456 resultados para Caracterização acústica


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Na certificação de mudas de plantas frutíferas, a identificação genética é importante em todas as etapas do processo de produção. Em pessegueiro, a identificação de genótipos baseada somente em características morfofenológicas deixa dúvidas quanto à verdadeira identidade de algumas cultivares. Marcadores moleculares de microssatélies foram utilizados objetivando a caracterização molecular de 8 cultivares de nectarineira e 28 de pessegueiro. Para a análise, foram utilizados 13 incializadores de microssatélites (primers), sendo que todos foram marcadores produzindo polimorfismo suficiente para identificar 32 das 36 cultivares analisadas. A maior similaridade genética verificada nas cultivares para consumo in natura foi entre Coral e Planalto (0,94) e entre Della Nona e Marfim (0,90), enquanto, para os pessegueiros para indústria, foi de 0,93 entre Jubileu e Capdeboscq e de 0,92 entre Jade e Esmeralda. Os marcadores de microssatélites permitiram separar em grupos distintos as nectarineiras e os pessegueiros de consumo in natura dos de indústria, havendo uma elevada concordância entre os dados genealógicos das cultivares e os dados gerados pelos microssatélites, confirmando a grande utilidade da técnica para a caracterização genética.

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A queda natural de frutos maduros da bananeira, resultado da separação individual de frutos da coroa da penca, também chamada despencamento, é uma característica indesejável, que pode limitar o lançamento de uma nova cultivar. O fruto destacado da penca tem vida de prateleira reduzida, além de não demonstrar boa aparência aos olhos do consumidor. Os objetivos do presente trabalho foram quantificar a suscetibilidade à queda natural dos frutos de bananeiras de grupos genômicos e ploidias diferentes, e identificar correlações entre a queda natural e diversas características físicas dos frutos. Foram utilizados 37 genótipos de bananeiras. De acordo com análise de variância e teste de Scott-Knott, os resultados evidenciaram a alta resistência ao despencamento dos genótipos pertencentes ao grupo genômico BB (Butuhan, Piraí e BB França), Terra (AAB), Poteau Nain (tipo figo) (ABB) e Thap Maeo (AAB), enquanto Prata-Anã (AAB), Grande Naine (AAA), Ambrósia (AAAA), Ouro (AA) e FHIA 18 (AAAB) obtiveram valores intermediários de resistência ao despencamento. Com relação às bananeiras suscetíveis, destacam-se os híbridos melhorados Pioneira (AAAB), YB42-21 (AAAB), Buccaneer (AAAA) e Calypso (AAAA) e a cultivar Ouro da Mata (AAAB). Verificou-se associação de 74% entre a firmeza do fruto e a resistência ao despencamento. Os estudos de grupos genômicos e ploidias indicaram maior resistência ao despencamento das bananeiras pertencentes ao grupo BB e dos genótipos triplóides ABB e AAB.

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A microenxertia pode ser uma alternativa eficiente para a propagação de plantas de elevada qualidade genética e fitossanitária, em um reduzido período de tempo e sob condições controladas. O objetivo deste trabalho foi realizar a microenxertia em plantas micropropagadas sob efeito dos fitorreguladores AIB e BAP, nas combinações de Gala/M9 e Gala/Marubakaido. Para a combinação Gala/Marubakaido, foi constatado o menor número de folhas para o tratamento com 2,2 µM de AIB, e para os demais tratamentos não houve diferença significativa. Após a aclimatização, a sobrevivência dos microenxertos foi de 92,5% para combinação Gala/Marubakaido e 88,5% para Gala/M9. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Bioquímica e Morfogênese Vegetal (CCA - UFSC).

