325 resultados para Demanda nutricional


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar o efeito da correção da acidose metabólica no estado nutricional de pacientes em hemodiálise. MÉTODOS: Foram estudados, durante seis meses, 20 pacientes com acidose metabólica, definida pela média de três mensurações de bicarbonato sérico pré-diálise < 22 mEq/L. Os pacientes dialisavam há, pelo menos, seis meses, utilizando bicarbonato de 35 mEq/L no dialisato. A correção da acidose metabólica foi feita mediante elevação do bicarbonato no dialisato para valores que não ultrapassaram 40 mEq/L, objetivando um bicarbonato sérico entre 22-26 mEq/L. Foram avaliados no início e no final do estudo: avaliação antropométrica, dietética, bioquímica e Avaliação Subjetiva Global (ASG). RESULTADOS: A avaliação nutricional na fase inicial do estudo demonstrou índice de massa corporal normal (24,23 ± 3,83 kg/m²). A circunferência muscular do braço, a prega cutânea tricipital e a ASG classificaram homens e mulheres como desnutridos. Os consumos de calorias e proteínas foram 29,7 ± 10,1 kcal/kg/dia e 1,31 ± 0,35 g/kg/dia, respectivamente. A avaliação bioquímica observou albumina sérica normal e colesterol reduzido. Após correção, bicarbonato sérico e pH aumentaram de 18,2 ± 1,64 para 22 ± 1,70 (p < 0,001), e de 7,32 ± 0,45 para 7,37 ± 0,41 (p < 0,001), respectivamente. Houve melhora da ASG (21,7 ± 6,4 versus 16,8 ± 6,6, p < 0,001) e aumento na ingestão calórica (1.892,61 ± 454,30 versus 2.110,30 ± 869,24, p < 0,05). CONCLUSÃO: A suplementação de bicarbonato na solução de hemodiálise foi método efetivo para a correção da acidose metabólica, determinando aumento da ingestão calórica e melhora nos escores da ASG.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: São escassos estudos sobre o encaminhamento dos pacientes em estágios mais precoces de nefropatia ao nefrologista. OBJETIVO: Investigar a adequação da referência dos pacientes para o ambulatório da nefrologia (Amb-N), no que diz respeito à pertinência da demanda para a avaliação com o especialista. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo de corte transversal, com pacientes do ambulatório de primeira consulta de nefrologia. Após o atendimento habitual, as condutas poderiam ser: matricular no Amb-N para acompanhamento ou não fazê-lo por ausência de necessidade da avaliação/acompanhamento do especialista. Os dados foram relatados como média e desvio-padrão e frequências relativas. RESULTADOS: Dos 150 casos, a média de idade foi de 49 ± 16 anos, com predomínio (56%) do sexo feminino. Apenas 71 pacientes (47,3%) foi admitidos no Amb-N para ao menos uma avaliação anual. Foram matriculados 100% dos pacientes com DRC estágios de 3 a 5, 60% dos diabéticos e/ou hipertensos e 50% daqueles com litíase renal. Cerca de 50% dos pacientes procedentes de unidades do SUS e 70% de médicos privados foram matriculados. Ao todo, em 52,7% (n = 79) dos casos, na interpretação dos pesquisadores, não havia necessidade do nefrologista para o diagnóstico ou para a conduta clínica, bem como para o seguimento naquele momento. CONCLUSÃO: Houve inadequada utilização da qualificação do nefrologista como especialista no atendimento precoce do nefropata. Outros estudos são necessários para avaliar a eficiência dos modelos de referência e contrarreferência operantes em diferentes regiões do país, com o intuito de racionalizar oferta e demanda de atendimento de média complexidade em nefrologia.