397 resultados para Liberação de íons
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o acúmulo e a liberação de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) de resíduos culturais de plantas de cobertura na entressafra, em condições de Cerrado. O experimento foi conduzido em um Latossolo Vermelho distroférrico com textura argilosa. As plantas de cobertura avaliadas foram: amaranto (Amaranthus cruentus L.), milheto (Pennisetum glaucum L.) e capim-pé-de-galinha (Eleusine coracana (L.) Gaertn.). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Na fase de florescimento das espécies, foi avaliada a produção de matéria seca e o acúmulo de nutrientes. A fim de avaliar a liberação de nutrientes dos resíduos culturais, o material vegetal de cada espécie foi acondicionado em sacolas de náilon, as quais foram dispostas sobre o solo e seu conteúdo analisado em intervalos de 30 dias, até 240 dias após sua instalação. As maiores quantidades de nutrientes acumulados na fitomassa das plantas de cobertura foram observadas no milheto e no capim-pé-de-galinha. O potássio foi o nutriente acumulado em maior quantidade, chegando a atingir 416,9 kg ha-1 no milheto. As maiores taxas de liberação de nutrientes foram observadas nos resíduos culturais do amaranto.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de fitomassa seca, a taxa de decomposição das palhadas e as quantidades de macronutrientes (N, P, Ca, Mg e S) liberadas dos resíduos vegetais de sete plantas de cobertura de solo, em condições de Cerrado, por dois anos. As plantas de cobertura avaliadas foram: milheto (Pennisetum americanum sin. typhoides), braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu), sorgo forrageiro [Sorghum bicolor (L.) Moench], guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.], crotalária juncea (Crotalaria juncea L.), aveia-preta (Avena strigosa Schreb) e a vegetação espontânea de uma parcela em pousio. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, implantado em um Latossolo Vermelho, textura média. Avaliou-se a produção de fitomassa seca 110 dias após a semeadura. A taxa de decomposição foi quantificada por meio de sacolas de náilon contendo os resíduos culturais, coletadas em intervalos regulares. Observou-se que milheto e crotalária são as coberturas gramínea e leguminosa com maior produção de fitomassa seca e acúmulo de N, nos dois períodos avaliados. A maior taxa de decomposição das plantas de cobertura e de liberação de nutrientes ocorre aos 42 dias após a dessecação. Os maiores tempos de meia-vida foram observados no período de menor precipitação pluvial.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a acumulação de solutos orgânicos e inorgânicos e suas contribuições para o ajustamento osmótico de folhas de pinhão-manso (Jatropha curcas L.) submetido à salinidade. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0, 25, 50, 75 e 100 mmol L-1 de NaCl) e quatro repetições. As plantas foram cultivadas hidroponicamente em casa de vegetação, em condições controladas de fotoperíodo (12 horas), temperatura (média de 28ºC) e umidade relativa do ar (média de 65%), com radiação fotossinteticamente ativa máxima média de 700 µmol m-1 s-1. O potencial osmótico das folhas decresceu progressivamente e variou de -0,84 a -2,05 MPa, enquanto o conteúdo relativo de água aumentou nos tratamentos com 75 e 100 mmol L-1. Os íons Na+ e Cl- foram os mais importantes, em termos quantitativos, e contribuíram com