423 resultados para Periódicos brasileiros História


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A obesidade derivada da deposio de gordura intra-abdominal tende a aumentar a produo de hormnios e citoquinas, piorando a sensibilidade a insulina e levando a disfuno endotelial. A hiperinsulinemia considerada um fator de risco independente para doena isqumica cardaca e uma causa de disfuno endotelial em indivduos saudveis. OBJETIVO: Avaliar o impacto de diferentes graus de resistncia a insulina, medida pelo HOMA-IR (Homeostasis Model Assessment of Insulin Resistance), sobre a funo endotelial de obesos, pacientes no diabticos, sem história prvia de eventos cardiovasculares e diversos componentes da sndrome metablica. MTODOS: Um total de 40 indivduos obesos foi submetido a medidas antropomtricas, presso arterial de consultrio, MAPA e exames laboratoriais, alm de avaliao ultrassonogrfica no invasiva da funo endotelial. Os pacientes foram divididos em trs grupos de acordo com o grau de resistncia a insulina: pacientes com valores de HOMA-IR entre 0,590 e 1,082 foram includos no Grupo 1 (n = 13); entre 1,083 e 1,410 no Grupo 2 (n = 14); e entre 1,610 e 2,510 no Grupo 3 (n = 13). RESULTADOS: Encontramos uma diferena significativa na vasodilatao mediada por fluxo no Grupo 3 em relao ao Grupo 1 (9,2 7,0 vs 18,0 7,5 %, p = 0,006). Houve uma correlao negativa entre a funo endotelial e insulina, HOMA-IR e triglicrides. CONCLUSO: Nosso estudo sugere que leves alteraes nos nveis de resistncia a insulina avaliada pelo HOMA-IR podem causar algum impacto sobre a funo vasodilatadora do endotlio em indivduos obesos no complicados com diferentes fatores de risco cardiovascular.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Apesar das inmeras evidncias de aumento da morbimortalidade, a incompetncia cronotrpica (IC) ainda no um diagnstico rotineiro e bem definido nos protocolos de avaliao cardiolgica e sua importncia clnica ainda subestimada. OBJETIVO: Avaliar os parmetros clnicos e ecocardiogrficos associados IC em pacientes no idosos submetidos ecocardiografia sob estresse fsico (EEF). MTODOS: Foram avaliados 1.798 pacientes com idade mdia de 48,4 7,5 anos submetidos EEF entre Janeiro/2000 e Agosto/2009. Pacientes com ndice cronotrpico menor que 0,8 foram considerados incompetentes cronotrpicos e comparados aos competentes quanto s caractersticas clnicas e ecocardiogrficas. RESULTADOS: A durao do esforo fsico foi em mdia de 9,3 2,4 minutos. Duzentos e setenta (15%) pacientes eram incompetentes cronotrpicos. O ndice cronotrpico de tal grupo foi de 0,7 0,1 vs. 1,0 0,1 para os competentes. A anlise de regresso logstica multivariada identificou os seguintes parmetros como independentemente associados IC: dispneia no exame [odds ratio (OR) = 4,27; p < 0,0001], dor torcica prvia na história clnica (OR = 1,51; p = 0,0111), maiores valores de ndice de massa do ventrculo esquerdo nos incompetentes (IMVE) (OR = 1,16; p = 0,0001), equivalentes metablicos (METs) (OR = 0,70; p = 0,0001), infradesnivelamento do segmento ST (OR = 0,58; p = 0,0003) e elevao da presso arterial sistlica (&#916;PAS) (OR = 0,87; p = 0,0011). Isquemia miocrdica no se associou IC. CONCLUSO: A IC est associada a parmetros funcionais, tais como: dispneia ao esforo, história de dor torcica e menores valores de METS. Est tambm associada ao parmetro estrutural ndice de massa do ventrculo esquerdo. Alm disso, incompetncia cronotrpica no parece aumentar a chance de isquemia miocrdica em pacientes no idosos. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Fatos clnicos e dados numricos sustentam interpretaes sobre qualidade de vida e sobrevida no portador de cardiopatia valvar. Tais dados so teis na tomada de deciso sobre interrupo da história natural e substituio por uma história ps-correo hemodinmica. Competncia e expertise interdisciplinar so exigidas para maximizar o resultado necessrio e possvel. Contudo, o ideal das recomendaes para a obteno do mais alto grau de satisfao teraputica pelo portador de cardiopatia valvar sofre a influncia de um conjunto de variveis, parte ligadas a especificaes do paciente, parte decorrentes de limitaes dos mtodos. O racional do escore de risco validado para marcadores mltiplos o acrscimo de acurcia quantitativa avaliao clnica prognstica baseada na heterogeneidade da experincia individual e na intuio. Nesse contexto, o uso dos escores de riscos com funo de predizer mortalidade ps-operatria so ferramentas teis, de fcil aplicabilidade e que nos oferece dados objetivos sobre a situao do paciente. Das ferramentas disponveis (EuroSCORE, STS score e Ambler Score) e utilizadas de forma assistencial, nenhuma apresenta validao em nossa populao.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Pacientes com doena renal crnica (DRC) em hemodilise possuem altas taxas de morbidade e mortalidade cardiovascular. Apesar de alteraes ecocardiogrficas estruturais e funcionais em pacientes submetidos hemodilise terem sido objeto de diversos estudos de anlise de sobrevida, o valor prognstico destas alteraes ainda no est bem estabelecido na literatura. OBJETIVO: Determinar o valor prognstico de parmetros ecocardiogrficos em pacientes com DRC em hemodilise. MTODOS: Sessenta pacientes consecutivos com DRC em tratamento hemodialtico foram avaliados clinicamente e submetidos ao ecodopplercardiograma, sendo acompanhados durante 19 6 meses. Os desfechos avaliados foram eventos cardiovasculares fatais e no fatais e mortalidade geral. O valor preditivo das variveis ecocardiogrficas foi avaliado pelo modelo de regresso de Cox, as curvas de sobrevida foram construdas pelo mtodo de Kaplan-Meier e o teste log rank foi utilizado para compar-las. RESULTADOS: As taxas de sobrevida livre de eventos cardiovasculares, de mortalidade cardiovascular e de mortalidade global em dois anos foram de 79,4%, 88,5% e 83%, respectivamente. Diabetes, diagnstico prvio de doena cardiovascular (DCV), frao de ejeo, frao de encurtamento, dimetro sistlico do ventrculo esquerdo e relao E/e' foram preditores de desfecho cardiovascular na anlise univariada. Na anlise multivariada, história prvia de DCV (HR = 6,17; IC 95% 1,7 - 22,2; p = 0,005) e disfuno diastlica moderada a grave (HR = 3,76; IC 95% 1,05 - 13,4; p = 0,042) foram fatores de risco independentes para eventos cardiovasculares. CONCLUSO: Disfuno diastlica de moderada a grave um preditor independente de eventos cardiovasculares em pacientes em hemodilise.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A Disfuno Ertil (DE) se associa ao risco aumentado de Doena Arterial Coronariana (DAC). OBJETIVO: Avaliar a associao entre DE, determinada pelo ndice Internacional de Funo Ertil Simplificado (IIFE-5), e DAC. MTODOS: Estudo de corte transversal que avaliou 263 hipertensos (55 [50 - 61] anos). A DE foi avaliada pelo IIEF-5 e a DAC, por meio da história de revascularizao miocrdica prvia e/ou por cineangiocoronariografia. RESULTADOS: O IIFE-5 se correlacionou com o clearance de creatinina [ClCr] (Rho = 0,23; p < 0,001) e com a idade (Rho = -0,22; p < 0,001). Quarenta e dois pacientes apresentavam DAC; e o IIFE-5 foi capaz de discrimin-los (rea sob a curva ROC = 0,63; p = 0,006). Os pacientes foram divididos em dois grupos: IIFE-5 < 20 (n = 140) e IIFE- 5 &gt; 20 (n = 123); aqueles com menor IIFE-5 tinham idade mais elevada (57 [52 - 61] vs. 54 [45 - 60] anos; p = 0,002), maior prevalncia de DAC (22% vs. 9%; p = 0,004), tabagismo (64% vs. 47%; p = 0,009) e do uso de inibidores dos canais de clcio (65 % vs. 43%; p = 0,001), alm de menor ClCr (67,3 [30,8 - 88,6] vs. 82,6 [65,9 - 98,2] ml/min; p < 0,001). O IIFE-5 < 20 se associou ao maior risco de DAC em regresso logstica; tanto univariada (RR = 2,89 [IC 95% 1,39 - 6,05]), quanto aps ajustes para idade, diabetes, ClCr, tabagismo, presso arterial mdia e uso de anti- hipertensivos (RR = 2,59 [IC 95%: 1,01 - 6,61]). CONCLUSO: O IIFE-5 se associa ao diagnstico de