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O interesse pelo cultivo do maracujazeiro-roxo vem crescendo no centro-sul do País, visando à exportação. Observa-se um número significativo de formas selvagens, nativas, compatíveis entre si, propagadas por sementes de polinização aberta, ampliando a variabilidade natural da fruteira. Com o objetivo de identificar cruzamentos com características comerciais desejáveis e disponibilizar sementes de matrizes selecionadas aos produtores, foram realizados estudos de caracterização agronômica, morfológica e citogenética, envolvendo seleções do Banco de Germoplasma de Passifloras do IAC, denominadas 'Roxinho-Miúdo', 'Paulista' e 'Maracujá-Maçã'. Durante duas safras consecutivas, foram analisados cerca de 350 flores e 150 frutos de cada seleção. A maior amplitude de variação ocorreu na massa e no tamanho dos frutos (de 21 a 193 g por fruto), seguidos pelo teor de sólidos solúveis (de 15,2 a 21,4º Brix), produção por planta (11,5 a 30,8 kg) e número de sementes por fruto (de 39 a 261 sementes). A viabilidade polínica variou de 77 a 94,5%, enquanto o teste de germinação do pólen em ágar apresentou índices de 65,5 a 86%, contribuindo para o diferencial em produtividade observado. Todas as seleções apresentaram características comerciais desejáveis. 'Roxinho-Miúdo' possui fruto redondo, pequeno, com 4 cm de diâmetro, doce e de coloração roxo-intensa, adequando-se à preferência internacional. A seleção 'Paulista' apresentou frutos ovais, destacando-se pela dupla finalidade, podendo atender também à agroindústria. O 'Maracujá-Maçã' distinguiu-se pelo maior tamanho, formato arredondado e casca rosada, apto para um segmento diferenciado de mercado, que comercializa frutas por unidade e privilegia a qualidade.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar as características físicas dos frutos e a produção de doze genótipos de aceroleiras do Banco Ativo de Germoplasma da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Frutos colhidos nas safras Inverno/1999, Verão/2000 e Verão/2001 foram avaliados quanto a massa, altura e diâmetro médio, bem como as características de produção e o número médio de frutos/genótipo. A análise conjunta (média das safras) revelou uma variação média na massa de 3,88 a 7,11g, na altura de 1,74 a 2,07cm e no diâmetro de 1,94 a 2,46cm. A variação na produção anual dos 12 genótipos, no ano de 1999, compreendeu valores entre 3,23 e 10,31kg de fruto/planta, enquanto no ano de 2000 esta variação foi de 6,73 a 44,70kg de fruto/planta. Nos anos de 1999 e 2000, cerca de 50% da produção anual ficou concentrada nos meses de outubro, novembro e dezembro. Os genótipos 012-CPA, 013-CPA e 014-CPA destacaram-se como potencialmente promissores por terem sido os mais produtivos além de terem apresentado características físicas, referentes à massa e do diâmetro dos frutos, exigidas pelas indústrias de transformação.

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O estudo do desenvolvimento das plantas relacionado com as condições climáticas de uma região permite a elaboração de modelos de previsão que podem ser úteis na programação de colheita. Esses modelos possibilitam prever o início da safra e a duração dos diferentes períodos fenológicos das plantas, assim como auxilia no manejo de práticas agrícolas. Esta pesquisa teve como objetivo estudar variedades de tangerinas do tipo Murcott enxertadas em diferentes porta-enxertos, avaliando a resposta fenológica de cada uma delas em função do acúmulo de graus-dia. O experimento foi conduzido no Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Citros Sylvio Moreira/IAC, localizado na cidade de Cordeirópolis-SP, durante a safra 2003-2004. O delineamento utilizado foi o de blocos casualisados e esquema fatorial 5 (variedades copas) x 3 (porta-enxertos), com 4 repetições, com uma planta por parcela. As variedades estudadas foram Thomas, Szuwinkon, Szuwinkon x Szinkon-Tizon e Sul da África, tendo como testemunha o tangor Murcott. Essas copas foram enxertadas em limoeiro Cravo, tangerineira Sunki e citrumeleiro Swingle, e plantadas em 1995. Para a caracterização fenológica, foram atribuídas notas de uma escala elaborada para os estádios fenológicos, desde o pré-florescimento até a maturação fisiológica dos frutos, determinando as datas de ocorrência das fases reprodutivas das plantas. Com isso, calculou-se o acúmulo de graus-dia para os subperíodos fenológicos. Pelas características das combinações, existem diferenças nas respostas das plantas, onde: a) o acúmulo de graus-dia, da antese até ratio 12, variou de 2.272 GD a 2.836 GD, sendo que as tangerinas Szuwinkon, Szuwinkon x Szinkon-Tizon e Sul da África obtiveram os menores valores (» 2.318 GD), a Murcott cerca de 2.462 GD e a tangerina Thomas os maiores valores (» 2.791 GD); foram observadas diferenças de 20 dias do florescimento até ratio 12, dependendo da combinação copa/porta-enxerto.