cerca de 52 e 20%, respectivamente, para o ajustamento osmótico das folhas de plantas tratadas com NaCl. A contribuição do K+ decresceu de modo acentuado e foi de 17 e 5% nos tratamentos com 25 e 100 mmol L-1 de NaCl. A contribuição média dos solutos orgânicos, açúcares, aminoácidos, glicina betaína e prolina, foi de 5,5, 6, 4 e 0,03%, respectivamente. As folhas de pinhão-manso ajustam-se osmoticamente em presença de salinidade, e mantêm bom nível de hidratação, principalmente por meio da acumulação de Na+ e Cl-. A glicina betaína tem papel quantitativo mais importante do que a prolina no ajustamento osmótico, tanto em presença quanto em ausência de salinidade.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da suplementação alimentar com gordura protegida ruminal sobre as estruturas ovarianas e sobre a concentração sérica de progesterona, em novilhas Nelore mantidas em pasto. Quarenta novilhas foram divididas em dois grupos: um suplementado com gordura protegida Megalac-E (G); e outro sem suplementação de gordura (C). O grupos foram avaliados em delineamento "crossover". Utilizaram-se dietas isoenergéticas e isoproteicas. Após 15 dias de suplementação, os animais foram submetidos a um protocolo hormonal, para avaliação da influência da suplementação com gordura no metabolismo da progesterona. Para isto, em um dia aleatório do ciclo (D0), inseriu-se um implante intravaginal de liberação de progesterona (CIDR), e aplicou-se prostaglandina F2α (PGF2α, i.m.). No D7, o implante foi retirado, e outra aplicaηão de PGF2α foi realizada. No D18, foi feita uma nova aplicaηão de PGF2α e, então, foram observados diariamente os exames ultrassonográficos ovarianos e a ocorrência de estro. Para o ensaio com progesterona, colheu-se sangue 4 dias após a inserção do implante e, novamente, 7 e 14 dias após a ovulação. A concentração de progesterona sérica no D4 foi maior no grupo G. Não houve diferença nas concentrações séricas de progesterona 7 e 14 dias após a ovulação, nem no diâmetro do folículo ovulatório, nem no volume luteal. A suplementação com Megalac-E altera o metabolismo de progesterona, mas não altera a função ovariana em novilhas zebuínas em pasto.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de acúmulo de fluoreto em folhas de boldo-gambá (Plectranthus neochilus) e capim-cidreira (Cymbopogon citratus), determinar o percentual de liberação do poluente por meio da infusão e caracterizar, visual e microscopicamente, os danos foliares causados pelo poluente. Mudas das duas espécies foram submetidas a nevoeiro simulado com fluoreto de potássio. O acúmulo de fluoreto na matéria seca foi mensurado com eletrodo específico em folhas lavadas e não lavadas, infundidas e não infundidas. O percentual de flúor disponibilizado nos chás foi superior para capim-cidreira, embora essa espécie apresente acúmulo de flúor menor que o boldo-gambá. Não foram observados sintomas visuais nas folhas das espécies estudadas, mas ao microscópio eletrônico de varredura, constatou-se a alteração da turgidez das células epidérmicas, ruptura da cutícula e deformação de estômatos e tricomas. O elevado teor de fluoreto nas folhas de C. citratus e P. neochilus e a ausência de sintomas visuais evidenciam que as espécies são tolerantes ao poluente. A lavagem das folhas em água é ineficiente para a remoção do flúor. O acúmulo e a liberação diferenciais de flúor estão relacionados às características morfoanatômicas das espécies analisadas.
