421 resultados para Floresta paludosa


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Para ampliar o conhecimento sobre a Floresta Ombrófila Densa Montana no Estado de Santa Catarina, foi realizado estudo florístico e fitossociológico do componente arbóreo. Neste estudo, foi usado o método do ponto quadrante (250 pontos), incluindo todos os indivíduos com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) mínimo de 5 cm. A composição florística resultou em riqueza total de 102 espécies. A densidade total arbórea foi de 2.034 indivíduos.ha-1. As famílias com maior número de espécies foram Myrtaceae, Lauraceae, Fabaceae e Annonaceae, e entre as espécies com maior valor de importância estão Euterpe edulis Mart. e Ficus adathodifolia Schott ex Spreng. A classificação das espécies arbóreas em grupos ecológicos indicou ligeira predominância de espécies dos estádios finais (56%) sobre as espécies dos estádios iniciais da sucessão, indicando que a vegetação se encontra em estádio avançado da sucessão ecológica. A síndrome de dispersão predominante entre as espécies arbóreas foi a zoocoria, identificada em 77% delas, seguida pela anemocoria, que representou 15% dos casos. Os resultados apresentados contribuirão para posteriores estudos de dinâmica em remanescentes de Floresta Ombrófila Densa Montana e para programas de manejo, preservação e recuperação ambiental.

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RESUMOEste trabalho foi desenvolvido na Estação de Pesquisas, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, situada no Município de Viçosa, na Zona da Mata de Minas Gerais, Brasil, e teve como objetivo avaliar o escoamento pelo tronco em um fragmento de Mata Atlântica, no período de agosto de 2009 a março de 2011. Para quantificar esse escoamento, foram demarcadas seis parcelas de 10 x 10 m, sendo em cada parcela adaptados coletores à base de poliuretano nos troncos das árvores com circunferência 15,0 cm. Um pluviômetro foi instalado em local aberto para quantificar a água diretamente da chuva. Além disso, realizou-se uma análise qualitativa dos indivíduos do escoamento pelo troco, avaliando a qualidade do fuste e da copa, posição no estrato da floresta e infestação de cipó. Em todo o período de análises, foram realizadas 75 medições. Nas parcelas de escoamento pelo tronco foram amostrados 126 indivíduos, distribuídos em 29 famílias e 59 espécies. A precipitação em aberto foi de 2.391,63 mm, e o escoamento pelo tronco somou 31,59 mm, ou 1,32% da precipitação em aberto. A espécie com maior escoamento pelo tronco foi a Euterpe edulis, com um volume médio de água escoado de 637,00 L. Das espécies com maior escoamento pelo tronco, 73,91% encontravam-se no estrato inferior da floresta, evidenciando que algumas espécies possuem algum tipo de adaptação morfológica para captação da água da chuva.

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RESUMOEste estudo teve por objetivo analisar como a distribuição e riqueza de espécies raras em fragmentos de Floresta Ombrófila Mista ocorrem ao longo de um gradiente altitudinal. Para isso, espécies arbóreas (diâmetro à altura do peito > 5 cm) foram amostradas em 10 fragmentos florestais localizados em diferentes pisos altitudinais do Planalto Sul-Catarinense, em uma área total de 10 ha. As espécies que apresentaram número de indivíduos igual ou inferior a 2 em pelo menos um fragmento foram classificadas como raras. A distribuição das espécies foi verificada por meio de dendrograma construído a partir do índice de distância florística de Jaccard e do algoritmo de agrupamento UPGMA. A riqueza total de espécies por fragmento e o número de espécies raras foram comparados entre as subformações montana e alto-montana, por meio do teste de Mann-Whitney (U). As relações entre altitude e os valores de riqueza total e número de espécies raras em cada fragmento foram determinadas por regressões lineares simples. Os resultados indicaram a formação de dois grandes grupos de espécies raras em função do piso altitudinal. Apesar de a riqueza total das comunidades reduzir com o aumento da altitude, o número de espécies raras não apresentou alterações significativas. Conclui-se que na região do Planalto Sul-Catarinense os fragmentos de Floresta Ombrófila Mista apresentam diferentes conjunto de espécies arbóreas raras de acordo com a altitude e que a diminuição da riqueza das comunidades com o aumento do piso altitudinal não é acompanhada pela redução do número de espécies raras.

