422 resultados para População em Situação de Rua


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OBJETIVO: Conhecer o comportamento da mortalidade por doenas cardiovasculares em idosos residentes em Maring-PR. MTODOS: Foram analisadas as causas de morte num perodo de 20 anos, segundo sexo, idade e agrupamentos da Classificao Internacional de Doenas, 9 e 10 Revises, utilizando-se banco de dados de mortalidade do Ministrio da Sade. RESULTADOS: Em relao ao total de bitos em idosos, a mortalidade proporcional por doenas cerebrovasculares e doena isqumica do corao diminuiu 42,5% e 34,4% e aumentou de 119% para a hipertenso que passou de 2,1% para 4,6%. Houve queda do risco de morte por doena cerebrovascular, doena isqumica do corao e outras formas de doenas do corao de 51,2%, 44,6% e de 12,5%, respectivamente. Para a doena cerebrovascular e doena isqumica do corao, a queda na estimativa do risco de morte foi maior para as mulheres e, para as outras formas de doenas do corao, a queda foi maior para os homens. Em relao s faixas etrias observou-se que os riscos de bito so crescentes medida que avana a idade para cada uma das doenas cardiovasculares, em ambos os sexos. CONCLUSO: As doenas cardiovasculares continuam sendo importantes na morbimortalidade da população idosa, exigindo ainda maiores esforos dos servios de sade para sua preveno e tratamento.

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OBJETIVO: Estudar a relao entre massa corporal e presso arterial em população urbana de baixa renda. MTODOS: Estudo transversal desenvolvido em amostra representativa de uma comunidade urbana de baixa renda, no perodo de julho a dezembro/1998. De um total de 224 quadras, 67(30%) quadras foram selecionadas com indivduos de ambos os sexos, com idade > 30 anos. A presso arterial, o peso e a altura foram medidos, e atravs de questionrio, obtidas informaes sobre sexo, idade, renda familiar, escolaridade e ocupao. Foi calculado o ndice de massa corporal (IMC), dividindo-se o peso (quilograma) pela altura (metro) elevada ao quadrado e considerado normal IMC<25; como sobrepeso 25 <IMC < 30; como obesidade IMC> 30. Adicionalmente, excesso de peso foi definido como IMC> 25, hipertenso arterial foi definida como uma presso sistlica > 140 mm Hg e diastlica > 90 mm Hg. RESULTADOS: Em 1078 domiclios, residiam 1.137 indivduos elegveis, e foram obtidas informaes completas de 1.032 (91%) pessoas. A prevalncia de hipertenso arterial e de excesso de peso foi 22,58% e 51,26% respectivamente. Antes de ajustar, o OR de hipertenso arterial foi 1,85 (IC 95%: 1,52-2,25) para os indivduos com sobrepeso e 3,7 (IC 95%: 3,04-4,50) para os indivduos obesos e, depois, respectivamente, 2,04 (IC 95%: 1,65-2,54) e 4,08 (IC 95%:3,30-5,08) CONCLUSO: Existe uma forte associao entre massa corporal e presso arterial, que independente do sexo, idade, renda familiar, escolaridade e ocupao.

