464 resultados para CITRUS LIMONIA
Resumo:
Objetivou-se avaliar alternativas de preparo da amostra e os métodos quantitativos para a determinação do teor de óleo em frutos de limão. Os tratamentos foram avaliados por meio do delineamento estatístico inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2x6, com quatro repetições, sendo duas variedades-copa de limoeiro verdadeiro ('Siciliano' e 'Eureka'), dois métodos analíticos para a determinação do teor de óleo (Scott e Clevenger) e seis formas de preparo dos frutos para análise (análise do fruto inteiro; frutos cortados na longitudinal e análise de ¼; frutos cortados na longitudinal e análise de ¹/2; frutos cortados ao meio e análise da parte superior; frutos cortados ao meio e análise da parte inferior; e análise de ²/8 do fruto). O método denominado de Clevenger foi o mais eficiente na determinação do teor de óleo essencial, e as formas de preparo de amostras ½ inferior, ½ superior, ¼ longitudinal e ½ longitudinal dos frutos proporcionaram valores superiores de óleo essencial.
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Objetivou-se com o presente trabalho avaliar os efeitos de coberturas de cera de carnaúba Premium citrus® na conservação de goiabas 'Paluma', armazenadas sob refrigeração e em condição ambiente, pelo período de 12 dias. As características avaliadas foram perda de massa, deterioração, teores de sólidos solúveis totais (SST), acidez titulável (AT), teor de ácido ascórbico, clorofila total e firmeza da polpa. Revestimento com cera de carnaúba diminuiu a perda de massa e a degradação de clorofila das goiabas, contudo sua aplicação propiciou aumento de vida útil apenas para as frutas mantidas sob condição ambiente.
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Avaliou-se o efeito do esterco de curral curtido na adubação de formação do pomar de tangerineira 'Poncã' (Citrus reticulata, Blanco), comparando com a adubação química convencional. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental São Manuel da Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP, Câmpus de Botucatu-SP. Os tratamentos foram aplicados na adubação de formação do pomar durante dois anos. No primeiro ano, utilizaram-se 7,5; 15,0; 22,5 e 30,0 kg planta-1 de esterco de curral curtido e 400 g planta-1 de sulfato de amônio. Na adubação de formação do segundo ano, as doses de esterco de curral foram 15,0; 22,5; 30,0 e 37,5 kg planta-1 e 800 g planta-1 de sulfato de amônio. Nos dois anos, a adubação foi parcelada em três aplicações. Realizaram-se as avaliações aos 30; 150 e 270 dias após a última parcela de adubação do segundo ano, determinando-se: altura da planta, diâmetro do caule, volume, projeção e circunferência da copa. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas no tempo, e 3 repetições, sendo as parcelas representadas pela adubação e as subparcelas pelas épocas de avaliação. Verificou-se que, na média das avaliações, houve aumento linear das características avaliadas com o incremento das doses de esterco de curral curtido. Não houve diferença significativa entre os tratamentos com adubo orgânico e químico.
Injúrias mecânicas na qualidade pós-colheita de lima ácida 'Tahiti' armazenada sob condição ambiente
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes injúrias mecânicas na qualidade de limas ácidas 'Tahiti'. Foram testados três tipos de lesões: impacto, compressão e corte. Após esses tratamentos, os frutos foram armazenados em condições de ambiente (25±1 °C, 65±5% UR). As avaliações foram feitas a cada 3 dias, determinando-se atividade respiratória, aparência, perda de massa, pH, teores de sólidos solúveis, acidez titulável e de ácido ascórbico. Durante o período de armazenamento, as lesões mostraram-se prejudiciais à qualidade, afetando distintamente os parâmetros químicos, a aparência e diminuindo os dias de possível comercialização dos frutos, principalmente naqueles submetidos ao corte e ao impacto. Estas injúrias também ocasionaram maior aumento na atividade respiratória dos frutos. A perda de massa fresca também foi observada durante este período e foi agravada quando os frutos foram submetidos ao corte. A injúria por impacto foi a mais prejudicial para a qualidade das limas ácidas 'Tahiti', comprometendo a aparência dos frutos aos 9 dias de armazenamento.
