428 resultados para Infección de herida operatória


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OBJETIVO: Avaliar o atendimento ao paciente portador de traumatismo torácico. MÉTODO: Estudo retrospectivo de 168 casos de trauma do tórax, com ênfase na abordagem inicial, conduta operatória e cuidados pós-operatórios. RESULTADOS: Dos 168 pacientes, 120 eram do sexo masculino e a média de idade encontrada foi de 35,5 anos. Dez pacientes foram toracotomizados de urgência, quatro por ferimento cardíaco, quatro devido à lesão de vasos pulmonares, um por lesão do saco pericárdico e outro do pedículo pulmonar. Os demais tiveram suas condições clínicas corrigidas através de simples drenagem torácica do hemitórax atingido. Ocorreram dois óbitos não cirúrgicos e um devido à insuficiência respiratória. CONCLUSÕES: O traumatismo torácico, além de ser muito freqüente, é na maioria das vezes, de fácil resolução. Podem ocorrer, no entanto, lesões torácicas graves envolvendo órgãos vitais que merecem intervenção mais agressiva e perícia técnica, com suporte hospitalar de alto nível.

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OBJETIVOS: A gastroduodenopancreatectomia (GDP) é atualmente a única forma de tratamento segura e eficaz para pacientes selecionados com doenças benignas e malignas do pâncreas e da região periampular. Entre as complicações pós-operatórias, a fístula pancreática continua sendo a mais importante, com uma incidência que varia de 5 a 25% nas grandes séries. Os objetivos deste trabalho são os de avaliar a morbimortalidade relacionada a duas técnicas de anastomoses pancreatojejunais (ducto-mucosa X telescopagem), e comparar seus resultados. MÉTODO: Foram analisados retrospectivamente 64 pacientes submetidos à GDP, no Serviço de Cirurgia Abdômino-Pélvica, do INCA, no período de 1987 a 2002. Destes doentes, 42 foram submetidos à anastomose tipo ducto-mucosa e 22 à telescopagem. A análise estatística foi realizada através do teste de Fischer. RESULTADOS: A taxa de fístula pancreática no grupo ducto-mucosa foi de 12% e no telescopagem foi 36%. Esta diferença percentual se mostrou estatisticamente significativa (p = 0,02). A mortalidade operatória relacionada à fístula pancreática foi de 2,4% para o grupo ducto-mucosa e 4,5% para o telescopagem, com nível de significância estatística > 5%. CONCLUSÕES: A técnica de anastomose pancreatojejunal tipo ducto-mucosa é associada a menores índices de fístula pancreática em relação a técnica de telescopagem, enquanto que a mortalidade operatória relacionada a fístula não mostrou diferença estatística entre os dois grupos estudados.

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OBJETIVO: A tireoidectomia minimamente invasiva vídeo-assistida (TIMIVA) sem infusão de gás é considerada segura com vantagem estética em relação ao procedimento convencional. O objetivo deste trabalho é comparar a experiência preliminar brasileira com a TIMIVA e a técnica convencional nahemitireoidectomia. MÉTODO: Doze pacientes foram submetidos à hemitireoidectomia por doença nodular tireoidiana por TIMIVA (grupo I) e quatorze pela técnica convencional (grupo II). Analisamos gênero, idade, volume do bócio, medida do maior eixo do nódulo dominante, tempo de cirurgia, queixa de dor no pós-operatório, resultado estético e complicações (paralisia de prega vocal, infecção e hematoma). RESULTADOS: No grupo I, todos eram do gênero feminino, a mediana etária foi 34 anos, a mediana do volume do bócio foi 16,5 mL, a mediana do tamanho do nódulo dominante foi 2,3 cm, a mediana do tempo cirúrgico foi 55 minutos. Oito pacientes referiram dor discreta e quatro negaram dor. A mediana do tamanho da incisão foi 2 cm, todos consideraram os resultados estéticos excelentes e não houve complicações. No grupo II, o índice feminino/masculino foi 6:1, a mediana etária foi 35 anos, a mediana do volume foi de 18 mL, a mediana do tamanho do nódulo foi 2,5 cm, a mediana do tempo foi 55 minutos. Sete pacientes referiram discreta dor, cinco moderada e dois intensa. A mediana do tamanho da cicatriz foi 5 cm. Onze pacientes consideraram os resultados estéticos excelentes e três, bom. Não houve complicações. CONCLUSÕES: A TIMIVA proporciona bom resultado estético e dor pós-operatória mínima, sem aumento do tempo cirúrgico e das complicações.