DAC e sua utilizao pode agregar informao ao estadiamento do risco cardiovascular em pacientes hipertensos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A hipertenso autorreferida um dado de interesse para sade pblica e acessvel em estudos epidemiolgicos, cuja validade deve ser verificada para o adequado emprego dessa informao. OBJETIVO: Verificar a validade da hipertenso autorreferida e os fatores associados em adultos e idosos na cidade de So Paulo, Brasil. MTODOS: Foram selecionados participantes do estudo transversal de base populacional Inqurito de Sade no Municpio de So Paulo (ISA-Capital 2008) com 20 anos ou mais, de ambos os sexos, que tiveram sua presso arterial aferida (n = 535). A hipertenso foi definida como Presso arterial > 140/90 mmHg e/ou uso de medicamentos para hipertenso. Foram calculados sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e coeficiente Kappa. A regresso de Poisson foi utilizada para identificar os fatores associados sensibilidade da hipertenso autorreferida. RESULTADOS: A sensibilidade da hipertenso autorreferida foi 71,1% (IC95%: 64,8-76,9), especificidade 80,5% (IC95%: 75,6-84,8), valor preditivo positivo 73,7% (IC95%: 67,4-79,3), e valor preditivo negativo 78,5% (IC95%: 73,5-82,9). Houve concordncia moderada entre hipertenso autorreferida e diagnstico de hipertenso pela presso arterial aferida (kappa = 0,52; IC95%: 0,45-0,59). ndice de massa corporal e escolaridade associaram-se independentemente sensibilidade (ndice de massa corporal > 25 kg/m: RP = 1,42; IC95%: 1,15-1,76; escolaridade > 9 anos: RP=0,71; IC95%: 0,54-0,94). CONCLUSO: A hipertenso autorreferida mostrou-se vlida em adultos e idosos no municpio de So Paulo, sendo um indicador apropriado para vigilncia da prevalncia da hipertenso, na ausncia da presso arterial medida. Sobrepeso associou-se positivamente validade da hipertenso autorreferida. Outros estudos so necessrios para elucidar a relao inversa entre a validade da hipertenso autorreferida e a escolaridade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Avano dos mtodos no invasivos de imagem proporcionou o aumento no nmero de diagnstico de tumores cardacos. Apesar disso, a literatura apresenta poucos trabalhos envolvendo tumores cardacos primrios em crianas. OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente casos de tumores cardacos primrios em crianas, considerando manifestaes clnicas iniciais, exames utilizados para o diagnstico, indicao cirrgica, tipos histopatolgicos encontrados e evoluo ps-operatria imediata. MTODOS: O estudo foi retrospectivo, baseado na avaliao de pronturios no perodo de 1983 a 2011. Inclumos somente casos que foram orientados para tratamento cirrgico no perodo. Avaliaram-se a idade na admisso, o diagnstico pr-natal, a história familial, os sintomas iniciais e os resultados de exames realizados. Foram coletados, ainda, a data e indicao de cirurgia, os achados intraoperatrios, o resultado do exame histopatolgico, assim como as complicaes imediatas no ps-operatrio. RESULTADOS: Dos 18 pacientes estudados, as manifestaes clnicas mais encontradas foram dispneia e sopro cardaco (7 e 6 pacientes, respectivamente); o mtodo de complemento diagnstico mais usado foi o ecocardiograma (18 pacientes); a obstruo cavitria ou do trato de entrada ou sada ventricular foi a principal indicao de cirurgia (12 casos); o perfil histolgico mais encontrado foi rabdomioma (7 pacientes); a maioria dos pacientes apresentou boa evoluo clnica. CONCLUSO: Neste estudo o diagnstico por imagem foi basicamente ecocardiogrfico, com boa correlao com os achados intraoperatrios. Os achados histopatolgicos foram concordantes com a literatura, com o rabdomioma apresentando-se como o tumor mais comum em crianas. A evoluo aps tratamento cirrgico mostrou-se favorvel na maior parte dos casos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Dados de atendimento ambulatorial ao paciente de alto risco cardiovascular no Brasil so insuficientes. OBJETIVO: Descrever o perfil e documentar a prtica clnica do atendimento ambulatorial de pacientes de alto risco cardiovascular no Brasil, no que diz respeito prescrio de terapias baseadas em evidncias. MTODOS: Registro prospectivo que documentou a prtica clnica ambulatorial de indivduos de alto risco cardiovascular, que foi definido como a presena de um dos seguintes fatores: doena arterial coronariana, cerebrovascular e vascular perifrica; diabetes; ou aqueles com pelo menos trs dos seguintes fatores: hipertenso arterial, tabagismo, dislipidemia, maiores 70 anos, histrico familiar de doena arterial coronariana, nefropatia crnica ou doena carotdea assintomtica. Foram avaliadas caractersticas basais e a taxa de prescrio das intervenes medicamentosas e no medicamentosas. RESULTADOS: Foram includos 2.364 pacientes consecutivos, sendo 52,2% do gnero masculino, idade mdia de 66,0 anos ( 10,1). Dentre os pacientes includos, 78,3% utilizavam antiplaquetrios, 77,0% estatinas e, dos pacientes com história de infarto do miocrdio, 58,0% receberam betabloqueadores. O uso concomitante destas trs classes foi de 34%. No atingiram as metas preconizadas pelas diretrizes 50,9% dos hipertensos, 67% dos diabticos e 25,7% dos dislipidmicos. Os principais preditores de prescrio de terapias com benefcio comprovado foram centro com cardiologista e histrico de doena arterial coronariana. CONCLUSO: Este registro nacional e representativo identificou hiatos importantes na incorporao de terapias com benefcio comprovado, oferecendo um panorama real dos pacientes de alto risco cardiovascular.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Hiperglicemia na fase aguda do infarto do miocrdio importante fator prognstico. Entretanto, sua fisiopatologia no est completamente elucidada. OBJETIVO: Analisar simultaneamente correlao entre hiperglicemia e marcadores bioqumicos relacionados ao estresse,metabolismo glicdico e lipdico, coagulao, inflamao e necrose miocrdica. MTODOS: Oitenta pacientes com infarto agudo do miocrdio foram includos prospectivamente. Os parmetros analisados foram: glicose, hormnios do estresse (cortisol e norepinefrina), fatores do metabolismo glicdico [hemoglobina glicada (HbA1c), insulina], lipoprotenas (colesterol total, LDL, HDL, LDL eletronegativa minimamente modificada e adiponectina), glicerdeos (triglicrides, VLDL e cido graxo), fatores da coagulao (fator VII, fibrinognio,inibidor do ativador do plasminognio-1), inflamao (protena C reativa ultrassensvel) e necrose miocrdica (CK-MB e troponina). Variveis contnuas foram convertidas em graus de pertinncia por intermdio de lgica fuzzy. RESULTADOS: Houve correlao significativa entre hiperglicemia e metabolismo glicdico (p < 0,001), lipoprotenas (p = 0,03) e fatores de necrose (p = 0,03). Na anlise multivariada, somente metabolismo glicdico (OR = 4,3; IC = 2,1-68,9 e p < 0,001) e necrose miocrdica (OR = 22,5; IC = 2-253 e p = 0,012) mantiveram correlao independente e significativa.Para anlise da influncia da história de diabetes mellitus , modelo de regresso, incluindo somente pacientes sem diabetes mellitus foi desenvolvido, e os resultados no alteraram. Finalmente, no modelo ajustado para idade, sexo e variveis clnicas(história de diabetes mellitus, hipertenso arterial e dislipidemia), trs variveis mantiveram associao significativa e independente com hiperglicemia: metabolismo glicdico (OR = 24,1; IC = 4,8-122,1 e p < 0,001) necrose miocrdica (OR = 21,9; IC = 1,3-360,9 e p = 0,03) e história de DM (OR = 27, IC = 3,7-195,7 e p = 0,001). CONCLUSO: Marcadores do metabolismo glicdico e necrose miocrdica foram os melhores preditores de hiperglicemia em pacientes com infarto agudo do miocrdio.