399 resultados para Escore TIMI


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: determinar os principais fatores associados ao parto transpelvino em gestantes de alto-risco submetidas à indução do parto com misoprostol vaginal (50 µg). MÉTODOS: trata-se da análise secundária de um ensaio clínico aberto, não randomizado, incluindo 61 gestantes de alto-risco internadas na Enfermaria de Patologia Obstétrica da Maternidade Escola Assis Chateaubriand, em Fortaleza (CE). Todas tinham idade gestacional de mais de 37 semanas, feto único com boa vitalidade e escores de Bishop menores ou iguais a 7. Utilizou-se a dose de 50 µg de misoprostol via vaginal, repetindo-se a cada seis horas, até o máximo de quatro doses. Realizou-se análise uni e multivariada para determinação da associação entre parto vaginal (variável dependente) e variáveis independentes (preditoras), construindo-se curvas ROC para paridade e escores de Bishop. RESULTADOS: encontrou-se associação significativa do parto vaginal com a paridade (um ou mais partos anteriores), escore de Bishop >4 e intervalo entre indução e parto menor que 6 horas, ao passo que a taquissistolia reduziu a chance de parto vaginal. Realizou-se análise de regressão logística múltipla para avaliar cada um desses fatores independentemente, persistindo fortemente associados ao parto vaginal o escore de Bishop >4 (OR = 3,3; IC 95% = 2,15-4,45) e a paridade >1 (OR = 5,41; IC 95% = 4,18-6,64). Pela curva ROC para os escores de Bishop e a paridade como determinantes do parto vaginal, encontrou-se um valor preditivo positivo de 100%, com sensibilidade de 63,2%. A área sob a curva foi de 86,8%, significativamente superior a 50% (p=0,023). CONCLUSÕES: os fatores preditivos mais importantes para parto vaginal após indução com misoprostol foram a paridade (um ou mais partos) e escores de Bishop >4. Estes fatores devem ser levados em consideração na escolha de diferentes esquemas e doses de misoprostol, tanto para preparo cervical como indução do parto.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: avaliar o uso de corticosteróide antenatal (CA) nas mães e as suas repercussões nas condições de nascimento das crianças nascidas pré-termo nas oito unidades neonatais universitárias da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais. MÉTODOS: estudo observacional do tipo coorte prospectivo. Foram avaliadas 463 gestantes com idade gestacional (IG) entre 23 e 34 semanas e seus 514 recém-nascidos no período de 1 de agosto a 31 de dezembro de 2001. Os dados foram obtidos por entrevista materna, análise de prontuário e acompanhamento dos recém-nascidos, e analisados pelos testes do chi2, Mann-Whitney, ANOVA e regressão logística múltipla, com nível de significância de 0,05. RESULTADOS: 60,1% (282/463) das gestantes (variação de 12,5 a 87,3% entre as unidades) receberam ao menos uma dose de CA. A freqüência do uso de CA foi diretamente associada ao número de consultas de pré-natal, hipertensão materna e uso antenatal de tocolíticos. Quando as gestantes foram tratadas, os RN apresentaram maior peso de nascimento (1379±421 vs 1244±543 g), idade gestacional mais avançada (30,9±2,0 vs 29,5±3,5 semanas), melhores valores do escore de Apgar no 1º e 5º minuto e menor freqüência de intervenção na sala de parto. O uso de CA, a IG e o fato de ser pequeno para a IG melhoraram, de forma independente, as condições de nascimento. CONCLUSÕES: o uso de CA, na maioria dos centros, foi feito em freqüência abaixo da desejada e em metade das vezes de forma inadequada. O tratamento foi mais aplicado a mães com melhor acompanhamento durante o pré-natal e foi associado com melhores condições de nascimento.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: pesquisar em casos de vaginose bacteriana a presença de bacilos curvos, sugerindo Mobiluncus, e de leucocitose em esfregaços vaginais corados por Gram e Papanicolaou. MÉTODOS: duzentos e cinco pacientes com diagnóstico de vaginose bacteriana pelos Critérios de Amsel foram incluídas e avaliadas clinicamente por um dos autores (JEJ). Os esfregaços vaginais foram corados pelo método de Papanicolaou e avaliados pela técnica de Gram. Nos esfregaços de Gram foram estudados o escore de Nugent e a presença de bacilos curvos. Nos esfregaços de Papanicolaou foi avaliada a presença de bacilos curvos e de leucócitos. Os dados foram analisados usando Prism 3.0® com intervalo de confiança de 95%, usando teste exato