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O estudo do desenvolvimento das plantas relacionado com as condições climáticas de uma região permite a elaboração de modelos de previsão que podem ser úteis na programação de colheita. Esses modelos possibilitam prever o início da safra e a duração dos diferentes períodos fenológicos das plantas, assim como auxilia no manejo de práticas agrícolas. Esta pesquisa teve como objetivo estudar variedades de tangerinas do tipo Murcott enxertadas em diferentes porta-enxertos, avaliando a resposta fenológica de cada uma delas em função do acúmulo de graus-dia. O experimento foi conduzido no Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Citros Sylvio Moreira/IAC, localizado na cidade de Cordeirópolis-SP, durante a safra 2003-2004. O delineamento utilizado foi o de blocos casualisados e esquema fatorial 5 (variedades copas) x 3 (porta-enxertos), com 4 repetições, com uma planta por parcela. As variedades estudadas foram Thomas, Szuwinkon, Szuwinkon x Szinkon-Tizon e Sul da África, tendo como testemunha o tangor Murcott. Essas copas foram enxertadas em limoeiro Cravo, tangerineira Sunki e citrumeleiro Swingle, e plantadas em 1995. Para a caracterização fenológica, foram atribuídas notas de uma escala elaborada para os estádios fenológicos, desde o pré-florescimento até a maturação fisiológica dos frutos, determinando as datas de ocorrência das fases reprodutivas das plantas. Com isso, calculou-se o acúmulo de graus-dia para os subperíodos fenológicos. Pelas características das combinações, existem diferenças nas respostas das plantas, onde: a) o acúmulo de graus-dia, da antese até ratio 12, variou de 2.272 GD a 2.836 GD, sendo que as tangerinas Szuwinkon, Szuwinkon x Szinkon-Tizon e Sul da África obtiveram os menores valores (» 2.318 GD), a Murcott cerca de 2.462 GD e a tangerina Thomas os maiores valores (» 2.791 GD); foram observadas diferenças de 20 dias do florescimento até ratio 12, dependendo da combinação copa/porta-enxerto.
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O estudo da distribuição espacial de pragas é fundamental para elaboração de planos de amostragem para o uso do manejo integrado de pragas. Para o afídeo Toxoptera citricida (Kirkaldy), estudou-se a distribuição espacial em talhões de pomares de citros comerciais de laranja-doce [Citrus sinensis (L.) Osbeck] da variedade Pêra, com 5; 9 e 15 anos de idade, durante o período de setembro de 2004 a abril de 2005. Foram realizadas 14 amostragens de número de T. citricida em intervalos aproximados de 15 dias entre as mesmas, utilizando-se de armadilhas adesivas de cor amarela (0,11 x 0,11 m) fixadas à planta, a 1,5 m de altura aproximadamente. As armadilhas foram distribuídas na área, a cada cinco plantas na linha, em linhas alternadas, totalizando 137 armadilhas no talhão com 5 anos, 140 no talhão com 9 anos e 80 no talhão com 15 anos. Os índices de dispersão utilizados foram: razão variância média (I), índice de Morisita (Idelta), coeficiente de Green (Cx) e expoente k da distribuição Binomial Negativa. O índice que melhor representou a agregação do pulgão foi o expoente k da distribuição Binomial Negativa, e a distribuição binomial negativa foi o modelo que melhor se ajustou aos dados. Através destas análises, verificou-se que a maioria das amostragens apresentou uma distribuição agregada da população de T. citricida.