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OBJETIVO: Estudar a prevalncia e o valor prognstico da anemia em uma população hospitalizada por insuficincia cardaca descompensada. MTODOS: De julho a setembro de 2001, 204 pacientes foram includos em um registro hospitalar multicntrico de insuficincia cardaca (Estudo EPICA-Niteri). Os 142 que tinham dados sobre hematcrito e hemoglobina coletados na admisso hospitalar compuseram esta anlise retrospectiva. A idade mdia foi de 69,5&plusmn;13,3 anos e 72 (50,7%) eram do sexo masculino. Considerou-se como anemia uma hemoglobina < 13,5 g/dL para os homens e < 12 g/dL para as mulheres. Avaliou-se atravs de anlise uni e multivariada por regresso logstica a relao da anemia com a mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Anemia foi observada em 89 (62,6%) pacientes, sendo 52 (58%) homens e 37 (42%) mulheres. A mortalidade foi de 16,8% nos pacientes anmicos contra 8% nos no anmicos (p=0,11). Em ambos os sexos, as taxas de mortalidade nos anmicos e no anmicos foram, respectivamente, 19,2% vs 0% (p=0,034) e 13,5% vs 12,2% (p=0,86). Atravs de anlise multivariada, as variveis que se relacionaram de modo independente com a mortalidade hospitalar foram, hiponatremia (RR=7,0, intervalo de confiana de 95% [IC 95%] 6,1 a 8,7, p=0,0001), anemia (RR=3,1, IC 95%=2,4 a 4,3, p=0,024) e presena de classe funcional IV da NYHA (RR=1,9, IC 95%=1,3 a 2,6, p=0,04). CONCLUSO: Na população estudada com insuficincia cardaca descompensada, a presena de anemia foi um marcador independente de mortalidade hospitalar. A mortalidade no grupo com anemia foi significativamente alta nos homens.

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OBJETIVO: Avaliar o percentual de pacientes adequados s metas preconizadas pelas III Diretrizes sobre Dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia, numa população de baixa renda. Determinar se havia diferena deste percentual, nos pacientes de alto risco, conforme a idade (<75 anos x >75 anos). MTODOS: Analisamos consecutivamente 190 pacientes, divididos em dois grupos: 51 pacientes de baixo e mdio risco (G I) e 139 de alto risco para doena arterial coronariana (G II). A amostra era caracterizada por pacientes de baixa renda (69% dos pacientes tinham uma renda familiar entre 1 e 2 salrios mnimos), cuja teraputica hipolipemiante era fornecida irregularmente pelo Estado. RESULTADOS: Os G I e G II apresentavam, respectivamente, 70,1&plusmn;13,7 anos e 13,7% de homens e 68,5&plusmn;10,6 anos e 62,6% de homens. Dentre os pacientes do G II, 30% apresentavam o LDL-colesterol dentro das metas preconizadas. Sendo que, a freqncia de pacientes adequados s metas foi, significativamente, menor em indivduos com 75 anos ou mais que aqueles com menos de 75 anos (16% vs. 30%, p=0,04). CONCLUSO: Numa população, predominantemente, de baixa renda e sem assistncia contnua do Estado para adquirir estatinas, a obteno das metas preconizadas para o LDL- colesterol, pelas III Diretrizes sobre Dislipidemias da Sociedade Brasileira de Cardiologia, baixa e ainda, significativamente, menor em pacientes muito idosos, com perfil de alto risco para aterosclerose.

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OBJETIVO: Descrever o perfil de sade cardiovascular de uma população adulta da regio metropolitana de So Paulo, segundo critrios da Sociedade Europia de Cardiologia (SEC). MTODOS: Foram estudados 200 indivduos, homens e mulheres, voluntrios, participantes do projeto "Avaliao Cardiolgica" de um ambulatrio geral. Foram coletadas informaes sobre nvel socioeconmico, tabagismo, consumo de lcool, medidas antropomtricas, dieta, atividade fsica, lipdeos sricos, glicemia e presso arterial. A ingesto mdia de colesterol diettico e de lipdeos totais foi estimada a partir de recordatrios de 24 horas. Avaliou-se o nvel de atividade fsica por meio da aplicao do Questionrio Internacional de Atividade Fsica (IPAQ-8) e de testes de esforo. RESULTADOS: A amostra foi composta por 61,5% de indivduos do sexo feminino e 38,5%, do sexo masculino, com idades mdias de 41,7 anos (mediana = 42,6) e 41,0 anos (mediana = 43,0). A prevalncia de tabagismo (22%) e de consumo dirio de lcool (14% dos homens; nenhuma mulher) foi baixa. A prevalncia de sobrepeso foi de 47% (12% de obesos), alm de nveis sricos elevados de colesterol total (> 190 mg/dl) em 56% dos indivduos e de LDL-colesterol (> 115 mg/dl) em 61% dos participantes. Os resultados da aplicao do IPAQ-8 mostraram 6% de sedentrios. CONCLUSO: A população de estudo apresentou maior risco de doenas cardiovasculares, segundo critrios da SEC, especialmente devido elevada prevalncia de indivduos com sobrepeso e hipercolesterolemia.