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: A albumina pré-diálise pode ter sua utilidade questionada na avaliação do estado proteico devido ao efeito dilucional nesse período. OBJETIVOS: Avaliar se a albumina sérica dosada no período pós-diálise (pós-HD) seria um melhor marcador do estado nutricional e do risco de mortalidade, comparada à albumina pré-diálise. MÉTODOS: Investigou-se a correlação entre a albumina pré- e pós-HD e: o índice de massa corpórea (IMC), a adequação da circunferência muscular do braço (CMB) e da prega tricipital (PCT) ao percentil 50 (P50), proteína C-reativa ultrassensível (hs-PCR), o ângulo de fase (PA), o PNA (equivalente proteico do aparecimento de nitrogênio), o índice de adequação da diálise (Kt/V) e o estado de hidratação (correlação de Pearson). A concordância no diagnóstico do estado nutricional segundo a albumina pré- e pós-HD e o PA foi testada pelo coeficiente Kappa (K) (Bland-Altman). RESULTADOS: Foram incluídos 58 pacientes em hemodiálise (HD) (30 do sexo feminino, com idade média de 49 anos). O IMC, o PA e a hs-PCR apresentaram correlação significativa com a albumina pré- e pós-HD, enquanto a adequação da CMB ao P50 e o PNA o fizeram apenas com a albumina pós-HD. A concordância no diagnóstico de desnutrição, segundo o PA < 5 e albumina pré- e pós-HD < 3,2 g/dL foi regular (K = 0,432). Quando o ponto de corte da albumina para desnutrição foi de 3,7 g/dL (desnutrição leve ou risco de desnutrição), os diagnósticos foram concordantes somente no período pós-HD (K = 0,544). CONCLUSÃO: A albumina pós-diálise parece ser um melhor marcador do estado nutricional e de risco de mortalidade nos casos de desnutrição leve ou risco de desnutrição e nas situações de médio a baixo risco de mortalidade. O estado de hiper-hidratação pré-diálise pode representar um fator de confusão na interpretação clínica da albumina.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: O hiperparatireoidismo secundário (HPT2) é uma complicação comum e precoce em pacientes com doença renal crônica (DRC). Estudos têm sugerido que os altos níveis de paratormônio (PTH) podem exercer efeitos deletérios no estado nutricional de pacientes com DRC. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar o estado nutricional de pacientes com DRC em diálise peritoneal contínua (DPC) com e sem HPT2. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é comparar o estado nutricional de pacientes com DRC em diálise peritoneal contínua (DPC) com e sem HPTS. MÉTODOS: Foram avaliados 74 pacientes, entre adultos e idosos, divididos em dois grupos, de acordo com os níveis de PTH. No grupo 1 (n = 18) os níveis de PTH eram maiores do que 300 pg/mL e, no grupo 2, menores ou iguais a 300 pg/mL. O estado nutricional dos pacientes foi avaliado através da antropometria, exames bioquímicos e avaliação subjetiva global (ASG). O consumo alimentar foi avaliado através do registro alimentar de 3 dias. Foram coletados também dados clínicos, como cálcio e fósforo séricos, e a presença de inflamação foi avaliada através da dosagem de proteína C reativa ultrassensível (PCR US). RESULTADOS: A média de idade da população estudada foi de 54,97 ± 17,06 anos, com predominância de pacientes adultos (58,1%) e do sexo feminino (56,8%). O tempo de DPC expresso em mediana foi de 17 meses (7,75-33). Através da ASG, demonstrou-se prevalência de 36,5% de desnutridos na população. Na análise de diferença entre os grupos, em relação à antropometria, indicadores bioquímicos e ASG, bem como ingestão alimentar, não foram evidenciadas diferenças entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: Não houve diferenças no estado nutricional e na ingestão alimentar entre os pacientes com e sem HPT2.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: A Doença Renal Crônica (DRC) e a hemodiálise (HD) provocam limitações na vida dos pacientes, interferindo na qualidade de vida e o cuidado nutricional é fundamental para no tratamento da doença. OBJETIVO: O objetivo da pesquisa é analisar a associação entre qualidade de vida com o uso do instrumento SF-36 com consumo alimentar, estado nutricional em pacientes com DRC em HD por meio de pesquisa quantitativa e transversal. MÉTODOS: Realizou-se avaliação antropométrica, coleta dos resultados de exames bioquímicos, aplicação do questionário SF-36 e anamnese alimentar (recordatório alimentar de 24h). RESULTADOS: A amostra foi composta por 30 pacientes adultos com idade entre 28 a 76 anos. A doença relacionada com DRC mais encontrada foi hipertensão arterial sistêmica (53,3%), a média