627 resultados para Doenças renais na gravidez
Resumo:
A escolha da variedade de manga a ser plantada em sistema orgânico de produção deve estar relacionada com as limitações fitossanitárias. Assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o comportamento de variedades de manga cultivadas em sistema orgânico frente às doenças: malformação floral, oídio e doenças pós-colheita dos frutos. Foram avaliadas 17 variedades, cultivadas em sistema orgânico, plantadas em delineamento experimental em blocos completos ao acaso, com 17 tratamentos e seis repetições. A incidência de malformação floral foi determinada através da observação e contagem das plantas com sintomas da doença. Para avaliar a severidade de malformação e de oídio, foram utilizadas escalas de notas. Para a caracterização das doenças pós-colheita, a severidade da antracnose foi visualmente avaliada após 1, 4, 7 e 10 dias da colheita dos frutos. Após a obtenção dos dados, foi calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Pode-se concluir que a variedade Rosa é muito resistente à malformação floral; as variedades Bourbon, Espada Stahl, Ataulfo e Beta podem ser classificadas como resistentes, e a variedade Lita é a mais afetada pela doença dentre as variedades estudadas. As variedades Omega e Rocha podem ser consideradas como resistentes ao oídio, e as variedades Espada Ouro de Itaparica, Imperial, Lita, Rosa e Ubá são as mais suscetíveis. A ocorrência de doenças pós-colheita foi elevada na maioria das variedades de manga, sendo a antracnose a doença mais frequente, afetando os frutos a partir do primeiro dia de armazenamento, seguida pela podridão peduncular com ocorrência importante ao final do armazenamento. As variedades Bourbon Vermelha e Espada Stahl destacam-se por não apresentar podridão peduncular e menor severidade de antracnose.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi utilizar uma escala de severidade para algumas doenças do maracujazeiro, visando à identificação de fontes de resistência. Foram avaliados 75 acessos de Passiflora spp. em condições de campo, sob alta infecção natural dos patógenos, para a severidade da virose, nas folhas (VIFO), frutos (VIFR) e distribuição na planta (VIPL), bem como para verrugose nos frutos e ramos (VEFR e VERA, respectivamente) e antracnose nos frutos (ANFR). Houve alta variabilidade para resistência às doenças, embora poucos acessos tenham sido classificados como resistentes à VIFO, VIFR e VIPL, sendo que apenas um acesso de P. setacea (BGM237) foi considerado resistente aos três tipos de avaliações para virose. A maioria dos acessos de maracujazeiro- amarelo e roxo possui algum grau de suscetibilidade a um ou outro sintoma da virose. Quanto à VERA, acessos de P. alata e P. cincinnata foram mais resistentes, embora P. alata demonstre maior resistência a VEFR. Alguns acessos de P. edulis comportam-se como moderadamente resistente à VERA e VEFR. A maioria dos acessos de P. alata, P. cincinnata e P. setacea não apresentou sintomas de antracnose nos frutos. A escala de severidade adotada mostrou-se eficiente para a separação dos acessos de maracujazeiro em diferentes classes de resistência a doenças.
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Várias doenças podem afetar folhas, caules, flores e frutos de gravioleira, pinheira e atemoia em diferentes estádios de seus desenvolvimentos. Geralmente, as doenças mais importantes são causadas por fungos durante o florescimento e a frutificação. Também podem ocorrer murchas ou podridões de raízes, causadas por nematoides e patógenos do solo. A antracnose (Colletotrichum gloeosporioides), murcha ou podridões de raízes (Rhizoctonia solani, Cylindrocladium clavatum, Phytophthora sp., Pythium sp., Phytophthora nicotianae var. parasitica, cancros (Albonectria rigidiuscula) e podridão de frutos (Botryodiplodia theobromae, sin. Lasiodiplodia theobromae) são as mais importantes. Por outro lado, a podridão-parda-do-fruto (Rhizopus stolonifer) provoca perdas expressivas na produção de graviola. A seguir, são descritas as principais doenças que afetam estas espécies de anonáceas, seus agentes causais e as medidas de controle.