de Fisher pelo método modificado de Wald. RESULTADOS: nos esfregaços de Papanicolaou, bacilos curvos estiveram presentes em 51,7% das vezes. O número de leucócitos variou, embora a presença de poucos leucócitos tenha sido mais freqüente. Nos esfregaços de Gram, bacilos curvos foram observados em 46,8% e o escore de Nugent foi 8 em 48,3% dos casos. O achado de Mobiluncus sp pelos dois métodos ocorreu em 82%. Na presença de bacilos curvos, maior número de leucócitos foi observado em 57,5% dos casos (p <0,0001) e quando o escore de Nugent foi de 9 e 10, a leucocitose ocorreu em 25,6 e 37,2% das vezes, respectivamente. CONCLUSÕES: bacilos curvos são observados, morfologicamente, em cerca de 52% dos casos de vaginose bacteriana. Leucocitose é mais observada na presença de Mobiluncus sp e em casos com escores de Nugent mais altos.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: aplicar um escore de gravidade em casuística de morbidade materna grave (MMG) e comparar os critérios para classificação. MÉTODOS: estudo caso-controle como análise secundária de casuística de MMG de maternidade terciária em período de 12 meses. Nos casos identificados de MMG, aplicou-se escore específico para graduação da gravidade. Vinte casos de morbidade materna near miss (maior gravidade) foram comparados com 104 controles (menor gravidade) de outras morbidades, quanto a fatores de risco, determinantes primários e demanda assistencial. A análise incluiu o cálculo de médias e proporções, utilizando os testes estatísticos t de Student, Wilcoxon, chi2 e estimativas de OR e IC 95%. RESULTADOS: a maior gravidade (near miss) foi identificada em 16,1% da casuística e o antecedente de aborto foi o único fator significativamente a ela associado (OR=3,41; IC 95%=1,08-10,79). Os indicadores de complexidade de assistência foram de fato mais freqüentes no grupo de near miss, que também apresentou número menor de casos com hipertensão (30% contra 62,5%) e maior com hemorragia (35,5% contra 10,6%) como fatores determinantes primários de morbidade grave. CONCLUSÕES: a maior gravidade da morbidade materna associou-se ao antecedente de aborto e à hemorragia como causa. O escore aplicado conseguiu identificar um subgrupo de maior gravidade (near miss) e que demanda atendimento profissional e institucional mais complexo para evitar a ocorrência do óbito.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: avaliar os fatores indicativos (parâmetros clínicos e índices de gravidade fisiológicos e anatômicos) da evolução materna e fetal entre gestantes vítimas de trauma abdominal submetidas à laparotomia e discutir as particularidades do atendimento nesta situação. MÉTODOS: análise retrospectiva dos prontuários de 245 mulheres com trauma abdominal e tratamento operatório, atendidas entre 1990 e 2002. Foram identificadas 13 gestantes com lesão abdominal submetidas à laparotomia. Para registro e análise estatística dos dados foram utilizados o protocolo Epi-Info 6.04 e o teste exato de Fisher, com intervalo de confiança de 95%. Foram relacionados com a mortalidade fetal: escore na escala de coma de Glasgow, pressão arterial sistólica, índices de trauma (RTS, ATI, ISS) e lesão uterina. RESULTADOS: a idade variou de 13 a 34 anos (média de 22,5). Seis mulheres (46,2%) estavam no terceiro trimestre de gestação. O trauma penetrante correspondeu a 53,8% das lesões e em seis dessas pacientes o mecanismo de trauma foi ferimento por projétil de arma de fogo. Três pacientes tiveram lesões uterinas, associadas com óbito fetal. Não houve óbito materno e a mortalidade fetal foi de 30,7%. Não houve associação entre os índices de trauma e a mortalidade materna e fetal. A lesão uterina foi o único fator preditivo de risco para perda fetal (p=0,014). CONCLUSÕES: apesar da casuística pequena e de se tratar de estudo retrospectivo de gestantes com trauma grave, os achados deste estudo mostram que não há indicadores com boa acurácia para indicação da evolução materna e fetal.