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RESUMOOs objetivos deste estudo foram caracterizar e avaliar a dinâmica da chuva de sementes em dois estádios sucessionais de uma Floresta Estacional Semidecidual, no campus de Viçosa, MG (20°46’ S e 42°52’ W), da Universidade Federal de Viçosa. No estudo realizado entre o período de abril de 2007 e março de 2008, foram reconhecidos 84 taxa, sendo 41 espécies pertencentes a 25 famílias na floresta inicial e 24 espécies pertencentes a 13 famílias na floresta avançada, cuja forma de vida dominante foi arbórea e a síndrome de dispersão predominante, a zoocórica. A densidade média de sementes na floresta inicial foi de 637,5 sementes/ m2 e na avançada, de 124,6 sementes/m2. O índice de Sørensen de 55% indicou baixa similaridade florística entre as sementes das espécies encontradas na chuva de sementes dos dois trechos de florestas analisados.

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RESUMOPara o estudo do ciclo de nutrientes em uma floresta, é necessária a estimação precisa da quantidade de serapilheira depositada e de suas frações. Entre as formas reconhecidas para minimizar a variabilidade entre amostras está o uso do tamanho ótimo de unidades amostrais para a coleta da serapilheira. Entretanto, existem poucas recomendações nesse sentido, o que gera variação no tamanho da unidade amostral utilizada em experimentos similares. Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o tamanho e a forma ótimos da unidade amostral para quantificação de serapilheira em Floresta Estacional Subtropical. Para isso, foram alocadas, aleatoriamente, na área cinco parcelas de dimensões 3,0 x 2,0 m em cada uma das quatro estações do ano, subdivididas em 96 unidades básicas de 0,25 x 0,25 m. Em cada unidade básica foi coletada toda a matéria orgânica acima do solo, sendo esta separada nas frações folhas, galhos finos, resíduo. A estimativa do tamanho ótimo da unidade básica foi obtida por dois métodos distintos. Observou-se que o coeficiente de variação diminui à medida que aumenta o tamanho da unidade amostral; há diferenças na variabilidade da produção de serapilheira entre as parcelas na mesma estação de coleta; unidades amostrais retangulares são mais homogêneas entre si que as quadradas; recomenda-se a utilização de unidades amostrais de 0,40 m2 (1,5 m x 0,25 m) para a coleta de serapilheira em fragmento de Floresta Estacional Subtropical.

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RESUMOO objetivo deste estudo foi verificar a possível correlação dos fatores edáficos na distribuição dos indivíduos de espécies arbóreas e a similaridade florística entre as populações, em dois trechos distintos de um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG (20°46' S e 42°52' W). No trabalho, foram amostrados os indivíduos arbóreos superiores ou iguais a 15 cm (CAP), presentes em 20 parcelas de 25×10 m, estando metade dessas alocadas (10) em cada trecho de floresta. Na área das parcelas, foram coletadas amostras de solo (0-10 cm) e submetidas às análises química e física. Os resultados dos atributos físicos e químicos do solo indicaram variações conforme as mudanças na topografia do terreno. A análise de correspondência canônica (CCA) indicou correlação significativa entre a distribuição das espécies arbóreas avaliadas no perfil topográfico e a fertilidade do solo, enquanto a comparação entre as espécies pertencentes às florestas inicial e avançada apontou baixa similaridade florística. Verificou-se ainda que espécies como Casearia arborea, Ocotea laxa, Myrcia fallax, Siparuna guianensis, Apuleia leiocarpa, Matayba elaeagnoides e Sparattosperma leucanthum estão associadas a solos argilosos mais ácidos, de encostas e com maior teor de alumínio, permitindo o uso delas em programas de recuperação ambiental.