Resumo:
A cintilografia renal dinâmica possibilita o diagnóstico de complicações observadas nos tecidos transplantados, como desordens na perfusão do órgão, necrose tubular aguda e quadros de rejeição. Empregamos o 99mTc-DTPA neste estudo e correlacionamos os achados cintilográficos e clínicos visando ao diagnóstico de rejeição ou outra forma de complicação no órgão transplantado. Tanto as rejeições quanto as complicações foram avaliadas em relação ao tipo de imunossupressão utilizada. Foram analisados 55 pacientes submetidos a transplante renal entre 1989 e 1999. Todos os pacientes com nefrotoxicidade faziam uso do esquema tríplice de imunossupressão. Neste estudo houve predominância de rejeição aguda, em 40,4% dos casos. Treze dos quinze pacientes cujos doadores eram cadáveres tiveram necrose tubular aguda. Foi observado apenas um caso falso-positivo, em que o exame cintilográfico foi incompatível com a clínica. Sugerimos o uso da cintilografia renal no acompanhamento pós-operatório dos pacientes transplantados.
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OBJETIVO: Investigar a validade da Dopplervelocimetria do duto venoso em detectar a síndrome de Down entre 10 e 14 semanas de gestação e propor novo cálculo de risco. PACIENTES E MÉTODOS: Foram estudados 491 fetos, consecutivamente. Em 132 casos realizou-se estudo citogenético no material obtido por biópsia de vilosidade coriônica e em 359 o resultado baseou-se no fenótipo do recém-nascido. Em todos os fetos realizaram-se, além da ultra-sonografia de rotina, a medida da translucência nucal e a Dopplervelocimetria do duto venoso. Na análise estatística foram utilizados o teste paramétrico T de "student", a análise de variância e a regressão linear. Posteriormente, calcularam-se: sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo, probabilidade de falso-positivo e razões de probabilidades. RESULTADOS: Ocorreram 21 casos de trissomia do cromossomo 21. Desses casos, o fluxo no duto venoso durante a contração atrial foi ausente em três casos e reverso em 17 - sensibilidade de 95,2%. No grupo de fetos normais (470 casos), oito avaliações mostraram alterações do Doppler do duto venoso (especificidade de 98,2%, valores preditivos positivo e negativo de 71,4% e 99,8%, respectivamente, e razões de probabilidades positiva e negativa de 56 e 0,1, respectivamente). CONCLUSÕES: Nossos resultados preliminares sugerem que a presença de síndrome de Down pode ser fortemente suspeitada se houver fluxo reverso ou ausente no duto venoso. Especulamos a possibilidade de cálculo de novo risco para trissomia do 21 com base no Doppler do duto venoso. Utilizando o programa de risco da Fetal Medicine Foundation como risco basal, teríamos um fator multiplicador de aproximadamente 0,1 (razão de probabilidade negativa), caso duto normal, ou de 50 (razão de probabilidade positiva), caso duto reverso ou ausente, e assim, teremos novo risco corrigido.
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Opacidade em vidro fosco é achado freqüentemente visto na tomografia computadorizada de alta resolução do tórax e se traduz pelo aumento do coeficiente de atenuação dos pulmões, mas sem apagar as marcas broncovasculares. Por sua inespecificidade, a associação com outros achados radiológicos, clínicos e anatomopatológicos deve ser considerada para uma interpretação diagnóstica mais correta. Neste trabalho foram analisados 62 exames tomográficos de pacientes com doenças pulmonares difusas, de 14 etiologias diferentes, em que opacidades em vidro fosco foram o achado único ou predominante, e feita correlação anatomopatológica por meio de biópsias ou necropsias. Na pneumocistose as opacidades em vidro fosco corresponderam, histologicamente, à ocupação alveolar por material espumoso contendo parasitos; no carcinoma bronquíolo-alveolar, a espessamento dos septos alveolares e ocupação de sua luz por muco e células tumorais; na paracoccidioidomicose, a espessamento dos septos alveolares, áreas de fibrose e alvéolos contendo exsudato broncopneumônico; na sarcoidose, a fibrose ou a acúmulo de granulomas; na fibrose pulmonar idiopática, a espessamento dos septos alveolares por fibrose; na bronquiolite obliterante com pneumonia em organização, a pneumonia intersticial com áreas de organização intra-alveolar. A ocupação alveolar por sangue foi observada nos casos de leptospirose, hemossiderose idiopática, metástases de tumor renal e na aspergilose invasiva; por vacúolos de gordura na pneumonia lipídica; por material protéico e lipoprotéico na silicoproteinose e na proteinose alveolar; e por líquido de edema na insuficiência cardíaca congestiva.