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Medidas ainda hoje utilizadas como referncia na ressonncia magntica cardaca foram obtidas principalmente de estudos realizados em populaes norte-americanas e europeias. OBJETIVO: Obter medidas do dimetro diastlico, dimetro sistlico, volume diastlico final, volume sistlico final, frao de ejeo e massa miocrdica dos ventrculos esquerdo e direito em brasileiros. MTODOS: Foram submetidos ressonncia magntica cardaca, utilizando tcnica de precesso livre em estado de equilbrio, 54 homens e 53 mulheres, com idade mdia de 43,4 13,1 anos, assintomticos, sem cardiopatias. RESULTADOS: As mdias e os desvios padro dos parmetros do ventrculo esquerdo foram: dimetro diastlico = 4,8 0,5 cm; dimetro sistlico = 3,0 0,6 cm; volume diastlico final = 128,4 29,6 mL; volume sistlico final = 45,2 16,6 mL; frao de ejeo = 65,5 6,3%; massa = 95,2 30,8 g. Para o ventrculo direito, foram: dimetro diastlico = 3,9 1,3 cm; dimetro sistlico = 2,5 0,5 cm; volume diastlico final = 126,5 30,7 mL; volume sistlico final = 53,6 18,4 mL; frao de ejeo = 58,3 8,0% e massa = 26,1 6,1 g. As massas e os volumes foram significativamente maiores nos homens, exceto para o volume sistlico final do ventrculo esquerdo. A frao de ejeo do ventrculo direito foi significativamente maior nas mulheres. Houve correlao significativa e inversa do volume sistlico do volume direito com o aumento da idade. CONCLUSO: Este estudo descreveu, pela primeira vez, medidas cardacas obtidas pela ressonncia magntica cardaca em brasileiros assintomticos, sem cardiopatias, mostrando diferenas de acordo com o gnero e a idade.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A Insuficincia Cardaca (IC) uma sndrome que cursa com m evoluo nas formas avanadas. O bloqueio neuro-hormonal modifica essa história natural; no entanto, ele com frequncia subotimizado. OBJETIVO: Neste estudo procuramos verificar em qual percentual mdicos cardiologistas habituados no tratamento da IC conseguem prescrever as doses-alvo dos medicamentos de comprovada eficcia. MTODOS: Foram selecionados consecutivamente 104 pacientes ambulatoriais com disfuno sistlica, todos sob tratamento estabilizado. Avaliaram-se dados demogrficos e o tratamento verificando-se as doses atingidas. Os achados so apresentados em percentual e fizeram-se correlaes entre as diferentes variveis. RESULTADOS: A idade mdia dos pac. foi de 64,1 14,2 anos, com PAS 115,4 15,3 mmHg, FC de 67,8 9,4 bpm, peso 76,0 17,0 kg e em ritmo sinusal (90,4%). Quanto ao tratamento, 93,3% estavam recebendo um bloqueador do SRA (52,9% IECA), todos recebiam betabloqueador (BB), sendo o carvedilol o mais prescrito (92,3%). Quanto s doses: 97,1% dos que recebiam um BRA estavam com dose abaixo da ideal; os que recebiam IECA 52,7% receberam dose otimizada. Quanto ao BB, em 76,0% foi possvel prescrever as doses alvos. Nesse grupo de pac. a maioria com dose alvo do BB, pode-se observar que 36,5% apresentavam frequncia cardaca igual ou maior que 70 bpm em ritmo sinusal. CONCLUSES: Mdicos cardiologistas habituados no tratamento da IC conseguem prescrever as doses-alvo de inibidores da ECA e BB para a maioria dos pac. Mesmo recebendo as doses preconizadas, cerca de um tero dos pac. persiste com FC acima de 70 bpm e deveria ter seu tratamento otimizado.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Poucas descobertas tiveram um impacto to grande e tamanha relevncia para a Medicina clnica como a medio no-invasiva da presso arterial diastlica. Vrios fisiologistas e clnicos talentosos estavam, sem sucesso, em busca de um mtodo no-invasivo para determinar a presso diastlica. No entanto, a quantificao da presso arterial diastlica no foi conseguida por qualquer um desses pesquisadores clnicos ou fisiolgicos, mas por uma figura improvvel e inesperada: Nikolai Sergeevich Korotkoff (1874-1920), um jovem cirurgio do exrcito russo, trabalhando em condies precrias sob as dificuldades de diversas guerras. fcil descartar o feito de Korotkoff como uma descoberta fortuita semelhante de Alexander Fleming na descoberta da penicilina. No entanto, a recente teoria do cisne negro de Nassim N. Taleb pode servir para ilustrar sua descoberta de uma nova e, talvez, surpreendente, forma.