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RESUMO Este trabalho objetivou avaliar o crescimento e sobrevivência de sete espécies arbóreas nativas em diferentes tratamentos, em uma área degradada na Reserva da COPASA (Juramento, MG). Para tal, foram utilizados aproximadamente 1,2 ha da área, onde foram plantadas 899 mudas, de sete espécies nativas (Anadenanthera colubrina, Copaifera langsdorffii, Dilodendron bipinatum, Myracrodruon urundeuva, Pterogyne nitens, Schinopsis brasiliensis e Senegalia polyphylla), acompanhadas durante 24 meses. A área foi dividida em cinco parcelas de 0,24 ha, que representaram os seguintes tratamentos: (T1) parcela semeada com capim (Brachiaria sp.); (T2) parcela onde as covas foram tratadas com condicionador de solo; (T3) parcela semeada com capim consorciado com leguminosa (Cajanus cajan); (T4) parcela semeada com leguminosa; e (T5) controle. A porcentagem de mortalidade foi maior no T2 e menor no T3, sendo as espécies C. langsdorffii (43,66%) e S. brasiliensis (11,64%) aquelas com maior e menor porcentagem de mortalidade, respectivamente. O crescimento (altura e diâmetro) das mudas foi maior no T2 (24,32 ± 26,05 cm e 0,51 ± 0,37 mm, respectivamente) e menor no T1 (10,82 ± 22,57 cm e 0,26 ± 0,27 mm; respectivamente). As espécies com maior crescimento em altura foram A. colubrina e S. polyphylla, já D. bipinatum e S. brasiliensis apresentaram maior crescimento em diâmetro. Pterogyne nitens apresentou o menor crescimento, além de alta mortalidade, mostrando baixa capacidade de estabelecimento em ambientes degradados.

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Este estudo teve por objetivo avaliar a seleção de árvores competidoras com base em uma parcela circular com raio de 6 m e diâmetro das árvores superior ou igual a 5 cm, no uso do fator de área basal igual a 1, de acordo com o método de Bitterlich, e na disputa por espaço e luz observados em campo. Para isso, fez-se a seleção dos fustes competidores ao redor de 24 árvores objeto, escolhidas em função de sua importância, no que concerne ao estoque de carbono e ao valor de seus produtos madeireiros e não madeireiros. Após as análises, observou-se, pelo teste L&O, que ambos os métodos avaliados apresentaram baixa correlação em uma classe de diâmetro. Isso indica que a seleção dos competidores precisa ser mais estudada.

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RESUMO Neste trabalho, objetivou-se quantificar e comparar a serapilheira acumulada em uma floresta em restauração (FR) há 23 anos com uma Floresta Ombrófila Densa primária (FP) adjacente. Foram alocadas 30 parcelas permanentes de 3 x 3 m em cada área. No centro de cada parcela foi coletada a serapilheira (0,50 x 0,50 x 0,05 m). O material foi seco em estufa a 70 °C, durante 48 h, e mensurada a massa de matéria seca. Foi calculada a matriz de correlação de Pearson entre os valores de serapilheira acumulada e as variáveis ambientais índice de área de planta (IAP), compactação do solo e densidade de indivíduos arbustivo-arbóreos do estrato de regeneração natural. Os valores médios encontrados (FR = 3.177 ± 937 kg.ha-1; FP = 4.411 ± 1.389 kg.ha-1) de serapilheira acumulada apresentaram diferença significativa entre as duas áreas estudadas (p < 0,001). A serapilheira acumulada apresentou correlação significativa (p < 0,001) com a compactação do solo e índice de área de planta.