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A rejeição aguda do enxerto renal deve ser diagnosticada precocemente, uma vez que a reversibilidade da rejeição está relacionada com a rapidez na qual o tratamento é iniciado. Os objetivos deste estudo foram: 1) estabelecer um método quantitativo para avaliação da rejeição e necrose tubular aguda (NTA) do rim transplantado; 2) determinar o papel em potencial da cintilografia com leucócitos mononucleares marcados com tecnécio-99m no diagnóstico precoce da rejeição do rim transplantado e no diagnóstico diferencial da NTA. Cento e sessenta estudos cintilográficos foram realizados no primeiro e no quinto dia pós-operatório em 80 pacientes transplantados. Células autólogas foram utilizadas para marcação. Imagens foram obtidas 30 minutos, 3 horas e 24 horas após injeção de 444 MBq (12 mCi) das células marcadas. Houve captação anormal das células marcadas em 27 de 31 casos de rejeição e em seis de oito casos de NTA. Os resultados foram comparados com a clínica de cada paciente. Ultra-sonografias com Doppler detectaram 18 de 31 casos de rejeição. A sensibilidade e a especificidade para rejeição foram, respectivamente, de 87,1% e 100% para a cintilografia e 58,1% e 100% para a ultra-sonografia. Foram realizadas biópsias em oito pacientes, que mostraram sete rejeições e uma NTA. Os resultados sugerem que a cintilografia com leucócitos mononucleares marcados com tecnécio-99m pode ser útil no diagnóstico de rejeição e diagnóstico diferencial de NTA.
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O reconhecimento e o diagnóstico diferencial dos diversos padrões da tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) são de fundamental importância na avaliação das doenças pulmonares difusas. Existem vários padrões de TCAR descritos na literatura, sendo alguns deles superponíveis. A interpretação desses padrões pode ser uma tarefa difícil, particularmente para residentes e radiologistas não especializados em tórax. Os autores ilustram os achados característicos da TCAR nas doenças pulmonares intersticiais crônicas e propõem um modelo simplificado de interpretação desses achados, baseado no padrão e na distribuição da doença. O algoritmo inclui os seis principais padrões de anormalidade identificados na TCAR: septal, reticular, cístico, nodular, de atenuação em vidro fosco e consolidação parenquimatosa.
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OBJETIVO: Avaliar e confrontar a presença de alterações ultra-sonográficas nas gestações Rh negativo sensibilizadas, quando a anemia fetal foi determinada ou pela espectrofotometria do líquido amniótico, ou pela dopplervelocimetria da artéria cerebral média. MATERIAIS E MÉTODOS: Observacional descritivo com grupo de comparação. Nosso grupo de estudo foi constituído por 99 pacientes, avaliadas no período de janeiro de 1995 a janeiro de 2004. Foram analisados e comparados dois grupos: 74 gestantes sensibilizadas pelo fator Rh cuja anemia fetal foi acompanhada pela espectrofotometria (grupo SE) e 25 gestantes sensibilizadas pelo fator Rh cuja anemia fetal foi acompanhada pela dopplervelocimetria (grupo SD). Avaliamos a presença ou não de alterações ultra-sonográficas no acompanhamento pré-natal e confrontamos os dois grupos de estudo. RESULTADOS: No grupo cuja anemia fetal foi acompanhada através da espectrofotometria (grupo SE), apuramos modificações placentárias, principalmente o aumento da espessura e sua alteração textural, mais assiduamente que as encontradiças no grupo de gestantes sensibilizadas, em que a anemia foi determinada através da dopplervelocimetria (grupo SD) (64% X 32%, p = 6,294). CONCLUSÃO: As alterações ultra-sonográficas foram detectadas em dobro quando a anemia foi avaliada pela espectrofotometria em comparação com o grupo seguido pela dopplervelocimetria.