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OBJETIVO: Identificar e propor os melhores pontos de corte da circunferncia da cintura (CCp) para diagnosticar obesidade central numa população brasileira; compar-los queles recomendados pelo ATPIII (CC-ATPIII) e estimar diferenas nas prevalncias da sndrome metablica (SM) usando os dois critrios. MTODOS: Estudo transversal, realizado em subgrupo populacional de 1.439 adultos, Salvador, Brasil. Foram construdas curvas ROC da circunferncia da cintura (CC) para identificar diabete melito (DM) e obesidade. Valores >60% da sensibilidade e da especificidade da curva ROC e mais prximos entre si foram usados para definir o CCp. A prevalncia da SM foi estimada pelos CCp e pelos CC-ATPIII. RESULTADOS: As 829 mulheres compuseram 57,7% da amostra. Os CCp selecionados foram 84 cm para mulheres e 88 cm para homens. Esses pontos detectaram DM com sensibilidade de 68,7% e 70%, respectivamente, e especificidade de 66,2% e 68,3%. Para obesidade, a sensibilidade e a especificidade foram 79,8% e 77,6% nas mulheres, e 64,3% e 71,6% nos homens. Pelos CC-ATPIII, 88 cm (mulheres) e 102 para (homens), as sensibilidades foram de 53,3% e 26,5%, para diagnosticar DM. Para obesidade, a sensibilidade foi 66,5% (mulheres) e 28,6% (homens). A prevalncia da SM, pelos CCp foi 23,7%, IC 95% (21,6 - 25,9) e pelos CC-ATPIII de 19,0%, IC 95% (17,1- 20,9), 1,2 vezes maior pelo CCP. CONCLUSO: As CC-ATPIII foram inapropriados e subestimam a prevalncia da SM nessa população, particularmente entre os homens. Sugerimos que os pontos de corte da CC de >84 cm nas mulheres e > 88 cm nos homens sejam testados em outras populaes brasileiras.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia (Pr) da hipertenso arterial (HA) e da sua associao com outros fatores de risco cardiovascular em população fortemente miscigenada. MTODOS: Estudo de corte transversal, realizado em amostra populacional de 1.439 adultos e > 20 anos, em Salvador-Brasil. Todos responderam a questionrio em domicilio e tiveram medidos: presso arterial, peso, altura, circunferncia da cintura (CC), glicemia e lpidas sricas. O critrio para HA foi a mdia da PAS > 140 e/ou PAD > 90mmHg. Foram estimadas Pr da HA com IC a 95%. As associaes foram medidas pelo OR ajustado (ORaj), por anlise de regresso. RESULTADOS: A Pr total foi da HA foi 29,9%: 27,4% IC (23,9-31,2) em homens e 31,7%, IC(28,5-34,9) em mulheres. Em negros a Pr foi 31,6% para homens e 41,1% para mulheres. Em brancos foi 25,8% nos homens e 21,1% nas mulheres. A HA apresentou associao significante com idades > 40 anos, sobrepeso/obesidade [ORaj = 2,37(1,57-3,60)] para homens e 1,62(1,02-2,58) para mulheres. Nos homens a HA associou-se escolaridade elevada e nas mulheres com a cor da pele parda e negra, com obesidade abdominal, ORaj = 2,05 IC(1,31-3,21), diabetes ORaj = 2,16 IC(1,19-3,93) e com a menopausa. CONCLUSO: A HA predominou em negros de ambos os sexos, e em mulheres. Excetuando-se o sobrepeso/obesidade, as variveis que se mantiveram independentemente associadas HA diferiram entre os sexos. Os resultados sugerem aprofundamento do estudo da HA em negros e necessidade de intervenes educacionais contnuas e de incio precoce.

