322 resultados para Crianças Doenças - Teses
Resumo:
No perÃodo de agosto de 1987 a julho de 1990, examinaram-se, na Seção de Enteroparasitoses do Instituto Adolfo Lutz, 241 amostras de fezes de crianças, com idade variável entre 1 e 48 meses, que apresentavam episódio agudo de diarréia e foram atendidas no Instituto da Criança do Hospital das ClÃnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Quarenta e duas (17,43%) amostras revelaram a presença de Cryptosporidium sp. após coloração por fucsina-carbólica. O achado de oocistos de Cryptosporidium sp. foi mais freqüente no perÃodo compreendido pelos meses de março a maio. Os autores discutem as associações entre Cryptosporidium sp. e outros agentes diarréicos.
Resumo:
De junho/1987 a julho/1990 foram estudadas 557 amostras fecais de crianças hospitalizadas de 0-5 anos de idade, na cidade de Goiânia-GO., para detecção de rotavÃrus e adenovÃrus. Destas, 291 provinham de crianças diarréicas e 266 de não diarréicas. Das amostras não diarréicas, 64 eram provenientes de crianças de berçário. Das 557 amostras, 261 foram analisadas pela imunomicroscopia eletrônica (IME), eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA-SDS) e ensaio imunoenzimático para rotavÃrus e adenovÃrus (EIARA) e as demais apenas pela EGPA e EIARA. RotavÃrus e adenovÃrus mostraram positividade de 17,2% e 2,1% respectivamente, e na condição de diarréia ou não, observou-se percentuais de 29,2% e 4,1% respectivamente para rotavÃrus (p<0,05) e 2,4% e 1,5% para adenovÃrus. RotavÃrus foram mais prevalentes entre as crianças de 1-11 meses de idade e não foram vistos em nenhum recém-nato de berçário. Os adenovÃrus ocorreram na faixa de 1-3 anos. RotavÃrus apresentaram maior circulação entre os meses de maio a agosto (p<0,05), não sendo encontrados de dezembro a fevereiro.
Resumo:
No perÃodo de agosto de 1987 a setembro de 1988, 193 amostras de fezes de crianças, com e sem sintomatologia diarréica aguda, foram submetidas à s provas diagnósticas do ensaio imunoenzimático (EIE), eletroforese em gel de poliacrilamida (EGPA) e microscopia eletrônica (ME) para a detecção de vÃrus. A positividade para RotavÃrus, AdenovÃrus, AstrovÃrus, CalicivÃrus e "Small Round Virus Particles" (SRVP) foi encontrada nas 97 crianças com diarréia aguda em 11,3%, 3,1%, 2,1%, l,0%e4,l%, respectivamente. Das 96 crianças sem diarréia, 4,2% foram positivas para RotavÃrus, 1,0% para CalicivÃrus e 7,3% para SRVP. Das 15 amostras positivas para RotavÃrus, 14 apresentaram perfil eletroforético caracterÃstico do Grupo A e 1 amostra do Grupo C. A análise dos eletroforotipos demonstrou a grande heterogeneidade de perfis e a predominância do perfil "longo". A associação de vÃrus, bactéria e parasita foi encontrada tanto em crianças com diarréia como em crianças sem diarréia.
Resumo:
Foram estudadas 24 crianças, com idade entre 2 a 14 anos, de 1989 a 1993, vÃtimas de acidentes ofÃdicos, submetidas a pré-tratamento com antagonistas H1 (dextroclorfeniramina) e H2 (cimetidine ou ranitidina) da histamina e hidrocortisona, com objetivo de avaliar a frequência e o tipo de reações precoces (RP) ao antiveneno (AV). Em nenhum paciente havia antecedente de atopia ou uso prévio de algum tipo de antiveneno ou antitoxina heteróloga. Das 24 crianças 15 receberam AV botrópico (RP em 5), 7 AV crotálico (RP em 5), 1 AV crotálico e AV botrópico-crotálico e 1 AV elapÃdico (RP). Foram observadas RP graves em 3 crianças, as 3 classificadas como acidente crotálico grave. A análise dos resultados sugere que o pré-tratamento realizado não ofereceu uma proteção segura quanto ao aparecimento de RP.