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O objetivo deste trabalho foi determinar as respostas fotossintéticas e a acumulação de carboidratos, íons salinos e prolina em feijoeiro caupi (Vigna unguiculata) submetido à salinidade. As plantas foram submetidas à quatro tratamentos, dos 28 aos 35 dias de idade: 0, 50, 100 e 200 mmol L-1 de NaCl. Avaliaramse as trocas gasosas, a emissão de fluorescência pela clorofila a, o potencial hídrico foliar, e as concentrações de carboidratos, Na+, Cl- e prolina nas folhas. Os tratamentos não tiveram efeito sobre a eficiência quântica potencial do fotossistema II, mas causaram leve diminuição na eficiência quântica efetiva e maior dissipação do excesso de energia de excitação por processos não fotoquímicos. As concentrações foliares de amido diminuíram, e as de sacarose e prolina aumentaram nas maiores concentrações de NaCl. Ocorreu exclusão do Na+ e acúmulo do Cl- nas folhas, e as relações hídricas das folhas foram pouco afetadas, exceto no tratamento mais severo. O acúmulo de Cl- esteve envolvido na redução da assimilação de CO2, decorrente da queda na condutância estomática e na eficiência de carboxilação da Rubisco. O feijoeiro caupi apresenta características fisiológicas que favorecem a manutenção da atividade fotossintética sob curta exposição à salinidade.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas de batata-doce em bandejas de poliestireno, com utilização de fertilizante de liberação lenta, e estabelecer o tempo adequado de permanência dessas mudas nas bandejas. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 5x5, com cinco doses do fertilizante de liberação lenta osmocote NPK 15-09-12 (0, 50, 100, 150 e 200 g por 25 kg de substrato) e cinco tempos de permanência nas bandejas (14, 28, 42, 56 e 70 dias após o plantio, DAP). Foram avaliados o número de raízes e de folhas e suas respectivas massas de matéria seca. Além disso, avaliou-se a integridade dos torrões em função do tempo de permanência das mudas nas bandejas, em experimento sem adição de fertilizante. Observou-se interação significativa entre doses do fertilizante e o tempo de permanência nas bandejas. A adubação com 150 g favoreceu o incremento do número de raízes e folhas e a massa de matéria seca das mudas, a partir de 14 DAP. Em geral, a integridade dos torrões aumenta com o tempo de permanência. Observaram-se sintomas de deficiência nutricional a partir dos 25 DAP, quando não foi utilizado fertilizante. O período de permanência em bandejas pode ser ampliado se o fertilizante de liberação lenta for utilizado.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a atividade antioxidante do café, bebida mole, in vivo e in vitro, antes e após a torração. Para a análise da atividade antioxidante in vitro, foram utilizados os métodos de sequestro de radicais livres (DPPH) e de atividade quelante de íons Fe2+. Foram utilizados, para o ensaio in vivo, ratos Zucker diabéticos, portadores de síndrome metabólica, e ratos Zucker controle. Os animais receberam doses diárias das bebidas de café, por gavagem, por 30 dias. Após o tratamento, foi realizada a avaliação de peroxidação lipídica. As amostras torradas apresentaram a maior percentagem de sequestro de radicais livres. As concentrações nas amostras de café verde e torrado foram similares às do padrão Trolox. Das amostras torradas, a torração média se destacou com maior atividade quelante de íons Fe2+. Os cafés verdes mostraram maior poder quelante do que os torrados. Compostos presentes no extrato diminuíram a lipoperoxidação hepática e renal que é comum em casos de diabetes e síndrome metabólica. O café apresenta atividade antioxidante e protege o fígado e os rins dos animais contra a lipoperoxidação comumente presente em quadros de diabetes mellitus tipo 2 e síndrome metabólica.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de fitomassa e as taxas de decomposição e liberação de macronutrientes e de silício, nos resíduos vegetais de crotalária (Crotalaria juncea) e milheto (Pennisetum glaucum), em cultivo solteiro e consorciado. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, em arranjo fatorial constituído por três tipos de cobertura vegetal - milheto, crotalária e consórcio entre as espécies - e seis épocas de coleta - 0, 18, 32, 46, 74 e 91 dias após o manejo (DAM). O milheto apresenta maior produção de matéria seca e acumula mais N, P, K, Mg, S, C e Si, enquanto a crotalária acumula maior quantidade de Ca. A fitomassa do milheto apresenta as maiores taxas de decomposição e de liberação de nutrientes. Essas taxas são mais intensas entre 0 e 18 DAM. Com o transcorrer do tempo, as relações C/N, C/P e C/S aumentam e a relação C/Si, bem como a taxa de decomposição da fitomassa, diminui. O potássio é o nutriente de liberação mais rápida, e o silício apresenta a menor taxa de liberação.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a ciclagem de nutrientes por plantas de cobertura e a sua influência sobre o desempenho da rotação entre arroz de terras altas e soja. As culturas foram implantadas sob plantio direto, em Latossolo Vermelho distroférrico, na região do Cerrado de Goiás. As plantas de cobertura foram semeadas mecanicamente, também em plantio direto, após a colheita da soja (25/3/2008) e do arroz (7/4/2009). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas no tempo e quatro repetições. Os tratamentos consistiram das seguintes espécies de plantas de cobertura, além do pousio: Urochloa ruziziensis, U. brizantha, Pennisetum glaucum e U. ruziziensis + Cajanus cajan. A avaliação dos nutrientes remanescentes na palhada foi feita aos: 0, 15, 30, 60, 90 e 120 dias a partir da data da dessecação das plantas de cobertura. Urochloa ruziziensis e U. brizantha apresentaram maior eficiência no acúmulo e na liberação de nutrientes, principalmente quanto ao potássio. Urochloa ruziziensis é a espécie mais indicada como planta de cobertura antecessora à cultura do arroz de terras altas, em plantio direto. No entanto, nenhuma espécie de cobertura afeta significativamente a produtividade de grãos da soja.