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: No atendimento ao episdio sincopal necessrio estratificar o risco para melhor diferenciar pacientes que necessitam de internao hospitalar daqueles que podem ser liberados. Os critrios utilizados pelos mdicos avaliadores desses pacientes em emergncias cardiolgicas em nosso meio so desconhecidos. OBJETIVOS: Analisar quais os critrios adotados para internao hospitalar, diferenci-los dos utilizados nos pacientes liberados e compar-los com os preditores de alto risco definidos pelo escore de OESIL j validado para esse fim. MTODOS: Estudo transversal em pacientes diagnosticados com sncope na emergncia em nossa instituio no ano de 2011. RESULTADOS: Dos 46.476 atendimentos realizados naquele ano, 216 foram descritos como sncope. Dos 216 pacientes analisados, 39% foram internados, sendo que as principais variveis associadas admisso foram sncope prvia, doena cardaca conhecida, história negativa para acidente vascular enceflico no passado, ECG alterado e possuir plano de sde. Na comparao internao contra no internao, os escores OESIL 0-1 foram associados a maior chance de liberao hospitalar; os escores 2-3 apresentaram maior associao com internao. Um escore OESIL &gt;2 demonstrou razo de chances 7,8 vezes maior de internao comparado com o escore 0 (p < 0,001; IC95%: 4,03-15,11). Aproximadamente 39% dos pacientes no tiveram definio etiolgica e em 18% foi identificada uma causa cardiolgica. CONCLUSES: Fatores como doena cardiovascular conhecida, história sincopal prvia, ausncia de AVC prvio, possuir seguro de sade e eletrocardiograma alterado foram os critrios utilizados pelos mdicos em emergncia para indicar internao hospitalar. Houve boa correlao entre os critrios clnicos e os critrios de risco do OESIL descritos na literatura.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Fundamento: As patologias cardiovasculares s&#227;o a maior causa de morbimortalidade nos pa&#237;ses desenvolvidos e emergentes. Sua principal etiologia, a aterosclerose, &#233; doen&#231;a disseminada acometendo os territ&#243;rios coronariano, cerebral e perif&#233;rico. A doen&#231;a arterial obstrutiva perif&#233;rica (DAOP), al&#233;m de suas consequ&#234;ncias per se, sinaliza o acometimento do territ&#243;rio coronariano. Portanto, seu melhor conhecimento permite tratamento adequado, retardando complica&#231;&#245;es locais e &#224; dist&#226;ncia, diminuindo o custo para o sistema de sa&#250;de. Objetivo: Este estudo estima a porcentagem de DAOP em nipo-brasileiros de Bauru (SP), reconhecidos pela alta preval&#234;ncia de dist&#250;rbios metab&#243;licos, como hipertens&#227;o arterial (43%), diabetes melito (33%) e hipercolesterolemia (60 %), e analisa a associa&#231;&#227;o com biomarcadores de risco. M&#233;todos: Este estudo transversal populacional avaliou 1.330 nipo-brasileiros de ambos os sexos com idade &#8805; 30 anos que foram submetidos a exame f&#237;sico completo, medidas antropom&#233;tricas, exames laboratoriais e &#237;ndice tornozelo-bra&#231;o (ITB). Participantes com ITB &#8804; 0,90 foram diagnosticados como portadores de DAOP. Ap&#243;s aplica&#231;&#227;o dos crit&#233;rios de exclus&#227;o, 1.038 indiv&#237;duos integraram a an&#225;lise. Empregou-se regress&#227;o de Poisson para an&#225;lise das associa&#231;&#245;es com DAOP. Resultados: A idade m&#233;dia foi 56,8 anos e a porcentagem de DAOP foi 21,1%, igual entre os sexos. DAOP associou-se com tabagismo (RP 2,16 [1,33-3,48]) e hipertens&#227;o arterial (RP 1,56 [1,12-2,22]). Conclus&#227;o: A porcentagem de DAOP nos nipo-brasileiros foi semelhante &#224; de outras popula&#231;&#245;es de perfil cardiometab&#243;lico desfavor&#225;vel (US PARTNERS e POPADAD). A associa&#231;&#227;o independente de DAOP com tabagismo e hipertens&#227;o, mas n&#227;o com outros cl&#225;ssicos fatores de risco, pode depender das frequ&#234;ncias muito elevadas dos dist&#250;rbios metab&#243;licos nessa popula&#231;&#227;o.