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RESUMO Objetivou-se aplicar e avaliar métodos para estimar múltiplos volumes em uma Área de Manejo Comunitário, localizada na Floresta Nacional do Tapajós. Foram cubadas, rigorosamente, 516 árvores-amostra de 21 espécies comerciais, todas com 50 cm > dap < 160 cm. Utilizaram-se o modelo único para múltiplos volumes (análise de regressão) proposto por Leite et al. (1995) e redes neurais artificiais (RNA) para a estimativa do volume de fuste e galhos. Após os resultados preliminares usando o método de regressão, optou-se por separar os dados em três estratos, considerando a relação volume de galhos em razão do volume de fuste comercial. As equações geradas por estratos apresentaram melhoria nos ajustes, mas os resultados obtidos pela RNA foram melhores que os pelas equações de regressão.

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Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o consórcio de forrageiras e sorgo, cultivado na presença ou na ausência do herbicida atrazine, sobre a dinâmica de plantas daninhas e a produção de sorgo e das forrageiras em um sistema agroflorestal. O experimento foi disposto em delineamento com blocos casualizados, com três espécies de forrageiras (Brachiaria brizantha cv. Xaraés; Andropogon gayanus e Panicum maximum cv. Tanzânia) consorciadas com sorgo manejado na presença e na ausência da aplicação de 1,50 kg ha-1 de atrazine para o manejo de plantas daninhas. As forrageiras foram semeadas a lanço imediatamente antes da semeadura do sorgo, em espaçamento de 0,50 m entre linhas e com oito sementes por metro linear, em sistema de plantio direto. A aplicação de atrazine não resultou em menor produção de massa seca total de plantas daninhas, quando comparada às parcelas sem manejo. A maior massa seca das plantas daninhas foi encontrada no monocultivo de sorgo, quando comparado aos consórcios dessa cultura com as forrageiras. No consórcio do sorgo com o capim-tanzânia (forrageira de maior produção) obteve-se a menor ocorrência e produção de masssa de plantas daninhas, indicando boa capacidade competitiva dessa forrageira. A produção do sorgo não diferiu estatisticamente entre os tratamentos; entretanto, ela foi 22% superior no monocultivo, comparando-se aos consórcios com as forrageiras. As espécies de maior produção de massa, como o capim-tanzânia, quando consorciadas com o sorgo, diminuem a infestação e capacidade competitiva das plantas daninhas e favorecem o manejo dessas espécies, dispensando a aplicação de atrazine.

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RESUMO - (Colonização de clareiras naturais na floresta Atlântica no sudeste do Brasil). Em duas florestas na encosta atlântica no sudeste do Brasil, foi analisada a colonização vegetal de 23 clareiras naturais (34-256 m²). Nos dois locais de estudo, as clareiras pequenas foram as mais abundantes, cobrindo a maior parte da superfície ocupada por este tipo de perturbação (100-66%). As clareiras apresentaram padrão comum de colonização, caracterizado pela dominância de indivíduos e espécies tolerantes à sombra, principalmente aquelas de sub-bosque. Não observou-se relação entre tamanho das clareiras, composição de guildas de regeneração e a abundância das espécies dominantes. Os resultados sugerem que a floresta atlântica possui riqueza reduzida de espécies intolerantes à sombra, principalmente as grandes pioneiras, que são pouco abundantes e pouco freqüentes. O tamanho não é o melhor preditor da composição florística e ecológica das clareiras.