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: comparar de modo retrospectivo 51 mulheres submetidas à laqueadura tubária, sendo que 30 utilizaram a via microlaparoscópica (Gmicrol), ao passo que 21 a via minilaparotômica (Gminil). MÉTODOS: analisamos estatisticamente (significância p<0,05) os parâmetros: tempo total para a realização do procedimento e técnica cirúrgica, tempo de permanência hospitalar, tempo entre a cirurgia e o retorno às atividades habituais, morbidade, dor pós-operatória, grau de satisfação, efeito estético e custo - padrão. RESULTADOS: no Gmicrol o tempo total para a realização do procedimento foi menor que no Gminil (43 minutos contra 57 minutos: p<0,05), o tempo para a realização da técnica cirúrgica foi menor (6,4 minutos contra 30,3 minutos: p<0,05) e o tempo de permanência hospitalar foi inferior (9,9 horas contra 41,7 horas, p<0,05). Para avaliar a dor pós-operatória, foi aplicada escala de 0-10. O Gmicrol apresentou menor escore de dor no 1º e 2º dia de pós-operatório (1,13 e 0,26 no Gmicrol e 4,52 e 1,14 no Gminil, respectivamente, p<0,05). Não houve diferença significativa na dor no pós-operatório imediato e no 3º pós-operatório e no tempo para o retorno às atividades habituais após a cirurgia. O Gminil apresentou maior número de morbidade, sendo a dor no local da incisão a queixa mais freqüente. Para avaliar o grau de satisfação e efeito estético foram pontuados valores numéricos para as respostas ótimo, bom, regular, ruim e péssimo. O Gmicrol apresentou maior grau de satisfação e melhor efeito estético em relação ao Gminil (p<0,05). O custo-padrão da microlaparoscopia foi R$109,30, inferior a minilaparotomia. CONCLUSÕES: a ligadura tubária pela via microlaparoscópica, sob anestesia local e sedação consciente, apresentou vantagens, em alguns parâmetros analisados, sobre a minilaparotômica.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: determinar a eficácia do spray de lidocaína a 10% aplicado no colo uterino antes da execução da histeroscopia diagnóstica para reduzir a dor e o desconforto causados pelo exame. MÉTODOS: Participaram do estudo 261 pacientes atendidas consecutivamente, entre março de 2004 e março de 2005. As pacientes foram randomizadas para dois grupos: um grupo recebendo aplicação tópica do spray de lidocaína (grupo lidocaína) e outro não recebendo nenhuma medicação antes do procedimento (grupo controle). Trinta miligramas de lidocaína spray a 10% foram aplicados na superfície do colo uterino, sendo a histeroscopia iniciada cinco minutos depois. Imediatamente após o final do procedimento a paciente respondeu um questionário sobre dor e quantificou a intensidade da dor, em centímetros, usando uma escala analógica visual não graduada. Os testes t não pareado, Mann-Whitney e chi2 foram aplicados na análise estatística, com nível de significância de 0,05. RESULTADOS: não houve diferença entre os grupos quanto à idade, paridade ou porcentagem de pacientes na menacme ou menopausa, ou quanto à indicação do procedimento e os achados histeroscópicos. Uma biópsia foi realizada em 57 das 132 pacientes no grupo lidocaína, e em 48 das 129 do grupo controle (p=0,96). O escore médio de dor foi 4,3±2,9 no grupo lidocaína, e 3,9±2,5 no grupo controle (p=0,2). Diferença no escore médio de dor foi observada somente na comparação entre pacientes na menacme e menopausa recebendo ou não a lidocaína spray, com p=0,01 e 0,04, respectivamente. CONCLUSÕES: o uso da lidocaína spray durante a histeroscopia diagnóstica não minimiza o desconforto e a dor das pacientes, e não deve ser utilizada.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: comparar a efetividade de baixas doses de misoprostol vaginal (12,5 versus 25 mcg) para indução do trabalho de parto. MÉTODOS: ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego, realizado entre maio de 2005 e abril de 2006. Foram incluídas 62 gestantes com gravidez a termo, membranas íntegras, que necessitaram de indução do parto. Foi administrado 25 mcg (32) ou 12,5 mcg de misoprostol (30), a cada quatro horas, até, no máximo, oito doses. Estudaram-se o tipo de parto, tempo entre o início da indução e o parto, complicações perinatais e efeitos maternos adversos. As variáveis de controle foram idades materna e gestacional, paridade e índice de Bishop. Os testes estatísticos utilizados foram cálculos de médias, desvios padrão e teste t de Student (variáveis numéricas contínuas), c² (variáveis categóricas) e Mann-Whitney (variáveis discretas). RESULTADOS: não houve diferença significante entre o Grupo de 12,5 e 25 mcg em relação ao intervalo de tempo entre a primeira dose e o parto (1.524 minutos versus 1.212 minutos, p=0,3), na freqüência de partos vaginais (70 versus 71,8%, p=0,7), no escore de Apgar inferior a sete ao quinto minuto (3,3 versus 6,25%, p=0,5) e na freqüência de taquissistolia (3,3 versus 6,2%, p=0,5). A média da dose total