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OBJETIVO: Avaliar a morbimortalidade, sobrevida e os fatores prognósticos dos sarcomas primários do retroperitônio. MÉTODO: Análise retrospectiva de 59 pacientes com sarcoma de retroperitônio, operados na Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do Instituto Nacional de Câncer no período de junho de 1992 a julho de 2003. RESULTADOS: As queixas mais comuns foram dor abdominal e massa abdominal. A taxa de ressecabilidade foi de 74,57% e a de radicalidade entre os ressecados de 48,88%. Houve dois óbitos pós-operatórios (3,38%) e 12 complicações pós-operatórias (20,33%). Os leiomiossarcomas e os lipossarcomas foram os mais incidentes. O grau de diferenciação tumoral mais freqüente foi o G3 (38,98%) e o diâmetro tumoral médio, de 20,4 cm. A sobrevida global foi de 49% em dois anos e 20% em cinco anos, e a mediana de sobrevida livre de doença foi de 23 meses. À análise univariada, o diâmetro do tumor (> ou < = 12 cm), o grau de diferenciação tumoral ([G1 + G2] X [G3 + G4]), a ressecção radical (R0) ou paliativa (R1 + R2), a hemotranfusão no ato operatório e a re-ressecção, mesmo que paliativa, nos casos de recidiva ou persistência de doença (n = 52), foram significativos para sobrevida (p = 0,0267, 0,048, 0,0001, 0,022 e 0,0003, respectivamente). CONCLUSÃO: No momento, somente o diagnóstico precoce, a cirurgia radical R0, a ausência de hemotransfusão intra-operatória e a re-ressecção nos casos de recidiva ou persistência de doença possibilitarão a sobrevida a longo prazo.

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OBJETIVO: As coleções líquidas, como hematoma e seroma, destacam-se como as complicações pós-operatórias mais freqüentes na prática cirúrgica da dermolipectomia abdominal. O seroma tem incidência variável e apresenta-se relativamente tardio. O hematoma pode apresentar-se clinicamente mais precoce que o seroma, porém, freqüentemente, também é um achado tardio devido ao espaço que pode ocupar antes que possa ser clinicamente detectável. O objetivo deste estudo é traçar o perfil dos pacientes submetidos a este procedimento e avaliar se a utilização ou não de drenos na ferida pós-operatória tem influência na formação de coleções líquidas pós-operatórias. MÉTODO: Este ensaio clínico, prospectivo e randomizado, estudou dois grupos de pacientes submetidos à dermolipectomia abdominal (com e sem drenagem pós-operatória) no Serviço de Cirurgia Plástica do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Os resultados foram avaliados clinicamente e submetidos a análise estatística. RESULTADOS: Durante o período de janeiro de 2003 a abril de 2004, 63 pacientes foram submetidas à dermolipectomia. Em 30 (Grupo 1) foi utilizado dreno tubular fechado com pressão negativa, na ferida operatória. Em 33 (Grupo 2) não foi realizada qualquer drenagem de ferida operatória. Ocorreu um caso de seroma no Grupo 1 e dois de seroma e um hematoma no Grupo 2, sem significância estatística. Das 63 pacientes estudadas, 58% tiveram a primeira gestação entre 16 e 20 anos e 19% apresentaram múltiplas gestações. CONCLUSÃO: O perfil das pacientes submetidas à dermolipectomia abdominal é de primigestas precoces, multíparas, com emagrecimento recente. A formação de coleções líquidas não foi afetada significativamente pelo uso ou não de drenos.