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Objetivou-se avaliar a potencialidade de algumas plantas freqüentes em pomares cítricos de hospedar o vírus da leprose, transmitido por Brevipalpus phoenicis (Geijskes). Foram utilizadas as seguintes plantas: Hibiscus sp. L., Malvaviscus mollis DC., Grevillea robusta A. Cunn., Mimosa caesalpiniaefolia Benth., Bixa orellana L., Commelina benghalensis L., Bidens pilosa L., Sida cordifolia L. e Ageratum conyzoides L.. Duas criações-estoque do ácaro foram realizadas, sendo uma sobre frutos com sintomas de leprose e outra sobre frutos sem sintomas. De cada planta hospedeira do ácaro, escolheram-se duas folhas, delimitando-se na face inferior de cada planta uma área, que recebeu ácaros criados sobre frutos com lesões de leprose, que aí permaneceram durante sete dias. Os ácaros foram em seguida transferidos para mudas cítricas das variedades Natal e Valência e mantidos em casa de vegetação. As folhas das diferentes espécies vegetais sobre as quais os ácaros estavam anteriormente, foram destacadas e conservadas em placas de Petri, sobre algodão e papel-filtro umedecido. Ácaros criados sobre frutos sem lesões de leprose foram mantidos por três dias sobre essas folhas e, posteriormente, transferidos para novas mudas cítricas, que também foram subseqüentemente mantidas em uma casa de vegetação. Após 60 dias, quantificou-se o número de lesões de leprose nas mudas cítricas. Os resultados evidenciaram que o ácaro não perdeu a capacidade de transmissão do vírus para mudas cítricas após acesso alimentar por sete dias sobre qualquer uma das plantas intermediárias consideradas no estudo. Ácaros provenientes de frutos sem lesões de leprose adquiriram o vírus da leprose e o transmitiram a mudas cítricas quando tiveram acesso alimentar a C. benghalensis, A. conyzoides, B. pilosa, S. cordifolia e B. orellana, onde, anteriormente, ácaros criados sobre frutos com lesões de leprose permaneceram por sete dias. Estes resultados evidenciam a potencialidade de estas plantas serem depositárias e fonte de transmissão do vírus para plantas cítricas suscetíveis.
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O presente estudo objetivou avaliar a ocorrência de condições ambientais propícias para a indução do florescimento de laranjeiras no Estado de São Paulo, considerando como fatores de indução a baixa temperatura, dada pelo número de horas de frio abaixo de 13ºC (NHF), e a deficiência hídrica acumulada nos meses de junho, julho e agosto (DEF I), dada pelo balanço hídrico climatológico. Os cálculos e as estimativas foram realizados a partir dos dados de temperatura máxima e mínima diária e precipitação diária dos últimos 5 a 14 anos, dependendo da localidade. Foram consideradas áreas representativas das principais regiões produtoras de citros, onde os plantios estão em expansão ou áreas com potencial para exploração citrícola, sendo: Barretos, Bauru, Botucatu, Catanduva, Itapetininga, Itapeva, Jaboticabal, Jaú, Limeira, Lins, Matão, Mococa, Ourinhos, Piracicaba, São José do Rio Preto e Votuporanga. Com exceção de Botucatu, Itapetininga, Itapeva e Ourinhos, onde a indução do florescimento ocorre por baixa temperatura, a deficiência hídrica é o principal fator de indução nas demais regiões. Já nas regiões de Jaú, Limeira e Piracicaba, a indução do florescimento é ocasionada pelos dois fatores. A influência de NHF na indução do florescimento é mais variável se comparada à DEF I. Em 1996, 2000 e 2004, NHF foi superior a 300 h na maioria das localidades estudadas, mesmo em áreas onde a baixa temperatura não é comum, ex. Barretos, S. J. Rio Preto e Votuporanga. Em relação à deficiência hídrica, a maioria das localidades apresentou esse tipo de influência ambiental no período analisado, sendo as menores ocorrências observadas em Itapeva e Itapetininga (54,5 e 72,7% dos anos, respectivamente). Situação atípica ocorreu em 2004, quando a deficiência hídrica variou de fraca (10
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O presente trabalho objetivou estudar o efeito de fontes e doses de boro aplicadas no solo na produção e qualidade dos frutos de laranjeira 'Pêra'. Os tratamentos constituíram-se de cinco fontes de boro (ulexita-pó, colemanita, ulexita-granulada, termofosfato magnesiano com boro e ácido bórico) e quatro doses (1; 2; 3 e 4 kg ha-1), em delineamento inteiramente casualizado e esquema fatorial 5 x 4, em quatro repetições. A produção da cultura não sofreu influência das fontes e doses de boro, 11 meses após a aplicação dos tratamentos. Nos atributos tecnológicos, não foram observados efeitos significativos nos parâmetros: ratio, teor de sólidos solúveis e ºBrix. Houve redução do rendimento de suco com o aumento da dose de boro aplicada para todas as fontes testadas. O maior e o menor diâmetro de fruto foram obtidos, respectivamente, com o uso da fonte mais solúvel (ácido bórico) e menos solúvel (colemanita), não havendo influência dos tratamentos na espessura de casca.