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OBJETIVO: Estimar a prevalncia do risco nutricional combinado [ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia da cintura (CC)] segundo as caractersticas scio-demogrficas e sedentarismo, da população urbana residente em Ouro Preto (MG), Brasil. MTODOS: Estudo transversal foi realizado em uma amostra probabilstica de 768 indivduos com 15 ou mais anos de idade. Risco nutricional (RN) foi definido de acordo com os critrios de classificao do IMC e CC do National Institutes of Health, classificando-se em RN isolado (RNI) as mulheres com CC > 80 cm e homens CC > 94 cm e combinado (RNC) (CC acima e/ou IMC > 25 kg/m). Regresso logstica binria e teste de Hosmer &amp; Lemeshow foram utilizados para construir e ajustar os modelos. RESULTADOS: O RNI esteve presente nas diferentes categorias de IMC tanto para mulheres quanto para homens, sendo de 19,1% e 1,4% entre aqueles com peso normal; 91,7% e 56% com sobrepeso e 98,5% e 80% com obesidade, respectivamente. Idade e escolaridade associaram-se de forma independente ao RNC. Mulheres e homens acima de 60 anos apresentavam, respectivamente, Odds Ratio (OR) de RNC de 9,94 e 14,35, quando comparados aos mais jovens. Para mulheres com escolaridade < 4 anos, a OR foi de 1,83 quando comparadas quelas com mais de 4 anos e, em homens de mdia escolaridade, de 2,55 em relao aos de alta. CONCLUSO: Estes achados mostram o efeito independente da idade e escolaridade na probabilidade de ocorrncia do RNC e a importncia da anlise conjunta do IMC e CC para a seleo de grupos em risco nutricional.

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OBJETIVO: Analisar os indicadores de mortalidade para doenas cardiovasculares em So Jos do Rio Preto, no estado de So Paulo e no Brasil e avaliar os coeficientes de mortalidade segundo nveis socioeconmicos da população do municpio. MTODOS: Utilizaram-se informaes sobre mortalidade por doenas cardiovasculares e de população do Sistema de Informaes de Mortalidade e do Departamento de Informao e Informtica do Sistema nico de Sade. Calcularam-se coeficientes padronizados de mortalidade e mortalidade proporcional por doenas cardiovasculares. Gerou-se mapa temtico dos setores censitrios da rea urbana do municpio agrupados segundo nveis socioeconmicos, apresentado com os respectivos coeficientes. RESULTADOS: Os coeficientes de mortalidade para o municpio, o estado e o pas decresceram de 1980 a 2002. Em 2003, o coeficiente do municpio foi de 195,9 bitos por 100.000 habitantes, a mortalidade proporcional foi de 31,3% e as trs principais causas de morte foram a doena cerebrovascular, o infarto e a doena hipertensiva. O coeficiente de mortalidade da população correspondente ao grupo de setores censitrios com o pior nvel socioeconmico foi 40% superior ao com o melhor nvel. CONCLUSO: O coeficiente de mortalidade por doenas cardiovasculares decresceu nas trs reas geogrficas analisadas. Do total de bitos ocorridos em So Jos do Rio Preto em 2003, aproximadamente um tero foi por este grupo de doenas. A rea com nvel socioeconmico menos favorecido apresentou o maior coeficiente de mortalidade.