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OBJETIVOS: A lesão duodenal é um evento pouco freqüente, que incide em 3% a 12% dos pacientes com trauma de abdome. A sutura dessa ferida e a drenagem adequada da região é o tratamento mais utilizado nas lesões menores. Entretanto, as feridas de maior dimensão continuam sendo um desafio para a escolha do melhor tratamento. O fechamento do piloro e o desvio do trânsito digestório por meio de anastomose gastrojejunal é a conduta mais freqüente nessas situações. Os objetivos deste estudo foram verificar se há diferença entre o tempo de reabertura pilórica após sua oclusão com diferentes fios e se a vagotomia influencia nas alterações tissulares locais. MÉTODO: Foram estudados 30 ratos, submetidos à cerclagem do piloro gastroduodenal e derivação gastrojejunal. Os animais foram divididos em três grupos (n = 10), de acordo com o tipo de fio utilizado no fechamento pilórico: categute simples, ácido poliglicólico e polipropileno. Metade dos animais de cada grupo (n = 5) foram também submetidos a vagotomia troncular. O estudo pós-operatório consistiu de radiografia abdominal após injeção intragástrica de contraste baritado, semanalmente até a constatação de trânsito gastroduodenal. Em seguida, as regiões pilórica e da anastomose gastrojejunal foram retiradas para análise histológica. A comparação entre os grupos foi feita pelo teste de Kaplan-Meier. RESULTADOS: O fio de polipropileno manteve o piloro fechado por mais tempo (36,3 ± 11,6 dias) em relação aos demais fios (p <0,05), não havendo diferença entre os fios de ácido poliglicólico (25,8 ± 14,2 dias) e categute simples (18,7 ± 10,2 dias). A vagotomia não influenciou no tempo de reabertura pilórica, mas acompanhou-se de menor reação inflamatória gástrica. CONCLUSÕES: O fio inabsorvível foi o mais adequado para a exclusão do trânsito pilórico e a vagotomia não influenciou no tempo de reabertura pilórica, mas reduziu a intensidade da gastrite pós-operatória.

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OBJETIVO: Estudar a incidência, mortalidade e morbidez da lesão iatrogênica da via biliar em um Hospital Universitário onde os pacientes foram operados por vários cirurgiões em diferentes fases de treinamento (residentes e "staffs"). MÉTODO: Estudo retrospectivo de pacientes operados no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF-UFRJ) no período entre janeiro de 1992 e dezembro de 2003. Foram pesquisadas as lesões da via biliar principal, o tempo de reconhecimento das mesmas (per ou pós operatória) e o tipo de reparo utilizado. RESULTADOS: Foram estudados 1589 pacientes com índice de lesão da via biliar de 0.25%, as quais ocorreram principalmente nos últimos anos do uso da técnica no hospital. CONCLUSÕES: A incidência de lesões da via biliar foi semelhante à da literatura e bastante próxima à da cirurgia convencional, e não esteve diretamente relacionada à curva de aprendizado do cirurgião.

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INTRODUÇÃO: Desde a primeira descrição em 1731 por DeGarangoet até 1994 poucos casos de hérnia lombar incisional (HLI) foram relatados, restringindo-se a aproximadamente 300 casos. No entanto, esse número deve ser muito maior do que o encontrado na literatura pesquisada1,2. Não há maiores relatos com experiência significativa nesta afecção e, da mesma forma, não há descrição de uma técnica cirúrgica padrão para sua correção. OBJETIVO: Transmitir a experiência dos autores, alcançada no tratamento cirúrgico dos pacientes com HLI, confrontando-a com os dados vigentes na literatura. MÉTODO: Foram analisados, retrospectivamente, 20 casos de hérnia lombar submetidos ao tratamento cirúrgico no Serviço de Cirurgia Geral da ISCMPA/FFFCMPA nos últimos 10 anos. RESULTADOS: Foram identificados 20 pacientes, a idade média foi de 49 anos (28 - 68 anos). A maioria (19 casos) correspondeu a hérnias incisionais lombares. O seguimento médio foi de 60 meses (5-72 meses), porém sete casos não compareceram às revisões ambulatoriais de rotina. Não houve recidiva nos casos acompanhados em um seguimento que variou de seis meses a 8,5 anos. Em um caso persistiu o abaulamento, dois apresentaram seroma, e um apresentou infecção de ferida operatória. CONCLUSÕES: Os autores recomendam a intervenção convencional, com reparo primário nos casos com diâmetro inferior a 5 cm e a utilização de tela nos casos em que há tensão na linha de sutura.