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Objetivando avaliar a influência de diversos substratos no desenvolvimento de mudas de maracujazeiro-azedo, conduziu-se um experimento em casa de vegetação da Emprapa Cerrados. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4 x 3 x 2, totalizando 48 tratamentos, 18 plantas úteis por parcela e 4 repetições. Os tratamentos constituíram-se das combinações de: dois substratos comerciais (PlantmaxR -- à base de vermiculita mais casca de Pinus sp e VermiculitaR); três fontes orgânicas (f.o.) (húmus, esterco de curral e NutriplantaR (produto à base de bactérias) e ausência de f.o., na proporção de 3:1 do substrato básico para a f.o.); duas formulações de adubo [OsmocoteR na fórmula 14-14-14 (produto de lenta liberação de nutrientes) e 4-14-8 (de liberação normal)], além da ausência de adubo; e Glomus etunicatum, ausência e presença. O substrato comercial PlantmaxR foi superior à VermiculitaR em todas as características analisadas. Dentre as f.o., o NutriplantaR junto com o esterco proporcionaram o melhor desempenho. O OsmocoteR promoveu o maior desenvolvimento das mudas, seguido pelo 4-14-8. A presença ou ausência de f.o. combinada com PlantmaxR praticamente não influenciou nas características analisadas. Não se deve utilizar o Glomus etunicatum associado a PlantmaxR, devido ao alto teor de fósforo presente neste substrato.
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O uso de mudas enxertadas uniformiza o crescimento de plantas e antecipa o início da produção. Os porta-enxertos regulam aspectos, como taxa fotossintética e relações hídricas das mudas, e distúrbios sobre os mesmos afetam o vigor geral das mudas. Este trabalho objetivou comparar os níveis de resistência dos porta-enxertos CCP06 e CCP09, e das mudas enxertadas CCP76/06 e CCP76/09, submetidas a estresses hídrico e salino, através de algumas características bioquímicas e biofísicas. A comparação entre as mudas CCP76/06 e CCP76/09 mostrou comportamentos diferentes. As mudas CCP76/6 reproduziram o comportamento de abertura estomática do porta-enxerto CCP06, que foi mais resistente aos efeitos dos estresses hídrico e salino do que o CCP09. Portanto, deve ter propiciado uma melhor adaptação ao enxerto CCP76/06 sob aqueles tipos de estresse. Alguns mecanismos de controle do porta-enxerto na absorção de íons e trocas gasosas são também discutidos.