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OBJETIVO: Determinar as medidas ecocardiogrficas de referncia das cavidades cardacas, da massa e dos ndices de massa do ventrculo esquerdo (VE) em amostra da população adulta assintomtica. MTODOS: Estudo observacional realizado em amostra aleatria da população da cidade de Vitria, Brasil. Foi realizado ecocardiograma transtorcico em 295 indivduos voluntrios (61,7% mulheres), sem histria pregressa de doena cardiovascular. Os dimetros dos ventrculos, a espessura do septo interventricular e da parede posterior do VE, a massa e os ndices de massa VE e os dimetros da aorta e do trio esquerdo foram avaliados por ecocardiograma unidimensional. As medidas foram descritas por mdia e desvio padro, por percentis, com intervalo de confiana de 95%. RESULTADOS: Sexo e idade influenciaram discretamente os valores ecocardiogrficos. Em geral, os valores das medidas cardacas foram maiores no sexo masculino. A espessura da parede posterior, os ndices de massa corrigidos pela altura e o dimetro diastlico foram influenciados pela idade. Os valores de percentil de 95% de septo interventricular e parede posterior do VE para homens foram 9,9 mm e 9,6 mm, respectivamente, e 9,3 mm para septo e parede posterior para mulheres. CONCLUSO: Os valores do percentil de 95% do septo interventricular e da parede posterior e, conseqentemente, de massa ventricular esquerda absoluta e indexada encontrados em nosso estudo na população de Vitria so inferiores aos valores encontrados em estudos prvios. Nesse aspecto, os resultados deste estudo sero teis como referncia, pois esto de acordo com os novos limites sugeridos na literatura para o diagnstico ecocardiogrfico de hipertrofia ventricular esquerda.

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FUNDAMENTO: Estudar o suprimento arterial do sistema condutor e sua correlao com a dominncia das artrias coronrias em população do sul da ndia. OBJETIVO: Determinar angiograficamente as origens da artria do n sinoatrial (AnSA) e artria do n atrioventricular (AnAV) em indianos. MTODOS: O ESTudo incluiu 300 pacientes consecutivos (114 do sexo feminino e 186 do sexo masculino; idade mdia, 55 anos), habitantes da regio costeira ao sul da ndia, submetidos a cineangiocoronariografia devido a sintomas como dor no peito, angina pectoris ou teste ergomtrico positivo. As angiografias incluram ambas as artrias coronrias (direita e esquerda) em posio oblqua anterior direita e esquerda. A origem da AnSA e AnAV a partir das artrias coronrias foi observada e correlacionada dominncia arterial. RESULTADOS: O n SA (sinoatrial) recebeu suprimento pela artria coronria direita (ACD) em 53% dos casos, pelo ramo circunflexo (Cx) da artria coronria esquerda (ACE) em 42,66% dos casos, e em 4,33% dos casos esse n foi irrigado por ambas as artrias coronrias. O n AV (atrioventricular) tambm recebeu suprimento sanguneo com mais frequncia da ACD (72,33% dos casos) do que do ramo Cx da ACE (27,66%). Surpreendentemente, em nenhum caso este n recebeu suprimento de ambas as artrias coronrias. CONCLUSO: Os Resultados do presente estudo podem auxiliar os cirurgies cardacos, sobretudo em cirurgias relacionadas a valvopatias, devido franca proximidade entre os ramos nodais e o complexo valvar.

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FUNDAMENTO: A sndrome metablica tem uma elevada prevalncia em diferentes partes do mundo, com variaes entre diferentes grupos tnicos. OBJETIVO: Este estudo pretende explorar a influncia da cor de pele auto-referida sobre a prevalncia da SM. MTODOS: Estudo transversal, realizado em subgrupo populacional em Salvador, Brasil. Utilizou-se auto-definio de cor de pele (branca, parda e negra) e o critrio de SM do ATP-III. Foi usado o quiquadrado para tendncia a fim de analisar gradiente das prevalncias entre os grupos e a regresso logstica para anlises de associaes. RESULTADOS: A prevalncia geral da SM, ajustada por variveis potencialmente confundidoras, no diferiu entre brancos (23,3%), pardos (23,3%) e negros (23,4%,). A anlise por sexo mostrou entre os homens reduo da prevalncia da SM dos brancos, 26,2% IC95%(20,7-31,7), em comparao aos negros, 17,5% IC95% (12,3-22,8), e uma prevalncia intermediria entre os pardos, 21,9% IC95% (18,6 - 25,1), p tend= 0,002. Entre as mulheres, a tendncia foi inversa, maior nas negras, 27,0% IC95% (22,2-31,8), e menor nas brancas, 20,5% IC95%(15,6-25,4), p tend= 0,02. Na anlise multivariada da associao entre cor de pele e SM (branco=grupo de referncia), a cor negra entre os homens foi fator de proteo, razo de prevalncia (RP)= 0,60 (0,36 - 0,97), enquanto que nas mulheres tendeu a ser fator de risco, RP= 1,33 (0,94 - 1,78). CONCLUSO: A prevalncia da SM variou em funo da cor de pele de modo inverso entre homens e mulheres. Ser negro foi fator de proteo entre homens e de risco nas mulheres.