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OBJETIVO: Verificar com que freqüência medicamentos e\ou drogas fitoterápicas que interferem na coagulação sangüínea são utilizados por pacientes que serão submetidos à intervenção cirúrgica e cujo uso não é relatado ao cirurgião; ou quando este é informado não se recomenda a sua interrupção antes da operação. MÉTODO: Estudo quantitativo com variáveis qualitativas, transversal, sobre o uso de medicamentos (AAS e Vitamina E) e fitoterápicos (Ginkgo biloba, Alho, Ginseng e Gengibre) por parte de 416 pacientes em programação pré-operatória. Desenvolvido no Hospital Universitário de Taubaté (HUT) no Hospital Regional de Taubaté (HRT) e em um Consultório Particular de Cirurgia Plástica. Estes dados foram obtidos por meio de questionário com perguntas relacionadas ao uso ou não das drogas referidas no último ano e nos 10 dias que antecediam a operação, se o cirurgião foi informado do fato e se houve recomendação médica para a sua suspensão. RESULTADOS: do total pesquisado 58,89% não fizeram uso de alguma das drogas em questão, 39% as usaram no último ano e 13,83% usaram nos últimos 10 dias. O AAS foi o medicamento mais utilizado e dentre os fitoterápicos, o Ginkgo biloba. Do total pesquisado 73,69% dos pacientes não informaram ao cirurgião o uso destas drogas. CONCLUSÕES: Na população estudada é elevada a porcentagem do uso de drogas que interferem na coagulação sanguínea, sendo as mais utilizadas o AAS, a vitamina E e o Ginkgo biloba. A maioria dos pacientes pesquisados não informou ao cirurgião a sua utilização. Deve-se enfatizar a necessidade de pesquisar o uso dessas drogas no pré-operatório, com o objetivo de reduzir possíveis complicações hemorrágicas per e pós-operatórias, pelas suas complicações médicas e eventuais implicações legais.

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OBJETIVO: Analisar fatores que influenciam a ocorrência de metástase linfática cervical e a sobrevida nos tumores malignos epiteliais da glândula parótida. MÉTODO: Analisamos retrospectivamente os prontuários de 150 pacientes tratados em nossa instituição de 1974 a 1998. Vinte e quatro pacientes foram excluídos do estudo por não terem sido tratados primariamente por cirurgia. O 126 pacientes restantes foram submetidos a parotidectomia e incluídos neste estudo. Setenta e quatro pacientes tiveram sua cirurgia complementada por radioterapia pós-operatória. Trinta e quatro pacientes foram submetidos ao esvaziamento cervical associado a parotidectomia. A idade média foi de 49 anos. Todos os pacientes foram estadiados pela Classificação TNM da UICC de 1997, sendo 49 pacientes estágio I, 27 estágio II, 22 estágio III, and 28 estágio IV. A influência dos fatores analisados na ocorrência de metástase cervical foi estabelecida pelo teste do chi quadrado e por análise multivariada. A influência de fatores prognósticos na sobrevida específica de doença (SED) em 5 e 10 anos foi estabelecida pelo método de Kaplan-Meier e pelo teste log-rank. RESULTADOS: O tipo histopatológico de 40 pacientes foi o carcinoma mucoepidermóide, de 18 pacientes o adenocarcinoma (SOE), de 18 pacientes o carcinoma de células acinares, de 15 pacientes o carcinoma adenóide cístico, de 11 pacientes o carcinoma exadenoma pleomórfico, de 11 pacientes o carcinoma de ducto salivares, e de 13 pacientes outras histopatologias. Vinte e cinco pacientes apresentaram recidivas, 17 recidivas locais, quatro recidivas regionais, e quatro recidivas loco-regionais. A incidência geral de metástase linfática cervical foi de 17,5%. Metástases linfáticas cervicais ocultas ocorreram em cinco pacientes daqueles submetidos a esvaziamento cervical profilático. A presença de paralisia facial no diagnóstico, a idade, o estágio T, e o grau de malignidade foram relacionados a ocorrência de metástase linfática cervical na análise multivariada. Cinco fatores influenciaram negativamente o prognóstico, estágio T3-T4, alto grau de malignidade, presença de metástase cervical, paralisia facial no diagnóstico, e idade acima de 50 anos. A SED em 10 anos foi de 97% para o estágio I, 81% para o estágio II, 56% para o estágio III, e 20% para estágio IV. CONCLUSÕES: O grau de malignidade e o estágio foram os fatores prognósticos mais importantes. Apesar de ser um estudo retrospectivo e não randomizado, nossos dados sugerem que o esvaziamento cervical profilático deve ser considerado em casos de tumores de alto grau de malignidade, estágio T3-T4, e na presença de paralisia facial no diagnóstico.