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Objetivou-se avaliar alterações físicas e físico-químicas, relacionando-as às taxas respiratória e de liberação de etileno, durante a maturação da graviola-'Morada'. Frutos colhidos na maturidade fisiológica foram armazenados (23,4 ± 1,1ºC e 81,8 ± 10,6% UR) e avaliados aos 0; 1; 2; 3; 4 e 6 dias, quanto a: atividade respiratória (RS), liberação de etileno (ET), perda de matéria fresca, cor da casca e da polpa, firmeza, pH, acidez total titulável (ATT), sólidos solúveis totais (SST) e açúcares solúveis totais (AST). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Aos dois dias, iniciou-se rápido aumento na RS, resultando no primeiro pico (197,60mg CO2·kg-1·h-1), que foi seguido por queda e uma fase lag. Ao término desta, iniciou-se o aumento climatérico (pico = 298,82mg CO2·kg-1·h-1). ET só foi detectada por ocasião do primeiro pico respiratório, atingindo o máximo aos quatro dias. A cor da casca tornou-se mais clara, enquanto na polpa se observou apenas redução da luminosidade. Houve coincidência entre o primeiro aumento na RS, o pico de ET e as mudanças mais significativas na firmeza, na ATT e nos teores de SST e AST. Durante o período, a firmeza diminuiu de 60 para 0,9N, e a ATT aumentou de 0,18 para 0,88% de ácido cítrico.
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Avaliou-se o crescimento de laranjeira 'Valência' sobre os porta-enxertos limão 'Cravo' e citrumelo 'Swingle' durante o primeiro ano de plantio, em função da adubação nitrogenada, comparando-se dois fertilizantes solúveis (uréia e nitrato de amônio) com um fertilizante de liberação lenta (uréia recoberta por enxofre). A aplicação da dose de 80,0 g de N / planta foi parcelada em quatro vezes para os fertilizantes solúveis e em uma e duas vezes para o fertilizante de liberação lenta, também avaliado nas doses de 22,2 e 50,0 g de N / planta. Dados biométricos coletados incluíram: altura, diâmetros do tronco e da copa, teor foliar de clorofila e análise química foliar. Citrumelo 'Swingle' induziu maior diâmetro de tronco que limão 'Cravo', 12 meses após o plantio. As diferentes doses, fontes e parcelamentos do N não determinaram diferenças de crescimento vegetativo da laranjeira 'Valência' enxertada sobre os dois porta-enxertos.
Resumo:
Estudou-se o comportamento de plantas de mamoeiro (Carica papaya L. cvs. Sunrise Solo e Tainung 1) crescidas em bandejas de poliestireno (72 células) com substrato (Plantmax Hortaliças® = casca de pínus + vermiculita + turfa), adicionado de 4% de adubo orgânico (húmus; esterco de gado e Nutriplanta®) combinado com 0,05% de adubo químico (Osmocote® NPK 14-14-14 de liberação lenta e NPK 14-14-14 de liberação normal). A germinação das sementes do híbrido Tainung 1 iniciou-se aos 12 dias após a semeadura em todos os tratamentos, e da cultivar Sunrise Solo, aos 14 dias. A cultivar Sunrise Solo e o híbrido Tainung 1 apresentaram maior taxa de germinação nos substratos adubados com Osmocote® e fonte orgânica de húmus e esterco bovino, respectivamente. As mudas de mamoeiros Tainung 1 e Sunrise Solo crescidas nos substratos contendo Osmocote® apresentaram melhor desenvolvimento do que nos substratos com formulado NPK (14-14-14) de liberação normal. Apesar dos bons resultados apresentados pelas mudas de Sunrise Solo e Tainung 1 nos tratamentos constituídos de Nutriplanta®, não foi verificada diferença significativa entre os substratos contendo adubos orgânicos. As mudas desenvolvidas em substrato contendo esterco de curral + NPK de liberação normal tiveram os piores resultados para a maioria das características analisadas (altura, diâmetro do caule, peso seco da parte aérea, caule e raiz, e área foliar total). Os teores de nutrientes (NPK) encontrados na análise foliar das amostras foram superiores nos tratamentos com Osmocote® em relação aos demais, cerca de 20% para o híbrido Tainung 1 e 10% para o Sunrise Solo.