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FUNDAMENTO: Os estudos disponveis no analisaram de modo abrangente os vrios fatores envolvidos na gnese da hipertenso (HT), especialmente a associao entre presso arterial, excreo urinria de sdio e disfuno renal. OBJETIVO: Avaliar a prevalncia dos fatores de risco para HT em diferentes grupos etrios em uma amostra representativa da uma população urbana brasileira. MTODOS: A população estudada (1.717 indivduos adultos) foi avaliada por grupos etrios: 18 a 39 anos; 40 a 49; 50 a 59; 60 a 69 e &gt; 70 anos. As mdias das variveis quantitativas e as variveis categricas dos grupos normotenso e hipertenso foram comparadas. RESULTADOS: A prevalncia geral ajustada para HT foi de 25,23%. A prevalncia aumentou com a idade e era mais alta em indivduos com baixo nvel educacional. ndice de massa corporal e circunferncia abdominal aumentados estavam positivamente associados com uma maior prevalncia de HT. Havia uma associao positiva significante entre HT e excreo urinaria de sdio. Os indivduos hipertensos apresentavam maior frequncia de disfuno renal, definida como clearance de creatinina <60 ml/min/m. A prevalncia de diabetes mellitus na população geral era de 5,6% e 14,5% nos indivduos hipertensos. A hipertenso era uma condio conhecida por 74,4% dos indivduos hipertensos. Entre os indivduos hipertensos tratados, 52,4% tinham a hipertenso controlada e apenas 34,3% dos pacientes hipertensos no geral (tratados ou no) tinham a presso arterial controlada. CONCLUSO: Esse estudo de base populacional especial devido ao fato de agregar diferentes fatores demogrficos, epidemiolgicos e de risco envolvidos na gnese da hipertenso na avaliao de uma nica amostra com um clculo populacional que pode ser extrapolado para outras populaes hipertensas.

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FUNDAMENTO: Baixos nveis de HDL-c so importantes preditores de doena coronariana, a primeira causa de morte no mundo todo. Muitos fatores afetam os nveis de HDL-c, tais como os polimorfismos de genes que codificam protenas-chave para a via de transporte reverso de colesterol. OBJETIVO: Investigar a influncia de sete polimorfismos dos genes CETP, APOA1, ABCA1 e SCARB1 genes nos nveis de HDL-c em uma população da regio sul do Brasil. MTODOS: Os polimorfismos foram investigados em uma amostra de 500 indivduos de descendncia europeia, mas os nveis de HDL-c de somente 360 indivduos foram ajustados para cofatores usando regresso linear mltipla no estudo de associao. A amostra foi dividida em tercis de acordo com os nveis ajustados de HDL-c e frequncias de alelos e hapltipos foram comparadas entre o 1 e o 3 tercis dos nveis ajustados de HDL-c. RESULTADOS: Quando as combinaes dos alelos de risco foram testadas, a frequncia de combinaes allicas em trs genes (hapltipo 1 do gene APOA1, variante 2S do gene SCARB1, e alelo B1 do gene CETP) foi significantemente mais alta no tercil inferior dos nveis ajustados de HDL-c (28,3%) do que no tercil superior (14,9%; p=0,008), o que indica que a presena dessas variantes aumentou 2,26 vezes a chance de ter nveis de HDL-C < 39,8 mg/dl. CONCLUSO: Espera-se que esses marcadores, quando estudados separadamente, tenham uma pequena influncia na caracterstica que est sendo analisada, mas uma influncia maior foi detectada quando os marcadores foram estudados em combinao. Em uma população da regio sul do Brasil, nossos dados mostraram uma influncia significante das combinaes das variantes dos genes APOA1, SCARB1 e CETP nos nveis de HDL-c.