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(Aspectos ecológicos de um trecho de floresta de brejo em Itatinga, SP: florística, fitossociologia e seletividade de espécies). No presente trabalho estudou-se um trecho de floresta de brejo localizada na fazenda Santa Irene, de propriedade da EUCATEX Ltda., no município de Itatinga-SP (48º38'52,2"W e 23º17'41,6"S), com uma área de 2 ha. O levantamento fitossociológico foi realizado através do método de censo de 1 ha do remanescente florestal, onde foram amostrados todos os indivíduos com PAP (perímetro à altura do peito) > a 15 cm. Foram amostrados 1310 indivíduos, pertencentes a 28 famílias, 34 gêneros e 39 espécies do estrato arbustivo-arbóreo. As famílias que apresentaram os maiores valores de IVC foram Clusiaceae (53,49), Burseraceae (41,30), Euphorbiaceae (31,42). Podocarpaceae (9,04), Caesalpiniaceae (6,99), Myrsinaceae (6,38), Melastomataceae (5,75), Anacardiaceae (5,70), Arecaceae (4,51) e Styracaceae (4,44). Estas 10 famílias somaram 74,50% do IVC total. As espécies de maior destaque em IVC foram Calophyllum brasiliense (53,49), Protium almecega (41,30), Pera obovata (14,46), Podocarpus sellowii (9,04), Hyeronima alchorneoides (8,68), Copaifera langsdorffii (6,99), Rapanea guianensis (5,72), Tapirira guianensis (5,70), Miconia ligustroides (5,62) e Sebastiania serrata (4,71). Tais espécies somadas perfazem 77,84% do IVC total. O índice de diversidade de Shannon (H') obtido foi de 2,751 nats/indivíduos. Baseado em critérios florísticos e fitossociológicos, as espécies amostradas foram divididas em dois grupos: a) espécies peculiares, com os subgrupos de peculiares exclusivas e não exclusivas e b) complementares, com os subgrupos de áreas secas e indiferentes.

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Foi realizado um levantamento fitossociológico em dois fragmentos de floresta higrófila (mata de brejo) no município de Campinas, SP. Em cada fragmento foram alocadas 10 parcelas contíguas de 10 m x 10 m e amostrados todos os indivíduos com PAP (perímetro à altura do peito) ³ 10 cm. Os dados dos dois fragmentos foram agrupados e analisados em conjunto. Ao todo foram amostrados 955 indivíduos de 55 espécies, 44 gêneros e 29 famílias. Foi observada baixa diversidade em espécies (H’ = 2,80 nats/indivíduo). As espécies de maior IVI, em ordem decrescente, foram Calophyllum brasiliensis (Clusiaceae), Protium almecega (Burseraceae), Styrax pohlii (Styracaceae), Syagrus romanzoffiana (Arecaceae), Talauma ovata (Magnoliaceae), Geonoma brevispatha (Arecaceae), Trichilia pallida (Meliaceae), Inga luschnathiana (Mimosaceae), Guarea macrophylla (Meliaceae) e Tapirira guianensis (Anacardiaceae), representadas por grande número de indivíduos. As famílias mais ricas em espécies foram Myrtaceae (9 espécies), Lauraceae (6), Meliaceae (5), Euphorbiaceae (4) e Fabaceae (3). Essas matas são restritas a áreas de solo permanentemente encharcado e revelam um padrão florestal característico, com peculiaridades florísticas, estruturais e fisionômicas que as diferenciam das demais unidades florestais do estado de São Paulo.

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Este trabalho foi desenvolvido em uma floresta semidecídua na Estação Ecológica de Paulo de Faria, no norte do estado de São Paulo, situada na margem esquerda do rio Grande (19°58’S e 49°32’W) e com área de 435,73 ha. O clima caracteriza-se por apresentar duas estações climáticas, uma seca de abril a setembro (média pluviométrica de 167 mm) e outra chuvosa, de outubro a março (média de 978 mm). O solo pertence a unidade taxonômica Latossolo Roxo, é predominantemente originário dos sedimentos neocretáceos da formação Bauru, com relevo suave, ondulado e razoavelmente uniforme. A floresta em estudo foi dividida em três estações de coletas, onde o levantamento florístico foi realizado através de caminhadas por toda a extensão das mesmas. Foram identificadas 201 espécies, distribuídas em 149 gêneros e 60 famílias, sendo 187 de Magnoliopsida, 10 de Liliopsida e 4 de Pteridophyta. As famílias que apresentaram maior número de espécies foram Leguminosae (14,42%), Bignoniaceae (6,00%), Euphorbiaceae (6,00%) e Apocynaceae (3,50%). Foi observada baixa similaridade florística entre a floresta em questão e aquelas incluídas em outros estudos.