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O trabalho objetivou comparar o ciclo cultural e a produção, além de avaliar atributos físico-químicos e sensoriais de frutos de bananeiras das cultivares Prata-Anã e Prata-Zulu, nas condições de Botucatu-SP. Foram avaliadas as seguintes características em campo: número de dias entre o plantio e o florescimento; número de dias entre o florescimento e a colheita; ciclo; peso do cacho; número de frutos por cacho; número de pencas por cacho; peso, número de frutos, comprimento e diâmetro dos frutos da 2ª penca. As análises físico-químicas foram realizadas no dia da colheita e a cada 3 dias, num período de 12 dias, sendo determinados: perda de massa, firmeza, relação polpa/casca, pH, acidez total titulável, e sólidos solúveis totais. Na análise sensorial, avaliou-se a aceitação dos atributos sabor, textura, aparência, aroma e apreciação geral dos frutos. Com os resultados obtidos, verificou-se que a cultivar Prata-Zulu apresentou produção bastante superior à 'Prata-Anã', o que indica ser uma cultivar com boas características agronômicas. Apesar de a cultivar Prata-Zulu apresentar maior perda de massa e menor firmeza, apresentou como vantagem frutos mais doces (maior SST); mesmo assim, a preferência do consumidor é pela 'Prata-Anã', que apresenta como principal vantagem as dimensões do fruto, que são menores, tornando-se assim mais práticos para o consumo.

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Estudos visando à caracterização de híbridos de Poncirus trifoliata (L.) Raf. e porta-enxertos tradicionais foram realizados no sentido de se conhecer o seu comportamento nas condições tropicais do Estado da Bahia. Foram tomadas medidas de altura, diâmetro e peso de frutos, número de sementes por fruto e por quilo, bem como contagem de embriões, taxa de poliembrionia, percentagens de germinação e de vingamento de borbulhas na enxertia, em mais de 34 acessos, a maioria introduzida da Califórnia - EUA. Os dados obtidos estimulam o uso de alguns híbridos de trifoliata, como os das tangerineiras 'Cleópatra' (Citrus reshni hort. ex Tanaka) e 'Sunki' (C. sunki hort. ex Tanaka) com os trifoliatas 'Swingle' e 'English'.

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Cinco cultivares de bananeira resistentes a Sigatoka Negra foram cultivadas na área experimental da Universidade Federal de Goiás, no município de Jataí, localizado na região Sudoeste do Estado. O objetivo foi introduzir genótipos resistentes a Sigatoka Negra no Estado, bem como fazer a caracterização morfológica desses materiais nessas condições climáticas. O trabalho foi realizado por meio da avaliação, em três ciclos produtivos, dos seguintes componentes de produção: intervalo em dias entre o plantio e o florescimento, número de folhas no florescimento e na colheita, número de pencas por cacho, frutos por cacho e frutos por penca, comprimento do cacho e dos frutos e peso do engaço, das pencas e do cacho. As cultivares falsa FHIA-18 e Caipira produziram em média aos 393 dias, apresentando maior precocidade em relação às demais cultivares. Como era esperado, a FHIA-21, que é uma bananeira tipo Terra, apresentou um ciclo maior (488 dias). O clima e a altitude de Jataí-GO podem ter contribuído para o aumento do ciclo das cinco cultivares quando comparado com outras regiões. Para as características de produção, a FHIA-01 e a falsa FHIA-18 se destacaram das demais. Para o número de pencas, a Thap Maeo se destacou nos três ciclos, mostrando a característica deste genótipo. As maiores alturas na floração foram observadas nas cultivares FHIA-21 e Thap Maeo, que também foram as que mais sofreram com os efeitos do vento.