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OBJETIVO: Descrever as indicações, os principais diagnósticos e os achados de imagem nas angiografias por ressonância magnética das artérias renais. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo, no período de 6/12/2001 a 11/3/2004, num total de 56 exames, totalizando 111 artérias renais estudadas. Os exames foram realizados em um equipamento de 1,5 tesla, segundo o protocolo do Serviço. RESULTADOS: Foi demonstrado que 55,4% (n = 31) pacientes eram masculinos e 44,6% (n = 25), femininos. O paciente mais novo tinha 12 anos e o mais velho, 88 anos. De um total de 25 diferentes indicações, a hipertensão arterial sistêmica com 26,7% (n = 15) foi a principal, seguida de dor abdominal e/ou lombar com 12,5% (n = 7), aneurisma da aorta abdominal com 10,7% (n = 6), estenose da artéria renal com 8,9% (n = 5), e outros. No que se refere às imagens, 43 (76,7%) exames tiveram algum tipo de alteração e 13 (23,2%) foram normais. Dentre os que tinham alterações, a maioria se deu no calibre, e dentre elas, as irregularidades parietais, aneurismas e estenoses foram as mais comuns. Na artéria renal direita as alterações mais comuns foram as irregularidades parietais com 17,87% (n = 10), e na artéria renal esquerda foram as estenoses com 25,45% (n = 14). CONCLUSÃO: A angio-RM mostrou-se excelente método no estudo das artérias renais, devido à sua sensibilidade e capacidade multiplanar para avaliar as estruturas vasculares.
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OBJETIVO: Sistematizar a avaliação do aqueduto vestibular por tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) em pacientes com doença de Ménière unilateral e comparar com um grupo-controle. MATERIAIS E MÉTODOS: Selecionamos 20 pacientes com doença de Ménière unilateral, segundo critérios da Academia Americana de Otorrinolaringologia - Cirurgia de Cabeça e Pescoço, e um grupo-controle composto por dez indivíduos com avaliação auditiva normal, totalizando 60 orelhas, distribuídas igualmente em três grupos: grupo I - doença de Ménière, orelha comprometida; grupo II - doença de Ménière, orelha não-comprometida; grupo III - controle. Submetemos os pacientes à TCAR de ossos temporais. O estudo das imagens foi feito de modo cego, procurando avaliar a visibilidade da porção descendente do aqueduto vestibular. Os dados obtidos foram correlacionados com os respectivos grupos. RESULTADOS: A visualização do aqueduto vestibular foi de 95% no grupo I, 90% no grupo II e 100% no grupo III. CONCLUSÃO: É possível sistematizar a avaliação por TCAR do aqueduto vestibular, com aquisição axial, usando a mesma técnica radiológica, conhecimento anatômico e seguimento seqüencial das estruturas da orelha interna. Com esta sistematização houve alta taxa de visualização do aqueduto vestibular, sem diferença estatisticamente significante entre os grupos.
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As manifestações intratorácicas das doenças do colágeno são bastante comuns. O padrão e a freqüência de comprometimento dependem do tipo específico de doença do colágeno, que pode envolver um ou vários compartimentos simultaneamente, tais como parênquima, vias aéreas, artérias pulmonares, pleura, e pericárdio. As manifestações mais importantes incluem as pneumonias intersticiais difusas e a hipertensão pulmonar, que em conjunto representam as principais causas de mortalidade e morbidade nesses pacientes. O acometimento pulmonar, pleural e de via aérea pode ser também secundário a terapêutica instituída ou ser decorrente de processos infecciosos bacterianos ou por germes oportunistas, por causa da imunossupressão. Nesta revisão os autores sumarizam as manifestações intratorácicas e o diagnóstico diferencial das principais doenças do colágeno na tomografia computadorizada de alta resolução do tórax.