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OBJETIVO: A reconstrução abdominal tardia após laparostomia é sempre um procedimento desafiador para o cirurgião devido à necessidade de se corrigir um grande defeito na parede abdominal anterior, o que habitualmente demanda a lise de extensas aderências entre alças intestinais e o tecido cicatricial, sem que a hérnia incisional seja o resultado final. Neste trabalho, propomos uma técnica simples e inédita para esta reconstrução abdominal, sem tensão, utilizando tela de polipropileno sobre o tecido de granulação, sem necessidade de qualquer dissecção intra-peritoneal. MÉTODO: Descrição da técnica e estudo prospectivo de 17 pacientes submetidos à mesma entre 1998 e 2005. Foram analisados; a causa da laparostomia, o tempo entre a laparostomia e a reconstrução, o tempo operatório e a evolução pós-operatória imediata e tardia incluindo a incidência de hérnias incisionais. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 41 anos. As indicações da laparostomia foram; peritonite em oito pacientes, trauma abdominal em outros oito e pancreatite necrotizante em um. O tempo médio até a reconstrução abdominal foi de 14 meses. O tempo médio do procedimento cirúrgico foi de 130 minutos. O período médio de internação hospitalar foi de 2,6 dias para os 15 pacientes sem complicações pós-operatórias. Não houveram óbitos ou ocorrência de síndrome de compartimento abdominal relacionados à técnica. A média do período de acompanhamento pós-operatório é de 24 meses e até o momento não há ocorrência de hérnia incisional em todo o grupo. CONCLUSÕES: A técnica aqui proposta é de fácil execução e reprodutibilidade, torna desnecessária a manipulação da cavidade abdominal com conseqüente diminuição do risco de lesão de vísceras abdominais e proporciona o fechamento definitivo da laparostomia sem tensão. Esta técnica não acarretou síndrome de compartimento abdominal e nenhum paciente desenvolveu hérnia incisional até o momento.

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OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar os resultados clínicos iniciais após a implementação do projeto Acerto Pós-operatório (ACERTO) em pacientes operados num serviço universitário de cirurgia geral. MÉTODO: 161 pacientes foram prospectivamente observados durante dois períodos: o primeiro, entre janeiro a junho de 2005 (n=77) formado por pacientes submetidos a condutas convencionais (período PRÉ-ACERTO) e o segundo, entre agosto a dezembro de 2005 (n=84), formado por pacientes submetidos a um novo protocolo de condutas peri-operatório estabelecidas pelo projeto ACERTO (período PÓS-ACERTO). A coleta de dados nos dois períodos ocorreu sem o conhecimento dos profissionais do serviço. As variáveis observadas foram: indicação de suporte nutricional pré-operatório, tempo de jejum pré e pós operatório, volume de hidratação, uso de sondas e drenos, tempo de internação e morbidade pós-operatória. RESULTADOS: Na fase pós-ACERTO, o percentual de pacientes desnutridos que receberam suporte nutricional foi trêsês vezes maior (78,6%; 11/14 vs. 23,5%; 4/17; p <0.01). Houve uma diminuição no tempo de jejum pré (16 [8-27] vs 5 [2-20] horas, p<0,01) e pós-operatório (3 [1-15] vs 1 [1-6] dias, p<0,01) e na hidratação venosa (8 [1-63,5] vs 4 [0,5-63] litros, p<0,001) na segunda fase do estudo. O conjunto de mudanças determinou uma redução de dois dias no tempo de internação (5 [2-46] vs 3 [1-64] dias, p<0,05) e de 60% na morbidade pós-operatória (18,2%;14/77 vs 7,1%;6/84, p=0,03; RR=2,55, IC95%1,03-6,29, p<0,05). CONCLUSÕES: A adoção das medidas multidisciplinares peri-operatórias como as do projeto ACERTO é factível dentro da nossa realidade e pode, melhorar a morbidade e diminuir o tempo de internação em cirurgia geral.