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Foram realizados dois experimentos com plantas de tangerineira 'Ponkan'e da limeira ácida 'Tahiti' enxertadas sobre o limoeiro 'Cravo', e cultivadas em vasos de cinco litros. O estresse hídrico foi aplicado em plantas conduzidas em câmara de crescimento, sob temperatura controlada (25º C dia/ 20º C noite) e fotoperíodo de 16 horas de luz, com fluxo de fótons fotossintético (FFF) de aproximadamente 170 µmol m-2 s-1. E em plantas conduzidas em casa de vegetação, com temperaturas médias variando de 9,9º C (mínima) a 29,0º C (máxima) e FFF de 427 a 803 µmol m-2 s-1. O estresse hídrico não induziu o florescimento da tangerineira 'Ponkan' e da limeira ácida 'Tahiti' nas condições da câmara de crescimento. No entanto, favoreceu o aumento do florescimento na tangerineira 'Poncã' e na limeira ácida 'Tahiti', nas condições da casa de vegetação. O potencial hídrico foliar reduziu com o estresse hídrico imposto às plantas de tangerineira 'Ponkan' e a limeira ácida 'Tahiti', entretanto foi variável para as cultivares. Os maiores valores foram observados para a limeira 'Tahiti'.
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Estudos visando à caracterização de híbridos de Poncirus trifoliata (L.) Raf. e porta-enxertos tradicionais foram realizados no sentido de se conhecer o seu comportamento nas condições tropicais do Estado da Bahia. Foram tomadas medidas de altura, diâmetro e peso de frutos, número de sementes por fruto e por quilo, bem como contagem de embriões, taxa de poliembrionia, percentagens de germinação e de vingamento de borbulhas na enxertia, em mais de 34 acessos, a maioria introduzida da Califórnia - EUA. Os dados obtidos estimulam o uso de alguns híbridos de trifoliata, como os das tangerineiras 'Cleópatra' (Citrus reshni hort. ex Tanaka) e 'Sunki' (C. sunki hort. ex Tanaka) com os trifoliatas 'Swingle' e 'English'.
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A laranjeira-de-umbigo 'Monte Parnaso' (Citrus sinensis [L.] Osbeck) tem produtividade inferior a 10 kg de frutos/planta, em função de baixa fixação e/ou retenção de frutos. Com o propósito de solucionar esse problema, no ano agrícola de 2001-2002, plantas com 11 anos de idade, enxertadas sobre Poncirus trifoliata (L.) Raf., em Butiá, Rio Grande do Sul, foram submetidas aos seguintes tratamentos: 1) Testemunha: sem anelagem e sem reguladores vegetais; 2) Incisão anelar da casca dos ramos principais, 10 dias após a queda das pétalas (02-10-2001); 3) Incisão anelar da casca dos ramos no final da queda natural de frutos (08-11-2001); 4) Pulverização com 5 mg.L-1 de ácido giberélico (AG3), 10 dias após a queda das pétalas (02-10-2001); 5) Pulverização com 15 mg.L-1 de ácido 2,4 diclorofenoxiacético (2,4-D), no final da queda natural dos frutos (08-11-2001); 6) Pulverização com 50 mg.L-1 de ácido diclorofenoxipropiônico (2,4-DP), no final da queda natural dos frutos (08-11-2001); 7) Pulverização com 10 mg.L-1 de AG3 + 15 mg.L-1 de 2,4-D, em maio (14-05-2001 e 11-05-2002); 8) Tratamentos 2 + 3, e 9) Tratamentos 2 + 3 + 7. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso, com 5 repetições, usando 3 plantas úteis por parcela. A pulverização com 5 mg.L-1 de AG3, 10 dias após a queda das pétalas, aumenta a produção, mas diminui a massa média dos frutos em relação a outros tratamentos que aumentam a produção, e a pulverização no final da queda natural com 15 mg.L-1 de 2,4-D diminui o teor de suco dos frutos. Para aumentar a produção de frutos, basta adotar-se um dos seguintes procedimentos: em novembro, após a queda natural dos frutos, fazer a incisão anelar da casca dos ramos, ou pulverizar as plantas com 15 mg.L-1 de 2,4-D, ou pulverizar as plantas com 50 mg.L-1 de 2,4-DP; ou em maio, pulverizar as plantas com 10 mg.L-1 de AG3 + 15 mg.L-1 de 2,4-D.
