV), o oxyfluorfen não se movimentou além da camada superficial, mesmo sob as maiores lâminas de irrigação, e o prometryne atingiu 5-10 cm de profundidade sob lâminas de 80 e 100 mm. Os herbicidas alachlor e S-metolachlor atingiram 10-15 cm de profundidade sob lâminas de 80 e 100 mm no LV. Evidenciou-se uma maior movimentação efetiva das moléculas de herbicidas nas amostras de solo com textura arenosa (RQ), em relação às amostras de solo com textura argilosa (LV).

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Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a eficiência de espécies vegetais na remediação de um Argissolo Vermelho-Amarelo contaminado com sulfentrazone. O trabalho foi conduzido em duas etapas. Na primeira, avaliou-se o crescimento de Helianthus annus, Canavalia ensiformis, Dolichos lab lab e Arachis hypogaea em solo contaminado com sulfentrazone; na segunda, cultivou-se, no mesmo solo, uma espécie (sorgo) indicadora de resíduo de sulfentrazone no solo, para avaliar a capacidade remediadora dessas espécies. Na primeira etapa, foram utilizados vasos contendo 6,0 kg do substrato. Após a irrigação dos vasos, aplicou-se na superfície do solo o herbicida. Um dia após essa aplicação, procedeu-se à semeadura das espécies vegetais, as quais foram colhidas 100 dias depois e secas em estufa, determinando-se a matéria seca da parte aérea. Na segunda etapa, foram coletadas amostras de 3,0 kg de solo de cada vaso, onde foi cultivada a planta indicadora. Aos 20 e 50 dias após a emergência, foi avaliada, visualmente, a intoxicação das plantas de sorgo, sendo determinada a matéria seca da parte aérea dessas plantas aos 50 dias após a emergência e aos 50 dias após o primeiro corte. A produção de matéria seca da parte aérea de H. annus, C. ensiformis, D. lab lab e A. hypogaea não foi alterada, indicando que essas espécies foram tolerantes ao sulfentrazone; entretanto, H. annus apresentou melhor capacidade para remediação de solo contaminado com esse herbicida.

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Pouco se conhece sobre os efeitos de herbicidas em fungos patogênicos habitantes do solo que infectam os feijoeiros. Foi avaliado o efeito de herbicidas no crescimento micelial de Fusarium solani f. sp. phaseoli, F. oxysporum f. sp. phaseoli, Macrophomina phaseolina, Rhizoctonia solani, Sclerotium rolfsii e Sclerotinia sclerotiorum. Esses fungos causam as doenças de solo mais danosas do feijão. Avaliou-se, em placas de Petri, o crescimento radial desses fungos em meio batata-dextrose-ágar com cinco concentrações (0, 1, 10, 100 e 1.000 mg L-1) dos herbicidas imazamox, fomesafen, fluazifop-p-butyl, bentazon, glyphosate e S-metolachlor. O crescimento micelial de todos os fungos decresceu acentuadamente apenas com o S-metolachlor na concentração de 1.000 mg L-1. Por isso, o efeito desse herbicida também foi testado em duas concentrações (1.000 ou 12.000 mg L-1) na germinação de escleródios de S. rolfsi e S. sclerotiorum (miceliogênica) ou de S. sclerotiorum (carpogênica). Não houve efeito significativo de S-metolachlor na germinação miceliogênica de escleródios desses dois fungos. Entretanto, o S-metolachlor retardou a germinação carpogênica de escleródios de S. sclerotiorum. Os resultados sugerem que o herbicida S-metolachlor tem potencial de uso no manejo de doenças do feijão causadas por fungos de solo.

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A formação de ecótipos em Cabralea canjerana subsp. polytricha foi estudada em áreas de cerrado e vereda de uma reserva ecológica no município de Uberlândia, MG, utilizando modelos de genética quantitativa para medida de plasticidade fenotípica. Os ecótipos foram caracterizados quanto à altura dos indivíduos, peso de frutos e sementes, número de sementes viáveis por fruto e sincronização no período de floração. Existe grande variabilidade genética para caracteres importantes na determinação do valor adaptativo da subspécie. Os genótipos respondem fenotipicamente à heterogeneidade ambiental, provocada pelo gradiente cerrado/vereda, em dois dos três caracteres observados. As respostas plásticas foram distintas entre os genótipos, quanto à direção e intensidade. Assincronia temporal de floração e o modo de ação de dispersores de sementes podem contribuir para a evolução da divergência entre ecótipos na área estudada.