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OBJETIVO: Comparar o grau evolutivo da apendicite determinada pela inspeção trans-operatória com o resultado anatomopatológico, e identificar alguma relação entre a idade, grau evolutivo da apendicite aguda e o tempo de internação hospitalar. MÉTODO: Análise retrospectiva dos prontuários de 199 pacientes submetidos a apendicectomia entre o período de outubro de 2003 a agosto de 2004, quanto à idade, sexo, tempo de internação e a fase do processo inflamatório segundo anatomopatológico das peças. RESULTADOS: A análise foi possível em 182 casos. Nestes pacientes, a distribuição quanto ao sexo mostrou maior incidência em homens, com 54,4% casos; a mediana da idade foi de 20 anos, sendo a faixa etária mais prevalente entre os 11-20 anos com 36,22% dos casos. A mediana do tempo de internação foi de três dias. Houve uma diferença significativa do tempo de internação de acordo com a faixa etária dos pacientes, sendo que os pacientes acima de 60 anos tiveram maior tempo de internação. O anatomopatológico evidenciou 73,62% casos de apendicite supurada, 13,73% apendicite branca, 7,14% gangrenosa, 4,49% catarral e 0,54% neoplásico, confirmando o diagnóstico de apendicite em 86,24%. O tempo de internação e a idade não foram significativamente diferentes entre os graus evolutivos da apendicite aguda. CONCLUSÕES: A apendicite aguda ocorre com maior freqüência nos pacientes jovens e do sexo masculino. Os pacientes idosos permanecem mais tempo internados, porém não houve diferença na idade nem tempo de internação em relação aos vários graus evolutivos da apendicite.

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OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi determinar a exeqüibilidade, reprodutibilidade e segurança da esplenectomia subtotal por via laparoscópica e suas repercussões morfológicas, hematológicas, imunitárias e de depuração sangüínea, comparando esses dados com os obtidos na esplenectomia laparotómica. MÉTODO: Este estudo experimental foi conduzido de acordo com os princípios éticos de pesquisa experimental, propostos pelo Comitê de Ética em Experimentação Animal da UFMG. Quatorze cães adultos mestiços de ambos os sexos foram distribuídos em dois grupos (n = 7): Grupo 1 - Esplenectomia subtotal laparoscópica, preservando o polo superior suprido exclusivamente pelos vasos esplenogástricos; a secção esplênica e hemostasia foram realizadas utilizando um grampeador linear cortante laparoscópico com carga de 45 mm de extensão. Grupo 2 - Esplenectomia total, realizada por meio de laparotomia mediana. Depois de três meses, foram analisadas as alterações nos exames hematológico, imunitário e cintilográfico em todos os animais. Secções dos remanescentes esplênicos, fígado e linfonodos foram avaliadas histologicamente. RESULTADOS: Todos os procedimentos transcorreram sem complicações, não havendo morte operatória e com perda sangüínea mínima. Todos os animais sobreviveram à operação durante os três meses de acompanhamento. Após esse período, houve redução da contagem de plaquetas (p < 0,05) no Grupo 1. O restante dos exames hematológicos permaneceu normal. Os remanescentes esplênicos apresentaram arquitetura semelhante ao baço normal. Não houve alterações histológicas nos linfonodos e fragmentos hepáticos. CONCLUSÕES: É possível e segura a realização da esplenectomia subtotal por via laparoscópica no cão.

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OBJETIVO: Apresentar os resultados do Hospital Israel Pinheiro - IPSEMG em 41 duodenopancreatectomias realizadas para neoplasias. MÉTODO: Foram coletados dados referentes a 41 pacientes submetidos a duodenopancreatectomias entre 1997 e 2004. A principal operação realizada foi a Whipple "clássica" sem preservação do piloro. A anastomose pancreático-jejunal foi realizada por meio de sutura ducto-mucosa. Foram analisadas a mortalidade e as complicações pós-operatórias. Para avaliar se havia diferença de resultados com a maior experiência da equipe, o estudo foi dividido em dois períodos de quatro anos cada: 1997 a 2000 e 2001 a 2004. RESULTADOS: As complicações pós-operatórias ocorreram em 58% dos casos e a mortalidade foi de 22%. As principais complicações foram pneumonia e infecção de ferida operatória. Quatro pacientes (10%) evoluíram com fistulas pancreáticas, porém obteve-se sucesso com o tratamento conservador em todos os casos. A necessidade de hemotransfusão no peroperatório relacionou-se a um pior prognóstico. Observou-se uma redução das taxas de morbi-mortalidade no período de 2001 a 2004, entretanto sem significância estatística. Os pacientes apresentaram sobrevida global em cinco anos de 35% e de 26% quando considerados apenas aqueles com adenocarcinoma de cabeça de pâncreas. CONCLUSÕES: A duodenopancreatectomia é um procedimento cirúrgico complexo, com elevada morbi-mortalidade. Entretanto, com o aumento da experiência das equipes cirúrgica, anestésica e de medicina intensiva, observa-se uma redução nas taxas de complicação.