Resumo:
Visando à identificação de genótipos de citros melhor adaptados ao ecossistema de Tabuleiros Costeiros, com potencial de uso como porta-enxertos, avaliou-se seu desempenho em relação à tolerância à seca, considerando a análise de crescimento das plantas. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz das Almas - BA. Foram avaliados seis genótipos: limoeiros 'Cravo' e 'Volkameriano', laranjeira 'Azeda' e os híbridos trifoliados HTR - 051, TSK õ CTTR - 002 e TSK õ CTTR - 017, estes últimos obtidos pelo Programa de Melhoramento Genético de Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical. Plantas obtidas de sementes (pés-francos ou seedlings) foram cultivadas em substrato Plantmaxâ, irrigando-as até que apresentassem dois ou mais pares de folhas verdadeiras, quando foram transplantadas para recipientes com o mesmo substrato devidamente adubado, mantendo-se o suplemento hídrico até o início das avaliações. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 õ 7, sendo seis genótipos e sete tempos de avaliação. As avaliações foram realizadas sob irrigação, déficit hídrico e re-irrigação, considerando-se o acúmulo de matéria seca total (MS) e a área foliar da planta (AF) como base para a determinação dos seguintes índices fisiológicos: razão de área foliar (RAF), taxa assimilatória líquida (TAL) e taxa de crescimento relativo (TCR). Nas condições do experimento, o híbrido HTR - 051 apresentou menor sensibilidade ao déficit hídrico, o que o qualifica como porta-enxerto promissor para ambientes sujeitos a estiagem prolongada.
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As plantas cítricas produzem elevado número de flores, porém pequena porcentagem chega a fruto maduro. A fixação é influenciada por diversos fatores, com destaque para os nutricionais orgânicos e minerais. O objetivo do trabalho foi verificar a repartição de macro e micronutrientes nas flores, folhas e ramos de laranjeira e a contribuição nutricional das flores para os demais órgãos. Plantas de Citrus sinensis L., cultivar Natal sobre porta-enxerto de limoeiro cravo de 10 anos de idade, provenientes de pomar comercial, foram amostradas por ocasião do fluxo primaveril e separadas em flores, folhas e ramos. As flores representam dreno tanto para compostos orgânicos quanto para macro e micronutrientes. Sua massa seca na antese se iguala às das folhas e é maior que a dos ramos. A maior proporção de Ca, Mg e de Ni das três partes encontram-se nas flores de onde, possivelmente, passam em parte para o fruto em desenvolvimento. Sugere-se que aplicações foliares de cálcio, magnésio e níquel, em condições de deficiência, poderiam aumentar a produção através do seu efeito no florescimento.
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La finalidad de este trabajo fue evaluar el efecto del Quinmerac, comparativamente con 2, 4-D y nitrato de potasio, en la productividad de mandarino 'Clemenules' (Citrus reticulata Blanco), a través del incremento del porcentaje de frutos con mayor tamaño (destino a mercado fresco), y a la vez determinar posibles efectos indeseables sobre la calidad de los frutos y presencia de fitotoxicidad por dos años sucesivos de aplicaciones sobre las mismas plantas. Durante las campañas 1998/99 y 1999/00, se trabajó en dos lotes de mandarino 'Clemenules' de siete años de implantados, injertados sobre trifolio (Poncirus trifoliata Raf.) uno y sobre citrange 'Troyer' (P. trifoliata x Citrus sinensis Osbeck) el otro, en Mburucuyá, Corrientes, en un suelo Psammacuent típico. Los tratamientos utilizados fueron: testigo sin aplicación; Quinmerac (10%), 10 mg.L-1; Quinmerac (10%), 15 mg.L-1; 2, 4-D (31%), 20 mg.L-1 (1998/99) y nitrato de potasio (14%N, 39% K), 2,5 g.L-1 (1999/2000). Los productos se asperjaron foliarmente, con volumen de solución de 2,5 L.planta-1. Quincenalmente se observaban las plantas en ensayo para detectar síntomas de fitotoxicidad. En la cosecha, se determinó la producción de frutos, clasificada en dos categorías por tamaño; la calidad externa por el aspecto de la corteza e interna mediante porcentaje de jugo, grados Brix, acidez y ratio. Los tratamientos con Quinmerac y nitrato de potasio incrementaron entre un 10 y un 15% la proporción de frutos con tamaño adecuado para mercado fresco. No se detectaron efectos en la producción total, disminución de la calidad de los frutos, ni fitotoxicidad.