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A caracterização física e química de frutos de cajazeiras (Spondias mombin L.) foi realizada visando a selecionar matrizes promissoras para o aproveitamento em modelos agroindustriais. Os frutos maduros de quatorze plantas nativas adultas, localizadas em Teresina - PI, foram analisados no Núcleo de Estudos, Pesquisa e Processamento de Alimentos da Universidade Federal do Piauí, obedecendo ao delineamento inteiramente casualizado, com 20 repetições. Os caracteres avaliados mostraram os seguintes valores médios e variação: peso do fruto, 9,9 g, 5,7 a 16,5 g; comprimento do fruto, 33,7 mm, 29,5 a 39,8 mm; diâmetro do fruto, 23,5 mm, 18,3 a 26,8 mm; rendimento de polpa, 72,6%, 69,7 a 77,5%; relação sólidos solúveis/acidez titulável, 10,5; 4,9 a 16,71, respectivamente. A variabilidade apresentada para todos os caracteres estudados possibilita a seleção de matrizes promissoras para implantação de pomares comerciais, destacando-se os genótipos ZLU1, ELD1, ZLI1, ZLI2 e ZLI3, cujos frutos apresentam caracteres desejáveis para o aproveitamento industrial.

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Foram selecionadas 14 áreas no Estado de Goiás, Brasil, com alta densidade da espécie araticum (Annona crassiflora Mart.) e com menor ação antrópica possível. Cada área possuía 1,0ha, estando subdividida em quatro quadrantes (0,25ha). Foram levantados os dados relativos às características físicas das áreas, das plantas e dos solos (0-20cm). Os resultados demonstraram que o araticum tende a ocorrer em maior densidade em Latossolos não concrecionários dos chapadões, em formação de cerrado típico. A área basal total das plantas entre as áreas em estudo é influenciada positivamente pela concentração de Ca, Mg e K no solo. A densidade de plantas de araticum é influenciada negativamente pela concentração de Fe no solo. A distância geográfica entre as áreas não influenciou na densidade de plantas, na área basal média e na área basal total das plantas de araticum.

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O cultivo da goiabeira na região de Lavras-MG, vem tendo grande importância, porém não há uma oferta freqüente durante o ano, concentrando muitas vezes a produção em um único período. A prática de podas escalonadas é fundamental para auxiliar o produtor a colher frutos em praticamente todos os meses do ano. Visando a esse escalonamento, objetivou-se a caracterização fenológica da goiabeira 'Pedro Sato', em quatro épocas de poda (setembro, e dezembro de 2003, março e junho de 2004). Foram utilizadas dez plantas, com quatro anos de idade, para cada época de poda. O delineamento foi de blocos casualizados, onde em cada planta foram marcados doze ramos, avaliando-se semanalmente os dados sobre os estádios fenológicos. Com as mensurações, foi possível estabelecer a indicação das diferentes fenofases da cultura, sendo a duração entre a poda e o início da brotação de 30,8 a 39,2 dias; poda ao florescimento de 68,6 a 133 dias; da abertura da flor (floração plena) à maturação do fruto de 118,3 a 148,4 dias; e o ciclo poda à colheita foi em média de 214,2, 211,4, 247,8 e 237,3 dias para as podas realizadas em setembro, dezembro, março e junho.