do Índice de Massa Corporal foi 25,04 ± 4,50 kg/m². Pela dobra cutânea do braço, 73,3% estavam em desnutrição. O diagnóstico nutricional final foi 80% de desnutrição entre os pacientes estudados. O tempo de diagnóstico de doença renal teve média de 4,84 ± 3,51 anos. Pela média dos exames bioquímicos, somente fósforo 5,51 ± 1,61 mg/dl e creatinina 10,84 ± 3,33 mg/dl estavam adequados. Nas médias das pontuações do SF-36, o menor valor encontrado foi para limitação por aspectos físicos (16,67 ± 29,60) e o maior para aspectos sociais (68,17 ± 33,67). CONCLUSÃO: O consumo energético e proteico médio esteve abaixo do recomendado. Obteve-se correlação positiva do consumo calórico, proteico, fibra, cálcio e carboidrato com qualidade de vida. Conclui-se, então, que a alimentação está associada à qualidade de vida do paciente renal hemodialítico.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A avaliação global subjetiva de 7 pontos (AGS-7p) e o malnutrition inflammation score (MIS) constituem métodos de avaliação nutricional comumente empregados em pacientes em diálise. Ambos foram desenvolvidos na língua inglesa, de forma que é necessária a tradução para o português. O processo de adaptação transcultural garante a equivalência semântica e de mensuração de instrumentos traduzidos. Objetivo: Realizar a adaptação transcultural para o português da AGS-7p e do MIS. Métodos: A equivalência semântica foi feita pelo método da retrotradução e pela avaliação do grau de similaridade entre o instrumento original em inglês e o retraduzido do português para o inglês (retrotradução). A avaliação da equivalência de mensuração foi feita pela medida de confiabilidade interna (α de Cronbach) e pela reprodutibilidade interavaliador (dois avaliadores). Para tanto, 101 pacientes idosos em hemodiálise (HD) foram avaliados. Resultados: Ambos os instrumentos apresentaram alto grau de similaridade semântica e próximo ao valor máximo (AGS-7p 96,8 ± 7,8 e MIS 99,6 ± 1,4). A consistência interna apresentou valor de α de Cronbach para a AGS-7p de 0,72 e para o MIS de 0,53. A reprodutibilidade interavaliador da AGS-7p foi moderada e para e do MIS foi forte (coeficiente intraclasse = 0,74 [95% IC: 0,58; 0,84] e 0,88 [95% IC: 0,81; 0,93], respectivamente). Conclusão: A AGS-7p e MIS traduzidos para o português estão aptos para o emprego em pacientes idosos em HD. Estudos que testem a aplicabilidade dessas versões em pacientes adultos em HD e em diálise peritoneal devem ser feitos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Até o momento, não há um método único capaz de diagnosticar com fidedignidade a condição nutricional do paciente com doença renal crônica (DRC). Por essa razão, tem se recomendado o emprego de vários marcadores nutricionais. A avaliação global subjetiva (AGS) se baseia na história física e no exame clínico do paciente e, desde sua criação, novas versões foram elaboradas. A partir da AGS, foi criado o malnutrition inflammation score (MIS), composto por 70% das questões comuns à AGS acrescido de questões objetivas do estado nutricional. Como muitas modificações foram feitas na forma original da AGS e o emprego tanto da AGS quanto do MIS em pacientes com DRC aumentou significativamente na prática clínica, este trabalho tem como objetivo fazer uma revisão sobre a aplicabilidade desses métodos para avaliação do estado nutricional em pacientes com DRC.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