administrada de misoprostol foi significativamente maior no Grupo de 25 mcg (40 versus 61,2 mcg, p=0,03). CONCLUSÕES: misoprostol vaginal na dose de 12,5 mcg foi eficiente, com efeitos colaterais semelhante, à dose de 25 mcg de misoprostol vaginal, para indução do parto a termo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: avaliar a expressão do antígeno Bax no epitélio mamário normal de mulheres na pré-menopausa tratadas com raloxifeno. MÉTODOS: estudo randomizado duplo-cego, envolvendo 33 mulheres pré-menopáusicas com fibroadenoma. As pacientes foram divididas em dois grupos: Placebo, (n=18) e Raloxifeno 60 mg, (n=15). A medicação foi usada durante 22 dias, começando no primeiro dia do ciclo menstrual. Uma biópsia foi realizada no 23º dia do ciclo menstrual, durante a qual uma amostra do tecido mamário normal adjacente ao fibroadenoma foi coletada e submetida a estudo imuno-histoquímico utilizando o anticorpo policlonal anti-Bax para avaliar a expressão da proteína Bax. A imunorreação para a proteína Bax foi avaliada, levando-se em consideração a intensidade e a fração de células coradas, cuja combinação resultou em um escore final de 0 a 6. Os casos com escore final >3 foram classificados como positivos para proteína Bax. O teste do c2 foi usado para análise estatística dos dados (p<0,05). RESULTADOS: a porcentagem de positividade da proteína Bax foi 66,7 e 73,3% nos Grupos A e B, respectivamente. Não houve diferença significante na expressão do Bax entre os dois grupos (p=0,678). CONCLUSÕES: o raloxifeno administrado por 22 dias na dose de 60 mg/dia não alterou a expressão da proteína Bax no tecido mamário normal de mulheres no menacme.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: analisar a expressão da metaloproteinase da matriz 9 (MMP-9) e do fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) em um grupo de pacientes com câncer primário de mama, e correlacioná-los entre si e com outros indicadores de prognóstico. MÉTODOS: estudo transversal que analisou a expressão da MMP-9 e do VEGF em 88 casos consecutivos de tumores primários de mama. As amostras foram obtidas de pacientes portadoras de câncer primário de mama, submetidas a tratamento cirúrgico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2004. A técnica de imuno-histoquímica, usando o complexo avidina-biotina-peroxidase, foi aplicada para avaliar a imunoreação dos antígenos nos tumores. A expressão qualitativa das proteínas foi avaliada por meio da observação da intensidade da coloração acastanhada dos anticorpos no citoplasma das células malignas, considerando positiva quando pelo menos uma célula tumoral apresentava coloração nítida e inequívoca para cada um destes marcadores. Para a determinação do escore qualitativo (0=ausente, 1=fraca, 2=média e 3=forte), foi considerada a intensidade da coloração citoplasmática mais forte na lâmina, independente do número de células coradas. A expressão quantitativa foi determinada pela percentagem média de células coradas, observadas em pelo menos dez campos microscópicos. A quantificação final da expressão da MMP-9 e do VEGF foi feita por meio da aplicação do algoritmo HSCORE=Σ[(I+1)]xPC, no qual I e PC representam a intensidade da coloração e a percentagem das células coradas, respectivamente. RESULTADOS: a MMP-9 e o VEGF apresentaram alto percentual de positividade nos tumores estudados. A expressão final mostrou escore mediano de 180 e 190, respectivamente. Quando se comparou a expressão da MMP-9 e do VEGF com as variáveis "idade", "diâmetro tumoral", "tipo histológico", "grau histológico", "linfonodo axilar" e "invasão vascular", não foi encontrada nenhuma correlação significativa. Comparadas entre si, a MMP-9 e o VEGF apresentaram uma correlação significativa (rho=0,23; p=0,03). A positividade do linfonodo axilar apresentou uma correlação positiva com o maior diâmetro tumoral (2,7±1,1 cm; p<0,01) e com a presença de invasão vascular (84,1%; p<0,01). CONCLUSÕES: os resultados encontrados não mostraram correlação entre a expressão da MMP-9 e do VEGF com os indicadores de prognóstico selecionados, mas uma correlação significativa quando correlacionados entre si.