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O objetivo deste trabalho foi estudar algumas alterações físicas e químicas durante o desenvolvimento de frutos de melão de quatro cultivares. Para isto foram plantadas quatro cultivares de melão na área experimental do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, onde foram monitorados os períodos da antese. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados, com três repetições, em esquema de parcela subdividida. As parcelas foram constituídas pelas cultivares de melão ('AF 1749', Hy-Mark, Rochedo e Caipira) e as subparcelas pelas idades dos frutos (14; 21; 28; 35 e 42 dias após a antese). Quatro frutos por subparcela foram colhidos nestas idades e foram analisados quanto à massa média, firmeza, sólidos solúveis, acidez total, vitamina C e pH. Verificou-se interação significativa entre os fatores estudados (idades x cultivares) para massa média dos frutos, firmeza de polpa, acidez total, pH, vitamina C e sólidos solúveis. A massa dos frutos, firmeza, sólidos solúveis, pH e Vitamina C aumentaram, e a acidez diminuiu durante o desenvolvimento dos frutos.

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Objetivou-se determinar a curva de crescimento da massa do fruto e diâmetros externos longitudinal e transversal, bem como os acúmulos do albúmen sólido (polpa) e albúmen líquido (água-de-coco) e sua caracterização sensorial em diferentes estádios. Frutos de coqueiro-anão-verde (Cocos nucifera L.) foram avaliados em 26 épocas, durante o período de sua formação, em intervalos quinzenais, de abril de 2004 a maio de 2005, no município de Bebedouro - SP. Foram aplicados aos dados modelos de regressão logística e logística combinada com exponencial quadrática, obtendo-se elevados graus de ajustes. O diâmetro externo longitudinal alcançou a média máxima de 20,12 cm aos 375 dias após a abertura da inflorescência (d.a.a.i.), enquanto o diâmetro externo transversal alcançou 14,57 cm, aos 345 (d.a.a.i.). Os frutos apresentaram maior massa no período entre 255 e 315 (d.a.a.i.), não havendo diferença estatística significativa neste período. O albúmen sólido teve início de formação aos 225 (d.a.a.i.), chegando aos 375 dias com a massa média de 214,78 gramas. O maior volume médio de albúmen líquido foi verificado em frutos com 8,5 meses de idade com adequado sabor. Esses dados são importantes indicativos do ponto ideal de colheita dos frutos de coqueiro-anão-verde, na região de Bebedouro - SP, para o consumo in natura da água-de-coco.

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O objetivo deste trabalho foi realizar caracterização física e avaliar o efeito de substratos à base de serragem e dois recipientes no crescimento de mudas de cacaueiro. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4 x 2. Os tratamentos foram obtidos da combinação de serragens originadas de dois locais: municípios de Una e Camacan, no Estado da Bahia, quatro proporções (v:v) de serragem e areia: 1:0; 8:1; 4:1 e 2:1 e dois recipientes de crescimento (tubetes de 288 cm³ e sacos de polietileno de 840 cm³). Antes do plantio, amostras dos substratos foram retiradas para análises físicas. Foram usadas miniestacas de 4 a 6 cm de comprimento do clone Trinidad Select Hybrid (TSH 1188). Inicialmente, as miniestacas foram tratadas na base com AIB 6.000 mg kg-1, em seguida foram inseridas em tubetes preenchidos com os substratos e mantidas em câmara de nebulização. Após quarenta dias, as miniestacas foram retiradas da câmara e transferidas para crescimento, em casa de vegetação, onde parte foi mantida nos respectivos tubetes e outra transplantada em sacos de polietileno de 840 cm³ preenchidos com os mesmos tratamentos. Após cinco meses, em casa de vegetação, as mudas foram avaliadas quanto à altura da planta, diâmetro do caule, massa da matéria seca da parte aérea e das raízes, número de folhas e área foliar das plantas. Na análise física dos substratos, verificou-se que a distribuição do tamanho de partículas foi diferenciada entre as serragens e a proporção de areia. As densidades seca, úmida e de partícula aumentaram, enquanto o teor de matéria orgânica e a porosidade total foram reduzidos pela adição de areia às serragens. O transplante de miniestacas enraizadas de cacaueiro, clone TSH 1188, para sacos com substrato preparado com serragem coletada no município de Una-BA, nas proporções serragem:areia 4:1 e 2:1, possibilitou maior crescimento das plantas, sendo,portanto, recomendados para produção de mudas.