ResumoIntrodução:O estado nutricional (EN) de pacientes em hemodiálise (HD) é motivo de preocupação e de desafio. A desnutrição é comum nestes pacientes e relaciona-se com pior prognóstico clínico.Objetivos:Avaliar a associação entre o EN e o ganho de peso interdialítico (GPID) de pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD).Métodos:Estudo transversal realizado com 322 pacientes maiores de 18 anos. O EN foi avaliado por meio do índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura corporal estimado pela somatória de quatro dobras cutâneas (tricipital, bicipital, suprailíaca e subescapular), massa corporal magra (MCM), creatinina e albumina sérica e a taxa de aparecimento do nitrogênio (PNA). O GPID foi avaliado a partir da somatória da diferença de peso de 12 sessões de hemodiálise (GPIDm).Resultados:Considerando-se a amostra em quartis de GPIDm, verificou-se que o IMC, MCM, creatinina sérica (p < 0,001) e PNA (p = 0,011) estavam diretamente correlacionados. Não foi verificada associação entre o GPIDm e os níveis de albumina sérica. Por meio de análise multivariada, verificou-se que a prevalência de pacientes com adequação ao IMC e a creatinina sérica foi significativamente maior para pacientes do último quartil de GPIDm em relação ao primeiro.Conclusão:O EN associou-se positivamente ao GPID. Os resultados apontam para necessidade de avaliação individualizada e cautelosa do GPID, a fim de não se generalizar uma recomendação que não satisfaça as expectativas de manutenção e promoção do estado nutricional desses pacientes.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Resumo Introdução: A acidose metabólica é frequente em pacientes dialíticos e participa na patogênese da desnutrição energético-proteica destes pacientes. Objetivos: Avaliar a prevalência de acidose metabólica em hemodiálise e pesquisar sua associação com o estado nutricional. Métodos: Foi realizado um estudo transversal em pacientes em hemodiálise em um único centro. O estado nutricional foi avaliado por meio de indicadores antropométricos, bioquímicos e da bioimpedância elétrica multifrequencial. Acidose metabólica foi definida como bicarbonato sérico (BIC) < 22 mEq/L, e os pacientes foram divididos em 3 grupos, segundo o BIC (< 15,15-21,9 e ≥ 22). A associação entre o BIC e as variáveis contínuas foi pesquisada com o teste de Kruskal Wallis. A correlação linear entre o BIC e as variáveis do estudo também foi testada. Resultados: Foram avaliados 95 pacientes, 59% masculinos, idade média 52,3 anos. A prevalência de acidose metabólica foi 94,7%. O IMC, o ganho de peso interdialítico e o PTH foram significativamente diferentes entre os 3 grupos de BIC. O BIC apresentou correlação negativa significativa com ureia, fósforo e ganho de peso interdialítico. Não houve correlação significativa com albumina, ângulo de fase e índice de massa magra. Conclusão: A prevalência de acidose metabólica foi elevada na população em estudo, e um BIC mais baixo correlacionou-se com valores maiores de ureia, PTH, fósforo, ganho de peso interdialítico e menores de IMC. A avaliação do estado metabólico em hemodiálise deve ser implementada rotineiramente, considerando-se os efeitos negativos da acidose no estado nutricional, inflamatório e na doença óssea.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

The Brazilian economy pulled by the aggregate demand. This article aims to present the demand-led growth theory and some empirical evidences for a demand-led growth regime in Brazil. First of all, we will do a brief review of the theory of demand led-growth, based in the seminal work of Kaldor (1988), for whom long-run growth is determined by the growth rate of consumption expenditures and the growth rate of exports. Based in the empirical methodology developed by Atesoglu (2002), we run some econometric tests for the hypothesis of demand-led growth for Brazilian economy. The results of such tests shown that near of 85% of GDP growth in Brazil in the period 1991-2005 is explained by variables at the demand side of the economy. Besides that, based in the methodology developed by Ledesma and Thirwall (2002), we shown that natural rate of growth for Brazilian economy is endogenous, increasing during boom times. This means that appears to be no restrictions in the supply side of the economy for a faster growth of Brazilian economy. Finally, we argue that a necessary condition for a sustained growth of Brazilian economy is the adoption of a export-led growth model. For such it is necessary to put an end on the actual over-valuation of real exchange rate.