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Os objetivos deste trabalho foram quantificar o número de esporos e o número mais provável de propágulos infectivos de FMA em solos da mineradora Caraíba, verificando influências sazonais na dinâmica desses propágulos e determinando os efeitos da mineração sobre o potencial de infectividade micorrízica. Foram realizadas coletas de solo na estação seca (agosto/98) e na chuvosa (fevereiro/99), em seis sub áreas da mineradora de cobre: 1 - local onde é depositado o rejeito; 2 - arredores da área industrial; 3 - local onde são depositados restos de rocha com pouco minério; 4 - caatinga nativa, não impactada; 5 - interface entre a caatinga e o rejeito; 6 - local onde foi retirada a camada superficial do solo. Foram identificadas 32 espécies de plantas num raio de dois metros, a partir dos pontos de coleta de solo. Maior diversidade (21 espécies) foi encontrada na sub área 4 e menor (2 espécies) na sub área 3. As sub áreas 1, 3 e 5 apresentaram o menor número de esporos (< 1 por g de solo), possivelmente devido aos elevados valores de Cu e Fe e ao pH mais alcalino. Em geral a densidade dos esporos e o número de propágulos infectivos foram baixos (< 2 por g de solo). Não houve diferença significativa entre o número de esporos nas estações seca e chuvosa, a não ser para a sub área 6. Entretanto, houve variação entre as sub áreas, com diferenças significativas nas duas estações do ano.

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Solanum lycocarpum é uma espécie típica da vegetação do cerrado brasileiro e tem demonstrado resistência à seca que ocorre em seu ambiente. O ajustamento osmótico é um decréscimo do potencial osmótico causado pelo acúmulo de solutos nas células, o qual mantém o gradiente de potencial hídrico e, ao mesmo tempo, a turgescência necessária ao crescimento celular. A influência do estresse hídrico no potencial osmótico e no teor de carboidratos solúveis foi investigada neste trabalho. A análise dos resultados mostrou que as plantas de Solanum lycocarpum apresentaram redução significativa nos valores de potencial osmótico em resposta ao estresse hídrico. O aumento no teor de carboidratos solúveis foi verificado em plantas sob condições estressantes em casa de vegetação, em particular o de carboidratos redutores. Os resultados obtidos sugerem que esta espécie apresenta mecanismo de ajustamento osmótico, nas condições de estresse hídrico, adaptando-a à sobrevivência nessa condição.

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Em monoculturas, normalmente se observa uma variação de produção entre plantas, que pode estar ocorrendo desde o estabelecimento da população, pela habilidade competitiva destas. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de selecionar parâmetros de habilidade competitiva, durante o estabelecimento, que se relacionam com o potencial de produção, no final do desenvolvimento. Plantas de trigo (EMBRAPA 16) e aveia (UFRGS 15) foram cultivadas em canteiros e a campo, correlacionando-se parâmetros morfológicos, nos estádios de afilhamento e florescimento. No afilhamento, nossos resultados revelaram que o diâmetro do pseudocolmo e o desenvolvimento foliar foram os parâmetros mais relevantes na caracterização da habilidade competitiva, pela alta associação com a massa seca, independente da espécie e do ambiente. Nestas populações, a ordem com que as plantas emergiram foi inversamente relacionada com o estádio de desenvolvimento apical (para inflorescência) e com os parâmetros que definiram a habilidade competitiva. Esta habilidade de competição inicial foi diretamente relacionada com o tamanho e a potencialidade de produção (espiguetas por inflorescência) das plantas, no estádio de florescimento. Os resultados indicam que o potencial de produção individual pode ser estimado por medidas de parâmetros não destrutivos, da capacidade de competição, nos primeiros estádios de desenvolvimento das plantas.