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: avaliar fatores determinantes de maior ganho na estatura como resultado do tratamento com GnRHa. MÉTODOS: estudo retrospectivo de 33 meninas com puberdade precoce central idiopática tratadas com GnRHa. Foram avaliadas: idade no início dos sintomas e no início do tratamento, tempo decorrido entre o início de aparecimento dos caracteres puberais e o início do tratamento, idade óssea, avanço da idade óssea, duração do tratamento com GnRHa, altura real e escore Z, altura predita e escore Z e dosagens hormonais de FSH e LH após estímulo com GnRH, que foram correlacionadas com o ganho de altura no final do tratamento, calculada pela diferença entre altura predita no final e início do tratamento. Para análise estatística foi utilizada a correlação linear de Pearson, além da regressão linear múltipla. RESULTADOS: a média de idade no início do tratamento foi 7,8±1,3 anos, com idade óssea média de 10,1±1,6 anos. O avanço da idade óssea era de 2,3±1,1 anos e foi controlado com o tratamento. O ganho em altura predita foi de 2,5±1,3 cm e foi correlacionado positivamente com o tempo decorrido entre o início dos sintomas e o início do tratamento e com o avanço da idade óssea, além de se correlacionar negativamente com o escore Z da altura no início do tratamento e com a altura predita no início do tratamento, sendo este último o principal fator determinante do ganho obtido com o tratamento. CONCLUSÕES: meninas com maior comprometimento da altura predita para a idade adulta, visualizado pelo maior desvio em relação à população (escore Z) e pelo maior avanço na idade óssea foram as que obtiveram maior benefício com o tratamento com GnRHa, não devendo ser excluídas do grupo a ser tratado.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: aplicar técnicas de geoprocessamento para a análise espacial do perfil de nascimentos por município. MÉTODOS: foi um estudo ecológico e exploratório com dados do Sistema de Informações de Saúde sobre nascidos vivos de 2004 e utilizando técnicas de geoprocessamento. Foram estimadas as autocorrelações espaciais das variáveis: parto cesáreo, escolaridade materna, baixo peso ao nascer, escore de Apgar de cinco minutos, prematuridade, número de consultas e mães adolescentes, além do mapa com o índice de desenvolvimento humano. Foi utilizada a estatística I de Moran para detecção de agregados de eventos no espaço, pelo programa TerraView 3.1.3 (desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE e de acesso público). Foram construídos mapas espaciais com estas variáveis e estimados os coeficientes de correlação de Pearson. RESULTADOS: os resultados mostraram que as proporções de nascidos vivos de mães com escolaridade acima de primeiro grau e de cesáreas, apresentaram padrão espacial visualmente identificável e autocorrelação espacial significativa. O baixo peso ao nascer, a prematuridade, o índice de Apgar, o número de consultas de pré-natal e o de mães adolescentes apresentaram padrão espacial aleatório, demonstrando que, nesta escala de análise, estes indicadores não discriminaram grupos de risco, apesar do seu inquestionável valor preditivo para morbimortalidade infantil em nível individual. Houve correlação positiva entre parto cesáreo e escolaridade, e entre parto cesáreo e índice de desenvolvimento humano e correlação negativa entre mães adolescentes e índice de desenvolvimento humano, com significância estatística (p<0,05). CONCLUSÕES: esta metodologia permitiu identificar aglomerados espaciais para as variáveis parto cesáreo e escolaridade materna, além de aprofundar o conhecimento sobre o perfil de nascimentos nos municípios, apresentando potencial no direcionamento de ações voltadas para áreas específicas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres na pós-menopausa usuárias e São Paulo. MÉTODOS: foi conduzido estudo clínico transversal, com 250 mulheres na pós-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de terapia hormonal (TH, n=70) e não usuárias (n=180). Consideraram-se como usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo dessa terapia há pelo menos seis meses. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas. Aplicou-se o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK), para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos, e o Questionário de Saúde da Mulher (QSM), para a avaliação da QV. A análise estatística foi realizada pelo teste do χ2 ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas na comparação entre os grupos quanto à idade, menarca, menopausa, paridade e índice massa corpórea. Observou-se que 67,2% eram casadas, 83,2% com ensino fundamental e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domésticos, não diferindo entre os grupos. As usuárias de TH relataram menor frequência de sintomas climatéricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a não usuárias (p<0,001). Na avaliação do QSM, verificou-se, entre as usuárias de TH, menor escore médio quanto ao déficit cognitivo (p<0,001), sintomas vasomotores (p=0,04), problemas com o sono (p<0,001) e atratividade (p=0,02), contudo, sem diferença no escore total quando comparadas a não usuárias. CONCLUSÕES: as mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de TH, atendidas em UBS, não apresentaram diferenças na QV global.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: traduzir e adaptar culturalmente o Short Personal Experiences Questionnaire (SPEQ) para a língua portuguesa, no Brasil, em mulheres climatéricas. MÉTODOS: a versão original do questionário, em inglês, proveniente da Universidade de Melbourne (Austrália), inicialmente foi traduzida para a língua portuguesa e retraduzida ao inglês. Procedeu-se, então, à adaptação sociocultural do vocabulário e da construção linguística para melhor compreensão. O questionário foi então aplicado para pré-teste em 50 mulheres, em etapas sucessivas, até que não houvesse mais dúvidas. A versão final do instrumento adaptado foi utilizada em estudo de base populacional, autorrespondido anonimamente por 378 mulheres pesquisadas, entre 40 e 65 anos e com 11 anos ou mais de escolaridade, nascidas no Brasil. Foi aplicada uma análise de confiabilidade (consistência interna, pelo alfa de Cronbach), uma análise de validade do construto (correlação de pares de itens que compõem o SPEQ e cada um destes com os quatro fatores obtidos e com o escore total), e uma análise de validade de critério (correlação entre os quatro fatores obtidos com o escore de classificação geral da vida sexual). RESULTADOS: cento e oitenta mulheres responderam a todas as perguntas do SPEQ e foram incluídas na análise. A consistência interna (alfa de Cronbach) para os nove itens do SPEQ situou-se entre 0,55 e 0,77 e o alfa geral foi 0,68. Na análise de validade do construto, a maioria dos coeficientes de correlação se mostrou significativo (valores p<0,005). A análise de validade de critério mostrou coeficientes de correlação significativos em sua maior parte. CONCLUSÕES: a versão em português do instrumento SPEQ, após processo de adaptação, mostrou-se útil e adequada para levantar informações relativas à função sexual e dispareunia em mulheres brasileiras entre 40 e 65 anos e com 11 anos ou mais de escolaridade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: avaliar a efetividade e a segurança da administração de uma nova formulação de misoprostol em solução por via oral, com doses escalonadas, para indução do parto de feto vivo a termo. MÉTODOS: realizou-se um estudo multicêntrico, do tipo ensaio clínico, aberto, não-randomizado, no período de Julho a Dezembro de 2008. Foram incluídas 30 pacientes com indicação de indução do trabalho de parto, a termo, com feto vivo, índice de Bishop <6, apresentação cefálica, peso fetal estimado pela ultrassonografia <4.000g e índice de líquido amniótico >5. Foram excluídas mulheres com cicatriz uterina, cardiotocografia alterada, gestação múltipla, restrição de crescimento fetal, hemorragia genital e presença de tumores, ulcerações ou malformações genitais. A dose inicial da solução oral foi de 20µg/h de misoprostol, nas primeiras 6 horas, aumentando em 20µg/h de misoprostol a cada 6 horas, se o trabalho de parto não fosse deflagrado, até uma dose máxima de 80µg/h, nas primeiras 24 horas, mantendo a dose máxima (80µg/h) por mais 24 horas, se necessário. RESULTADOS: o trabalho de parto foi induzido satisfatoriamente em 96,7% das gestantes. O intervalo entre a primeira dose e o início das contrações uterinas foi de 3,8±1,8 horas, enquanto o intervalo entre a dose inicial e o parto variou entre 6 e 24 horas. A frequência de parto vaginal foi de 80% (n=24). A maioria das gestantes iniciou o trabalho de parto com a dose de 20µg/h (60%; n=18). A taquissistolia ocorreu em 13,3% das gestações e líquido meconial foi detectado em 20% dos casos. Houve dois casos de escore de Apgar <7 no primeiro minuto e nenhum no quinto minuto. CONCLUSÕES: a solução oral de misoprostol administrada de forma escalonada foi efetiva e segura para indução do trabalho de parto. No entanto, são necessários estudos controlados para comparação com a via vaginal.